Dezembro deve ter calor acima da média, chuvas fortes e El Niño em seu máximo

Pancadas de fim de tarde serão comuns nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, segundo análise da MetSul Meteorologia; veja como receber alertas da Defesa Civil

Minas Gerais e boa parte do Brasil enfrentaram altas temperaturas com a onda de calor sentida entre outubro e novembro. Apesar do relativo alívio nas temperaturas nas últimas semanas, a previsão é que dezembro também seja um mês de calor e de “El Niño em seu máximo”, de acordo com a previsão da MetSul Meteorologia. 

De acordo com a meteorologista Estael Sias, o fenômeno, caracterizado pelo aumento da temperatura das águas no Oceano Pacífico, deve atingir seu ápice entre dezembro e janeiro. Com isso, grande parte do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil deve ter temperaturas acima da média para o período. Mapas do Centro Meteorológico Europeu mostram que a situação deve afetar, principalmente, cidades de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Já no Sul do Brasil, os termômetros devem ficar na média ou até mesmo abaixo da média para dezembro. Os primeiros dias do mês devem, inclusive, ser marcados por “pulsos de ar frio” que podem deixar o clima bem agradável em algumas cidades mais próximas da Argentina.

Chuva em dezembro

Enquanto as temperaturas ficam acima da média no Centro-Oeste e Sudeste, as cidades desta região devem registrar um volume de chuvas perto ou ligeiramente abaixo do histórico para o mês. Os famosos temporais de fim de tarde causados pelo calor e pela umidade podem acontecer, e algumas regiões específicas podem ter altos volumes de chuva com vendaval em curto período de tempo, o que aumenta o risco de desastres naturais.

Alertas de chuva em BH

Os moradores de Belo Horizonte vão ganhar mais uma opção para receber alertas de chuva, risco de alagamento, deslizamento ou outros fenômenos meteorológicos. A Defesa Civil da capital vai passar a enviar os comunicados por meio de um canal no Whatsapp. Para receber os alertas sobre chuvas fortes, granizo, tempestades, vendavais, alagamentos, risco de deslizamento ou qualquer outro fenômeno meteorológico, basta clicar neste link (pelo celular) ou procurar por “Defesa Civil de Belo Horizonte” na aba de “Canais” do Whatsapp.

A emissão de alertas meteorológicos por SMS segue funcionando normalmente. Para se cadastrar, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua rua para o número 40199 e uma mensagem de confirmação será enviada na sequência. O serviço é totalmente gratuito. Além disso, a Defesa Civil também publica alertas no Instagram, X (Twitter), Facebook e pelo canal público do Telegram no endereço: defesacivilbh.

FONTE ITATIAIA

Dezembro deve ter calor acima da média, chuvas fortes e El Niño em seu máximo

Pancadas de fim de tarde serão comuns nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, segundo análise da MetSul Meteorologia; veja como receber alertas da Defesa Civil

Minas Gerais e boa parte do Brasil enfrentaram altas temperaturas com a onda de calor sentida entre outubro e novembro. Apesar do relativo alívio nas temperaturas nas últimas semanas, a previsão é que dezembro também seja um mês de calor e de “El Niño em seu máximo”, de acordo com a previsão da MetSul Meteorologia. 

De acordo com a meteorologista Estael Sias, o fenômeno, caracterizado pelo aumento da temperatura das águas no Oceano Pacífico, deve atingir seu ápice entre dezembro e janeiro. Com isso, grande parte do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil deve ter temperaturas acima da média para o período. Mapas do Centro Meteorológico Europeu mostram que a situação deve afetar, principalmente, cidades de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Já no Sul do Brasil, os termômetros devem ficar na média ou até mesmo abaixo da média para dezembro. Os primeiros dias do mês devem, inclusive, ser marcados por “pulsos de ar frio” que podem deixar o clima bem agradável em algumas cidades mais próximas da Argentina.

Chuva em dezembro

Enquanto as temperaturas ficam acima da média no Centro-Oeste e Sudeste, as cidades desta região devem registrar um volume de chuvas perto ou ligeiramente abaixo do histórico para o mês. Os famosos temporais de fim de tarde causados pelo calor e pela umidade podem acontecer, e algumas regiões específicas podem ter altos volumes de chuva com vendaval em curto período de tempo, o que aumenta o risco de desastres naturais.

