PCMG instaura inquérito para apurar morte de cachorros a marteladas

A Policia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que foi instaurado inquérito policial para apurar o caso de maus tratos à dois filhotes de cachorro, na cidade de Barbacena.

A PCMG deu início às investigações assim que teve conhecimento sobre um vídeo divulgado em redes sociais, onde um homem teria matado dois cães com marteladas. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandre Ramos, “é importante enfatizar que a pena hoje pra quem agride cães e gatos ela é de dois a cinco anos, sendo inafiançável na delegacia”.

Assim que o inquérito policial for concluído, será enviado ao Ministério Público para as providências subsequentes perante a Justiça Criminal de Barbacena.

MPMG apura denúncia de irregularidades na política ambiental de Minas Gerais

Investigação foi aberta após sete ONGs abrirem mão dos conselhos deliberativos, em novembro, e alertarem para uma série de irregularidades no governo Zema

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais (Semad) está sendo investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após sete entidades ambientais fazerem uma renúncia coletiva às cadeiras que ocupavam nos conselhos estaduais de Política Ambiental (Copam) e de Recursos Hídricos (CERH). Na carta de renúncia, as ONGs fizeram uma série de denúncias contra a atuação da pasta na preservação do meio ambiente. 

De acordo com a assessoria de imprensa do MPMG, há uma investigação em curso sobre as irregularidades apontadas no documento. “Entretanto, para preservar o andamento das investigações, os promotores que atuam no caso não darão detalhes ou se manifestarão sobre ela no momento”, disse, por nota, o órgão. 

A investigação foi aberta após a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede Sustentabilidade) encaminhar um ofício ao MPMG. Na carta de renúncia, as organizações afirmam, por exemplo, que o governo de Romeu Zema (Novo) excluiu a sociedade civil organizada da gestão dos recursos naturais, fazendo alterações nas leis ambientais sem consultar o Copam e o CERH. 

Elas também denunciam que a legislação é interpretada de maneira a “fragmentar o licenciamento ambiental”, além de o Estado não ter interesse em “discutir e implantar políticas públicas que sejam capazes de reverter o desmatamento, ao mesmo tempo que assume internacionalmente metas de redução de emissão de carbono e desmatamento”.

As entidades ainda acusam o governo de ser favorável à “concessão de licenças a projetos que preveem grandes desmatamentos, instruídos com estudos insuficientes, ignorando, muitas vezes, pesquisas da comunidade científica, presença de comunidades tradicionais, denúncias das comunidades e até dados técnicos publicados pelo próprio governo”.

Governo contesta acusações

Cerca de 10 dias após a renúncia coletiva, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) – composto pelos dois conselhos, pela Semad e seus órgãos vinculados – emitiu uma nota de esclarecimento que respondeu uma série de pontos relativos às denúncias da carta de renúncia. 

Assinada pela secretária Marília Carvalho de Melo e outros servidores da Semad, o documento de 14 páginas rebate parte das acusações, alegando, entre outras coisas, que nos últimos 2 anos o Copam e o CERH não receberam “nenhuma proposta de aprimoramento de normas” por parte das “entidades ambientalistas”. 

Procurado por O TEMPO, Gustavo Bernardino Malacco, que preside a Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (ANGÁ), uma da entidades que assinou a renúncia dos conselhos, contestou este e outros posicionamentos apresentados pelo Governo de Minas para as acusações. 

Segundo ele, foi feito um “recorte providencial” dos dois últimos anos do governo Zema. “Nos primeiros dois anos a gente (ONGs) enviou as propostas e, raramente, elas eram discutidas. Falávamos nos encontros dos conselhos, mas o Governo não nos dava abertura, nunca tivemos retorno sobre o que colocávamos na mesa. Por isso fizeram essa contabilidade criativa para citar os dois últimos, quando já tínhamos entendido que não adiantava propor nada”, afirmou.

