Ano mais quente já registrado, 2023 teve aquecimento brutal: 50% dos dias acima do limiar de perigo

Planeta vai esquentar mais neste verão

Com metade dos dias acima do limiar de perigo para extremos climáticos, o ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registrado, afirma o relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado nesta terça-feira (9).

O documento ainda revela um aquecimento brutal, com todos os recordes diários, mensais e anuais ultrapassados.

O relatório ainda afirma que 2024 será ainda mais brusco, com recordes de temperatura manifestados em extremos climáticos.

Segundo os dados, mais de 50% dos dias de 2023 estiveram 1,5ºC acima dos níveis de 1850-1900, o período pré-industrial. Dois dias de novembro chegaram a 2ºC. E, pela primeira vez, todos os dias do ano excederam em pelo menos 1ºC as temperaturas.

A vice-diretora do Copernicus, Samantha Burguess, disse em comunicado que em 2023 “as temperaturas excederam as de qualquer período em, pelo menos, 100 mil anos”.

“Tanto aquecimento na atmosfera causou ondas de calor e frio brutais, incêndios florestais sem precedentes, degelo nunca observado e tempestades devastadoras. O ano de 2023 vem na sequência de uma década de elevação recorde da temperatura global”, afirma a pesquisa.

Mais recordes de calor neste verão

Os pesquisadores do Copernicus agitaram ainda que, neste verão do Hemisfério Sul, novos recordes devem ser batidos.

O período de janeiro de 2023 a janeiro de 2024 deve ser ainda mais quente, mas pode ser superado pelo compreendido entre os fevereiros destes dois anos.

O Copernicus considera altamente provável que o limiar de 1,5ºC seja ultrapassado.

FONTE VOZ DOS INCONFIDENTES

El Niño: estiagem prolongada e ondas de calor até março

O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina

fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina até março.

De acordo com o monitoramento da Secretaria de Proteção e Defesa Civil do estado, as chuvas devem ficar dentro ou até abaixo da média a depender da região do estado, enquanto as temperaturas devem ficar acima da média para todo o trimestre.

“A partir de março, abril a gente começa a entrar já na estação do outono. É esperado que algumas frentes frias, algumas massas de ar frio comecem a ingressar e a influenciar o tempo aqui no nosso estado. A partir desse período já é normal que tenhamos uma diminuição das temperaturas com relação aos meses anteriores e partindo pro outono e pro inverno com as massas de ar ficando inclusive mais frequentes”, explica o meteorologista-chefe da Secretaria, Felipe Theodorovitz.

O El Niño e a La Niña são fenômenos de escala global que trazem algum tipo de impacto para todas as regiões do globo terrestre. Isso mexe com padrões de temperatura e de chuvas.

O El Niño age tornando as águas do Oceano Pacífico Equatorial mais aquecidas e também altera o padrão de circulação dos ventos na atmosfera.

Já na La Niña ocorre justamente o contrário: as águas do Oceano Pacífico Equatorial ficam mais frias. E esse resfriamento também altera o padrão de circulação do dos ventos na atmosfera.

Nos últimos anos foi justamente isso que aconteceu. O La Niña causou estiagem prolongada no grande Oeste Catarinense entre 2019 e 2023.

“E já ao longo do ano de 2023 nós passamos por um período de transição em que as águas do Oceano Pacifico Equatorial voltaram ao periodo de neutralidade, voltaram ao normal. E a partir do mês de junho, julho, os oceanos voltaram a ficar mais aquecidos e a influência aqui pra região Sul do Brasil e Santa Catarina começou a ser sentida já no segundo semestre de 2023. Não por acaso, no mês de outubro e novembro nós tivemos grandes volumes de chuva sendo observados durante um período prolongado de quase dois meses de chuvas, bastante volumosas e frequentes no nosso estado”, finalizou o meteorologista.

FONTE CANAL RURAL

Novas ondas de calor? Saiba o que esperar das temperaturas em 2024

El Niño e mudanças climáticas vão influenciar previsões para o ano que começou nesta segunda (1°)

O ano de 2024 deve ser ainda mais quente do que 2023. É o que projeta a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que atribui a previsão a uma combinação entre as mudanças climáticas e o fenômeno El Niño, que se estenderá até o meio do ano.

No ano que passou, o Brasil foi um dos diversos lugares do mundo a registrar novos recordes de temperatura. Até por isso, a expressão “onda de calor” se popularizou. De acordo com o novo relatório da OMM, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), esses eventos representaram o início do colapso climático. Como o El Niño — o aquecimento das águas do Oceano Pacífico — só deve se dissipar entre abril e junho de 2024, é possível esperar novas ondas de calor.

De acordo com relatório da OMM assinado pelo diretor-geral da organização Petteri Taalas, o principal fator por trás do aumento das temperaturas é o aquecimento global, mas o El Niño “tem impacto na temperatura global, especialmente no ano seguinte ao de sua formação, neste caso, 2024″.

