Cultura em alta: cidades do Vale do Piranga se preparam o maior calendário de festas e shows que incendiar a região de MG

As cidades do Vale do Piranga se preparam uma abundância entre os meses de junho e julho em uma celebração cultural e de suas raízes. A Festa do Itaveravense 2023 está confirmada eocorre entre nos dias 16, 17 e 18 de junho. O local escolhido para essa festa inesquecível é o Estádio Waldemar Nogueira. Uma estrutura ampla e segura para receber todos os itaveravenses e visitantes com conforto e comodidade.

Senhora de Oliveira

Entre 30 a 2 de julho o calendário de festas desembarca em mais uma cidade celebrando o 70° aniversário de Senhora de Oliveira. O ponto alto é a apresentação do cantor Lucas Lucco no domingo (2). A festa promete incendiar a região.

Cipotanea

A 39ª Festa do Milho, Feira de Artesanato e 32º Encontro do Cipotaneano Ausente entre 6 a 9 de julho. No dia 8( sábado) tem Bruno e Barretto em Cipotânea. O evento é o evento mais importante que a prefeitura promove, pois, além da divulgação, promoção e comercialização do artesanato em palha de milho, também é um grande momento da manifestação da cultura local. Conta com desfile de carros de boi, exposição de artesanato em palha de milho, concurso ao título de rainha do milho, concurso de melhor artesanato, concurso de produtividade do milho, apresentações artística, shows, entre outras.

Capela Nova

Entre 7 a 9 de julho, ocorre a Festa do Capelanovense ausente com shows de Juliana Bonde do Forró (7), Rick & Rener (8) e outras atrações na simpática e glamourosa Capela Nova.

Senhora dos Remédios

Vem aí, a 42ª Exposição Agropecuária e o 43° Desfile de Carros de Boi de Senhora dos Remédios entre 19 a 23 de julho. Atrações confirmadas: Jads e Jadson; Alemão do Forró; Jefferson Moraes.

Piranga

Em Piranga entre 14 a 16 de julho acontece uma das mais tradicionais festa do Vale do Piranga. Piranga será palcos de grandes shows entre eles o cantor sertanejo, no dia 16/7. Em breve vamos divulgar os novos shows.

Rio Espera

A Festa do Rioesperense ausente acontece entre 28 a 30 de julho. No dia de julho tem Gabriel Gava para agitar a galera regional em um grande shows. Novos artistas serão divulgados em breve.

Presidente Bernardes

A cidade está em contagem regressiva para 40ª Festa da Cana e Festival da Cachaça de Presidente Bernardes – MG. Dias 21, 22 e 23 de julho. Já deixe as datas salvas na agenda e fique ligado em nossas redes sociais. Em breve, postaremos mais informações.

PR: Envolvida no caso Daniel é presa acusada de tráfico de drogas

A jovem Evellyn Brisola Perusso, de 20 anos, foi presa com 3 kg de maconha na noite de quinta-feira (6), em Curitiba (PR). Ela é uma das rés do caso do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, assassinado em outubro de 2018. De acordo com a polícia, o flagrante ocorreu durante uma abordagem. AS informações são do jornal Tribuna do Paraná.

Conforme a Polícia Militar, a droga estava em uma bolsa e seria entregue em condomínio por encomenda de amigos. Ela foi encaminhada à Central de Flagrantes da Polícia Civil. Após a prisão, uma equipe da polícia foi até os endereços onde, segundo indicação da jovem, ela teria recebido a droga e, na sequência, onde seria entregue. No entanto, ninguém foi encontrado nos dois locais.

Em nota ao Tribuna do Paraná, o advogado de Evellyn, Luís Zagonel, informou que prefere não se manifestar neste momento.

Caso Daniel

Evellyn é acusada pelo Ministério Público de fraude processual, por ter ajudado a limpar o sangue de Daniel, além de falso testemunho, denunciação caluniosa e corrupção de menores. A defesa da jovem diz que ela é inocente de todas as imputações.

Daniel foi morto dia 27 de outubro, após ter participado da festa de aniversário de 18 anos de Allana, em uma boate de Curitiba. Toda a confusão começou no “after party” realizado na casa da família Brittes.

