Desafio do lixo: Funcionários da VSB realizam limpeza de trecho da Estrada Real

Através de uma iniciativa da empresa Vallourec Soluções Tubulares do Brasil, neste sábado ( 20/07) empregados da VSB realizaram uma limpeza na Estrada Real que liga Alto Maranhão à Congonhas. O objetivo do Desafio do Lixo é minimizar os impactos negativos causados pelos resíduos descartados em locais inapropriados, aumentando a consciência ambiental dos envolvidos e sociedade, destacando o protagonismo em ações que possam melhorar o ambiente em que estamos inseridos, evitando também problemas de saúde pública

Empregados da VSB arregaçaram as mangas e deram exemplo de cidadania e respeito ao meio ambiEnte/DIVULGAÇAO

A Estrada Real pertence ao trecho do Caminho Velho, também conhecido como o Caminho do Ouro. Foi o primeiro trajeto determinado pela Coroa Portuguesa e liga Ouro Preto à Paraty, passando pelas localidades de Alto Maranhão e Congonhas. É considerada como a maior rota turística do país.

A estrada que liga Alto Maranhão à Congonhas possui calçamento entre as duas localidades. Alguns trechos são de matas fechadas sendo possível avistar ao lado direito a belíssima Serra do Gambá, de 1.274 m de altitude. No Alto Maranhão, é possível ver ruínas de uma antiga cadeia pública.

“Este trabalho foi somente a primeira etapa de outros que estamos programando para este trajeto. A iniciativa da VSB nos fez perceber o tanto que a natureza esta sofrendo com nossas ações. Durante este primeiro evento, recolhemos aproximadamente 300kg (trezentos quilos) de lixo em uma extensão de 3km. Nosso objetivo é limpar toda a estrada com extensão total de aproximadamente 7km”, mencionou Luís Felipe Lôbo, voluntário e empregado da VSB.

Serviço solidário edifica a Educação do ser humano. Parabéns á todos os envolvidos neste projeto.

Homem desfere facada dentro de lotação

Um homem já identificado e preso pela Polícia Militar acaba de esfaquear uma vítima. O crime aconteceu dentro da lotação que faz a linha do Alto Maranhão a Congonhas.

A vítima, que mora no Pequeri, foi encaminhada com vida ao Hospital Bom Jesus em Congonhas.

Segundo as primeiras informações, a vítima dos golpes passou com a mulher próximo ao autor quando o mesmo mexeu com ela.

Ao reagir ao assédio, a vítima foi golpeada pelo autor que foi preso.

Alto Maranhão comemora 300 anos de fé

Alto Maranhão comemora 300 anos de fé/Divulgação

No ano da comemoração dos 300 anos do surgimento da devoção à Nossa Senhora da Ajuda e da localidade do Alto Maranhão, a comunidade, em comunhão com as demais de Congonhas e de cidades vizinhas, realizam uma festa em homenagem à Padroeira para ficar na história. Até a próxima quarta (dia 15), quando acontecem o repicar de sinos, leilão, celebração de quatro missas (sendo a última às 15h) e descerramento do Mastro, a fé e a devoção regerão o cotidiano daquele povo.

A programação acontece, principalmente, em dois locais: as celebrações e a quermesse, coordenadas pela Paróquia de São José Operário, no Espaço Celebrativo da Comunidade, em frente à Igreja que leva o nome da Santa. Já na Igreja, bem histórico tombado pelo Município e o Estado, os turistas e visitantes poderão apreciar a criteriosa restauração, que trouxe de volta a beleza do monumento. Após os trabalhos a edificação, segundo especialistas e populares, se aproximou consideravelmente de sua condição original. A expectativa da comunidade e a de que, tão logo for concluída a instalação do Sistema de Combate a Pânico e Incêndio, prevista para o período de 90 dias, as celebrações voltem ao local.

