Arquidiocese lamenta morte de historiador e restaurador que atuou em preservação de diversas igrejas na região

Com pesar, que Arquidiocese de Mariana, lamenta o falecimento de Gilson Felipe Ribeiro, fundador da empresa Anima de restauração e conservação de artes. 

Com grande competência destacou-se nos trabalhos de restauração de numerosas igrejas históricas. Na Arquidiocese de Mariana, atuou nas obras da Catedral da Sé de Mariana, do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto (MG), atualmente iria finalizar o restautor da Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante, em Catas Altas da Noruega.

Ele também atuou no restauro da Igreja de Santo Antônio, em Itatiaia (MG) e Nossa Senhor D’Ajuda, no Alto Maranhão, em Congonhas.

O velório acontecerá na cidade de São João del-Rei, na capela velório Resende, de 9h às 14h.

Neste momento de dor e de luto, a Arquidiocese de Mariana se solidariza com todos os familiares do senhor Gilson. Que a fé na ressurreição conforte o coração de todos e que Deus, em sua infinita bondade, conceda a ele o descanso eterno e brilhe para ele a sua luz.

Mons. Luiz Antônio Reis Costa

Vigário Geral da Arquidiocese de Mariana

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Corpo de restaurador é localizado sem vida em lagoa, polícia investiga caso

Ouro Branco prestou homenagem emocionante a Marília Mendonça. Confira o vídeo

Ouro Branco prestou homenagem emocionante a Marília Mendonça no último dia 06 na Praça de Eventos, data em que ela faria o show na cidade. Confira o vídeo:

https://youtu.be/oB1kaW1B0I0

Convocação do Clube Entre Rios de Minas

Confira abaixo o edital de convocação de assembleia geral ordinária e extraordinária do Clube Entre Rios de Minas a ser realizada no dia 20 de novembro às 18:00 horas em primeira convocação.

Restaurador desaparece e familiares pedem ajuda na sua localização

Gilson é o proprietário da Anima Restauração.e trabalha em restauro da Igreja de São Gonçalo do Amarante, em Catas Altas da Noruega

Desde o final da manhã desta quarta-feira (10), familiares e amigos de Gilson Felipe Ribeiro, de 56 anos, não têm notícia de seu paradeiro. O restaurador de obras de arte foi visto pela última vez na Avenida Leite de Castro, próximo a ponte do Bezerrão, na divisa entre os bairros Fábricas e Colônia do Marçal, em São João Del Rei.

Segundo familiares, Gilson Ribeiro, seguia em direção a uma drogaria no bairro Colônia do Marçal, em um carro Argo, de cor vermelha, com placa QOM-8I68 e está desaparecido desde então. Gilson é o proprietário da Anima Restauração.

Gilson Felipe Ribeiro, de 56 anos, desaparecido desde ontem (10). Foto: Arquivo Pessoal

A família registrou o desaparecimento do restaurador na Polícia Militar. Se você viu Gilson Felipe Ribeiro, ou sabe de alguma informação que possa ajudar, entre em contato com a Polícia pelo 190.

FONTE MAIS VERTENTES

Polícia Civil identifica mais uma vítima da tragédia em Brumadinho

Homem, de 55 anos à época do rompimento da barragem, foi reconhecido por meio de DNA. Restam sete joias desaparecidas

Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) trouxe, nesta quarta-feira (10/11), alento a mais uma família que aguardava pelo reconhecimento de seu ente querido. Um homem, de 55 anos à época da tragédia do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em janeiro de 2019, foi identificado por meio de exames de DNA  após 1.021 dias de missão.

 O mecânico Uberlandio Antônio da Silva, natural de Linhares (ES), foi localizado pelo Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBMMG), no último dia 2/10, quando foi encaminhado ao Instituto Médico Legal Dr. André Roquette (IMLAR), em Belo Horizonte.

 Conforme destaca a diretora do Instituto de Criminalística (IC) da PCMG, perita criminal Carla Vieira, trata-se de um trabalho minucioso e complexo desde a fase inicial. “Seguimos um protocolo técnico para identificar de forma qualificada e com confiabilidade essas joias, para assim trazer uma resposta às famílias”, diz.  Joias são como os familiares se referem aos entes perdidos.