O jogador, que atuava no São Bento, de Sorocaba (SP), foi espancado na residência após ter sido flagrado na cama com Cristiana, esposa de Edison, também conhecido como “Juninho Riqueza”. (Isto É)

Caso Daniel: Brittes não paga pensão a filha do ex jogador e tem casa e carro do crime bloqueados

Edison Brittes Júnior, que confessou ter assassinado o jogador Daniel Correa em outubro de 2018, não paga pensão mensal de R$ 5 mil à filha da vítima há quase quatro meses. Até o momento, são R$ 15 mil líquidos acumulados, o que levou ao bloqueio do carro Veloster preto e do terreno da casa da família Brittes, a fim de garantir a compensação financeira à criança.

Edison Brittes Júnior chega para audiência do caso Daniel / REPRODUÇÃO

A Justiça determinou em outubro do ano passado que os pagamentos fossem feitos todo dia 10, em processo cível que corre paralelamente ao criminal que trata do homicídio do jogador. Na próxima segunda-feira, a dívida saltará para mais de R$ 20 mil reais, sem contar os juros pelo atraso de quatro meses.

O carro bloqueado encontra-se em posse da Justiça criminal de São José dos Pinhais por ser prova no caso de assassinato. Edison e sua mulher, Cristiana Brittes, também ré no processo do assassinato, têm posse do terreno onde está a casa da família por usucapião. Com a medida cautelar, o carro e o terreno ficam resguardados para futuro pagamento da dívida com a filha de Daniel.

O bloqueio dos bens se deu por pedido da advogada que representa a família de Daniel no caso cível, Giuliana Pitthan. O advogado de Edison Brittes Júnior, Mário Augusto Batista de Souza, preferiu não se manifestar por se tratar de processo que corre em segredo de Justiça.

Foi apurado que a ação cível depende agora de pedido de execução da dívida por parte de Pitthan. Se a Justiça aceitar, os bens serão penhorados para garantir o pagamento dos valores devidos. A reportagem apurou ainda que a defesa do casal Brittes pediu a suspensão do processo.

 

Carro está com a Justiça criminal

O carro está com a Justiça desde novembro de 2018 e faz parte da investigação da morte do jogador. Foi no veículo que Edison Brittes Júnior, David Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva transportaram Daniel com vida após uma sessão de espancamento na casa da família Brittes durante o “after party” do aniversário de Allana Brittes, filha do casal. O atleta foi levado no porta-malas do Veloster preto até a Colônia Mergulhão, onde foi parcialmente degolado e teve o órgão genital cortado.

A reportagem apurou ainda que antes de aceitar o bloqueio dos bens, a Justiça cível inicialmente negou o pedido por entender que o Veloster não era de Edison.

O carro não estava registrado no nome de Edison Brittes Junior, no entanto, foi descoberto que uma procuração dava a ele poderes de dono do veículo faltando apenas o registro no Detran do Paraná.

Essa procuração faz parte de uma ação de restituição de coisa apreendida movida pela defesa de Edison Brittes dentro do processo criminal. Segundo os advogados da família Brittes, o veículo poderia ser devolvido ao réu porque já foi periciado e com laudos conclusos. Nesse caso, foi anexada a procuração que prova o direito de Brittes sobre o bem.

A juíza Luciani Regina Martins de Paula indeferiu o pedido por entender que a manutenção do Veloster poderá ser útil para eventual direito indenizatório dos sucessores da vítima, ou seja, a filha de Daniel. Esse processo está atualmente no Tribunal de Justiça do Paraná aguardando a manifestação de todas as partes para julgamento de recurso.(UOL)

‘Daniel não morreu de graça. Ele procurou”, diz filha de réu confesso

Em entrevista, Allana Brittes disse que o pai só matou o jogador Daniel Corrêa porque o atleta tentou estuprar sua mãe, que é inocente, segundo a jovem

Dias após ser colocada em liberdade pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a jovem Allana Brittes, 18 anos, quebrou o silêncio e falou sobre as circunstâncias da morte do jogador Daniel Corrêa, ocorrida em outubro do ano passado, em São José dos Pinhais (PR).

Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT, exibida na segunda-feira (12/8), Allana, filha do assassino confesso, o empresário Edison Brittes, confirmou que o pai matou mesmo o jogador, mas disse que a mãe, Cristiana Brittes, também acusada pelo homicídio, é inocente, tendo sido vítima de uma tentativa de estupro, por parte do jogador.

O assassinato de Daniel aconteceu após a festa de 18 anos de Allana — Foto: Giuliano Gomes/PR Press

Essa seria, inclusive, segundo sua versão, o motivo de Edison ter matado o atleta. A jovem ainda admitiu ser culpada das acusações que reacem sobre ela: coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de adolescente.