Alertas de chuva em BH

Os moradores de Belo Horizonte vão ganhar mais uma opção para receber alertas de chuva, risco de alagamento, deslizamento ou outros fenômenos meteorológicos. A Defesa Civil da capital vai passar a enviar os comunicados por meio de um canal no Whatsapp. Para receber os alertas sobre chuvas fortes, granizo, tempestades, vendavais, alagamentos, risco de deslizamento ou qualquer outro fenômeno meteorológico, basta clicar neste link (pelo celular) ou procurar por “Defesa Civil de Belo Horizonte” na aba de “Canais” do Whatsapp.

A emissão de alertas meteorológicos por SMS segue funcionando normalmente. Para se cadastrar, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua rua para o número 40199 e uma mensagem de confirmação será enviada na sequência. O serviço é totalmente gratuito. Além disso, a Defesa Civil também publica alertas no Instagram, X (Twitter), Facebook e pelo canal público do Telegram no endereço: defesacivilbh.

FONTE ITATIAIA

Calor leva turistas à cidade de MG, uma das mais quentes do Brasil

Movimento turístico na cidade de São Romão, que chegou a registrar a maior temperatura de 2023 em setembro, cresceu consideravelmente

Com apenas 10.315 habitantes e banhada por três grandes rios (São Francisco, Paracatu e Urucuia), o município de São Romão, localizado no Norte de Minas Gerais, registrou esse ano temperatura máxima de 43,5°C e chegou a bater o recorde no Brasil. A temperatura foi registrada pelo Inmet (Instituto Nacional de Metereologia) em 26 de setembro.

Desta forma, o nome do município foi mostrado por vários meios de comunicação que divulgaram matérias com a lista das cidades mais quentes do país.

Já mais recentemente outra pequena cidade, a de Araçuaí, na Região do Vale do Jequitinhonha, com pouco mais de 34 mil habitantes, registrou, neste domingo (19/11), a maior temperatura máxima da história do Brasil, com 44,8ºC.

O fato em São Romão provocou mudanças no turismo da cidade.

A notícia, segundo o proprietário e uma gerente de hotéis da cidade e também a prefeitura da cidade, acabou contribuindo com um crescimento de turistas na cidade de cerca de 20%.

A notícia, segundo o proprietário e uma gerente de hotéis e a prefeitura da cidade, acabou contribuindo para um crescimento de turistas na cidade de cerca de 20%.

De acordo com Vanderlan Craves Cotrin, proprietário de um hotel que fica à beira do Rio São Francisco, depois da divulgação do pequeno município em âmbito nacional, o movimento de turistas em seu hotel aumentou cerca de 20% nesse mês de novembro. A comparação é com o mês passado. Além disso, Cotrin comentou que, com o calorão, os moradores da cidade passaram a frequentar mais os bares e restaurantes e as margens dos três rios para se banhar e aproveitar os passeios em barcos, lanchas, canoas, jet-skis e caiaques.

“Com mais frequência nos fins de semana, aqui vem muita gente de Goiânia, Brasília, Belo Horizonte e de cidades do Triângulo Mineiro e interior de SP. E agora, no fim de ano, começa a alta temporada e estamos com boas expectativas com um aumento de 20% do movimento com relação ao ano passado”, disse Cotrin, com otimismo.

O dono de hotel de São Romão destaca que as principais atrações turísticas da cidade são oferecidas em vários pontos dos três rios que banham a cidade. “São Romão é praticamente uma ilha, já que para se chegar na cidade é através de três balsas ou sobre pontes”, complementou.

Momento único

Quem também comemorou o aumento do movimento foi a gerente de outro hotel de São Romão, Mariluza Evangelista do Nascimento. “Estamos vivendo um momento único na cidade com uma arrancada gigante em termos de movimentação de turistas e com maior presença de prestadores de serviço. Estamos tendo movimentação de hóspedes de segunda a segunda”, comemorou.

O secretário municipal de Agricultura, Pecuária, Pesca, Indústria, Comércio e Trabalho e presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de São Romão, Ádamo Lemos, complementou que, além de as notícias em âmbito nacional destacarem a cidade como a mais quente do Brasil, São Romão vive, atualmente, um momento de crescimento econômico. “Recentemente houve a chegada de novas empresas como algumas voltadas para a energia solar”, citou.