Questionada, a Semad informou, por nota, que fez o recorte dos dois últimos anos por considerar a vigência do mandato atual dos conselhos (2020-2022). “Incluindo-se o ano de 2019 no levantamento, ano de início da atual gestão, informamos que não foram localizadas propostas de aprimoramento normativo pelos então representantes da sociedade civil”, completou a pasta. 

Confira abaixo as ponderações de Malacco para outros pontos respondidos pelo Estado: 

Aumento das entidades representativas

O Governo também afirmou que o número de entidades representativas nos conselhos passou de 30 para 45. Para o ex-membro dos conselhos ambientais, o aumento nas “cadeiras” das entidades realmente existiu, porém, a maior parte delas ocorreu nas chamadas “unidades regionais colegiadas”, que não têm poder de deliberação, definindo apenas sobre recursos de multas. 

“Onde tem mais ONGs é onde menos se decide. Por outro lado, onde as decisões acontecem é justamente onde houve quase 100% de renúncia das entidades”, argumentou. 

Indagada, a Semad informou que, para conferir transparência sobre as alterações realizadas nos conselhos, a composição das unidades colegiadas do Copam e do CERH são publicadas em seu site e podem ser acessadas clicando aqui e aqui, respectivamente.

Avaliação dos impactos ambientais 

Em resposta à afirmação das entidades de que nos últimos quatro anos não houve avanço nas ferramentas de avaliação dos impactos cumulativos ao meio ambiente, o Estado citou o sistema Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema) como uma importante ferramenta para este fim. 

Entretanto, ainda conforme Malacco, este sistema está desatualizado há 15 anos. “Em 2019 foi feito um importante estudo, bastante completo, que revisou as áreas de prioritárias para conservação da biodiversidade em Minas. Esse estudo foi entregue ao Estado e, apesar disso, segue ‘engavetado’ desde então, possivelmente para beneficiar algumas entidades do setor produtivo”, afirma. 

Mais uma vez, a Semad foi questionada sobre a acusação e informou, por nota, que o Instituto Estadual de Florestas (IEF) trabalha na atualização do estudo “Áreas prioritárias: Estratégias para conservação da biodiversidade e dos ecossistemas em Minas Gerais”. “Ele deve ser disponibilizado em breve na Plataforma IDE com os dados mais recentes”, completou a pasta.  

Desmatamento

No documento, o Estado ainda responde à afirmação das entidades de que o governo não tem políticas de “desmatamento zero”, mesmo sendo o campeão em desmatamento da Mata Atlântica e um dos que mais suprimiu o Cerrado.

Entretanto, o Sisema falou somente sobre a redução de 9% no desmatamento da Mata Atlântica. Ainda conforme Malacco, no documento de resposta o sistema de Meio Ambiente do Estado simplesmente ignorou o Cerrado, o maior bioma de Minas.

Analisando os dados nacionais de desmatamento da ONG SOS Mata Atlântica, apesar da queda indicada pela Semad, o estado liderou o ranking de destruição do bioma em 2021, com 9.209 hectares suprimidos. Para se ter ideia, o segundo lugar ficou para a Bahia, com 4.968 hectares desmatados. 

Já de acordo com o “Relatório Anual do Desmatamento”, do MapBiomas, o desmate do Cerrado cresceu 89% em Minas Gerais entre 2020 e 2021, atingindo 31 mil hectares destruídos no último ano. 

Confira o trecho completo da nota em que a Semad trata sobre o desmatamento: 

“Sobre a preservação da Mata Atlântica em Minas, em resposta ao aumento nas detecções de desmatamento no Estado, a Subsecretaria de Fiscalização da Semad implementou o Plano de Ação de combate ao desmatamento. O plano consiste num conjunto de ações e metas com o objetivo de intensificar o combate à supressão ilegal da vegetação nativa no Estado, de forma complementar e alinhada ao Plano Anual de Fiscalização (PAF).  