Allana afirmou que Daniel não “morreu de graça” e que ele “procurou por isso“, ao falar sobre por que seu pai matou o jogador. “No momento em que ele entrou naquele quarto, ele não pensou nas conseqüências. Era uma mulher casada, embriagada, em uma casa de família… Ele não pensou nisso. Ele pensou que pelo fato de ele ser jogador de futebol, ter dinheiro, podia fazer tudo. Mas as coisas não funcionam assim”, disse.

Ainda de acordo com Allana, a mãe também é vítima na história e é a mais injustiçada, já que também é acusada de homicídio na morte do jogador. “Eu penso que, se uma mulher não tem privacidade no quarto dela, não tiver paz na própria cama, não sei onde ela terá”, afirmou. “Ela não fez nada e fez tudo para que nada acontecesse com Daniel”, prossegue.

“Eu não bati no Daniel, não matei o Daniel, eu tentei impedir e não consegui. Eu sei que cometi alguns erros, posso ter sido imatura, mas eu estava tentando proteger meu pai, assim como ele estava tentando proteger minha mãe”, disse Allana.

O que aconteceu na casa?

Allana afirma que nenhuma festa após a comemoração do aniversário na boatefoi combinada na casa da família e que Daniel e alguns amigos foram até a residência sem serem convidados. “Quando me ligaram e avisaram que estavam no portão, eu desliguei o telefone e disse que não abriria o portão. Eu fiquei brava com a inconveniência deles, mesmo eu tendo dito que não queria nada”, relatou.

A jovem disse, então, que o pai, por seu muito receptivo, a convenceu a deixá-los entrar. Depois, ainda segundo seu relato, Evellyn Brisola, uma jovem que havia trocado beijos com Daniel na boate, pediu para dormir ali e que não queria mais ficar com o jogador.

As duas, então, teriam subido para o segundo pavimento, tomado banho e ido dormir, enquanto o restante das pessoas, entre elas Daniel, permaneceram na casa. Passados cerca de 10 minutos, um dos presentes, chamado Igor, pediu sua ajuda, porque um amigo dela tinha tentado abusar de sua mãe e uma confusão tinha se armado.

Daniel foi encontrado morto na zona rural de São José dos Pinhais, na manhã de 27 de outubro de 2018/DIVULGAÇÃO

“Quando eu entrei no quarto, eu vi o meu pai enforcando o Daniel em cima da cama dos meus pais. Ele estava de cueca e camiseta. Eu perguntei o que estava acontecendo, e o meu pai me disse que ele estava (…) tentando estuprar a minha mãe”, contou.

Em seguida, ela contou, Daniel foi espancado, colocado no porta-malas do carro de Edison e levado até um matagal, onde teve o pênis decapitado e foi, em seguida, morto. Allana disse que, ao voltar para casa, seu pai teria se arrependido. “Ele me abraçou e disse ‘me perdoa, filha’ e começou a chorar. ‘Eu só queria proteger sua mãe'”, relatou a filha. “Meu pai foi tomado pela emoção, pelo ódio. Nunca imaginei que o Daniel pudesse morrer”, disse.

O crime

O jogador Daniel Corrêa Freitas foi encontrado morto e decapitado em 27 de outubro, em São José dos Pinhais (PR), após participar da festa de aniversário de Allana Brittes, em uma boate de Curitiba. A comemoração continuou na casa da família Brittes.

As investigações apontaram que ele foi agredido na casa após ser flagrado na cama com Cristiana Brittes. O assassino alega que Daniel tentou estuprar a mulher, versão que a polícia e o Ministério Público descartam. Edison Brittes, Cristiana Brittes e Allana foram presos quatro dias após o crime. Somente ela foi solta, na semana passada.

Incialmente, a Polícia Civil denunciou seis pessoas: a família Brittes e três dos presentes na casa. O Ministério Público do Paraná, porém, decidiu denunciar também Evellyn Brisola Perusso, a jovem que trocou beijos com o jogador horas antes da morte (veja abaixo os crimes pelos quais cada um é acusado).

