Hoje (10) tem vacinação para crianças contra a COVID19

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Terça-Feira, 10/10 das 12 às 17h: D3 PFIZER BABY PARA CRIANÇAS VACINADAS COM D2 ATÉ O DIA 24/08 E D2 PFIZER PEDIÁTRICA PARA CRIANÇAS VACINADAS COM D1 ATÉ O DIA 19/09
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

Terça-feira (10) tem vacinação pra crianças contra COVID19 em Conselheiro Lafaiete (MG)

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Terça-Feira, 10/10 das 12 às 17h: D3 PFIZER BABY PARA CRIANÇAS VACINADAS COM D2 ATÉ O DIA 24/08 E D2 PFIZER PEDIÁTRICA PARA CRIANÇAS VACINADAS COM D1 ATÉ O DIA 19/09
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
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Terça-feira (10) tem vacinação pra crianças contra COVID19 em Conselheiro Lafaiete (MG)

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Terça-Feira, 10/10 das 12 às 17h: D3 PFIZER BABY PARA CRIANÇAS VACINADAS COM D2 ATÉ O DIA 24/08 E D2 PFIZER PEDIÁTRICA PARA CRIANÇAS VACINADAS COM D1 ATÉ O DIA 19/09
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
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Hoje (03) é dia de vacinação contra COVID19 para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Terça-Feira, 03/10 das 08 às 17h: Primeira dose de PFIZER BABY para crianças de 06 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias e Segunda dose de Pfizer Baby para crianças vacinadas com D1 até dia 06/09/23
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será *EXCLUSIVO* para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

Hoje (03) é dia de vacinação contra COVID19 para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Terça-Feira, 03/10 das 08 às 17h: Primeira dose de PFIZER BABY para crianças de 06 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias e Segunda dose de Pfizer Baby para crianças vacinadas com D1 até dia 06/09/23
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será *EXCLUSIVO* para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

ALERTA GERAL! Nova onda de COVID-19 está chegando?

Confira os detalhes do último boletim divulgado

Não vai ter fim ou está sob controle? A saber, o Boletim Infogripe, divulgado nessa quinta-feira (28), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que os estados de Rio de Janeiro e de São Paulo continuam tendo aumento de casos de Covid-19.

Sendo assim, de acordo com o coordenador do boletim, Marcelo Gomes, a circulação do vírus Sars-Cov-2 nesses locais continua levando a internações.

“No Rio de Janeiro continua tendo um ritmo de crescimento na curva de novos casos semanais de Covid-19. Em São Paulo, é um ritmo lento de crescimento, restrito, e assim como no Rio de Janeiro, à população de idade mais avançada. Mas é um sinal de que está presente. Isto é, o vírus está circulando com maior intensidade, levando ao aumento das internações, principalmente nos grupos mais vulneráveis”, explica Gomes.

Aumento de casos de Covid-19

Contudo, não é preciso pânico. Isso porque, segundo Gomes, esse cenário é restrito principalmente aos dois estados.

Entretanto, o pesquisador afirma que é importante manter o reforço em relação à convocação da população para que esteja em dia com a vacina contra a doença.

Vale destacar que o boletim usa como base os dados da semana epidemiológica 38 (de 17 a 23 de setembro).

Então, nas últimas quatro semanas, 44,2% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país foram provocados pela Covid-19. Entre os óbitos, a Covid-19 responde por 77,5%.

Avaliações

A Fiocruz recomenda que, diante das diferenças na disseminação da Covid-19, os serviços públicos de saúde apliquem avaliações locais para o acompanhamento da evolução das infecções no interior de cada estado.

Isso porque, a situação das grandes regiões metropolitanas não deve ser o único indicador para tomada de decisões locais pelos agentes públicos de saúde.

Contudo, ainda assim, a alta nas internações em dois dos três estados mais populosos do país é mais um alerta para a importância da imunização contra o coronavírus.

“Mantém-se, obviamente, o reforço em relação à convocação para a vacinação. Estar em dia com a vacina contra a Covid-19”, resumiu Gomes.