 Procedimentos

 “É um processo que pode levar um tempo porque temos de repetir os exames várias vezes, comparando com o material genético dos familiares, até termos a certeza de que se trata daquele indivíduo”, explica o perito criminal Higgor Dornelas.

 Ainda de acordo com Dornelas, o procedimento rigoroso atesta que se trata de uma nova identificação e não uma reidentificação, como pode ocorrer em muitos casos. “Até o momento, já analisamos mais de mil amostras e continuamos trabalhando com outros 20 a 30 materiais”, adianta.

 A perita criminal Ângela Romano, que esteve no ponto de localização do corpo para os exames iniciais, afirma que, em muitos casos, objetos e vestuários particulares podem dar indicativos para a identificação formal, o que tende a ser mais raro na atual fase de resgate. “As roupas, adereços, alianças e outros elementos de uso pessoal que as famílias nos informam podem sim indicar uma possível identificação. Contudo, sempre obedecemos às três fases de reconhecimento: impressão digital, odontologia legal e, por fim, exame de DNA”, esclarece.

 Esta é a 263ª identificação realizada pela PCMG. Restam sete joias a serem identificadas. O rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, tirou a vida de 272 pessoas – duas estavam grávidas- e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros segue incansável nas buscas.

FONTE AGENCIA MINAS

Congonhas anuncia retorno as aulas presenciais

Diante da diminuição no quadro de contaminações por Covid-19, do rigor nas escolas em implantar e seguir com os protocolos de biosseguranças nas unidades de ensino e após avaliação do COE sobre os aspectos epidemiológicos relacionados ao novo coronavírus, a Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), publicou Decreto Nº 7.264, de 09 de novembro de 2021, tornando obrigatório o retorno às aulas presenciais a partir do próximo dia 16 de novembro, terça-feira.

Os estudos avaliados no protocolo da Educação se baseiam, além das características já citadas, no protocolo da Secretaria Estadual de Educação do Governo de Minas Gerais que garante a segurança de alunos, servidores e professores, desde que estes sigam as orientações nele recomendadas.

O quadro de perdas pedagógicas é extenso para os alunos que foram submetidos ao ensino remoto e híbrido, mais recentemente. Devido ao sucesso da vacinação contra a Covid-19, que já atingiu seu público elegível em Congonhas com eficiência acima de 90% nos vários grupos e com a diminuição das internações com sintomas graves da doença, a SEMED, junto à Secretaria de Saúde e o COE Congonhas entendem que o momento é de minimizar as perdas para os alunos e sociedade em geral.

A convivência social para o aluno em formação é fundamental, de acordo com especialistas em Educação. Assim sendo, mesmo que por um mês apenas em 2021, o ganho pedagógico, emocional, cognitivo, nutricional e social irá refletir positivamente no aprendizado futuro e na interação da criança com a sociedade. Além disso, há aumento na movimentação econômica da cidade quando o setor de Educação funciona plenamente.

O Decreto publicado prevê o retorno presencial obrigatório em toda a rede municipal de Educação, mas também se estende para a rede estadual, federal e privada de ensino. Porém, estas têm autonomia para tomar a decisão mais adequada ao momento. Alunos pertencentes aos grupos de risco devido a eventuais comorbidades não terão a frequência obrigatória exigida, desde que apresentem laudo médico comprobatório.

Situações que não estão previstas no Decreto e que por ventura ocorrerem serão avaliadas pela SEMED e as decisões informadas à população. Com o novo Decreto em vigor, foi revogado o Decreto Nº 7.206, de 05 de agosto de 2021, que dispõe sobre o processo de retomada gradual e segura das aulas presenciais nas instituições de ensino, públicas e privadas de Congonhas.

Por Daniel Palazzi – SECOM – Prefeitura de Congonhas
Fotos: Escola Municipal Engenheiro Oscar Weinschenck

Com suspeitas de casos de covid, escolas suspendem aulas presenciais em cidade da região

A partir desta quarta-feira (10) as aulas presenciais na Escola Estadual Adelaide Bias Fortes foram suspensas, por 14 dias. De acordo com a direção, a medida segue as orientações do Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Escolares Presenciais – 6ª Versão Revisada e de acordo com orientações da Vigilância Epidemiológica Municipal, em razão de casos suspeitos de covid.