As denúncias 
Edison Brittes Júnior — homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e coação no curso do processo;

Cristiana Brittes — homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;

Allana Brittes — coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de adolescente;

Eduardo da Silva — homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;

Ygor King — homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;

David Willian da Silva — homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;

Evellyn Brisola Perusso — denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho.  Fonte: Em.com.br

Filha de assassino confesso do jogador Daniel recebe habeas corpus para sair da cadeia

O assassinato de Daniel aconteceu após a festa de 18 anos de Allana — Foto: Giuliano Gomes/PR Press

A filha de Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Correia Freitas, Allana Brittes, teve o pedido de habeas corpus aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tarde desta terça-feira (6). A jovem é ré no processo e está presa desde novembro do ano passado. A decisão foi unânime dos cinco ministros da 6ª Turma, segundo o STJ. As informações são do G1/PR.

Allana está detida na Penitenciária Feminina de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na mesma cela em que a mãe, Cristiana Brittes. Ela é acusada de coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor.

Allana não está envolvida diretamente no homicídio de Daniel, mas, entre outras coisas, foi responsável em reunir as testemunhas em shopping para combinar a versão da morte do jogador. Ela estava presa desde novembro do ano passado.

Allana terá que cumprir medidas cautelares como comparecimento periódico em juízo, proibição de acesso a alguns lugares, não pode manter contato com os réus do processo e não pode se ausentar da comarca onde reside e do país de origem.

O crime ocorreu no dia 27 de outubro. O jogador foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com sinais de tortura. O crime aconteceu depois da festa de 18 anos de Allana em uma casa noturna de Curitiba.

Outras cinco pessoas, incluindo o pai e a mãe dela, Cristiana Brittes, também estão presas. Evellyn Perusso, acusada de falso testemunho e denunciação caluniosa, é a única que responde ao processo em liberdade.

Em depoimento à polícia, Edison Brittes afirmou que matou Daniel porque o jogador tentou estuprar Cristiana. Segundo a investigação, Daniel tirou fotos ao lado da esposa do empresário, no quarto do casal, antes do crime. De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), não houve tentativa de estupro.

Legista independente diz que pênis foi cortado após morte de Daniel

Uma das testemunhas de defesa a depor hoje (2) na audiência de instrução do caso Daniel, o médico legista aposentado Carlos Beltrame afirmou que o jogador foi emasculado após a morte. O laudo oficial do Instituo Médico Legal de Curitiba anexado ao inquérito policial não apontou de forma conclusiva qual ação ocorreu primeiro naquele 27 de outubro: o degolamento ou a emasculação. “Com sangue acumulado ou não no local do ferimento, é possível provar que a lesão é post-mortem. Se não tem leucócitos no local da lesão, indica que ela foi feita sem reação, ou seja, o corpo não tinha sinal vital”, afirmou o médico legista contratado pela defesa de Eduardo Henrique da Silva, réu por homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual, e um dos ocupantes do Veloster preto dirigido por Edison Brittes Júnior.

jogador foi assassinato em outubro/Reprodução

Eduardo, David Vollero e Ygor King acompanharam Edison Brittes Júnior de carro com Daniel no porta-malas até o local em que o jogador foi morto. Brittes assumiu a autoria do assassinato de Daniel, mas se calou à polícia sobre qual fato aconteceu primeiro se foi a degola ou a castração. “A lesão no pescoço causa hemorragia fulminante e morte em poucos minutos. A pressão arterial no pescoço é muito maior do que na parte inferior da perna, por exemplo. Há nervos no pescoço que podem causar a inibição do coração, levando à morte imediata”, falou Beltrame.

O objetivo da defesa de Eduardo Henrique da Silva com o depoimento do médico legista é descartar o meio cruel na morte de Daniel. Segundo o advogado do réu Alexandre Stadler, a morte em segundos derrubaria tal tese. “Ele foi decapitado e em razão de segundos teve a morte. Em razão de segundos não teve o meio cruel”, disse Stadler, antes do depoimento do médico, aos jornalistas presentes no fórum de São José dos Pinhais-PR.

Relembre o caso

Daniel Correa foi morto no início da manhã de 27 de outubro do ano passado após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes em uma boate de Curitiba. Depois da comemoração, alguns convidados seguiram para a casa da garota, incluindo Daniel. Na casa de Allana, o pai da menina, Edison Brittes Júnior, iniciou uma sessão de espancamento contra Daniel após ter visto o jogador em seu quarto, onde sua mulher Cristiana Brittes dormia. O atleta apanhou de vários homens até ser levado de carro por Edison, David Vollero, Eduardo Henrique da Silva e Ygor King até uma estrada.