Nos nove dias que antecedem o 15 de agosto, a comunidade do Alto Maranhão recebe religiosos de toda região para, juntos, expressarem sua devoção à Nossa Senhora d’Ajuda. O Grupo Rejam, da Melhor Idade do Alto Maranhão, presidido por Dona Cecília da Silva Gomes, é um dos que já marcou presença este ano. O grupo já participou da acolhida juntamente com a Sociedade São Vicente de Paulo na missa celebrada pelo Padre João Carlos Chini, cooperador da Paróquia Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto.

A participação do Grupo Rejam continua durante a festa. Os integrantes ajudarão nas missas e na quermesse, sempre após as atividades religiosas do dia. Integrar às festividades tornou-se motivo de satisfação para os membros do grupo que, por décadas, estiveram na novena, missas e cumpriram o cortejo da procissão. Pedro Sacramento Pinto é um deles. Desde criança nos festejos, agora ele é voluntário. “Quando se aproxima o período da festa, a gente começa a ficar entusiasmado. Aí conversamos com os colegas sobre os preparativos. Nesses dias de celebração, agradeço as graças alcançadas e peço paz e saúde para toda a comunidade”.

Dona Maria Rita Pinto também não perde uma novena. Ela já contribuiu como cozinheira e ministra da Eucaristia. “Agora venho para pedir e agradecer pelo bem das nossas vidas. Só lamento a mudança da procissão para o domingo, ao invés do 15 de agosto. Antes ela encerrava a festa”, lembra.

A devota Sebastiana Severa da Paixão é de família de pessoas que resgataram o Congado no Alto Maranhão, que é realizado de forma integrada à Festa de N. Sra. d’Ajuda. No adro da igreja, acontece o levantamento e descerramento dos mastros. “Por toda esta tradição e pelo nosso patrimônio tombado e outras relíquias, considero o Distrito merecedor de ser visitado por turistas, sejam eles religiosos ou não”, diz.

Origem

Fonte que deu origem à devoção a N. Sra. d’Ajuda/Divulgação

Segundo a professora e historiadora Maria da Paz, manuscritos do escrivão Joaquim Batista Pinto, datados de 1931, informam sobre a lenda dos irmãos João da Silva Redondo e José da Silva Redondo, que já moravam na região no início do século 18, procurando por fontes de água para o plantio de cana-de-açúcar e café. Enquanto buscavam, os irmãos portugueses pediam a interseção de Nossa Senhora d’Ajuda, já que trouxeram de Portugal a fé na Santa.

Quando encontraram a mina d’água, ao seu do lado estava a imagem da hoje padroeira do Distrito do Alto Maranhão. Dai em diante, começou-se a devoção na localidade e a peregrinação até o local da fonte. Ainda de acordo com relato do escrivão, os irmãos Redondo colocaram essa imagem em determinado local para construir uma capelinha, mas, para o espanto deles, a cada dia, esta se encontrava em um ponto diferente. Até que construíram a capelinha no terreno que fica próximo ao coreto, mas no sentido da saída para a sede de Congonhas. Esta imagem já não mais existe.

A historiadora, que é do Alto Maranhão, conta ainda ter registros de três milagres ocorridos na fonte. Os outros dizem respeito à cura de pessoas, também registrada pelo escrivão. Uma delas, ao passar pela fonte, se lembrou dos relatos sobre o poder milagroso de sua água que já havia corrido a região e se banhou, alcançando a cura de problemas nos olhos.

“A comunidade pretende comemorar este ano, os 300 anos de devoção no local, onde hoje está o Alto Maranhão, pelo fato de, na data  de  29 de março de 1718, ter sido expedida uma carta por Dom Pedro de Almeida[, o Conde de Assumar, então governador de São Paulo Capitania das Minas do Ouro, informando de ter tomado ciência da autorização da Sesmaria, da qual consta a compra de um sítio no local por um dos irmãos (Escritos Anônimos de Évora, Portugal). Cresci sabendo que a água da fonte era milagrosa, minha mãe mesma, quando alguém manifestava alguma enfermidade, sempre dizia para buscarmos uma garrafinha, dela. Meu pai, Geraldo Lucindo, que foi o proprietário do terreno, a encanou para a família e para as pessoas do Alto Maranhão, através de uma bica que fica do lado de fora do muro da casa dele”, lembra Maria da Paz.