Na Fase 1, executada de novembro de 2021 a janeiro de 2022, as ações tiveram foco na intensificação das atividades de fiscalização, por meio da redução do prazo de atendimento ao monitoramento contínuo da vegetação e às denúncias, bem como na fiscalização de alertas provenientes de outras fontes de monitoramento da cobertura vegetal. Foram contabilizadas mais de 2.600 fiscalizações em 21.700 ha, alcançando mais de 1.200 infrações e 25 milhões de reais em multas. No mesmo período, também foram realizadas campanhas em caráter preventivo nas redes sociais.  

A Fase 2 foi executada de junho a agosto de 2022, quando se repetiu a intensificação das fiscalizações, inclusive com a deflagração de duas Operações Especiais denominadas “Floresta Viva I e II”. Apenas durante essas Operações, de caráter estratégico, foram realizadas 184 fiscalizações em mais de 13.700ha, inclusive abarcando a cadeia do carvão vegetal irregular, e aplicados R$ 118,83 milhões em multas ambientais num total de 466 infrações. O tempo de atendimento às denúncias reduziu de 48 dias para 33 dias. O tempo médio para atendimento aos polígonos do monitoramento contínuo atualmente é de 36 dias.   

Também foi realizado um seminário de boas práticas para utilização do carvão legal, voltado para grandes consumidores desse subproduto florestal. Nesta fase, além da intensificação das fiscalizações repressivas e ações preventivas, foi estabelecida diretriz para o processamento prioritário de autos de infração. Entre janeiro e outubro de 2022 houve um incremento de 31% no quantitativo de autos de infração encerrados, relacionados ao desmatamento, em comparação com o mesmo período do ano de 2021.  

Até outubro de 2022 já foram realizadas 8.424 Fiscalizações de combate ao desmatamento ilegal em todo o território estadual, incremento de 65% em relação ao mesmo período do ano passado e que já supera o total de fiscalizações do tema em 2022, 7.391.  

Dados apontam que desde agosto deste ano, o somatório mensal de áreas detectadas iniciou uma trajetória descendente, representando uma severa mudança em relação ao período de janeiro a julho, quando se alcançou o pico. Á área detectada de desmatamento em outubro foi de 1.850 ha, 73% menor que a área detectada em julho, 6.943 ha. No último trimestre, compreendido entre agosto e outubro, a área total detectada foi de 10.656 ha, enquanto no mesmo período anterior, maio a julho, a área detectada havia sido de 14.487 ha, queda, portanto, de 26%.

Com relação à política de desmatamento zero, o Governo de Minas aderiu à campanha global race to zero e, atualmente, está em fase consulta pública o PLAC-MG, que é o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas e que apresenta o planejamento das ações para as próximas décadas no âmbito governamental, alinhado com aquilo que é necessário em nível local para contribuir com a comunidade global no que se refere às fontes das causas do fenômeno das mudanças climáticas. Entre as metas do PLAC, consta a de desmatamento zero até 2028″.

Criação de unidades de conservação

Na carta de renúncia, as ONGs denunciam ainda que, desde 2019, quando Zema assumiu o Governo de Minas, uma única unidade de conservação integral foi criada pelo Estado, no fim do último ano de mandato, em dezembro de 2022. 

No documento de resposta, a Semad alegou que o governo do partido Novo “estimula a formação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN’s)”. Trata-se de unidades de conservação criadas por iniciativa dos proprietários das terras e reconhecidas pelo poder público.

Procurada por O TEMPO, a secretaria confirmou que, em quatro anos de governo, uma única área de preservação integral foi criada, em 2022, sendo ela o Parque Estadual Mata do Krameck, em Juiz de Fora, com área de 291,98 hectares. 

“Além disso, desde 2019, já foram criadas 25 RPPNs, totalizando 14.090,66 hectares. Importante reforçar que Minas Gerais é o estado que possui a maior área remanescente de Mata Atlântica do país, com cerca de 12,8 milhões de hectares”, finalizou. 

Fragmentação dos processos ambientais 

Ainda na carta de renúncia, as ONGs afirmaram que o Governo de Minas vem interpretando a legislação de maneira a “fragmentar” os procedimentos de licenciamento ambiental. 