No local Daniel foi degolado e emasculado. O corpo do jogador foi achado naquele final de semana. Seis pessoas estão presas pela morte de Daniel: a família Brittes (Edison, Cristiana e Allana), David Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva. Eles são acusados de diferentes crimes cometidos durante e depois do assassinato. A sétima ré, Evellyn Perusso, responde por falso testemunho em liberdade.

 

Fonte: UOL

Caso Daniel: Justiça libera vídeos das primeiras audiências

Vídeos das audiências de instrução do processo que investiga a morte do jogador Daniel Corrêa Freitas foram divulgados pela Justiça do Paraná, nesta quinta-feira (21). A sessão foi presidida pela juíza Luciani Martins de Paula, Da Vara Criminal, Júri e Execuções Penais de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde o crime foi registrado. Os depoimentos das 10 testemunhas de acusação aconteceram entre segunda (18) e quarta-feira (20).

Testemunhas sigilosas
Uma das testemunhas sigilosas do caso, disse que ouviu a mulher de Édison Brittes Junior, Cristiana Brittes, falar para a filha do casal, Allana Brittes, “não deixem matar ele aqui dentro de casa”. Em seguida Allana teria dito, “mãe você sabe como é o pai” e saiu, concluiu a testemunha.

Já outra testemunha relatou uma versão diferente para o mesmo momento. Ela disse que Cristiana falou para Allana, “não deixe seu pai fazer isso dentro da minha casa. Você sabe como ele é”. Quando foi questionada se Cristiana tentou evitar as agressões contra o jogador, a testemunha disse, “as agressões provavelmente não, porque já tinham agredido o piá o suficiente”.

Uma das testemunhas, que depôs em sigilo, disse que escutou, “que ele que tinha mexido com mulher de bandido e que ia morrer”. Ela disse ter ouvido gritos de socorro feitos pelo jogador Daniel, quando ele estava dentro do quarto, “ele pedia para alguém ajudar ele, pedia socorro e dizia que não queria morrer”.

Daniel foi encontrado morto na zona rural de São José dos Pinhais, na manhã de 27 de outubro de 2018/DIVULGAÇÃO

O crime
O corpo de Daniel foi encontrado na zona rural de São José dos Pinhais, na manhã de 27 de outubro de 2018. Ele apresentava degola parcial e estava com o pênis decepado. As investigações apontaram que o jovem foi assassinado após uma confusão na casa da família Brittes. O jogador havia participado da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, que ocorreu em uma casa noturna de Curitiba e na sequência, seguiu com a família e amigos da jovem para continuar a festinha na casa da garota.

Os réus
São réus no caso: Edison Brittes Junior; a esposa e a filha, Cristiana e Allana Brittes; David Willian Silva; Eduardo Henrique Ribeiro da Silva; Ygor King e Evellyn Brisola Perusso.

Próximos depoimentos
A juíza Luciani Martins de Paula, que conduz a audiência de instrução e julgamento marcou para os dias 1º, 2 e 3 de abril a continuidade dos depoimentos. Após os depoimentos das testemunhas de acusação, serão ouvidas as testemunhas de defesa e, por fim, os sete réus no processo.

Tia de Daniel lembra “pior dia da vida” ao receber caixa do IML em casa

Pessoas da família de Daniel falam à Justiça no segundo dia da audiência de instrução sobre a morte do jogador. Depois de a mãe depor, a tia do atleta, Regina Correa, relatou como foi o contato com os Brittes desde o momento que procuravam pelo atleta sem saber de sua morte até a descoberta do assassinato.

Depoimentos sobre a morte de Daniel começaram hoje

A tia também falou das reações ao saber dos detalhes de como ficou o corpo do sobrinho. Regina Correa relatou que o corpo de Daniel foi enterrado em Minas Gerais dias depois do crime e que o pênis do jogador, cortado no dia da morte pelo assassino, foi entregue à família em uma caixa quase um mês depois do crime.

O Instituto Médico Legal encaminhou a caixa à funerária em Minas, que mandou para a família. O órgão foi enterrado junto ao corpo. “Depois de 20 dias, perguntei o que tinha sido feito com o corpo Daniel. A gente queria fazer o enterro completo. O IML mandaria a parte cortada dele. Foi o pior dia da minha vida. Receber aquela caixa com o pênis cortado. Pelo que eu soube dos depoimentos, ele foi muito machucado”, disse a tia.