“Como resultado das temperaturas recordes da superfície e dos oceanos desde junho, 2023 deverá ser o ano mais quente já registrado até hoje, mas a previsão é de que o próximo ano seja ainda mais quente.”

No Brasil, além das ondas de calor e elevação das temperaturas, o El Niño pode provocar alteração no regime de chuvas, causando novos eventos de secas e estiagens intensas, sobretudo no Nordeste e no Norte, e chuvas acima do normal no Sul, a exemplo do que já ocorreu em 2023. Além disso, incêndios florestais no Cerrado e na Amazônia podem ocorrer com mais frequência.

Municípios atingidos

Por causa do fenômeno, em 2023, mais da metade dos 5.568 municípios brasileiros foi afetada por algum evento climático extremo, como tempestades, enchentes e secas. Segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, 2.797 municípios foram reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Ao todo, 14.541.438 pessoas foram afetadas e R$ 1,4 bilhão foram gastos na contenção de danos.

O início do ano foi marcado por chuvas intensas em inundações no litoral de São Paulo, que deixaram 64 mortos e resultaram na interdição da Rodovia Rio-Santos. Ciclones extratropicais atingiram a região Sul do País em junho, deixando 49 mortos e mais de cem municípios afetados, sobretudo no Rio Grande do Sul. Também no Rio Grande do Sul, uma forte estiagem levou à situação de emergência em 252 municípios. Na região Norte, 100 municípios registraram escassez hídrica devido à seca histórica.

O aumento da temperatura do planeta deve ultrapassar a simbólica marca de 1,5ºC acima da média registrada antes da Revolução Industrial já a partir de 2024. Em 2023, marcado por ondas de calor e vários recordes de temperatura, a média global ficou 1 4ºC acima da marca pré-industrial. Pelo Acordo de Paris, de 2015 os países signatários se comprometeram a tentar manter o aumento das temperaturas pelas mudanças climáticas abaixo de 1 5ºC. Cientistas vêm alertando que um aumento superior a 1,5ºC deflagraria uma cascata de impactos catastróficos para o planeta potencialmente irreversíveis.

Segundo o alerta da OMM, a marca será alcançada pelo menos uma vez nos próximos cinco anos. Embora não seja ainda um aumento permanente, representa uma aceleração dos impactos humanos no sistema climático global e lança a humanidade em um “território desconhecido”, segundo a agência da ONU.

Temperatura média

Segundo dados da OMM, o ano de 2023 será o mais quente já registrado, com um aumento médio de 1,4ºC, batendo os recordes anteriores, de 2016, com uma elevação de 1,29ºC, e 2020, com aumento de 1,27ºC.

“Não temos como fazer uma previsão exata, mas, se em 2024, teremos condições de El Niño durante parte do ano, temos que nos preparar”, afirmou a climatologista Karina Lima, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Independentemente do El Niño, que é um fator que contribui, o aquecimento global é o fator principal e continua escalando. Sabemos que, em um mundo mais quente, a tendência geral é de aumento de frequência e intensidade de eventos extremos.”

FONTE ITATIAIA

Brasil está preparado para novas ondas de calor em 2024?

Com nove ondas de calor em 2023 e seguindo uma tendência mundial, o Brasil deverá continuar com uma sucessão de altas recordes de temperatura em 2024, segundo especialistas ouvidos pela DW. O grande problema é que a infraestrutura do país não está preparada para isso.

“Entraremos em um ano em que os extremos se tornarão ainda mais frequentes e, em alguns casos, com maior intensidade”, afirma Gilvan Sampaio, coordenador de Ciências da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Além do calor forte no Sudeste e no Centro-Oeste, devem haver secas de diversas intensidades no Nordeste e chuvas e inundações na região Sul.

Em 2023, o país somou 65 dias de muito calor, o equivalente a quase um quinto do ano (18%), de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Entre julho e novembro, foram cinco recordes seguidos de temperatura média. As novas ondas de calor acontecerão já neste verão e ao longo do primeiro semestre de 2024.

Consequências na saúde


Mas o que ondas de calor cada vez mais frequentes podem representar? O impacto pode ser sentido desde a saúde até problemas na natureza.

“O calor extremo tem consequências para as pessoas e sistemas naturais no Brasil. As ondas de calor em 2023 foram acompanhadas de alta umidade relativa, que impacta as pessoas”, explica Yasna Palmeiro, pesquisadora do Lancet Countdown América Latina, citando riscos de desmaios, doenças cardíacas e até morte.

Em novembro, a temperatura beirou os 45ºC em Araçuaí, no interior de Minas Gerais, e a cidade do Rio De Janeiro registrou a sensação térmica recorde de 58,5ºC.