A mesma medida, diante das suspeitas ou confirmações, foi tomada também pelas escolas estaduais Pio XI e Centro de Educação Especial Maria do Rosário. As aulas seguirão remotas, através dos grupos de whatsapp e do Conexão Escola.

De acordo com o Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Presenciais, a suspensão das atividades presenciais acontece na seguinte situação:

FONTE BARBACENA ONLINE

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Escolas suspendem aulas após confirmação de casos de covid em professores

Vale realiza teste do sistema de sirenes da barragem 7, da mina de Viga, em Jeceaba e Congonhas

A atividade é prevista no Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) e visa assegurar o adequado funcionamento do sistema sonoro

A Vale, com apoio das Defesas Civis estadual e municipais de Jeceaba e de Congonhas, realizará nesta quinta-feira (11), às 9h, o comissionamento do sistema de sirenes da barragem 7, da mina de Viga, localizada em Jeceaba. A atividade consiste no acionamento com o som original das sirenes para teste técnico dos equipamentos – antes do toque, é emitida uma mensagem reforçando que se trata de um teste.

No mesmo dia, às 10h, terá início a rotina mensal de teste das sirenes da estrutura. Dessa vez, assim como todo dia 11, às 10h, o toque será de música instrumental, que também inclui o aviso de teste.

Os alertas serão ouvidos nas áreas operacionais da Vale e em localidades próximas à barragem 7: em Jeceaba, nos bairros Carvalhada, Distrito de Caetano Lopes, Vila Chacrinha, Centro, Volta Fria, Sumidouro, Ipê Amarelo, Barra de Santo Antônio, Camapuã, Vila Reis, Casinhas e Minérios; e em Congonhas nos bairros Esmeril e Caetano Lopes. As autoridades competentes e a população já foram informadas. Não é necessária nenhuma ação por parte dos moradores da região ou por quem escutar os sinais sonoros.

Sirenes de alerta de emergência estão instaladas em locais indicados pelo PAEBM

As atividades são preventivas e fazem parte da implementação do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM). O objetivo é assegurar o adequado funcionamento do sistema sonoro, em cumprimento à legislação vigente.

Não houve alteração na condição de segurança da barragem 7, que tem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva. As estruturas da empresa passam por inspeções rotineiras de campo e são monitoradas permanentemente por uma série de instrumentos e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG).

Alerta para perigo de tempestades com ventos de até 100 km/h em 576 cidades de Minas: saiba quais são

O Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, emitiu um alerta de perigo por conta das fortes chuvas e ventos que devem atingir grande parte do país nessa terça-feira (09). A tempestade com ventos entre 60 e 100km/h, pode atingir 578 cidades de Minas Gerais, entre elas Belo Horizonte, Congonhas, Ouro Branco, Jeceaba, Entre Rios de Minas.

O alerta vale para toda a região Centro-Oeste; parte da região Norte, no Amazonas, Pará e Rondônia; parte do Sudeste, em Minas Gerais e norte de São Paulo; e em parte do Nordeste, na Bahia, Piauí e Maranhão.

Segundo o instituto, essas regiões devem ser atingidas por chuvas intensas, entre 30 e 60 milímetros por hora ou ou 50 e 100 mm/dia.

O Inmet alerta para o risco de quedas de galhos e árvores, alagamentos, e rompimento de cabos de energia — além da queda de raios e tempestades elétricas.

O Instituto ainda publicou algumas orientações para a população, como por exemplo: não se abrigar debaixo de árvores, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; e desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia durante a ocorrência de tempestades elétricas.

A princípio, o aviso de perigo vale até as dez horas da manhã desta quarta-feira (10).

Confira abaixo quais cidades de Minas estão em alerta para as chuvas intensas previstas pelo Inmet:

Abadia dos Dourados    
Abaeté    
Açucena    
Água Boa    
Água Comprida    
Aguanil    
Águas Formosas    
Águas Vermelhas    
Aimorés    
Alfenas    
Almenara    
Alpercata    
Alpinópolis    
Alterosa    
Alvarenga    
Alvinópolis    
Alvorada de Minas    
Angelândia    
Antônio Dias    
Araçaí    
Araçuaí    
Araguari    
Araporã    
Arapuá    
Araújos    
Araxá    
Arceburgo    
Arcos    
Areado    
Aricanduva    
Arinos    
Ataléia    
Augusto de Lima    
Baldim    
Bambuí    
Bandeira    
Barão de Cocais    
Barra Longa    
Bela Vista de Minas    
Belo Horizonte    
Belo Oriente    
Belo Vale    
Berilo    
Berizal    
Bertópolis    
Betim    
Biquinhas    
Boa Esperança    
Bocaiúva    
Bom Despacho    
Bom Jesus da Penha    
Bom Jesus do Amparo    
Bom Jesus do Galho    
Bom Sucesso    
Bonfim    
Bonfinópolis de Minas    
Bonito de Minas    
Botelhos    
Botumirim    
Brasilândia de Minas    
Brasília de Minas    
Braúnas    
Brumadinho    
Buenópolis    
Bugre    
Buritis    
Buritizeiro    
Cabeceira Grande    
Cabo Verde    
Cachoeira da Prata    
Cachoeira de Pajeú    
Cachoeira Dourada    
Caetanópolis    
Caeté    
Camacho    
Campanário    
Campestre    
Campina Verde    
Campo Azul    
Campo Belo    
Campo do Meio    
Campo Florido    
Campos Altos    
Campos Gerais    
Canápolis    
Cana Verde    
Candeias    
Cantagalo    
Capelinha    
Capetinga    
Capim Branco    
Capinópolis    
Capitão Andrade    
Capitão Enéas    
Capitólio    
Caraí    
Caratinga    
Carbonita    
Carlos Chagas    
Carmésia
Carmo da Mata    
Carmo do Cajuru    
Carmo do Paranaíba    
Carmo do Rio Claro    
Carmópolis de Minas    
Carneirinho    
Cascalho Rico    
Cássia    
Catas Altas    
Catuji    
Catuti    
Cedro do Abaeté    
Central de Minas    
Centralina    
Chapada do Norte    
Chapada Gaúcha    
Claraval    
Claro dos Poções    
Cláudio    
Coluna    
Comendador Gomes    
Comercinho    
Conceição da Aparecida    
Conceição das Alagoas    
Conceição do Mato Dentro    
Conceição do Pará    
Cônego Marinho    
Confins    
Congonhas    
Congonhas do Norte    
Conquista    
Conselheiro Pena    
Contagem    
Coqueiral    
Coração de Jesus    
Cordisburgo    
Corinto    
Coroaci    
Coromandel    
Coronel Fabriciano    
Coronel Murta    
Córrego Danta    
Córrego Fundo    
Córrego Novo    
Couto de Magalhães de Minas    
Crisólita    
Cristais    
Cristália    
Crucilândia    
Cruzeiro da Fortaleza    
Cuparaque    
Curral de Dentro    
Curvelo    
Datas    
Delfinópolis    
Delta    
Desterro de Entre Rios    
Diamantina    
Dionísio    
Divino das Laranjeiras    
Divinolândia de Minas    
Divinópolis    
Divisa Alegre    
Divisa Nova    
Divisópolis    
Dom Bosco    
Dom Cavati    
Dom Joaquim    
Dom Silvério    
Dores de Guanhães    
Dores do Indaiá    
Doresópolis    
Douradoquara    
Engenheiro Caldas    
Engenheiro Navarro    
Entre Folhas    
Entre Rios de Minas    
Esmeraldas    
Espinosa    
Estrela do Indaiá    
Estrela do Sul    
Fama    
Felício dos Santos    
São Gonçalo do Rio Preto    
Felisburgo    
Felixlândia    
Fernandes Tourinho    
Ferros    
Florestal    
Formiga    
Formoso    
Fortaleza de Minas    
Fortuna de Minas    
Francisco Badaró    
Francisco Dumont    