A tia e madrinha de Daniel contou que foi o marido que fez os contatos com o IML quando a família soube de um corpo encontrado com as características de Daniel. Ela ainda relatou a conversa entre sua irmã Eliana e Allana Brittes pelo celular até o momento que souberam da morte de Daniel.

“Lucas (amigo de Daniel no Paraná) passou o telefone da Allana e minha irmã ligou para ela. Ela foi muito solícita, o tempo todo. Disse que ela e os pais tinham procurado. Allana disse que estava preocupada, toda hora ligava e mandava mensagem”, contou. Nesse momento, na sala de audiência, Allana não teve reação. Regina seguiu sua fala lembrando a conversa com a filha do casal Brittes. “Pensei: ‘gente essa menina está sofrendo igual a gente’. Minha filha viu corpo e disse: ‘mãe, está desfigurado de tanto que apanhou, pescoço cortado e é verdade que cortaram o pênis dele”.

-Fonte:UOL

Perícia: causa da morte de Daniel foi degola e pênis foi cortado depois

Peritos concedem entrevista coletiva sobre laudos da morte de Daniel/Reprodução

Os laudos periciais da morte do jogador Daniel Corrêa em 27 de outubro foram apresentados nesta quinta-feira (22), na sede do Instituto Médico Legal de Curitiba. As autoridades chegaram à conclusão de que o jogador foi morto por degola parcial de sua cabeça e de que seu órgão genital foi retirado depois disso. Edison Brittes Júnior, o Juninho Riqueza, assumiu a autoria do crime. Juninho e mais seis pessoas estão presas.  “A necropsia foi realizada pela médica legista Regina Gomes, foi constatado que de fato a a causa mortis foi a degola parcial. Chegou a haver a exposição da coluna cervical. E no momento da emasculação parcial, nossa investigação chegou à conclusão que ela ocorreu após o ato da degola”, explicou o diretor do IML, Paulino Pastre.

Fonte: UOL

Crime bárbaro: Polícia vai indiciar 4 por homicídio qualificado no caso Daniel

Com 370 páginas e 21 testemunhas ouvidas, o inquérito do Caso Daniel será entregue à Justiça nesta quarta-feira (21). O delegado Amadeu Trevisan, de São José dos Pinhais, abriu mão de anexar os laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML), pois acredita que autoria e materialidade do crime já estão comprovadas. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas pela morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos.

De acordo com Trevisan, não há mais motivos para segurar o inquérito na delegacia. “Faltam apenas uma ou duas páginas, então acredito que até a tarde ele será entregue. Os laudos depois, que devem ficar prontos na quinta, vão vir para enrobustecer as provas coletadas”, disse.

Família participou do crime bárbaro contra o jogador Daniel

Os sete indiciados pelo crime são Edison Brites Júnior, que confessou ter matado Daniel; a esposa dele, Cristiana Brittes; a filha do casal, Allana Brittes; os três jovens que estariam no carro que levou Daniel até a Colônia Mergulhão: Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, de 19 anos, David Willian Villero Silva, de 18, e Igor King, de 20; e Eduardo Purkote, que teria envolvimento com as agressões.

Os indiciamentos devem ficar assim:

– Edison Brittes – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– Eduardo da Silva – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– Ygor King – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– David Willian da Silva – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– Cristiana Brittes – coação de testemunha e fraude processual;

– Allana Brittes – coação de testemunha e fraude processual;

– Eduardo Purkote – lesões corporais graves.

Para Trevisan, o homicídio e a ocultação de cadáver já estão esclarecidos. “É um crime bárbaro, que teve tortura física e psicológica, com autoria e materialidade já definidas. O Daniel morreu aos poucos, sendo um pouco no quarto, um pouco na calçada e um pouco no porta-malas. Ele com certeza até ouviu sua sentença dentro do carro”, concluiu o delegado.

Os laudos devem ser entregues na tarde de quinta-feira (22), com apresentação dos resultados à imprensa.

O caso

Daniel foi encontrado morto na manhã de 27 de outubro, na zona rural de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ex meia de Coritiba e São Paulo, ele atualmente atuava no São Bento, time da série B do Campeonato Brasileiro. De acordo com a polícia, ele estaria em uma festa e morreu após enviar fotos de Cristiana Brittes para amigos em um grupo de WhatsApp.

-Banda B

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