Com relação ao aumento de turistas na cidade, Lemos disse que a presença deles aumentou cerca de 20%. “Esse é um número aproximado, levando em consideração o crescimento dos turistas em hotéis, pousadas, restaurantes, bares e a presença deles em passeios em nossos três rios”, destacou.

Palco de antigas batalhas

O município de São Romão foi fundado em 23 de outubro de 1668, sob o nome de Santo Antônio da Manga, tendo como primeiros habitantes os índios caiapós que viviam numa ilha que divide o rio São Francisco. No entanto, segundo registros históricos, com o objetivo de conquistar uma ilha que dividia o São Francisco em dois ‘braços’, em 23 de outubro de 1719, o capitão Manuel Francisco de Toledo e seu exército entraram em violento conflito com índios Caiapós que habitavam o local.

Ainda conforme os registros históricos, nessa época, vários índios foram cruelmente exterminados, sendo que os que restaram vivos foram expulsos de suas terras.

FONTE ESTADO DE MINAS

Calor leva turistas à cidade de MG, uma das mais quentes do Brasil

Movimento turístico na cidade de São Romão, que chegou a registrar a maior temperatura de 2023 em setembro, cresceu consideravelmente

Com apenas 10.315 habitantes e banhada por três grandes rios (São Francisco, Paracatu e Urucuia), o município de São Romão, localizado no Norte de Minas Gerais, registrou esse ano temperatura máxima de 43,5°C e chegou a bater o recorde no Brasil. A temperatura foi registrada pelo Inmet (Instituto Nacional de Metereologia) em 26 de setembro.

Desta forma, o nome do município foi mostrado por vários meios de comunicação que divulgaram matérias com a lista das cidades mais quentes do país.

Já mais recentemente outra pequena cidade, a de Araçuaí, na Região do Vale do Jequitinhonha, com pouco mais de 34 mil habitantes, registrou, neste domingo (19/11), a maior temperatura máxima da história do Brasil, com 44,8ºC.

O fato em São Romão provocou mudanças no turismo da cidade.

A notícia, segundo o proprietário e uma gerente de hotéis da cidade e também a prefeitura da cidade, acabou contribuindo com um crescimento de turistas na cidade de cerca de 20%.

A notícia, segundo o proprietário e uma gerente de hotéis e a prefeitura da cidade, acabou contribuindo para um crescimento de turistas na cidade de cerca de 20%.

De acordo com Vanderlan Craves Cotrin, proprietário de um hotel que fica à beira do Rio São Francisco, depois da divulgação do pequeno município em âmbito nacional, o movimento de turistas em seu hotel aumentou cerca de 20% nesse mês de novembro. A comparação é com o mês passado. Além disso, Cotrin comentou que, com o calorão, os moradores da cidade passaram a frequentar mais os bares e restaurantes e as margens dos três rios para se banhar e aproveitar os passeios em barcos, lanchas, canoas, jet-skis e caiaques.

“Com mais frequência nos fins de semana, aqui vem muita gente de Goiânia, Brasília, Belo Horizonte e de cidades do Triângulo Mineiro e interior de SP. E agora, no fim de ano, começa a alta temporada e estamos com boas expectativas com um aumento de 20% do movimento com relação ao ano passado”, disse Cotrin, com otimismo.

O dono de hotel de São Romão destaca que as principais atrações turísticas da cidade são oferecidas em vários pontos dos três rios que banham a cidade. “São Romão é praticamente uma ilha, já que para se chegar na cidade é através de três balsas ou sobre pontes”, complementou.

Momento único

Quem também comemorou o aumento do movimento foi a gerente de outro hotel de São Romão, Mariluza Evangelista do Nascimento. “Estamos vivendo um momento único na cidade com uma arrancada gigante em termos de movimentação de turistas e com maior presença de prestadores de serviço. Estamos tendo movimentação de hóspedes de segunda a segunda”, comemorou.

O secretário municipal de Agricultura, Pecuária, Pesca, Indústria, Comércio e Trabalho e presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de São Romão, Ádamo Lemos, complementou que, além de as notícias em âmbito nacional destacarem a cidade como a mais quente do Brasil, São Romão vive, atualmente, um momento de crescimento econômico. “Recentemente houve a chegada de novas empresas como algumas voltadas para a energia solar”, citou.

