Quase 10 mil estabelecimentos do comércio varejista fecharam as portas de vez em Minas Gerais no ano passado, conforme levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O Estado foi o segundo que mais extinguiu lojas no País em decorrência da pandemia de Covid-19 em 2020, cujo saldo entre aberturas e fechamentos de negócios com vínculos empregatícios no setor, ficou negativo em 75,2 mil unidades.
Esta foi a maior retração na quantidade de estabelecimentos com estas características desde 2016, quando 105,3 mil lojas foram encerradas em todo o País, época em que o setor ainda sofria os efeitos da maior recessão da história brasileira recente.
No caso de Minas, o número de 2020 (9,55 mil) também apenas perde para o mesmo período, quando entre 12 mil e 13 mil estabelecimentos foram encerrados.
“Por mais que o setor tenha conseguido virar o jogo no segundo semestre, não foi suficiente para
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O levantamento da CNC também indicou que nenhum segmento apresentou expansão no número de estabelecimentos comerciais no exercício anterior. O ramo de vestuário, calçados e acessórios foi o que mais sofreu, com 22,29 mil unidades a menos, seguido por hiper, super e minimercados (fechamento de 14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil e menos). “O estrago foi grande e muito disseminado”, resumiu.
Para Bentes, o comércio varejista brasileiro enfrentou, em 2020, um
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“Por incrível que pareça, o cenário foi menos sombrio do que se observava no terceiro trimestre do ano, por exemplo. Mas daí em diante começou uma reabertura gradual e o comércio começou a deslanchar, também muito puxado pelas vendas eletrônicas, que foram a saída de emergência do setor para essa crise tão severa”, avaliou.
Em relação a 2021, o economista alertou que a situação de Minas Gerais é preocupante, assim como do restante do País, que vive o pior momento da pandemia.