Dor e angústia: familiares procuram por homens desaparecidos há mais de 8 meses

Duas famílias vivem a angústia e dor de dois desaparecidos desde o no passado. No dia 4 de dezembro, Cândido dos Santos Chagas, conhecido como “candinho”, fugiu da clínica Cervi, Congonhas (MG), onde estava internado para tratamento e desde então não foi mais visto.
“Desde então nunca mais tivemos nenhum apoio da clínica, mesmo após o desaparecimento eles nunca entraram em contato para nos dar qualquer auxílio ou ajudar em sua procura. Hoje a clínica funciona normalmente sendo que um dos responsáveis pelo meu pai, já não se encontra mais no estabelecimento. A polícia civil foi apenas uma vez na clínica e não voltou mais. Ainda temos esperança de encontra-lo e pedimos ajuda aos órgãos competentes para que o caso não seja esquecido”, desabafou a filha Viviane. Contatos: 31 98690-7896

Outro desaparecido

Também está desaparecido desde o início de janeiro o jovem o jovem David Thiago. Ele é natural de Jeceaba (MG). Quem souber de informações entrar com contato com mãe (Arlene) pelo nº (31) 98383-3740.

Moradores relatam o medo de novos deslizamentos em cratera e cobram uma posição da Prefeitura; diante da demora eles buscaram amparo na promotoria

Moradores da Rua Frei Leopoldo, no Bairro Santa Efigênia, em Lafaiete (MG), relatam o drama e o desamparo vividos há exatos 30 dias. Na madrugada do dia 8 de janeiro, eles ouviram barulho da queda de um barranco. Assim que levantaram foram até a rua e presenciaram uma grande cratera aberta que colocava as casas em alto risco, algumas já comprometidas em suas estruturas.
O desespero bateu nos moradores, muitos dos quais vivem ali há mais de 20 anos no bairro, já que estariam deixando suas residências, construídas com muito suor e trabalho.

A Defesa Civil esteve no local na manhã seguinte ao acidente geológico, constatou os perigos e interditou 5 casas. A Prefeitura fez uma obra paliativa de canalização provisória da enxurrada que afeta o barranco. Já a Copasa canalizou o esgoto.
Três famílias moram muito perto da encosta sob o medo e temor novos deslizamentos. Nem todos conseguiram o aluguel social.
A principal revolta dos moradores é que estão sem informação e desconhecem as medidas de intervenção que serão feitas. A convite de mais de 10 famílias nossa reportagem esteve nesta manhã (8) no local ouvindo as reclamações, os lamentos e as suas preocupações.

“Eu moro aqui há mais de 20 anos e até agora estamos sem um posicionamento da prefeitura em relação a obra de contenção. Minha casa não foi interditada mas vivemos um terror diário quando chove com medo da encosta ceder”, lamentou a morada Vânia Lúcia Nascimento.
Quem olha por cima não vê a profundidade da encosta que cedeu há menos de dois metros da casa de Vander Ferreira, residente há 12 anos com esposa e 3 filhos. “Já vieram aqui mas nada de uma resposta aos nossos anseios”, relatou, informando que conseguiu o aluguel social.
Daniel Avelar, que mora há menos de 10 metros do barranco, conta sua aflição. “Tem noites, ainda mais nestes dias com chuvas intensas, que a gente não dorme. É um grande tormento psicológico que vivemos aqui”, desabafou.

“Nós moradores estamos sem informação e desamparados. Estamos cobrando mais atenção do poder público e que as autoridades venham aqui nos dar explicações concretas”, assinalou Luana Aparecida Gomes.
“A cada dia que chove aumenta nossa incerteza e a dor de todos nós moradores”, finalizou Bárbara Mendes.
Os moradores fizeram uma denúncia no Ministério Público cobrando uma intervenção no caso e agilização da situação diante ansiedade, receio e medo diários.
Os moradores acreditam que foi o asfaltamento da rua sem a implantação da rede pluvial que teria provado o problema carreando água e provocando o deslizamento.

Prefeitura

A Prefeitura informou que a AMALPA já fez o levantamento topográfico. A defesa civil e a secretaria de obras estão acompanhando todos os procedimentos necessário para realização do projeto e das obras.

https://youtu.be/ZIKfDxu4a1o

Três anos após tragédia da Vale, famílias ainda vivem angústia à espera de localização de 6 vítimas: ‘A lama não é o lugar deles’

Desde 2019, mais de 4 mil bombeiros participaram da maior operação de buscas do país. Por causa das chuvas que castigaram MG, trabalhos em Brumadinho estão interrompidos

Seis famílias ainda vivem a angústia que começou no dia 25 de janeiro de 2019. Para elas, o tempo tem corrido de um jeito diferente. Três anos após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), elas ainda esperam encontrar suas joias.