O calor extremo aumentou o número de atendimentos médicos e atrasou a manutenção da principal estação de tratamento de água.

O atendimento na rede de saúde aumentou em diagnósticos relacionados ao calor, como mal-estar, fadiga, pressão baixa e síncope. Na segunda semana de novembro, a mais quente daquele mês, o movimento foi 51% maior que na segunda semana do mês anterior. A prefeitura abriu 100 pontos de hidratação, acelerou o reflorestamento e o uso de drones semeadores.

Causas do calor extremo


O ano de calor atípico foi motivado por vários fatores. Um deles foi os impactos do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico na região da Linha do Equador.

Para os especialistas, as ondas de calor cada vez mais frequentes também se devem ao aquecimento global.

“Além da elevação da temperatura dos oceanos, outros fatores têm contribuído para a ocorrência de eventos cada vez mais extremos, como o aumento da temperatura global da superfície terrestre por conta do aumento das emissões de gases do efeito estufa”, registra o Inmet.

“Os oceanos geram mais vapor, o que esquenta a atmosfera, e isso intensifica as ondas de calor”, diz a cientista da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Regina Rodrigues.

Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) da ONU mostram que as emissões de gases de efeito estufa devem ser reduzidas em 43% até 2030 (sobre 2019) para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC até fim do século em relação aos níveis pré-industriais e evitar impactos catastróficos como ondas de calor, secas e chuvas mais frequentes e graves.

“O Brasil tem experimentado os efeitos das mudanças climáticas de forma especial por três razões principais: a grande dimensão geográfica, diversos nichos ecológicos naturais e as megacidades”, explica a pesquisadora Yasna Palmeiro, da Lancet Countdown América Latina.

Documento recente do Lancet Countdown para o Brasil elenca os eventos extremos deste ano, como a onda de calor de inverno que afetou grande parte do país, enchentes catastróficas no Rio Grande do Sul e secas e incêndios florestais recordes na região amazônica.

“Até agora, 2023 foi um ano de extremos meteorológicos no mundo e o Brasil não foi exceção”, prossegue o documento, afirmando que “as alterações climáticas são a maior ameaça à saúde global do século 21”.

Diretora-executiva do Instituto do Clima e Ciência (ICS), Maria Netto explica que a grande novidade é que estes fenômenos estão ocorrendo de forma exacerbada nos últimos cinco anos, com maior frequência e intensidade.

“O Brasil não tinha, historicamente, uma visão muito clara sobre como financiar a adaptação e a resiliência da nossa infraestrutura, da nossa economia a esses eventos climáticos”, afirma Maria Netto.

Despreparo da infraestrutura


A opinião de Netto é compartilhada por todos os especialistas ouvidos pela DW: atualmente, o Brasil não tem a capacidade necessária para lidar com as mudanças climáticas – assim como a maior parte do mundo.

“É muito claro que o país não está preparado para enfrentar o aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos intensos”, destaca o físico Paulo Artaxo, cientista do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.

Não estamos preparados de jeito nenhum para esse tipo de eventos extremos, nem no Brasil, nem no mundo. Mas precisamos nos preparar”, afirmou em um evento recente a secretária nacional de Mudanças Climáticas, Ana Toni.

Para a diretora do ICS, seria necessário uma política integral e análise profunda com formas de promover maior resiliência e resposta aos eventos climáticos.

“Carecemos de instrumentos financeiros, análise paramétrica de riscos análise fiscal mais profunda sobre custos econômicos que resultem em mecanismos ágeis de compartilhamento de riscos e respostas rápidas aos eventos do clima”, destaca.

O que o Brasil já está fazendo


Netto pondera, entretanto, que o governo está ciente do problema e que já existem estudos setoriais para promover a adaptação, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

“Será fundamental priorizar de forma integrada a necessidade de um plano de adaptação nacional e planos subnacionais que possam impulsionar melhores adaptação, prevenção, resiliência, gestão de riscos e mecanismos de resposta rápida”, explica.

Toni ressalta que os efeitos das alterações climáticas estão chegando mais rápido que o previsto. Segundo Toni, na perspectiva do governo federal, o Comitê Interministerial de Mudança do Clima (CIM) decidiu fazer pelo menos 14 planos de adaptação em diversas áreas, como energia, agricultura, cidades e transporte.

Além do planejamento, maior inclusão de critérios de riscos climáticos e ações operacionais, os especialistas reforçam a necessidade de combater a evolução do efeito estufa.

“As soluções para resolver o problema a gente sabe: acabar com os combustíveis fósseis e com o desmatamento tropical. Parece simples, mas envolve o reordenamento completo da economia mundial”, destaca o coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima, Claudio Angelo.