Francisco Sá    
Franciscópolis    
Frei Gaspar    
Frei Inocêncio    
Frei Lagonegro
Fronteira    
Fronteira dos Vales    
Fruta de Leite    
Frutal    
Funilândia    
Galiléia    
Gameleiras    
Glaucilândia    
Goiabeira    
Gonzaga    
Gouveia    
Governador Valadares    
Grão Mogol    
Grupiara    
Guanhães    
Guapé    
Guaraciama    
Guaranésia    
Guarda-Mor    
Guaxupé    
Guimarânia    
Gurinhatã    
Iapu    
Ibiá    
Ibiaí    
Ibiracatu    
Ibiraci    
Ibirité    
Icaraí de Minas    
Igarapé    
Igaratinga    
Iguatama    
Ilicínea    
Imbé de Minas    
Indaiabira    
Indianópolis    
Inhapim    
Inhaúma    
Inimutaba    
Ipaba    
Ipanema    
Ipatinga    
Ipiaçu
Iraí de Minas    
Itabira    
Itabirinha    
Itabirito    
Itacambira    
Itacarambi    
Itaguara    
Itaipé    
Itamarandiba    
Itambacuri    
Itambé do Mato Dentro
Itamogi    
Itanhomi    
Itaobim    
Itapagipe    
Itapecerica    
Itatiaiuçu    
Itaú de Minas    
Itaúna    
Itinga    
Itueta    
Ituiutaba    
Iturama    
Jaboticatubas    
Jacinto    
Jacuí    
Jaguaraçu    
Jaíba    
Jampruca    
Janaúba    
Januária    
Japaraíba    
Japonvar    
Jeceaba    
Jenipapo de Minas    
Jequitaí    
Jequitibá    
Jequitinhonha    
Joaíma    
Joanésia    
João Monlevade    
João Pinheiro    
Joaquim Felício    
Jordânia    
José Gonçalves de Minas    
José Raydan    
Josenópolis    
Nova União    
Juatuba    
Juramento    
Juruaia    
Juvenília    
Ladainha    
Lagamar    
Lagoa da Prata    
Lagoa dos Patos    
Lagoa Formosa
Lagoa Grande    
Lagoa Santa    
Lassance    
Leandro Ferreira
Leme do Prado    
Limeira do Oeste    
Lontra    
Luislândia    
Luz    
Machacalis
Malacacheta    
Mamonas    
Manga    
Manhuaçu    
Mantena    
Maravilhas    
Mariana    
Marilac    
Mário Campos    
Marliéria    
Martinho Campos    
Mata Verde    
Materlândia    
Mateus Leme    
Matias Cardoso    
Mato Verde    
Matozinhos    
Matutina    
Medeiros    
Medina    
Mendes Pimentel    
Mesquita    
Minas Novas    
Mirabela    
Miravânia    
Moeda    
Moema    
Monjolos    
Montalvânia    
Monte Alegre de Minas    
Monte Azul    
Monte Belo    
Monte Carmelo    
Monte Formoso    
Monte Santo de Minas    
Montes Claros    
Montezuma    
Morada Nova de Minas    
Morro da Garça
Morro do Pilar    
Mutum    
Muzambinho    
Nacip Raydan    
Nanuque    
Naque    
Natalândia    
Nepomuceno    
Ninheira    
Nova Belém    
Nova Era    
Nova Lima    
Nova Módica    
Nova Ponte    
Nova Porteirinha    
Nova Resende    
Nova Serrana    
Novo Cruzeiro    
Novo Oriente de Minas    
Novorizonte    
Olhos-d’Água    
Oliveira    
Onça de Pitangui    
Ouro Branco    
Ouro Preto    
Ouro Verde de Minas    
Padre Carvalho    
Padre Paraíso    
Paineiras    
Pains    
Pai Pedro    
Palmópolis    
Papagaios    
Paracatu    
Pará de Minas    
Paraopeba    
Passabém    
Passa Tempo    
Passos    
Patis    
Patos de Minas    
Patrocínio    
Paulistas    
Pavão    
Peçanha    
Pedra Azul    
Pedra do Indaiá    
Pedras de Maria da Cruz    
Pedrinópolis    
Pedro Leopoldo    
Pequi
Perdigão    
Perdizes    
Perdões    
Periquito    
Pescador    
Piedade de Caratinga    
Piedade de Ponte Nova    
Piedade dos Gerais    
Pimenta    
Pingo d’Água    
Pintópolis    