Com relação ao aumento de turistas na cidade, Lemos disse que a presença deles aumentou cerca de 20%. “Esse é um número aproximado, levando em consideração o crescimento dos turistas em hotéis, pousadas, restaurantes, bares e a presença deles em passeios em nossos três rios”, destacou.

Palco de antigas batalhas

O município de São Romão foi fundado em 23 de outubro de 1668, sob o nome de Santo Antônio da Manga, tendo como primeiros habitantes os índios caiapós que viviam numa ilha que divide o rio São Francisco. No entanto, segundo registros históricos, com o objetivo de conquistar uma ilha que dividia o São Francisco em dois ‘braços’, em 23 de outubro de 1719, o capitão Manuel Francisco de Toledo e seu exército entraram em violento conflito com índios Caiapós que habitavam o local.

Ainda conforme os registros históricos, nessa época, vários índios foram cruelmente exterminados, sendo que os que restaram vivos foram expulsos de suas terras.

FONTE ESTADO DE MINAS

2023 deve ser o ano mais quente em 125 mil anos, diz observatório europeu

Informação foi divulgada por pesquisadores do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia nesta quarta-feira. O calor é resultado do aumento dos gases do efeito estufa e do El Niño.

Cientistas do observatório europeu Copernicus anunciaram nesta quarta-feira (8) que 2023 deve terminar como o ano mais quente em 125 mil anos.

Os dados mostram que o último mês de outubro foi o mais quente do mundo nesse período.

O outubro deste ano bateu o recorde mais quente da história, superando o de 2019, que tinha registrado o maior índice até então. Segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, o recorde ainda foi batido com uma larga diferença.

O recorde foi quebrado em 0,4 graus Celsius, o que é uma margem enorme.

— Samantha Burgess, vice-diretora do C3S

A vice-diretora do C3S descreveu a anomalia de temperatura de outubro como “muito extrema”.

Segundo o observatório europeu Copernicus, o mês de outubro de 2023 quebrou uma série de recordes:

  • Foi o mais quente já registrado em nível mundial, com uma temperatura média do ar à superfície de 15,30°C, 0,85°C acima da média de outubro de 1991 a 2020 e 0,40°C acima do outubro mais quente anterior, em 2019.
  • anomalia da temperatura global para outubro de 2023 foi a segunda mais alta em todos os meses do conjunto de dados ERA5, atrás de setembro de 2023.
  • mês como um todo foi 1,7°C mais quente do que uma estimativa da média de outubro para 1850-1900, o período de referência pré-industrial.

Efeito estufa e El Niño

O calor é o resultado das contínuas emissões de gases com efeito de estufa, combinadas com o El Niño, que aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico.

Para Luciana Gatti, pesquisadora especialista em emissões de carbono do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), “apesar de sabermos de tudo que está acontecendo, as emissões de gases aumentam todos os anos”.

“A humanidade sabe que isso está acontecendo e as emissões não só não diminuem como aumentam. O ser humano está caminhando para a catástrofe conscientemente”, afirma.

Ao analisar a série histórica, ela destaca que as emissões diminuíram apenas durante a pandemia de Covid, mas apenas porque o mundo parou.

Estamos caminhando para o colapso global e de forma rápida. Acho que isso que estamos vendo é a aproximação desse colapso. Não é à toa que estamos vendo o El Niño anômalo. É suicídio coletivo.

— Luciana Gatti, pesquisadora do Inpe

El Niño deve durar ao menos até abril de 2024, aponta Organização Meteorológica Mundial

O meteorologista Giovani Dolif, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, faz um alerta no mesmo sentido.

Ele explica que o El Niño e a dinâmica da temperatura dos oceanos são independentes do que ocorre na atmosfera e, por isso, é necessário que a sociedade controle o que está ao seu alcance: ou seja, reduza a emissão de gases que faz com que a Terra fique mais quente.

A combinação de um oceano mais quente com a alta crescente do calor na atmosfera causou o que estamos vendo agora. É preciso controlar as emissões de gases para que a gente não tenha, na soma desses dois eventos, recordes de calor como o que estamos vivendo.

— Giovani Dolif, meteorologista do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)

Comparação com os 125 mil anos

A explicação para a comparação com os 125 mil anos está na paleoclimatologia, segundo Dolif.

São usados métodos que não têm precisão temporal, mas que permitem estimar uma certa época com a simulação do comportamento da atmosfera para climas passados.