Nova variante da Covid-19

Por fim, cabe mencionar que o Espírito Santo (ES) confirmou a circulação da variante EG.5, popularmente conhecida como Éris, da Covid-19.

A saber, três amostras coletadas na sexta-feira (22), em pacientes que são da Grande Vitória indicaram a presença da nova variante.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no início da tarde desta quarta-feira (27).

Ainda mais, não há registro sobre a idade ou estado de saúde das pessoas, mas a pasta detalhou que os indivíduos não têm registro de viagem, condição que poderia aumentar o risco de exposição ao vírus.

Com informações da Agência Brasil e Brasil 123

ALERTA GERAL! Nova onda de COVID-19 está chegando?

Confira os detalhes do último boletim divulgado

Não vai ter fim ou está sob controle? A saber, o Boletim Infogripe, divulgado nessa quinta-feira (28), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que os estados de Rio de Janeiro e de São Paulo continuam tendo aumento de casos de Covid-19.

Sendo assim, de acordo com o coordenador do boletim, Marcelo Gomes, a circulação do vírus Sars-Cov-2 nesses locais continua levando a internações.

“No Rio de Janeiro continua tendo um ritmo de crescimento na curva de novos casos semanais de Covid-19. Em São Paulo, é um ritmo lento de crescimento, restrito, e assim como no Rio de Janeiro, à população de idade mais avançada. Mas é um sinal de que está presente. Isto é, o vírus está circulando com maior intensidade, levando ao aumento das internações, principalmente nos grupos mais vulneráveis”, explica Gomes.

Aumento de casos de Covid-19

Contudo, não é preciso pânico. Isso porque, segundo Gomes, esse cenário é restrito principalmente aos dois estados.

Entretanto, o pesquisador afirma que é importante manter o reforço em relação à convocação da população para que esteja em dia com a vacina contra a doença.

Vale destacar que o boletim usa como base os dados da semana epidemiológica 38 (de 17 a 23 de setembro).

Então, nas últimas quatro semanas, 44,2% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país foram provocados pela Covid-19. Entre os óbitos, a Covid-19 responde por 77,5%.

Avaliações

A Fiocruz recomenda que, diante das diferenças na disseminação da Covid-19, os serviços públicos de saúde apliquem avaliações locais para o acompanhamento da evolução das infecções no interior de cada estado.

Isso porque, a situação das grandes regiões metropolitanas não deve ser o único indicador para tomada de decisões locais pelos agentes públicos de saúde.

Contudo, ainda assim, a alta nas internações em dois dos três estados mais populosos do país é mais um alerta para a importância da imunização contra o coronavírus.

“Mantém-se, obviamente, o reforço em relação à convocação para a vacinação. Estar em dia com a vacina contra a Covid-19”, resumiu Gomes.

Nova variante da Covid-19

Por fim, cabe mencionar que o Espírito Santo (ES) confirmou a circulação da variante EG.5, popularmente conhecida como Éris, da Covid-19.

A saber, três amostras coletadas na sexta-feira (22), em pacientes que são da Grande Vitória indicaram a presença da nova variante.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no início da tarde desta quarta-feira (27).

Ainda mais, não há registro sobre a idade ou estado de saúde das pessoas, mas a pasta detalhou que os indivíduos não têm registro de viagem, condição que poderia aumentar o risco de exposição ao vírus.

Com informações da Agência Brasil e Brasil 123

Excesso de óbitos por COVID: 600 pessoas morrem por mês devido à doença

Este ano, a taxa esteve um pouco acima do esperado de mortes até março, mês para o qual há dados disponíveis mais recentes

As mortes em excesso, três anos após o início da pandemia, ainda continuam acima do que é esperado de mortalidade no Brasil, embora agora em um patamar bem menor do que nos primeiros anos da COVID-19. As mortes em excesso se referem ao número de óbitos registrados no país acima do que era esperado para aquele ano, considerando o padrão observado em anos anteriores. A COVID, que já matou mais de 700 mil pessoas, alterou esse padrão.