Em conversa com ambientalistas, pelo menos dois casos específicos em que isso ocorreu foram citados. O primeiro deles foi registrado no Triângulo Mineiro, onde um projeto de mineração de argila refratária teve o licenciamento “dividido” em partes menores e, por fim, o Estado não avaliou o dano ambiental que acontecerá com o empreendimento como um todo. 

O segundo exemplo foi, justamente, o caso da mineração na Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte, talvez o mais polêmico e que envolveu a aprovação por parte do Copam. Segundo os ambientalistas, neste processo o empreendimento se utilizou da estratégia de separar os licenciamentos com base em fases, de forma que o Estado não avaliou o impacto ambiental de todo o empreendimento e, com isso, ficou “mais fácil” obter a aprovação. 

Questionada sobre esse ponto, a Semad enviou uma nota em que se defende, mas não comenta os dois processos específicos citados por ambientalistas. Confira o texto na íntegra: 

“A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informa que o procedimento de licenciamento ambiental é iniciado com a caracterização pelo empreendedor da atividade ou do empreendimento, inclusive quanto à intervenção ambiental e ao uso de recursos hídricos, na qual deverão ser consideradas todas as atividades por ele exercidas, mesmo que em áreas contíguas ou interdependentes, sob pena de aplicação de penalidade caso seja constatada fragmentação do processo de licenciamento. 

A referida caracterização é efetuada no Sistema de Licenciamento Ambiental – SLA, onde são informadas as atividades a serem praticadas, localização do empreendimento, porte, existência de critérios locacionais, dentre outras informações necessárias à determinação da classe de enquadramento da atividade ou do empreendimento, definição da modalidade de licenciamento ambiental, bem como dos estudos e documentos exigíveis para análise do órgão ambiental. A análise é efetuada pelas Superintendências Regionais de Meio Ambiente.

Para análise dos empreendimentos ou atividades a serem licenciados é utilizada a ferramenta Infraestrutura de Dados Espaciais – IDE Sisema, que possibilita a identificação georreferenciada dos mesmos, auxiliando na verificação de possíveis fragmentações. Ademais, durante as vistorias realizadas para análise dos requerimentos de licença também é possível a verificação de tais situações. 

As ações fiscalizatórias preveem a possibilidade de autuação para infração classificada como gravíssima, para todo aquele que instalar, construir, testar, funcionar, operar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem a devida licença ambiental, desde que não amparado por termo de ajustamento de conduta com o órgão ou entidade ambiental competente; inclusive nos casos de fragmentação indevida do licenciamento ambiental”.

FOTNE O TEMPO

PV Estadual divulga nota de apoio a Vereadora Damires Rinarlly e Câmara de Lafaiete vai apurar suspeitas de injúrias e ofensas

Ainda repercute em Lafaiete e no Estado a sessão realizada na noite desta segunda-feira (24), durante a votação do Projeto de Lei, de iniciativa da Vereadora Damires Rinarlly (PV), sobre a criação da Semana da Diversidade, que desencadeou uma grande confusão, desrespeito, agressões verbais e um clima de hostilidade. A sessão foi interrompida para acalmar os ânimos e o projeto foi retirado de pauta pela autora.

Em nota enviada a Câmara de Lafaiete, a direção Estadual do Partido Verde (PV) manifestou solidariedade e apoio à vereadora Damires Rinarlly, bem como parabenizou-a pela apresentação do projeto de lei 08812022, que propõe a criação da “Semana da Diversidade”.  “Damires tem sido uma importante voz das mulheres na Câmara Municipal. É a única mulher vereadora no município e tem conduzido seu mandato parlamentar de forma ética, corajosa, transparente e verdadeira. Neste momento em que nosso país atravessa, onde os números da violência praticada à população LGBTQIA+ têm aumentado de forma assustadora (uma morte é registrada a cada 23 horas), faz-se necessário que o respeito às diferenças e aos(às) nossos(as) semelhantes não sejam violados por crenças pessoais. Reiteramos aqui nosso pedido de reforço da segurança da parlamentar, que foi legitimamente eleita, para continuar exercendo seu mandato com as prerrogativas que lhe foram incumbidas. Somente pela democracia é que se faz justiça social em nosso país”, ressalta parte do texto.

