Na manhã de ontem (5), o Metabase Inconfidentes realizou uma paralisação no início do horário do turno administrativo para protestar contra os atrasos da CSN em definir e pagar a PLR (Participação de Lucros) referente ao ano de 2019 aos seus funcionários, contra as ameaças de demissões, contra a adesão as MP’s do Presidente Bolsonaro e pela garantia do isolamento social dos trabalhadores da mineração com a paralisação das atividades com estabilidade no emprego e férias remuneradas.
O sindicato desde o ano passado vem discutindo e se mobilizando pela definição da PLR a qual os trabalhadores têm direito. Há anos a CSN vem dificultando o pagamento. Depois de ampla divulgação em seus materiais sobre esta reivindicação, o sindicato mobilizou um grupo de 20 pessoas para paralisarem a entrada principal da Mina Casa de Pedra em Congonhas (MG). Mais de 30 ônibus foram paralisados das 6h20 da manhã até às 9h, horário em que os ônibus em negociação com a PM foram liberados.
Além de distribuir seu boletim “A Voz dos Mineiros” foi realizada falas pelo presidente da entidade Rafael Ávila e pelo diretor Ivan Targino. As falas foram no sentido de agitar a categoria para que se mobilize contra a intransigência da empresa em sentar com o sindicato e discutir a PLR.
Ressaltou que a CSN bateu recordes de produção durante o último ano, em todos os setores.
Além disso, foi ressaltado que a CSN não tem adotado medidas concretas em sua atuação para barrar a propagação da pandemia do covid-19. O sindicato tem acompanhado a situação que nem mesmo os critérios estabelecidos pelo Ministério Público do Trabalho. O Metabase Inconfidentes também se posicionou contra as medidas provisórias do governo Bolsonaro na qual a CSN vem aderindo que permite a negociação individual, o não pagamento do FGTS por parte das empresas e a suspensão de contratos.