28 de março de 2024 20:33

Caso Daniel: ‘Justiça do Brasil é falha mesmo’, diz mãe de jogador após soltura de Cristiana Brittes

A mãe do jogador Daniel Corrêa, Eliana Corrêa, classificou a Justiça como “falha”, em relação ao desenrolar do processo da morte de seu filho — o atleta foi encontnrado morto numa área rural de São José dos Pinhais, nos arredores de Curitiba, em 27 de outubro de 2018. A declaração de Eliana foi dada nesta segunda-feira, dias após a Justiça do Paraná determinar a sotura de Cristiana Brittes, que deixou a penitenciária feminina do estado, na última quinta-feira.

— Não importo muito com essas pessoas, não. A única coisa que eu me importo é o meu filho não estar mais aqui. O que a Justiça do Brasil fizer está feito. A Justiça do Brasil é assim, falha mesmo. Infelizmente, a gente não pode esperar muita coisa. — disse ela, que complementou. — Para mim, o que importa é falta que o Daniel faz.

— Ele era tudo para mim. Éramos muito ligados e ele tinha toda confiança em tudo que eu fazia para ele. Eu cuidava de tudo. Agora, o que faço é ir visitar o túmulo dele quase todos os dias e ajudar a cuidar da filhinha dele. — disse a mãe do jogador.

Eliana contou ainda que desde que perdeu o filho “não tem vontade de fazer nada”. Mas que se esforça para continuar a rotina.

— Minha vida é só tristeza. De não ter vontade de fazer nada. Trabalho porque preciso trabalhar. Minha vida foi embora junto com a do Daniel — lamentou a mãe de Daniel.

Jogador Daniel Corrêa foi morto no Paraná
Jogador Daniel Corrêa foi morto no Paraná Foto: Instagram/Reprodução

No último dia 12, Cristiane Brittes deixou e Penitenciária Feminina do Paraná no mesmo dia em que a Justiça decidiu pela sua soltura. Ela responderá em liberadade e terá que comparecer em juízo uma vez a cada dois meses. Também está proibida de frequentar bares e casas noturnas e deverá sempre retornar para sua residência às 20h.

Ela está submetida à monitoração eletrônica, com uma tornozeleira, para que possa circular pela região de São José dos Pinhais, em Curitiba. A monitoração ocorrerá no período de 90 dias, prorrogáveis por período igual, quantas vezes a Justiça julgar necessário. O tempo começa a contar após a ré iniciar a utilização do dispositivo.

Cristiana não poderá retirar, danificar ou obstruir o objeto, ou permitir que outra pessoa o faça.

Agora, entre os sete denunciados, três respondem em liberdade: além de Cristiana, Evellyn Perusso, que teria se envolvido com a vítima na noite do crime, e Allana Brittes, que é a filha de Edison Brittes Junior, que confessou o crime. Todos os réus foram interrogados pela Justiça do Paraná.

Em relação a Edison Brittes Junior, o Tribunal de Justiça do estado, informou, nesta segunda-feira, que “não foi identificado nenhum Habeas Corpus impetrado em favor” dele.

Fontte: EXTRA

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