Vereadores

Na sessão da noite desta terça-feira (25), o Vereador Pedro Américo (PT) lamentou os incidentes e criticou os palavrões, ofensas e agressões oriundos do público e até mesmo gestos obscenos referindo aos vereadores como “ladrões”. “A Câmara tem de fazer algo e isso não pode ficar impune”. Ele citou ameaças e intimidação por parte de um popular antes da sessão.

O Presidente da Câmara, o Vereador Oswaldo Barbosa (PV), prestou solidariedade a vereadora e disse que foi difícil conter a plateia. “Nunca aconteceu algo assim na Câmara e tomamos as medidas necessárias para reforçar a segurança e integridade física”.

O Vereador João Paulo Pé Quente reconheceu o clima hostil e considerou os atos agressivos a liberdade de expressão. “Se Deus quiser a democracia vai continuar em nosso país. Uma mulher que luta pela dignidade foi cerceada em seu direito de exercer suas funções nesta Casa. Isso é grave, muito grave. Todos nós ficamos acuados pela agressividade. Concordo que temos que tomar uma atitude”.

Sandro José (PROS) classificou como “crítica a situação e defendeu a “tolerância, o respeito e o direito da discordância”. “Temos que manter a democracia. Foram tristes as ofensas”, criticou o Vereador Eustáquio Silva (PV).

O Vereador André Menezes (PP) assinalou que a ação política é conflitante em interesses, porém “temos que sacudir, levantar e vencer os desafios”. “Foi lamentável, mas a vida pública está sujeita a estas situações. O exemplo de vem de cima, mas vamos tocar a vida e dar um passo a frente”, comentou o Vereador Vado Silva (DC).

O Vereador Erivelton Jayme (Patriota) lamentou os momentos de constrangimento e agressão pelos quais passou Damires e afirmou que seus pais, vendo a situação pelas redes sociais de sua filha, vieram socorrê-la. “Eu vi a mãe dela chorando e isso mexeu comigo”.

O Vereador Pastor Angelino (PL) isentou os pastores presente à reunião de quaisquer incidentes.

“A gente conhece a índole da vereadora e atrás de cada projeto tem um sonho. Não houve respeito e isso foi grave”, ponderou o Vereador Renato Pelé (Podemos).
Atendendo um pedido do Vereador Pedro Américo, a assessoria jurídica da Câmara vai analisar as filmagens e identificar os suspeitos de agressões, injúrias e tomar as medidas cabíveis.

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Se querem me derrubar não vão conseguir. Não vou aceitar que a mentira prevaleça”, dispara Damires Rinarlly em meio aos protestos de católicos e evangélicos

CPI da Covid-19 detona gestão do Covid-19 em Lafaiete, pede devolução de recursos e apuração de supostos crimes ao erário público

Depois de 7 meses de intenso trabalho, foi lido ontem (16) na Câmara de Lafaiete o relatório final da CPI da Covid-19 aberta para apurar denúncias no hospital de campanha e atuação de fura-filas na ordem de prioridade de vacinação preconizada pelo Ministério da Saúde.
O calhamaço de mais de 200 páginas é contundente em apontar irregularidades e má gestão dos recursos do enfrentamento do Covid-19 em Lafaiete.
A CPI apontou falta de transparência nos gastos, falta de publicidade de contratos com dispensa de licitação de medicamentos e insumos como também divergências de valores chegaram a Lafaiete, algo em torno de R$44 milhões.
No Hospital de Campanha a CPI identificou uma quantidade inferior de bombas de infusão necessárias para atender seus leitos, em desconformidade com o que preconizam as normas que tratam do tema e o edital de credenciamento.

“A Secretaria Municipal de Saúde somente começou a tomar providências sobre bombas de infusão após o relatório parcial como se comprova a troca de e-mails realizada entre gestora do contrato, a Secretaria Municipal de Saúde e a empresa proprietária das bombas de infusão, mas, infelizmente, não ocorreu qualquer compra de bombas de infusão para termos uma reserva técnica legal, como dito pela Sr.ª Secretária que estava acontecendo”, salientou o relatório, cobrando responsabilidades administrativas e sanitárias como também acusando os gestores de atos de improbidade administrativa.