Essa conclusão se baseia em observações de estações meteorológicas, em modelos informáticos complexos do sistema climático e em registros do clima muito antigos a partir de núcleos de gelo e anéis de árvores, por exemplo.

Lista de recordes

A marca de temperatura de outubro se soma à lista de recordes globais de calor deste ano:

  • O número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final do ano.
  • Julho foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Com isso, o que os pesquisadores do Copernicus apontam é que é extremamente improvável que os últimos dois meses de 2023 revertam a tendência e as altas temperaturas em todo o mundo devem continuar até novembro.

No vídeo a seguir, o g1 explica a crise do clima em gráficos e mapas:

Entenda a crise do clima em gráficos e mapas

FONTE G1

2023 deve ser o ano mais quente em 125 mil anos, diz observatório europeu

Informação foi divulgada por pesquisadores do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia nesta quarta-feira. O calor é resultado do aumento dos gases do efeito estufa e do El Niño.

Cientistas do observatório europeu Copernicus anunciaram nesta quarta-feira (8) que 2023 deve terminar como o ano mais quente em 125 mil anos.

Os dados mostram que o último mês de outubro foi o mais quente do mundo nesse período.

O outubro deste ano bateu o recorde mais quente da história, superando o de 2019, que tinha registrado o maior índice até então. Segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, o recorde ainda foi batido com uma larga diferença.

O recorde foi quebrado em 0,4 graus Celsius, o que é uma margem enorme.

— Samantha Burgess, vice-diretora do C3S

A vice-diretora do C3S descreveu a anomalia de temperatura de outubro como “muito extrema”.

Segundo o observatório europeu Copernicus, o mês de outubro de 2023 quebrou uma série de recordes:

  • Foi o mais quente já registrado em nível mundial, com uma temperatura média do ar à superfície de 15,30°C, 0,85°C acima da média de outubro de 1991 a 2020 e 0,40°C acima do outubro mais quente anterior, em 2019.
  • anomalia da temperatura global para outubro de 2023 foi a segunda mais alta em todos os meses do conjunto de dados ERA5, atrás de setembro de 2023.
  • mês como um todo foi 1,7°C mais quente do que uma estimativa da média de outubro para 1850-1900, o período de referência pré-industrial.

Efeito estufa e El Niño

O calor é o resultado das contínuas emissões de gases com efeito de estufa, combinadas com o El Niño, que aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico.

Para Luciana Gatti, pesquisadora especialista em emissões de carbono do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), “apesar de sabermos de tudo que está acontecendo, as emissões de gases aumentam todos os anos”.

“A humanidade sabe que isso está acontecendo e as emissões não só não diminuem como aumentam. O ser humano está caminhando para a catástrofe conscientemente”, afirma.

Ao analisar a série histórica, ela destaca que as emissões diminuíram apenas durante a pandemia de Covid, mas apenas porque o mundo parou.

Estamos caminhando para o colapso global e de forma rápida. Acho que isso que estamos vendo é a aproximação desse colapso. Não é à toa que estamos vendo o El Niño anômalo. É suicídio coletivo.

— Luciana Gatti, pesquisadora do Inpe

El Niño deve durar ao menos até abril de 2024, aponta Organização Meteorológica Mundial

O meteorologista Giovani Dolif, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, faz um alerta no mesmo sentido.

Ele explica que o El Niño e a dinâmica da temperatura dos oceanos são independentes do que ocorre na atmosfera e, por isso, é necessário que a sociedade controle o que está ao seu alcance: ou seja, reduza a emissão de gases que faz com que a Terra fique mais quente.

A combinação de um oceano mais quente com a alta crescente do calor na atmosfera causou o que estamos vendo agora. É preciso controlar as emissões de gases para que a gente não tenha, na soma desses dois eventos, recordes de calor como o que estamos vivendo.

— Giovani Dolif, meteorologista do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)

Comparação com os 125 mil anos

A explicação para a comparação com os 125 mil anos está na paleoclimatologia, segundo Dolif.

São usados métodos que não têm precisão temporal, mas que permitem estimar uma certa época com a simulação do comportamento da atmosfera para climas passados.

Essa conclusão se baseia em observações de estações meteorológicas, em modelos informáticos complexos do sistema climático e em registros do clima muito antigos a partir de núcleos de gelo e anéis de árvores, por exemplo.