“É uma ferida que jamais vai cicatrizar. É muito triste para uma mãe e um pai perder um filho. Agora, perder um filho do jeito que a gente perdeu, ninguém merece passar por essa dor. A gente dorme, a gente acorda esperando uma ligação do IML avisando que meu filho foi identificado”.

Esse o desabafo da técnica de enfermagem Lúcia Aparecida Mendes Silva, mãe de Tiago Tadeu Mendes da Silva. (Leia mais sobre a história dos desaparecidos ao fim da reportagem).

Tragédia da Vale completa três anos; rompimento causou 270 mortes — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo
Tragédia da Vale completa três anos; rompimento causou 270 mortes — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo

Patrícia Borelli acompanhou a tragédia pelo noticiário e nem imaginou que a mãe estaria entre os 270 mortos. Maria de Lurdes da Costa Bueno era uma das hóspedes da Pousada Nova Estância.

“Ela não comentou que viajaria para Brumadinho. Ela estava junto com o marido e os filhos dele. A viagem era para celebrar a vida e acabou desse jeito”, lamenta.

Patrícia mora nos Estados Unidos e ficou 20 dias em Minas Gerais na expectativa de encontrar o corpo da mãe. Três anos depois, esse ciclo de luto ainda não se encerrou.

Seis pessoas continuam desaparecidas, quase três anos desde a tragédia da Vale em Brumadinho. — Foto: Arquivo g1

“A gente vive a tristeza duas vezes. Primeiro por ter perdido nossas joias de um jeito bárbaro e cruel. E segundo porque é preciso encerrar do jeito que ela merece. Ali não é lugar dela. Ela está na lama e não merece ficar naquele lugar”, diz.

Buscas interrompidas

A área atingida pelo rejeito de minério virou um grande canteiro. Máquinas e tratores fazem a limpeza do local praticamente durante todo o dia. No início do ano, a chuva que caiu em Brumadinho forçou o Corpo de Bombeiros a interromper as buscas.

“O trabalho deve ser retomado a partir do dia 8, 9 de fevereiro. Nesse momento estão sendo realizadas intervenções para garantir a estabilidade e a segurança dos militares, mas o planejamento e acompanhamento dessas ações continuam”, afirma o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

Mais de 4 mil bombeiros participaram das buscas em Brumadinho — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo
Mais de 4 mil bombeiros participaram das buscas em Brumadinho — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo

Desde o dia 25 de janeiro de 2019, a operação em Brumadinho só tinha sido suspensa em dois momentos. O primeiro, de março a agosto de 2020, e o segundo, de março a agosto de 2021, em cumprimento a determinação do Comitê de Enfrentamento à Covid do estado. Nos dois períodos, Minas Gerais enfrentava, até então, as fases mais críticas da pandemia.

De acordo com a corporação, cerca de 4,2 mil bombeiros já atuaram nas buscas em Brumadinho. O trabalho não tem data para terminar. O compromisso dos militares é devolver às famílias todas as vítimas da tragédia.

No retorno das buscas, as equipes do Corpo de Bombeiros vão contar com esteiras desenvolvidas exclusivamente para a operação. As estações já estão sendo montadas e podem ajudar na localização dos corpos, agilizando as tarefas.

“Sem essa despedida é uma morte a conta-gotas. A gente entende que devolver essas joias para as famílias é a conclusão de um ciclo. E desde então, essa sempre foi a nossa missão”, afirma Aihara.

Identificação

Em três anos, 264 vítimas localizadas na área do desastre da Vale foram identificadas — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo
Em três anos, 264 vítimas localizadas na área do desastre da Vale foram identificadas — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo

Em Belo Horizonte, o trabalho de identificação também continua. Em três anos, 264 vítimas localizadas foram identificadas.

Até o dia 10 de janeiro, 900 casos foram solucionados. Isso representa 94% de todos os materiais que chegaram ao Instituto Médico-Legal (IML). De acordo com a Polícia Civil, nesses casos, estão incluídos as identificações, reidentificações e segmentos não humanos.

“A sensação de entrar aqui e ver o Instituto Médico-Legal coberto de lama, de encontrar todas as mesas de necropsia, todos os materiais cobertos por uma lama que não era de terra. Era uma lama de ferro. Aquela imagem está bem viva na minha cabeça, era um outro lugar”, relembra o medico-legista Ricardo Moreira, que chefiava a equipe do IML na época do rompimento.