“Dr. Ramom precisou escolher qual paciente entubar primeiro por que faltava bomba no CTI. Isso aconteceu no início de abril. Ele sedou paciente fazendo uso de quetiapina comprimido sendo dissolvido e inserido no paciente na sonda nasogastrica.” (fls. 8.787/8.788)

“Precisamos, com uma certa urgência, de mais bombas de infusão. Pacientes graves, com vários medicamentos em bomba”

Prints que estão na CPI que comprovam falta de medicamentos e bombas de infusão entre troca mensagens de funcionários do Hospital de Campanha

Medicamentos

Outra denúncia apurada pela CPI se refere a falta de medicamentos ideais (adequados) para sedação e analgesia. “Disse que os coordenadores do hospital de Campanha ouviram falar que algumas instituições iriam bloquear leitos para pressionar os órgãos governamentais em relação aos kits de intubação”, relatou a CPI

Leitos

“Portanto, o município, de forma leviana, inaugurou o Hospital de Campanha com uma quantidade de leitos existentes apenas no papel, mas a realidade era outra. Esse erro existiu para permitir a abertura do Hospital, já que seu credenciamento se deu com a abertura de 10 (dez) leitos de UTI e 40 (quarenta) leitos clínicos, dando uma falsa sensação de proteção à sociedade e às autoridades sanitárias durante o ano de 2020, e o pior, recebiam valores referentes aos leitos inexistentes, pois oficialmente, nos sistemas, tais leitos existiam e, por este motivo, as remessas de recursos financeiros eram realizadas”, denunciou o relatório final.
Outra denúncia se refere a ilegalidade de plantões médicos em sequência (36 horas seguidas), logo deveria ser aberto procedimento administrativo para se apurar e, caso necessário, aplicar a sanção cabível, conforme prescreve a norma.

A CPI apontou pagamentos de profissionais médicos acima do teto previsto. Há casos que plantonistas do Hospital de Campanha ganharam quase R$30 mil/mês.

Alimentação policlínica

A CPI apurou ausência de efetivo controle sobre o quantitativo de refeições/lanche. Foram firmados termos aditivos para aumento no quantitativo dos serviços ofertados, no percentual de 50%, ou seja, acima do permitido pela lei 8666/93.
Contudo, em relação aos lanches fornecidos, não há uma média ou estimativa de consumo. Apenas a título de exemplo, analisando as autorizações de empenho dos meses de junho e agosto de 2020 referentes de um fornecedor tem-se que em junho foram pagos 3.000 lanches e em agosto 5000 lanches, o que dá uma média de 133 lanches por dia.

Vacinas

As divergências encontradas demonstram a ineficiência da Secretaria de Saúde em fazer o devido controle dos imunizantes, o que pode ter gerado desperdício de doses ou até mesmo a imunização de pessoas que não estavam elencadas nos grupos prioritários, podendo, inclusive, ter acarretado no atraso da vacinação das demais pessoas de nosso município.

Ao final a CPI pede abertura de processo administrativa contra a Secretário Municipal de Saúde, Rita de Kássia, e a diversos funcionários do alto escalão da pasta.

Sanções

Ao final, a CPI informou o relatório será encaminhado ao Ministério da Saúde, Secretária Estadual de Saúde, para apurar a prática de atos de improbidade administrativa e a existência de crime ao erário e crime sanitário a respeito da quantidade de leitos inferior ao declarado oficialmente no ano de 2020 e que em razão disso o município recebeu valores de forma inadequada já que não tinha os leitos declarados.