Há anos a historiadora luta por uma maior valorização da Festa de N. Sra. d’Ajuda, que considera possível se transformar em Jubileu. “Aqui tem Igreja, que ficou muito bonita, tem a fonte que deu origem a essa devoção, as ruínas da cadeia e do Sobrado do Capitão Moreira, sendo estas duas últimas parte da história do Brasil”, cita.

Restauração

A Igreja de N. Sra. d’Ajuda encontrava-se em um processo de degradação muito avançado, com risco de desabamento, e não havia recursos para a restauração. Em 2009, o monumento sofria, inclusive com problemas estruturais. A primeira ação foi cuidar da consolidação das paredes e a troca de toda a madeira do telhado. Em seguida, foram recuperados os 25 quadros do teto da capela mor, os altares principal, laterais e colaterais e criado o sistema de drenagem em torno da igreja. Depois foram trocados o sistema elétrico, como o piso de alvenaria pelo de madeira, instalado para-raio e realizada a pintura de toda a Igreja, sendo que este ano houve a manutenção na pintura interna.  Atualmente, acontece a etapa de Instalação do Sistema de Combate a Incêndio e Pânico, que tornará a edificação a primeira da região a possuir reservatório de água e hidrante.

Sequência da programação

Dia 10 – sexta-feira

18 h – Recitação do terço

19 h – Celebração Eucarística

Acolhida: Pastoral da Criança, AMODAM e Cenáculo

Participação: Nossa Senhora da Conceição (Matriz), Nossa Senhora do Rosário (Rosário e Alvorada), Nossa Senhora de Lourdes (Campinho) e (Primavera), Nossa Senhora das Graças e São Judas (Ribeirão do Eixo).

Dia 11 – Sábado

18 h – Recitação do terço

19 h – Celebração Eucarística

Acolhida: Catequese e Grupo de Jovens

Participação: São Sebastião (Gagé), São José ( Três Barras) e Nossa Senhora da Luz (Barreira).

Dia 12 – Domingo

18 h – Solene Procissão luminosa, com a Imagem de Nossa Senhora da Ajuda, percorrendo as ruas da Comunidade.

19 h – Celebração Eucarística

Acolhida: Equipe de Canto, Ministros e Coroinhas

Participação: São José Operário (Centro), Sant’Ana (Vila São Vicente), São João Batista (Boa Vista) e Dom Orione (Praça Bandeirantes).

Dia 13 – Segunda-feira

19 h – Celebração Eucarística

Acolhida: Pastoral do Dízimo

Participação: Sto Antônio (Mineirinha), São Sebastião (Mota), Nossa Senhora da Conceição (Barnabé), Sagrada Família (Campo das Flores) e São Cristovão / Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Pires).

Dia 14 – terça-feira

Ladainha Festiva

09 h – Missa da Saúde, benção dos enfermos

19 h – Celebração Eucarística e Ladainha festiva

Acolhida: Terço das Mulheres

Participação: Todos os devotos

Dia 15 – quarta- feira

06 h – Repicar dos sinos

7h , 9h, 11h e 15 h – Missas solenes em honra a Nossa Senhora da Ajuda

13 h – Leilões

Após a celebração das 15h, descerramento do Mastro e encerramento da Festa.

Fiéis cobram fim de obra em Igreja histórica interditada desde 2009 para festejar a padroeira Nossa Senhora da Ajuda

Sem abertura da Igreja celebrações são realizadas em espaço celebrativo/Arquivo

Mais um mês de agosto, e apenas a esperança guia os passos dos moradores católicos de Alto Maranhão, em Congonhas, na região central. Há mais de um ano, eles aguardam a conclusão das obras da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda – templo do século 18, que já esteve interditado e escorado com vigas – e não escondem a ansiedade para participar da festa de reinauguração. Na noite de ontem, teve início a novena tricentenária em louvor à padroeira, mas um lamento continua a ecoar na comunidade. “No próximo dia 15 é a festa da padroeira, e infelizmente não teremos a igreja pronta. Em agosto do ano passado, ela esteve aberta durante a celebração e queremos que fique assim desta vez também”, diz a coordenadora do Conselho Comunitário da Pastoral, Maria da Paz Pinto.

