Ao longo do final de semana, Lafaiete foi sacudida por 2 denúncias sobre a Viação Presidente, banida da cidade pelo fim da concessão imposto pela Prefeitura e ratificado na Justiça por força de uma Liminar.
As denúncias oriundas de funcionários apontam o sumiço de ao menos 5 ônibus e desmanche de veículos em sucatas para a posterior venda. No fim de semana, diversas manobras foram realizadas na garagem da empresa, situada ás margens da BR 040, no Bairro Carijós.
As denúncias movimentaram os debates nas redes sociais, mas por outro lado mostra a incapacidade das autoridades envolvidas no imbróglio de buscarem uma solução, sejam em quaisquer esferas.
A informação obtida por nossa reportagem é de que O SINTTROCOL (Sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Conselheiro Lafaiete) já conseguiu na Justiça o bloqueio da venda dos ônibus na tentativa de garantir os direitos dos funcionários.
Após as denúncias das redes sociais, o Sindicato peticionou a Justiça para emissão de uma ordem que impeça a retirada/venda dos veículos da garagem. Independente, a empresa vem descumprimento uma ordem judicial.
Um ônibus da empresa Presidente foi flagrado sendo guinchado próximo a cidade Petrópolis (RJ) nesta semana. O veículo é um dos que foram adquiridos em 2019 quando a empresa comprou 10 ônibus seminovos e à época prometia uma nova era no transporte coletivo de Conselheiro Lafaiete o que não ocorreu.
A que ponto chegou o transporte público em Lafaiete. Como uma empresa consegue burlar a lei e passar por cima de funcionários e outros poderes?
Direitos
Enquanto perdura o caos e vans escolares atuam provisoriamente no transporte público, os mais de 170 funcionários está há mais de 4 meses sem receber seus salários.
O Sindicato pleiteia um acordo para que os funcionários consigam receber o Fundo de Garantia e Seguro Desempregos. Os demais direitos serão via judicial.
Câmara
Hoje na sessão da Câmara, os vereadores repercutiram as denúncias sobre a Presidente. “Lafaiete parece terra sem lei. Eu não posso calar diante dessa situação. Como uma empresa opera sem ninguém conhecer seus diretores”, comentou Vado Silva (DC).
“Cadê a justiça. Uma empresa que engana os poderes, ofende a cidade e fere direitos dos trabalhadores. Ponham alguém na porta para impedir a saída dos ônibus”, sugeriu Pedro Américo (PT).
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