Em outra iniciativa o relatório será levado ao Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Policias Civil e Federal para apurar a suposta prática de atos de improbidade administrativa, a existência de suposto crime ao erário Federal e Estadual e crime sanitário por ter criado leitos de UTI Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete ESTADO DE MINAS GERAIS 197 e clínicos junto ao SUS, mas no ano de 2020 referidos leitos inexistiam no Hospital de Campanha.
A CPI pediu que o município devolva os valores recebidos indevidamente pelos leitos que não existiam no Hospital de Campanha.

Leia relatório na íntegra

Polícia apura e indicia duas pessoas por acidente que causou a amputação da perna de jovem

A Polícia Civil concluiu o inquérito policial que apurou as circunstâncias de um acidente de trânsito ocorrido no último dia 22 de agosto, onde a vítima teve sua perna esmagada, sendo posteriormente amputada. No dia do acidente, a jovem passeava com o cachorro e uma amiga, quando foi atingida pelo carro desgovernado. A ocorrência foi registrada em Santos Dumont.

O inquérito policial concluiu que a condutora do veículo era uma mulher, de 62 anos, sem habilitação, que no momento do acidente estava aprendendo a dirigir. Foi identificado também o passageiro, um homem de 57 anos, teria entregue a direção à mulher para lhe ensinar a dirigir. Foi apurado ainda que, no momento do acidente, os envolvidos tentaram trocar de lugar, tendo em vista a ocorrência do acidente e a inabilitação da condutora.

A mulher que conduzia o veículo foi indiciada pelos crimes previstos nos artigos 303, parágrafo 1º, inciso II, 309 e 312 da Lei 9503/97, e o homem que teria entregue à direção do veículo pelos crimes previstos nos artigos 310 e 312 da Lei 9503/97 (Código de Trânsito Brasileiro).

FONTE BARBACENA ONLINE

https://youtu.be/aHOKr3-z1NA

“Vamos a fundo na apuração da morte de jovem na Gerdau”, salienta Sindicato dos Metalúrgicos

Em nota divulgada, o Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco informou que foi implantada uma Comissão de Investigação sobre o acidente ocorrido na Gerdau na tarde de sábado (12), quando um jovem trabalhador, de Lafaiete, foi vítima de um acidente na área de vapor e gases. Donizete Aldinei Lopes foi sepultado na tarde ontem (14), no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Lafaiete.
A Comissão é formada por membros da empresa e do sindicato. “A nossa intenção que seja o mesmo da empresa que é evitar que fatos como esses não voltem a acontecer, ceifando vidas”, diz a nota do sindicato que acredita que devido às circunstâncias do acidente,  deve ser demorada. “O sindicato irá fundo para que não paire dúvidas sobre a morte do trabalhador. Informaremos com  transparências, na medida em que a investigação for ocorrendo”, assinalou.
A comissão hoje (15) fará uma visita a Gerdau na área do acidente e se reunirá com membros da área de segurança da planta de Ouro Branco. O sindicato lamentou a morte de Donizete.

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Polícia Militar abre inquérito para apurar denúncia de agressão a idosa

Em resposta às informações solicitadas pelos profissionais da imprensa o Comando da Unidade informa que no dia 25 de abril, por volta das 22:30 horas, policiais militares lotados no Destacamento PM de Santana dos Montes realizavam Operação Batida Policial na Rua José Teixeira naquele município, quando deram mordem de parada para o condutor da motocicleta Yamaha de cor preta, placa HLD- 2667, E. G. S., 52 anos, este não acatou e evadiu da abordagem policial.

Família cobra apuração sobre agressão a idosa

Diante da situação os policiais militares empenhados na Operação Policial sairam no encalço do evasor, conseguindo realizar a abordagem do mesmo quando chegava em sua residência, momento em que foram observados vísiveis sintomas de embriaguez no condutor E. G. S., 52 anos, motivo pelo qual foi preso em flagrante delito por embriaguez.

Durante a ação policial que até aquele momento transcorria de forma tranquila, a genitora do autor, M. A. G., 82 anos, chegou ao local da abordagem e na tentativa de intervir na ocorrência em favor do seu filho que estava sendo preso  acabou caindo e sofrendo lesões decorrentes da queda, sendo importante destacar ainda a necessidade de uso da força por parte dos policiais para conter o autor E. G. S., o qual teria tentado evadir durante a confusão. Após o reestabelecimento da normalidade no local dos fatos o autor foi conduzido à Delegacia para demais providências junto a autoridade de policial judiciária.