Em 2023, a taxa esteve um pouco acima do esperado de mortes até março, mês para o qual há dados disponíveis mais recentes. No período, foram aproximadamente 48 mil mortes a mais, ou 18% acima do esperado. No pico da pandemia, em abril de 2021, este valor chegou a 80% na região Norte, por exemplo. Os dados chamam a atenção para o fato de a COVID, embora agora em menor intensidade, ainda ser uma doença que provoca, ela própria ou indiretamente, um excesso de óbitos no país. 

Para Fátima Marinho, epidemiologista e consultora sênior da Vital Strategies, as mortes em excesso na pandemia foram importantes para entender a real dimensão dos óbitos pelo coronavírus. “As principais causas de morte no país, que são câncer e doença cardiovascular, caíram na pandemia, então o excesso foi realmente causado por COVID, que foi a novidade em termos de doença”, explica.

Outras mortes, como as causadas por diabetes, tiveram aumento no período —um tipo de condição de saúde que é agravado pela COVID e também pode piorar o quadro da doença, levando ao óbito. Já em 2023 houve uma queda desde janeiro no excesso de mortalidade, embora ainda levemente acima do limite esperado. “Em conjunto, é um excesso muito grande de mortalidade que este ano começou com um pico em janeiro, e desde então vem caindo. Não temos ainda os dados do período de inverno, mas é esperado agora que tenham mais quadros respiratórios por outros vírus, que ficaram em baixa na pandemia e agora voltaram a circular”, afirma.

O painel de excesso de mortalidade é produzido pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) em parceria com a organização de saúde pública Vital Strategies e a Arpen-Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais). Como muitos dos dados durante a emergência sanitária da COVID tinham um atraso no registro, o painel foi fundamental para entender, em tempo real, qual era o verdadeiro impacto da doença em relação às mortes no país. “O painel foi crucial para avaliar o impacto da pandemia na mortalidade independentemente da causa de morte. Em conjunto, o Conass tinha também um painel de casos e óbitos, que reunia as informações obtidas com as Secretarias de Saúde, destacando a importância do uso dos dados na pandemia”, afirma o estatístico e consultor técnico em ciência de dados da Vital, Renato Teixeira.

Para chegar ao excesso de mortes, os pesquisadores levantam os atestados de óbito registrados em cartórios no país devido a causas naturais —excluindo, portanto, causas externas, que são homicídios, suicídios e acidentes de trânsito. Em seguida, eles comparam os números com a série histórica de óbitos, obtida pelo portal SIM-MS (Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde) no período de 2015 a 2019.

Digamos que, anualmente, o país registra cerca de 1 milhão de mortes por todas as causas naturais, como câncer, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outras condições de saúde. Em 2020, no primeiro ano da pandemia, foram registrados 1,24 milhão — aumento de 24%. Este aumento representa as mortes acima do esperado e é classificado como excesso de mortalidade. Em 2020 e 2022, esse excesso de mortalidade calculado foi de 24%. Já em 2021, quando foi também registrado o maior número de mortes por COVID, com 424.133 óbitos, o excesso foi de 46%.

Números preocupantes

Segundo Nereu Henrique Mansano, assessor técnico do Conass, é importante notar que ainda são registrados cerca de 150 óbitos por semana no país, ou 600 por mês, algo observado somente em períodos de surto de gripe, por exemplo. “Ainda é um número considerável de mortes, pode ter um reflexo de complicações decorrentes de outras infecções, mas é importante não baixar a guarda”, avalia. Apesar de ter ajudado a compreender a real dimensão da pandemia nos três primeiros anos, a metodologia utilizada para o cálculo é criticada por alguns especialistas.

Para Paulo Lotufo, epidemiologista e professor titular da Faculdade de Medicina da USP, existe um problema ainda não solucionado desde o início da pandemia que é a má qualidade dos atestados de óbito. “A impressão é que de fato estamos em queda, mas os atestados ainda têm inconsistência”, avalia. Lotufo prefere usar os dados do portal PRO-AIM (Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade) para o cálculo do excesso de mortalidade na cidade de São Paulo, com dados até julho de 2023. “A avaliação é que reduzimos em 2% as mortes [em excesso] em 2023, mas ainda assim mantém um patamar acima em relação à média de 2015 a 2019.”