Sessenta e um casos estão sob análise. Em nota, a Polícia Civil afirmou que eles já “foram examinados e periciados, mas sua identificação não foi possível por outros métodos (papiloscopia, odontologia, antropologia) e seguem para exame de DNA”. Na fase atual, cerca de 30 servidores são responsáveis pelo trabalho de identificação.

Joias ainda não encontradas

  • Tiago Tadeu Mendes da Silva
Tiago Tadeu Mendes da Silva — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Tiago Tadeu Mendes da Silva — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Tiago Tadeu Mendes da Silva, de 34 anos, tinha acabado de se formar em engenharia mecânica. Os estudos, feitos com muito suor e dedicação, foram celebrados pela família. O convite de formatura é como um diploma para a técnica de enfermagem Lúcia Aparecida Mendes Silva, mãe de Tiago.

“Ele trabalhava na mina de Sarzedo e veio transferido para Brumadinho 20 dias antes de morrer. Ele veio para a morte. Para nós, a faculdade dele foi um sonho. Para ele, uma expectativa de melhorar no emprego. Veio para trabalhar como engenheiro e não voltou mais”, conta Lúcia.

Tiago era o mais velho de três filhos. A paixão pelo Galo ele nunca escondeu. Fazia questão de publicar fotos com a camisa do time preferido. Deixou esposa e duas crianças: uma menina e um menino, que na época tinha oito meses.

“As crianças são o nosso maior incentivo para continuar, para seguir. A gente vive por causa dos netos. São os amores da minha vida. A gente vê nas crianças ele. É o nosso conforto”, diz a mãe.

  • Nathália de Oliveira Porto Araújo
Nathalia de Oliveira Porto Araujo — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Nathalia de Oliveira Porto Araujo — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Da porta de casa, a mãe de criação de Nathália olha para o horizonte e vê o local exato onde ficava a mina da Vale que se rompeu. E ali, sentada no sofá, ela passa boa parte das horas do dia como se esperasse pela filha.

“Nathália era muito assim, carinhosa com a gente. Tudo que ela fazia, ela falava comigo. Ela ia e falava onde ia. Trabalhadeira. A gente não esquece hora nenhuma da pessoa que a gente ama”, conta a aposentada Maria Oliveira.

Nathália Porto tinha 25 anos. Trabalhar na mineradora era um sonho antigo e, para ela, sinônimo de estabilidade. Conseguiu entrar como estagiária e o salário era usado para construir a casa própria. Deixou dois filhos e o marido, com quem conversou pela última vez momentos antes de morrer.

“Na hora do almoço ela ligou para o Jorge [marido de Nathália] para falar sobre a caixa d’água e a construção. Aí de repente ela disse: ‘Jorge está estremecendo tudo, tá fazendo o maior barulho, não sei o que está acontecendo’. Ele conta para gente que, antes de a ligação cair, ela gritou: ‘Deus me dá o livramento’. Aí acabou, nunca mais e até hoje a gente vive na expectativa de poder enterrar o corpo dela com dignidade”, diz Tânia Efigênia Queiroz, prima de Nathália.

  • Maria de Lurdes da Costa Bueno
A corretora Maria Lurdes da Costa Bueno morta na tragédia de Brumadinho (MG)  — Foto: Reprodução/Facebook
A corretora Maria Lurdes da Costa Bueno morta na tragédia de Brumadinho (MG) — Foto: Reprodução/Facebook

Maria de Lurdes tinha 59 anos e morava em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. Ela foi passear em Brumadinho com o marido e os enteados. Seria um fim de semana para conhecer o Inhotim e para descansar na Pousada Nova Estância. O sossego foi interrompido pela tragédia. Ninguém da família sobreviveu.

“Todo dia eu penso na tragédia, no que aconteceu, a gente não consegue não pensar. Minha mãe era uma pessoa de bem com a vida e que fazia questão de receber bem as pessoas. É uma dor devastadora. Quando eu cheguei no Brasil, na época do rompimento, eu quis ir ao local para ver de perto o tamanho da devastação e tentar entender o que tinha acontecido”, conta a filha de Maria de Lurdes, Patrícia Borelli.

Mesmo de longe, a consultora acompanha as informações sobre o trabalho de identificação em Brumadinho.

“A lama não é o lugar deles. Por isso é muito importante esse trabalho e não pode ser interrompido até que todas as famílias recebam suas joias. Enquanto esse ciclo não se encerra, vivemos um luto dobrado. Pela ausência e por não poder despedir dos nossos parentes do jeito que tem que ser”, lamenta.

  • Olímpio Gomes Pinto
Olímpio Gomes Pinto — Foto: Reprodução
Olímpio Gomes Pinto — Foto: Reprodução

Licão era auxiliar de sondagem. Ele e mais quatro colegas de trabalho estavam no nono andar da barragem, quando a estrutura se rompeu.