Considerando as denúncias de possível ação abritrária por parte dos policiais envolvidos na ocorrência o Comando da Unidade instaurou Inquérito Policial Militar no intuito de apurar a conduta operacional dos policiais no atendimento da ocorrência e a respectiva responsabilização em caso de confirmação.

 

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Câmara vai apurar esquema de propinas na secretaria de obras de Congonhas

Vereadores querem apuração com rigor das denúncias envolvendo a secretaria de obras/DIVULGAÇÃO

O clima político em Congonhas está fervendo. Os áudios vazados nas redes sociais de supostas propinas na secretaria de obras em contratos de aluguéis de máquinas levaram os vereadores de Congonhas a se posicionarem publicamente sobre as denúncias.

Os 13 parlamentares  confirmaram por unanimidade a disposição em apurar com rigor os indícios de fraudes e irregularidade na pasta. “Diante dos fatos tornados públicos apontando indícios de esquema de corrupção envolvendo contrato de máquinas e transportes na Secretaria de Obras da prefeitura de Congonhas, a Câmara Municipal informa que tomará todas as providências necessárias para a devida apuração dos fatos e encaminhamento ao Ministério Público e Judiciário buscando a punição dos responsáveis por qualquer ato que tenha lesado os cofres do município. A Câmara terá postura firme e exemplar na apuração dos fatos reiterando o compromisso de fiscalizar o poder executivo e dar transparência a todos os seus atos”.

Na última sexta feira, o prefeito Zelinho (PSDB) suspendeu o contrato com a empresa que prestava serviço em aluguel como também abriu sindicância interna para apurar as denúncias. Dois funcionários públicos foram afastados.

Segundo informações, a casa de um dos envolvidos na cobrança de propina foi pichada.

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Prefeito Zelinho demite dois funcionários e rompe contrato com empresa após suspeita de esquema de propina

Glaycon Franco chega a quase 29 mil votos e estaria eleito

Com quase 89%% dos votos apurados, Glaycon Franco (PV) já chegou a 28.858 votos. No seu partido, tem Caixa tem 51.203 votos, Agostinho Patrus segue com 51.328, e Dr. Hely com 44.137.

Neste momento o PV faz 5 deputados incluído Glaycon Franco. A apuração é paralela promovida pelo Site UOL e não ainda oficiais do TSE.

Eleições 2018: E agora Lafaiete? A cidade terá representantes eleitos?

 

A votação encerrou ás 17:00 horas e a expectativa toma conta dos lafaietenses que em recente pesquisa confirmaram o desejo de votar em candidatos locais e/ou base com base eleitoral forte na cidade. Dos mais de 93 mil eleitores, cerca de 61% manifestou intenção de voltar em candidato local.

A expectativa é muito grande em torno dos 13 candidatos e se a cidade terá representante e se realmente este desejo será manifestado soberanamente nas urnas.

A apuração

Votação ocorreu com tranquilidade em Lafaiete

A apuração dos votos nas eleições 2018 começou a partir das 17:00 horas, quando a votação foi encerrada. Perto de 300 mil eleitores da região foram habilitados para votar neste domingo, entre as 8h e as 17h, sempre de acordo com o horário local.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) inicia a apuração logo após as 17:00 horas, quando os mesários fecham as urnas eletrônicas e transmitem os dados para a Justiça Eleitoral.

Nos Estados que estão no mesmo fuso horário de Brasília (DF), a divulgação dos resultados começa já às 17h. Nos demais Estados, a apuração repete o mesmo esquema e só se inicia quando as urnas são fechadas.

O resultado da eleição presidencial começa a ser divulgado pelo TSE apenas às 19h, no horário de Brasília. Isso porque é neste horário que as urnas vão se fechar no Acre, Estado que está duas horas atrás da capital federal.

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