Lista de recordes

A marca de temperatura de outubro se soma à lista de recordes globais de calor deste ano:

  • O número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final do ano.
  • Julho foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Com isso, o que os pesquisadores do Copernicus apontam é que é extremamente improvável que os últimos dois meses de 2023 revertam a tendência e as altas temperaturas em todo o mundo devem continuar até novembro.

No vídeo a seguir, o g1 explica a crise do clima em gráficos e mapas:

Entenda a crise do clima em gráficos e mapas

FONTE G1

Onda de calor: pode fazer 47°C no Brasil em novembro

Brasil em alerta para forte onda de calor nos próximos dias

Nos próximos dias, o Brasil enfrentará uma nova onda de calor intenso com previsão de temperaturas acima de 40°C em boa parte do país. As temperaturas já começam a subir a partir desta quarta-feira, 8 de novembro, alerta o Climatempo.

O que pode acontecer

  • Boa parte do país sofrerá com os efeitos de uma nova onde de calor com temperaturas acima de 5 °C ou mais.
  • Diferente do fenômeno registrado em setembro, o novo será ainda mais duradouro, podendo superar cinco dias de muito calor.
  • No interior do estado de São Paulo, os termômetros devem marcar cerca de 40°C. 
  • Nesta quarta (8), as temperaturas máximas devem passar dos 37°C no oeste paulista.
  • Os dias serão ainda mais quentes em Mato Grosso do Sul e sudoeste do Mato Grosso.
Calor extremo

“Estamos diante de uma onda de calor histórica. É possível que esta onda de calor seja mais forte que a de setembro”, informa Vinicius Lucyrio, meteorologista. (Via: Climatempo).

Neste final de semana, pode fazer nada menos que 47ºC em partes do Mato Grosso do Sul. Na sexta-feira, (10) as temperaturas vão subir no interior de SP, batendo 40 °C. A mesma média de temperatura é prevista para o Triângulo Mineiro, sul de Goiás e sul do Tocantis. O leste de Minas Gerais e o Espírito Santo também terão calor intenso.

O fim de semana continua quente em quase todas as regiões, podem passar dos 40°C em MS, sul de MT, sul e oeste de GO, Triângulo Mineiro, interior de SP e Vale do Ribeira, Grande Rio, região dos Lagos e região de Campos, extremo norte do PR.

Na próxima segunda-feira (13), o calorão afetará o Espírito Santo, leste de Minas Gerais e áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, persistindo ainda na terça e quarta-feira (15).

O que é uma onda de calor?

Uma onda de calor é um período anormalmente quente e prolongado em relação às condições climáticas típicas de uma determinada região. Isso geralmente envolve temperaturas muito acima da média por um período estendido.

FONTE OLHAR DIGITAL

Onda de calor: pode fazer 47°C no Brasil em novembro

Brasil em alerta para forte onda de calor nos próximos dias

Nos próximos dias, o Brasil enfrentará uma nova onda de calor intenso com previsão de temperaturas acima de 40°C em boa parte do país. As temperaturas já começam a subir a partir desta quarta-feira, 8 de novembro, alerta o Climatempo.

O que pode acontecer

  • Boa parte do país sofrerá com os efeitos de uma nova onde de calor com temperaturas acima de 5 °C ou mais.
  • Diferente do fenômeno registrado em setembro, o novo será ainda mais duradouro, podendo superar cinco dias de muito calor.
  • No interior do estado de São Paulo, os termômetros devem marcar cerca de 40°C. 
  • Nesta quarta (8), as temperaturas máximas devem passar dos 37°C no oeste paulista.
  • Os dias serão ainda mais quentes em Mato Grosso do Sul e sudoeste do Mato Grosso.
Calor extremo

“Estamos diante de uma onda de calor histórica. É possível que esta onda de calor seja mais forte que a de setembro”, informa Vinicius Lucyrio, meteorologista. (Via: Climatempo).

Neste final de semana, pode fazer nada menos que 47ºC em partes do Mato Grosso do Sul. Na sexta-feira, (10) as temperaturas vão subir no interior de SP, batendo 40 °C. A mesma média de temperatura é prevista para o Triângulo Mineiro, sul de Goiás e sul do Tocantis. O leste de Minas Gerais e o Espírito Santo também terão calor intenso.