Já a demógrafa e professora da Universidade Harvard Márcia Castro, colunista da Folha de S.Paulo, contesta se esse excedente não é, na verdade, um dado ainda influenciado pela pandemia. “À medida que a mortalidade por COVID cai drasticamente pela vacinação, não sabemos se a mortalidade por outras causas irá retornar ao padrão observado até 2019 ou se as mudanças —tanto aumento como declínio, dependendo da causa de morte— ainda irão persistir por um tempo. Além disso, ainda temos pouca compreensão das consequências a longo prazo da COVID longa na mortalidade”, disse.

Embora o cenário atual seja mais favorável, os especialistas têm receio de que a baixa cobertura vacinal, especialmente em crianças, possa provocar novas infecções e quadros de hospitalização grave. Levantamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com dados até o último dia 9 de agosto revelam que apenas 11,4% das crianças de até cinco anos foram devidamente imunizadas contra a COVID.

Em relação aos adultos, a vacinação com a bivalente, produzida com a cepa ancestral de Wuhan e as novas variantes do coronavírus, está em 13%, segundo levantamento da Folha de S.Paulo com dados até junho. O momento é de especial atenção devido à circulação de uma nova variante do vírus que, embora ainda careça de dados sobre se provoca um quadro infeccioso mais grave, pode reinfectar pessoas que já estão há muito tempo sem a atualização vacinal.

“A cobertura está baixa para terceira dose, e temos que pensar que deixamos um legado de pessoas doentes, seja por sequelas de COVID, seja por outras assistências médicas que falharam no período da pandemia. E sabemos como a resposta humoral [de anticorpos] acaba reduzindo depois de um tempo, por isso a importância do reforço”, destaca Marinho.

Ampliação dos prazos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (4/9), a ampliação do prazo de validade das vacinas contra a COVID-19 da Pfizer. Segundo o órgão, o prazo em vez de 18 meses, as versões monovalente e bivalente da Comirnaty passam a valer por 24 meses, quando armazenadas de -90°C a -60°C. A extensão significa mais disponibilidade de vacinas para as faixas etárias aprovadas. 

A medida ocorreu após a Anvisa analisar dados disponíveis e concluir que o benefício-risco é favorável para a alteração do prazo de validade. A ampliação também já foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamento Europeia.    

FONTE ESTADO DE MINAS

Excesso de óbitos por COVID: 600 pessoas morrem por mês devido à doença

Este ano, a taxa esteve um pouco acima do esperado de mortes até março, mês para o qual há dados disponíveis mais recentes

As mortes em excesso, três anos após o início da pandemia, ainda continuam acima do que é esperado de mortalidade no Brasil, embora agora em um patamar bem menor do que nos primeiros anos da COVID-19. As mortes em excesso se referem ao número de óbitos registrados no país acima do que era esperado para aquele ano, considerando o padrão observado em anos anteriores. A COVID, que já matou mais de 700 mil pessoas, alterou esse padrão.

Em 2023, a taxa esteve um pouco acima do esperado de mortes até março, mês para o qual há dados disponíveis mais recentes. No período, foram aproximadamente 48 mil mortes a mais, ou 18% acima do esperado. No pico da pandemia, em abril de 2021, este valor chegou a 80% na região Norte, por exemplo. Os dados chamam a atenção para o fato de a COVID, embora agora em menor intensidade, ainda ser uma doença que provoca, ela própria ou indiretamente, um excesso de óbitos no país. 

Para Fátima Marinho, epidemiologista e consultora sênior da Vital Strategies, as mortes em excesso na pandemia foram importantes para entender a real dimensão dos óbitos pelo coronavírus. “As principais causas de morte no país, que são câncer e doença cardiovascular, caíram na pandemia, então o excesso foi realmente causado por COVID, que foi a novidade em termos de doença”, explica.