Piracema    
Pirajuba    
Pirapora    
Pitangui    
Piumhi    
Planura    
Poços de Caldas    
Pocrane    
Pompéu    
Ponto Chique    
Ponto dos Volantes    
Porteirinha    
Poté    
Prata    
Pratápolis    
Pratinha    
Presidente Juscelino    
Presidente Kubitschek    
Presidente Olegário    
Prudente de Morais    
Quartel Geral    
Raposos    
Raul Soares    
Resplendor    
Riachinho    
Riacho dos Machados    
Ribeirão das Neves    
Rio Acima    
Rio Casca    
Rio Doce    
Rio do Prado    
Rio Manso    
Rio Paranaíba    
Rio Pardo de Minas    
Rio Piracicaba    
Rio Vermelho    
Romaria    
Rubelita    
Rubim    
Sabará    
Sabinópolis    
Sacramento    
Salinas    
Salto da Divisa
Santa Bárbara    
Santa Bárbara do Leste    
Santa Cruz de Salinas    
Santa Cruz do Escalvado    
Santa Efigênia de Minas    
Santa Fé de Minas    
Santa Helena de Minas    
Santa Juliana    
Santa Luzia    
Santa Maria de Itabira    
Santa Maria do Salto    
Santa Maria do Suaçuí    
Santana da Vargem    
Santana de Pirapama    
Santana do Jacaré    
Santana do Paraíso    
Santana do Riacho    
Santa Rita de Minas    
Santa Rita do Itueto    
Santa Rosa da Serra    
Santa Vitória    
Santo Antônio do Amparo    
Santo Antônio do Itambé    
Santo Antônio do Jacinto    
Santo Antônio do Monte    
Santo Antônio do Retiro    
Santo Antônio do Rio Abaixo    
Santo Hipólito    
São Domingos das Dores    
São Domingos do Prata    
São Félix de Minas    
São Francisco    
São Francisco de Paula    
São Francisco de Sales    
São Geraldo da Piedade    
São Geraldo do Baixio    
São Gonçalo do Abaeté    
São Gonçalo do Pará    
São Gonçalo do Rio Abaixo    
São Gotardo    
São João Batista do Glória    
São João da Lagoa    
São João da Ponte    
São João das Missões    
São João do Manteninha
São João do Oriente    
São João do Pacuí    
São João do Paraíso    
São João Evangelista    
São Joaquim de Bicas    
São José da Barra    
São José da Lapa    
São José da Safira    
São José da Varginha    
São José do Divino    
São José do Goiabal    
São José do Jacuri    
São Pedro da União    
São Pedro dos Ferros    
São Pedro do Suaçuí    
São Romão    
São Roque de Minas    
São Sebastião do Anta    
São Sebastião do Maranhão    
São Sebastião do Oeste    
São Sebastião do Paraíso    
São Sebastião do Rio Preto    
São Tomás de Aquino    
Sardoá    
Sarzedo    
Setubinha    
Sem-Peixe    
Senador Modestino Gonçalves    
Senhora do Porto    
Serra Azul de Minas    
Serra da Saudade    
Serra dos Aimorés    
Serra do Salitre    
Serrania    
Serranópolis de Minas    
Serro    
Sete Lagoas    
Simonésia    
Sobrália    
Taiobeiras    
Taparuba    
Tapira    
Tapiraí    
Taquaraçu de Minas    
Tarumirim    
Teófilo Otoni    
Timóteo    
Tiros    
Três Marias    
Três Pontas    
Tumiritinga    
Tupaciguara    
Turmalina    
Ubaí    
Ubaporanga    
Uberaba    
Uberlândia    
Umburatiba    
Unaí    
União de Minas    
Uruana de Minas    
Urucuia    
Vargem Alegre    
Vargem Bonita    
Vargem Grande do Rio Pardo    
Varjão de Minas    
Várzea da Palma    
Varzelândia    
Vazante    
Verdelândia    
Veredinha    
Veríssimo    
Vermelho Novo    
Vespasiano    
Mathias Lobato    
Virgem da Lapa    
Virginópolis    
Virgolândia