O fim de semana continua quente em quase todas as regiões, podem passar dos 40°C em MS, sul de MT, sul e oeste de GO, Triângulo Mineiro, interior de SP e Vale do Ribeira, Grande Rio, região dos Lagos e região de Campos, extremo norte do PR.

Na próxima segunda-feira (13), o calorão afetará o Espírito Santo, leste de Minas Gerais e áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, persistindo ainda na terça e quarta-feira (15).

O que é uma onda de calor?

Uma onda de calor é um período anormalmente quente e prolongado em relação às condições climáticas típicas de uma determinada região. Isso geralmente envolve temperaturas muito acima da média por um período estendido.

FONTE OLHAR DIGITAL

Brasil terá nova onda de calor intenso em outubro

Os brasileiros devem se preparar para temperaturas entre 2°C e 3°C acima da média registrada em anos anteriores

Uma onda de calor intensa que afetou o Brasil durante a segunda metade de setembro está prestes a fazer um retorno em outubro, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A expectativa é de que as temperaturas permaneçam acima da média para este mês em grande parte do país. O tradicional clima quente de outubro pode ser ainda mais intenso este ano, devido à presença do fenômeno El Niño, como indicado por análises da empresa de meteorologia Climatempo, de acordo com reportagem do Metrópoles.

Os brasileiros devem se preparar para temperaturas entre 2°C e 3°C acima da média registrada em anos anteriores, especialmente nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Na região Sul e no norte do Amazonas, a elevação pode chegar a 1°C acima da média. Isso significa que estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia devem enfrentar temperaturas médias superiores a 29°C. Além disso, Goiás e o Distrito Federal também sentirão o impacto do calor intenso.

Apesar do cenário de calor extremo, algumas áreas do sul de Mato Grosso do Sul e partes do Sul do Brasil podem experimentar alívio temporário com chuvas consecutivas, fazendo com que os termômetros caiam abaixo de 20°C, um pouco abaixo da média para a estação.

O El Niño é um fenômeno climático que ocorre quando há um aquecimento anormal da superfície do oceano Pacífico na região próxima ao Equador, alterando a evaporação da água e a circulação dos ventos, impactando o clima global. Além de aumentar as temperaturas, o El Niño também deve aumentar as chuvas nos estados do Sul do Brasil, enquanto intensifica a seca no Norte e Nordeste. Portanto, as mudanças climáticas previstas para outubro podem ser significativas e requerem atenção por parte da população e das autoridades.

FONTE BRASIL 247

Brasil terá nova onda de calor intenso em outubro

Os brasileiros devem se preparar para temperaturas entre 2°C e 3°C acima da média registrada em anos anteriores

Uma onda de calor intensa que afetou o Brasil durante a segunda metade de setembro está prestes a fazer um retorno em outubro, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A expectativa é de que as temperaturas permaneçam acima da média para este mês em grande parte do país. O tradicional clima quente de outubro pode ser ainda mais intenso este ano, devido à presença do fenômeno El Niño, como indicado por análises da empresa de meteorologia Climatempo, de acordo com reportagem do Metrópoles.

Os brasileiros devem se preparar para temperaturas entre 2°C e 3°C acima da média registrada em anos anteriores, especialmente nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Na região Sul e no norte do Amazonas, a elevação pode chegar a 1°C acima da média. Isso significa que estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia devem enfrentar temperaturas médias superiores a 29°C. Além disso, Goiás e o Distrito Federal também sentirão o impacto do calor intenso.

Apesar do cenário de calor extremo, algumas áreas do sul de Mato Grosso do Sul e partes do Sul do Brasil podem experimentar alívio temporário com chuvas consecutivas, fazendo com que os termômetros caiam abaixo de 20°C, um pouco abaixo da média para a estação.

O El Niño é um fenômeno climático que ocorre quando há um aquecimento anormal da superfície do oceano Pacífico na região próxima ao Equador, alterando a evaporação da água e a circulação dos ventos, impactando o clima global. Além de aumentar as temperaturas, o El Niño também deve aumentar as chuvas nos estados do Sul do Brasil, enquanto intensifica a seca no Norte e Nordeste. Portanto, as mudanças climáticas previstas para outubro podem ser significativas e requerem atenção por parte da população e das autoridades.

FONTE BRASIL 247

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.