Outras mortes, como as causadas por diabetes, tiveram aumento no período —um tipo de condição de saúde que é agravado pela COVID e também pode piorar o quadro da doença, levando ao óbito. Já em 2023 houve uma queda desde janeiro no excesso de mortalidade, embora ainda levemente acima do limite esperado. “Em conjunto, é um excesso muito grande de mortalidade que este ano começou com um pico em janeiro, e desde então vem caindo. Não temos ainda os dados do período de inverno, mas é esperado agora que tenham mais quadros respiratórios por outros vírus, que ficaram em baixa na pandemia e agora voltaram a circular”, afirma.

O painel de excesso de mortalidade é produzido pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) em parceria com a organização de saúde pública Vital Strategies e a Arpen-Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais). Como muitos dos dados durante a emergência sanitária da COVID tinham um atraso no registro, o painel foi fundamental para entender, em tempo real, qual era o verdadeiro impacto da doença em relação às mortes no país. “O painel foi crucial para avaliar o impacto da pandemia na mortalidade independentemente da causa de morte. Em conjunto, o Conass tinha também um painel de casos e óbitos, que reunia as informações obtidas com as Secretarias de Saúde, destacando a importância do uso dos dados na pandemia”, afirma o estatístico e consultor técnico em ciência de dados da Vital, Renato Teixeira.

Para chegar ao excesso de mortes, os pesquisadores levantam os atestados de óbito registrados em cartórios no país devido a causas naturais —excluindo, portanto, causas externas, que são homicídios, suicídios e acidentes de trânsito. Em seguida, eles comparam os números com a série histórica de óbitos, obtida pelo portal SIM-MS (Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde) no período de 2015 a 2019.

Digamos que, anualmente, o país registra cerca de 1 milhão de mortes por todas as causas naturais, como câncer, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outras condições de saúde. Em 2020, no primeiro ano da pandemia, foram registrados 1,24 milhão — aumento de 24%. Este aumento representa as mortes acima do esperado e é classificado como excesso de mortalidade. Em 2020 e 2022, esse excesso de mortalidade calculado foi de 24%. Já em 2021, quando foi também registrado o maior número de mortes por COVID, com 424.133 óbitos, o excesso foi de 46%.

Números preocupantes

Segundo Nereu Henrique Mansano, assessor técnico do Conass, é importante notar que ainda são registrados cerca de 150 óbitos por semana no país, ou 600 por mês, algo observado somente em períodos de surto de gripe, por exemplo. “Ainda é um número considerável de mortes, pode ter um reflexo de complicações decorrentes de outras infecções, mas é importante não baixar a guarda”, avalia. Apesar de ter ajudado a compreender a real dimensão da pandemia nos três primeiros anos, a metodologia utilizada para o cálculo é criticada por alguns especialistas.

Para Paulo Lotufo, epidemiologista e professor titular da Faculdade de Medicina da USP, existe um problema ainda não solucionado desde o início da pandemia que é a má qualidade dos atestados de óbito. “A impressão é que de fato estamos em queda, mas os atestados ainda têm inconsistência”, avalia. Lotufo prefere usar os dados do portal PRO-AIM (Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade) para o cálculo do excesso de mortalidade na cidade de São Paulo, com dados até julho de 2023. “A avaliação é que reduzimos em 2% as mortes [em excesso] em 2023, mas ainda assim mantém um patamar acima em relação à média de 2015 a 2019.”

Já a demógrafa e professora da Universidade Harvard Márcia Castro, colunista da Folha de S.Paulo, contesta se esse excedente não é, na verdade, um dado ainda influenciado pela pandemia. “À medida que a mortalidade por COVID cai drasticamente pela vacinação, não sabemos se a mortalidade por outras causas irá retornar ao padrão observado até 2019 ou se as mudanças —tanto aumento como declínio, dependendo da causa de morte— ainda irão persistir por um tempo. Além disso, ainda temos pouca compreensão das consequências a longo prazo da COVID longa na mortalidade”, disse.

Embora o cenário atual seja mais favorável, os especialistas têm receio de que a baixa cobertura vacinal, especialmente em crianças, possa provocar novas infecções e quadros de hospitalização grave. Levantamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com dados até o último dia 9 de agosto revelam que apenas 11,4% das crianças de até cinco anos foram devidamente imunizadas contra a COVID.

