26 de abril de 2024 02:45

Lafaiete: Júri condena homem a 13 anos e 6 meses de prisão por homicídio

Júri condena homem a 13 anos e 6 meses de prisão por homicídio / DIVULGAÇÃO

Por 4 votos a 3, um homem foi condenado por um homicídio, após submetido ao tribunal do Júri da Comarca de Conselheiro Lafaiete, e teve sua pena fixada em 13 anos e 6 meses de reclusão em regime inicialmente fechado. O Juiz Paulo Roberto da Silva presidiu a sessão do júri, realizada ontem (10), sendo o primeiro julgamento presencial do Estado de Minas Gerais realizado durante a pandemia.
O crime ocorreu em 24 de julho de 2018, na zona rural de Conselheiro Lafaiete. No dia dos fatos, segundo o Ministério Público, o réu utilizando-se de uma arma de fogo, matou a vítima com quatro tiros, sendo três nas costas e um na cabeça.
A vítima trabalhava na VSB e tinha a função de tirar gado de terceiras pessoas que entrava na área da empresa. O réu, então, fez várias ameaças já que vítima impedia de entrar com o gado dele na propriedade da VSB.
O Promotor de Justiça Vinícius Alcantara Galvão foi o responsável pela acusação, tendo como assistentes da acusação os Advogados Célio da Rocha Mello Neto e Gláucia Laura de Andrade.

Advogados Berlinque Antônio Monteiro Cantelmo, Pedro Henrique Silva Oliveira, Elizangela Tavares Lellis e Aline Peres de Araújo Barcelos / DIVULGAÇÃO

A defesa do réu esteve sob responsabilidade dos Advogados Pedro Henrique Silva Oliveira e Berlinque Antônio Monteiro Cantelmo, assistidos pelas Advogadas Elizangela Tavares Lellis e Aline Peres de Araújo Barcelos. Segundo a defesa, o acusado negou a autoria do crime, afirmando não ter sido ele o autor dos disparos que ceifou a vida da vítima. Nas palavras do Dr. Pedro Oliveira, “a decisão dos jurados demonstra que 3 dos 7 componentes do Conselho de Sentença votaram pela absolvição do réu, ou seja, entenderam que, pelas provas que lhes foram apresentadas durante a sessão de julgamento, realmente não foi ele o autor do crime”. Na decisão, o magistrado manteve a prisão do réu, o qual se encontra preso no Presídio de Conselheiro Lafaiete. O réu pode recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça, o que já está sendo feito pela sua defesa.
Na decisão, o magistrado manteve a prisão do réu, o qual se encontra preso no Presídio de Lafaiete. O réu pode recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça.

 

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