Por questão de segurança, o templo tombado há 40 anos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG) foi interditado em 2009. Desde então, as novenas foram transferidas para o espaço celebrativo, bem perto da construção. “O movimento aumenta muito nesta época, são milhares de pessoas que chegam a Alto Maranhão. Portanto, não podemos mais fazer a festa, não cabe tanta gente na Igreja e no adro, embora seja fundamental o término do restauro”, afirma Maria da Paz. A expectativa é que hoje um funcionário da Diretoria Municipal de Patrimônio esteja no local para conversar com integrantes do conselho.

Hoje, as comemorações incluem a recitação do terço (às 18 h) e celebração eucarística (

Ás 19 h). “A novena é uma tradição em Alto Maranhão, é rezada desde o início do povoamento, há mais de 300 anos, diz Maria da Paz, filha da organista Maria Lina de Rezende, que tocava na Igreja na década de 1930. Ela adianta que, no dia 15, haverá repicar de sinos, missas solenes e leilões, seguindo o descerramento do mastro.

Salvação

O quadro de degradação da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda foi alvo de sucessivas matérias do Estado de Minas, que deram destaque, paralelamente, à tristeza dos moradores. No ano passado, o aposentado Francisco Pereira Trindade, de 69 anos, mostrava toda a sua esperança

Na certeza de que, em agosto, tudo estaria concluído. Na foto de primeira página publicada no jornal, ele abria os braços em sinal de reverência ao marco religioso e cultural do distrito. Pouco mais de oito anos antes, no mesmo local, Francisco então coordenador do Conselho Comunitário de Pastoral, mostrava as paredes escoradas com madeira e também sua preocupação com a segurança dos fiéis, medo de desabamento da construção e pesar por uma possível perda do monumento dos tempos coloniais. “A obra redescobriu as maravilhas de nossa Igreja”, disse com alegria.

De acordo com informações da Diretoria Municipal de Patrimônio de Congonhas, a expectativa é de que, até o fim do mês que vem, ocorra a tão esperada festa de reinauguração da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda. O problema agora é terminar pequenos serviços (a cargo de uma empresa contratada por licitação) e, de forma especial, o sistema contra incêndio, que consiste num reservatório de água na parte de trás da Igreja. Os técnicos explicam que toda a parte da engenharia foi feita, assim como o restauro dos elementos artísticos e pintura externa.

  • Gustavo Werneck

Em defesa da cultura: moradores se unem pela permanência de cartório no Alto Maranhão

Moradores lutam para manter cartório que faz parte da história do Alto Maranhão/Divulgação

Moradores de Alto Maranhão estão apreensivos e indignados. Nos últimos dias, eles foram surpreendidos, com rumores intensos de que o Cartório do Distrito do Alto Maranhão, em Congonhas, seria transferido para outro bairro. Desde então começou uma mobilização e a comunidade se engajou no movimento para a manutenção do serviço na localidade.

No domingo, dia 18, os moradores e lideranças fizeram um ato público pela permanência do cartório que funciona desde o século XIII e faz parte da história local.. A intenção é impedir a transferência.

O ato mobilizou diversas autoridade entre elas a líder Maria da Paz, a ex Escrivã Salete Pinto Tristão, o ex Promotor Romeu Fonseca Trindade e também o Presidente da Câmara Adivar  Barbosa e  vereador Koelhinho, além de moradores e representantes da comunidade.

O acervo do cartório traz consigo um valor sentimental para os moradores e possui um valor histórico centenário incomensurável, com documentos, registros, carta de alforria, escrituras, entre outros.

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