Tragédia de Mariana: seis anos de impunidade da Vale e da Samarco

Acordo “por cima” obriga vítimas, até hoje desalojadas, a negociar com seus algozes e até hoje duas das maiores mineradoras do mundo não foram capazes de reconstruir três povoados, o maior deles com 200 casas

O colapso da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), completa seis anos neste 5 de novembro de 2021 como símbolo de impunidade, descaso e violência contra a população e o meio ambiente. Já se passaram 2.190 dias desde que a lama do reservatório da barragem vazou e, em marcha assassina, matou 19 pessoas, destruiu três povoados por completo, eliminou bichos e vegetação e envenenou o rio Doce até sua foz, no Oceano Atlântico, na costa capixaba.

Soma-se à brutalidade da lama, que invadiu a vida de milhares de pessoas em 38 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo, outro tipo de violência: a falta de definição sobre os valores das indenizações a serem recebidas por uma série de danos individuais, sociais, ambientais e econômicos. A origem dessa situação absurda pode ser identificada no acordo que criou a Fundação Renova, custeada pelas duas mineradoras acionistas da Samarco – Vale e BHP – e que ficaria encarregada de todo o processo de reparação.

O acordo foi firmado entre o governo federal, os governos dos dois estados e as mineradoras sob o argumento de que a fundação seria mais célere do que um processo judicial comum na concessão dos pagamentos. Na época, as vítimas não foram ouvidas. Foi um acordo, digamos, “por cima”. Não tinha como dar certo – e não deu – porque a criação da fundação embutiu uma lógica perversa: as vítimas teriam que negociar com seus algozes.

A ineficiência (da Fundação Renova) pode ser medida pelo fato de que nenhum dos três povoados devastados – Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira – foi reconstruído. Portanto, seis anos depois da lama, os moradores ainda não têm suas novas casas

A fundação começou a trabalhar no segundo semestre de 2016. Passados cinco anos, a Renova tem pouco a apresentar. A ineficiência pode ser medida pelo fato de que nenhum dos três povoados devastados – Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira – foi reconstruído. Portanto, seis anos depois da lama, os moradores ainda não têm suas novas casas. Não estamos falando da construção de uma nova cidade, mas de pequenos povoados, o maior deles, Bento Rodrigues, com cerca de 200 casas, duas igrejas, uma escola, um posto de saúde, uma quadra de esportes. Duas das maiores mineradoras do mundo não foram capazes de reconstruir três povoados no interior de Minas Gerais.

Diante da ineficiência, o Ministério Público estadual propôs ação pedindo a extinção da fundação. Entre outros motivos, porque identificou problemas na prestação de contas da entidade e desvio de finalidade. O MPMG descobriu, por exemplo, que diretores receberam salários que somaram cerca de R$ 1 milhão por ano. A ação proposta pelo MPMG contra a Renova está paralisada.

O fracasso no processo de reparação levou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mediar uma tentativa de novo pacto com vistas a acelerar as compensações aos atingidos e a recuperação ambiental. Participam das negociações Vale, BHP Billiton, Samarco, representantes dos governos estaduais e federal, dos tribunais de Justiça, dos ministérios públicos e das defensorias públicas de Minas Gerais e do Espírito Santo, além do Ministério Público Federal (MPF) e da Advocacia-Geral da União (AGU). A previsão é que se chegue a alguma conclusão em fevereiro de 2022.

O que não tem nenhuma previsão é o desfecho da ação criminal na Justiça Federal. Em novembro de 2016, a Justiça aceitou a denúncia do MPF, tornando 21 acusados e as três mineradoras réus por homicídio qualificado com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), inundação, desabamento e crimes ambientais, entre outros. Decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região aceitou recurso da defesa dos réus e ninguém mais responde por homicídio. Também respondem ao processo o engenheiro e a empresa de consultoria responsáveis pela emissão do laudo que atestou a estabilidade da barragem.

Não há como analisar a tragédia de Mariana sem compreender o encadeamento de violências contra os trabalhadores da barragem, as populações que viviam nos povoados rurais e as que vivem na bacia do rio Doce e que dele tentam tirar seu sustento. São milhares de pescadores, lavadeiras, fazendeiros, agricultores, pequenos comerciantes. Dano particularmente grave é o dos indígenas Krenak, que têm o rio Doce como matriz de sobrevivência material, cultural e espiritual.

O rompimento da barragem despejou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro em córregos, ribeirões e no rio Doce. A lama percorreu 660 km entre a barragem e a foz, no Atlântico. Pela quantidade de rejeito despejada, pela extensão percorrida pela lama e pelos danos causados, o colapso de Fundão é considerado o maior desastre socioambiental do Brasil e o maior do mundo no setor de barragens.