“A gente estava saindo para almoçar. Aí num piscar de olhos todo mundo sumiu, um da frente do outro. Aí, eu pulei de lado, na hora afundou tudo e eu não vi mais nada. Me deu um aperto no peito e eu só pensei: acabou tudo”, relembra Lieuzo dos Santos, 57 anos, único sobrevivente do grupo.

Olímpio Gomes Pinto tinha 56 anos. Deixou a mulher, com quem era casado por mais de trinta anos, e filhos. Morava em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

g1 não conseguiu contato com a família de Olímpio.

  • Cristiane Antunes Campos
Cristiane Campos Brumadinho — Foto: Reprodução/Redes sociais
Cristiane Campos Brumadinho — Foto: Reprodução/Redes sociais

Cristiane entrou na Vale como motorista de caminhão e viu na empresa a oportunidade de crescer profissionalmente. Fez curso técnico em mineração e passou a ser supervisora de mina. Ela tinha 34 anos na época da tragédia e trabalhava havia dez na Vale.

O parentes de Cristiane preferiram não dar entrevista.

  • Luís Felipe Alves
Luís Felipe Alves — Foto: Reprodução/Facebook
Luís Felipe Alves — Foto: Reprodução/Facebook

Para os amigos mais próximos, Luís Felipe Alves tinha o apelido carinhoso de “pivet”. Ele nasceu em Jundiaí, em São Paulo, e se mudou para Brumadinho três meses antes do rompimento da barragem. Ele trabalhava no setor administrativo da Vale.

Nas redes sociais, o rapaz de 30 anos não escondia o seu amor pela bola. Era apaixonado pelo Paulista Futebol Clube, o Paulista de Jundiaí, time de 112 anos, que disputa a série B da principal competição de futebol do estado de São Paulo.

Os parentes Luís também não quiseram dar entrevista.

FONTE G1

Familiares procuram por 3 desaparecidos na região

Angústia e desespero. Estes sentimentos passam ao menos 3 familiares com seus entes queridos desaparecidos.

Congonhas

Cândido dos Santos Chagas, conhecido como “candinho” estava internado na clínica Cervi, Congonhas, para tratamento. Desde 04 de dezembro, ele fugiu do local e não foi mais visto. “Já acionamos a polícia civil e seu nome consta na lista de desaparecidos. Está um pouco confuso e com a perna machucada. Estamos desesperados em busca de qualquer informação”, disse a filha Viviane. Contatos: 31 98690-7896 – Viviane

Lafaiete

Familiares de Maycon Gualberto de Souza, morador do Bairro Morada do Sol, em Lafaiete, estão a sua procura há mais de 1 mês. Ele tem 39 anos. A família já fez uma varredura em diversos locais em Lafaiete e Congonhas. Contatos: (31) 98830-=8234 ou 98748-6092. Vamos ajudar na sua localização!

Jeceaba

Está desaparecido desde a noite de quarta-feira (5) o jovem David Thiago. Ele é natural de Jeceaba (MG). Quem souber de informações entrar com contato com mãe (Arlene) pelo nº (31) 98383-3740.

Desparecimento de taxista de Uber passa de 48 horas e desespera familiares e amigos

Familiares do laminense Luiz Gustavo estão complemente tomados de tensão, pânico e angústia. Já se passaram mais de 48 horas desde que o taxista de Uber está desaparecido na cidade de Igarapé, região metropolitana de Belo Horizonte. A última notícia dele foi quando ele fazia uma corrida por volta das 1:00 hora do dia 2 de março, desde então um vazio toma conta da família que está totalmente abalada.

Seu carro foi encontrado intacto em Igarapé, sem qualquer vestígio de violência, porém se desconhece o paradeiro Luiz Gustavo.  Familiares se deslocaram a Igarapé para acompanhar os desdobramentos do caso que tomou a cidade de Lamim. Luiz Gustava é natural de Lamim e há 4 anos reside junto com a esposa em Igarapé como motorista de Uber.

Todos os seus pertencentes foram levados como documentos, celular, carteira, manual do carro e objetivos de valor. Nas redes sociais, amigos e familiares se mobilizam para encontrar Luiz Gustavo. Em Lamim a cidade foi tomada de tristeza em pleno carnaval.

Luiz Gustavo é uma pessoa muito querida em Lamim. A polícia já atua no caso desde as primeiras horas e vasculha a área onde seu carro foi localizado em Igarapé. Em nota enviada a nossa redação, a “Uber disse que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações sobre o desaparecimento do motorista parceiro Luiz Gustavo, na forma da lei”.

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