O comerciante Edison Brittes Junior, de 38 anos, assumiu que matou o jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, de 25 anos, segundo informou Cláudio Daledone, advogado de defesa dele. De acordo com a versão de Brittes, ele arrombou a porta ao escutar a esposa pedindo por socorro e viu Daniel sobre ela, de cueca, tentando ter relação sexual. A decisão de matar o jogador só veio, segundo a versão da defesa, quando o marido viu as mensagens de Daniel trocadas com um amigo, em que dizia que havia tido relações sexuais com a esposa Cris Brittes.
O comerciante, que tem um mercado em São José dos Pinhais, se apresentou à polícia nesta quinta-feira (1). Ele foi detido e acompanhou a equipe da polícia até o local onde o corpo foi abandonado na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais. A esposa foi detida na noite de quarta-feira (31), no momento em que seguia para o escritório do advogado. Cris foi presa em um posto de combustível, já que a polícia monitorava o celular dela. O marido só não foi preso porque já estava no escritório do advogado, que negociou a entrega para esta quinta-feira. A filha, Allana Brittes, de 18 anos, também foi detida.
A versão apresentada por Edison Brittes é de que 11 pessoas estavam na festa de aniversário da filha, na casa dele, incluindo o jogador Daniel. Ele diz que, em determinado momento, notou que Daniel havia sumido. Foi aí que ouviu gritos da esposa, pedindo socorro. Daledone informou que seu cliente foi até o quarto e a porta estava trancada. Ele arrombou e, segundo disse, viu Daniel de camiseta e cueca sobre a esposa, tentando ter relações sexuais. O advogado de Edison confirmou que não houve penetração, conforme depoimento da esposa, também presa, Cris Brittes.
O advogado disse que, na sequência, Brittes começou a espancar Daniel e outros três amigos vieram e bateram também. O jogador ficou desacordado e foi levado para o carro e jogado no porta-malas do Veloster do empresário.
Fonte: Banda b