Em relação aos adultos, a vacinação com a bivalente, produzida com a cepa ancestral de Wuhan e as novas variantes do coronavírus, está em 13%, segundo levantamento da Folha de S.Paulo com dados até junho. O momento é de especial atenção devido à circulação de uma nova variante do vírus que, embora ainda careça de dados sobre se provoca um quadro infeccioso mais grave, pode reinfectar pessoas que já estão há muito tempo sem a atualização vacinal.

“A cobertura está baixa para terceira dose, e temos que pensar que deixamos um legado de pessoas doentes, seja por sequelas de COVID, seja por outras assistências médicas que falharam no período da pandemia. E sabemos como a resposta humoral [de anticorpos] acaba reduzindo depois de um tempo, por isso a importância do reforço”, destaca Marinho.

Ampliação dos prazos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (4/9), a ampliação do prazo de validade das vacinas contra a COVID-19 da Pfizer. Segundo o órgão, o prazo em vez de 18 meses, as versões monovalente e bivalente da Comirnaty passam a valer por 24 meses, quando armazenadas de -90°C a -60°C. A extensão significa mais disponibilidade de vacinas para as faixas etárias aprovadas. 

A medida ocorreu após a Anvisa analisar dados disponíveis e concluir que o benefício-risco é favorável para a alteração do prazo de validade. A ampliação também já foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamento Europeia.    

FONTE ESTADO DE MINAS

Alerta de nova onda: Minas tem maior taxa de testes positivos de Covid, que dobrou no Brasil

Lafaiete (MG) até julho/2023 300 pessoas foram infectadas com 3 mortes

A Covid-19 nunca esteve, de fato, longe, mas parece estar voltando com mais força do que nos últimos meses, com a ascensão da nova subvariante Éris, mais transmissível que as anteriores. O novo relatório do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), divulgado nesta semana, aponta que a taxa de positividade dos testes de Covid-19 realizados em laboratórios privados no Brasil dobrou em um mês.

A taxa média saltou de 7% para 15,3% nos nove Estados analisados. Até então, a maior taxa registrada no Brasil em 2023 havia sido no final de fevereiro, 23,3%. Minas Gerais é o Estado com o maior índice, acima da média nacional, e a média diária de diagnósticos positivos em Minas passa de 200.

O infectologista Estevão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI) avalia algumas hipóteses para o protagonismo de Minas. Uma delas, que ele diz não acreditar que seja a causa, seria uma testagem mais ampla no Estado do que nos demais. O mais provável, diz ele, é que a subvariante Éris esteja predominando em Minas atualmente, ainda que não tenha sido detectada oficialmente. 

“Não acredito que esse aumento em Minas seja porque tenhamos mais problemas de cuidado do que outros Estados. O mundo inteiro deixou de usar máscara e de se distanciar, não vejo que esse problema seja maior em Minas. É mais provável que tenhamos a nova variante, ainda não detectada, mas já circulando”, diz. Ele avalia que, se a nova onda seguir a tendência das demais, deve durar entre quatro e seis semanas.

Confira a lista dos cinco Estados com maior positividade para Covid:

  1. Minas Gerais: 21,4%
  2. Goiás: 20,4%
  3. Distrito Federal: 19,5%
  4. Paraná: 15,7%
  5. São Paulo: 14,1%

Nacionalmente, os percentuais são maiores nas faixas etárias mais elevadas. A taxa mais alta é da faixa de 49 a 59 anos (21,4%) e de maiores de 80 (20,9%). O ITpS, autor do relatório, alerta que o cenário favorece reinfecções e a Covid longa, isto é, a persistência de sintomas por meses após a infecção.

A subvariante Éris é altamente contagiosa, mas não há sinais de que cause um quadro mais severo de Covid-19 na população em geral. Ela tem potencial para infectar mesmo pessoas que já foram vacinadas, mas as vacinas ainda protegem contra casos mais graves, e é fundamental que toda a população tome todas as doses disponíveis. 

O uso de máscara é recomendado para quem apresenta sintomas gripais e para pessoas em grupos com maior propensão a ter um quadro mais severo de Covid, como idosos, imunossuprimidos e pessoas em tratamento de câncer.

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