Tudo que envolve a avalanche de lama mineral é dolorosamente superlativo. Quando escrevi o livro “Tragédia em Mariana” (editora Record) entendi que só poderia expressar a brutalidade desse desastre se mostrasse o drama humano de cada um dos atingidos que concordaram em conversar comigo. É por isso que encerro este artigo com um trecho do livro que traz o relato de como o funcionário da Samarco Romeu Arlindo dos Anjos foi engolfado pela lama e, milagrosamente (não consigo achar outra palavra), sobreviveu para contar os minutos da sua vida em que ele achou que seria tragado para o abismo da morte.

“Entre 15h30 e 15h50, ouviu um estrondo, como se fosse um rugido das profundezas da terra. Olhou para o reservatório e viu a massa de rejeitos mover-se como uma gelatina. Foi tudo muito rápido, abrupto. Em poucos minutos, a barragem estourou por completo e a lama armazenada começou a pôr-se em movimento. Romeu travou por uns dez segundos, com as mãos no volante. Achou que estava passando mal. Olhou para a frente. Era como se o mundo se desintegrasse. O solo se desfazia em pedaços. Ele tirou o cinto, abriu a porta, desceu correndo. Viu a caminhonete tombando. Desorientado, pensou em correr para a margem esquerda da barragem. Perdeu preciosos segundos até perceber que seria impossível. Os blocos de areia se partiam em fragmentos. Tudo desmoronava. Decidiu, então, correr para a margem direita, menos esfacelada até aquele momento. Romeu corria, caía de joelhos, levantava, pulava as trincas e, quanto mais corria, mais achava que não saía do lugar. Corria sobre o solo em movimento, como se a terra fosse uma onda e ele surfasse em cima de um organismo vivo e traiçoeiro, que a qualquer momento poderia se abrir sob os seus pés e tragá-lo para as entranhas do inferno.

Era tudo escuro. Um tronco o atingiu na coxa esquerda, galhos batiam no corpo e no rosto enquanto ele rolava e girava numa inesgotável espiral de desespero. Quando achava que estava perto de sucumbir, conseguiu agarrar-se a um tronco e botar a cara para fora. Puxou o ar. Estava vivo

No desespero para se salvar, continuou pulando as trincas. Estava quase sem fôlego quando buscou as últimas forças e, num impulso, conseguiu saltar para o mato, em terreno sólido. Achou que tivesse escapado, já estava rezando e agradecendo a Deus, quando foi surpreendido por um tapa no ouvido. Era a lama, que vinha em ondas vigorosas e sucessivas e que o arrastou para a escuridão do oceano de lava espessa e viscosa. A essa altura, a massa já estava misturada aos escombros da estrutura que cedera e às centenas de milhares de árvores que havia no caminho. Tudo estava incorporado num fluxo de detritos avassalador e implacável. Romeu afundou, teve a sensação de estar se afogando. Ficou submerso por minutos, talvez segundos, que pareceram uma eternidade. Era tudo escuro. Um tronco o atingiu na coxa esquerda, galhos batiam no corpo e no rosto enquanto ele rolava e girava numa inesgotável espiral de desespero. Quando achava que estava perto de sucumbir, conseguiu agarrar-se a um tronco e botar a cara para fora. Puxou o ar. Estava vivo. Quase sem forças, se deixou levar pelo fluxo, sentindo dores, engolindo lama e areia. Até que o ímpeto da correnteza diminuiu e o fluxo baixou, como se tivesse se acomodado ao terreno.

Apesar da lama nos olhos, conseguiu avaliar o cenário. Encontrava-se cercado de árvores e troncos boiando. Calculou que estava a cerca de 30 metros do terreno natural e que, se o alcançasse, conseguiria escapar. Era a oportunidade de se salvar, certamente a última. Precisava ser ágil e rápido para se mover em meio ao lodaçal. Ele se levantou e saiu pulando por cima dos troncos, afundando, levantando, afundando, levantando, até chegar no mato. A cabeça doía. Romeu jogou-se no chão e ficou deitado por cerca de 40 minutos, vomitando sem parar. Expeliu muita lama, até sair um líquido verde. Estava zonzo. De onde observava, viu que a lama continuava descendo, com um estrondo de fim do mundo, se fim do mundo houvesse.”

FONTE PROJETO COLABORA

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