E os eventos extremos não são uma preocupação apenas dos especialistas: as mudanças climáticas e ameaças ao meio ambiente são motivo de medo para 32% dos entrevistados na seção Brasil da pesquisa O que Preocupa o Mundo, realizada pelo do Instituto Ipsos em outubro – índice bem acima dos 20% registrados na pesquisa anterior.

“É inegável que o brasileiro tem sentido na pele os reflexos destes problemas”, diz o CEO do Ipsos Brasil, Marcos Caliari.

FONTE CLIMA TEMPO

Primeiro trimestre de 2024 pode ter calor e chuva acima da média histórica em Minas Gerais

Tendência climática elaborada pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge) aponta temperatura de até 2°C acima da média em parte do estado

A população poderá enfrentar calor e chuva acima da média histórica em Minas Gerais no primeiro trimestre de 2024. É o que aponta o relatório de tendência climática elaborado pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). O documento, elaborado na última terça-feira (26/12), aponta até 2°C de temperatura acima da média em parte do estado.

A previsão feita pelo Simge é de que a maior parte do estado fique com 1°C acima da média histórica, podendo chegar a 2°C no extremo norte mineiro, como no Norte de Minas e no Jequitinhonha. O motivo é a continuidade do fenômeno atmosférico-oceânico, conhecido como El Niño, que é caracterizado por anomalias positivas da Temperatura da Superfície do Mar (TSM), ou seja, águas mais quentes que as normais se estabelecem no Oceano Pacífico Tropical Centro-Oriental, próximo à costa oeste da América do Sul.

“Vale ressaltar que o El Niño 2023/2024 já está entre os cinco mais intensos já registrados (desde 1950) e a tendência é que persista influenciando no clima por toda a estação do verão, ou seja, até o final de março de 2024”, explica o meteorologista do Simge, Heriberto dos Anjos.

Em relação às chuvas no primeiro trimestre de 2024, a tendência é que a porção norte do estado (Noroeste, Norte de Minas e Jequitinhonha) apresentem anomalias positivas de precipitação, com cerca de 50 a 100 mm acima da média. Nas demais regiões de Minas, a previsão é de chuvas dentro da normalidade. Para a acessar o relatório, clique aqui.

Simge

O trabalho de monitoramento das condições climáticas é feito, no Igam, há 25 anos, pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge). O sistema é referência para que, nos casos de eventos naturais, os órgãos públicos tomem decisões que podem salvar vidas. O trabalho de alerta é realizado em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e tem o apoio da Cemig para aquisição das informações.

Ainda, para realizar a previsão de tempo e clima, bem como o monitoramento e a vigilância meteorológica, o Simge conta atualmente com ferramentas como produtos derivados de satélite, modelos meteorológicos e climáticos provenientes de órgãos nacionais e internacionais, sistemas de detecção de raios, dados observados por meio de Plataformas de Coleta de Dados (PCDS) automáticas e dados de radares meteorológicos.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Super El Niño: pico de calor pode acontecer em dezembro e janeiro

O clima no mundo segue registrando recordes com o aquecimento global e o “Super El Niño” em 2023

2023 foi um ano histórico para o clima, mas no mau sentido. O aquecimento global combinado com o Super El Niño trouxeram recordes de temperatura em todo o mundo no período que deve fechar como o mais quente já registrado. Mas ainda não acabou e o Brasil pode esperar mais temperaturas astronômicas nos próximos dias.

De acordo com a Metsul Meteorologia, a previsão é que o pico de calor no país ocorra entre o fim de dezembro e o mês de janeiro. O verão deve contar ainda com “temperaturas muito acima da média na maior parte do Brasil”.

A primeira grande onda de calor do verão climático (trimestre dezembro a fevereiro) se registra neste momento com temperaturas altíssimas no Oeste, Norte e no Nordeste da Argentina, no Paraguai, na Bolívia, e nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, onde as máximas superam os 40ºC.Metsul

Até novembro de 2023, oito ondas de calor atingiram o Brasil, com destaque para a onda de calor que atuou entre os dias 8 e 19/11 devido ao número de dias consecutivos e ao recorde de temperatura de 44,8°C, ocorrido em Araçuaí (MG), no dia 19, sendo a maior temperatura já registrada nas estações meteorológicas do Inmet, superando os 44,7°C, ocorridos em Bom Jesus (PI), em 2005.

Super El Niño: novembro mais quente da história

Pelo sexto mês consecutivo o mundo bateu recordes de temperatura. De acordo com o anúncio do observatório europeu Copernicus, novembro de 2023 foi o mais quente da história.

O mundo vem registrando esses recordes de forma consecutiva desde junho. Aliás, por conta disso, 2023 já é considerado o ano mais quente já registrado. O caso também não é isolado, já que os últimos oito anos formam o período mais quente da história.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou durante a abertura da COP-28 que estes recordes de temperatura deveriam “fazer os líderes mundiais suarem frio”. “Isto é mais do que apenas estatísticas”, completou ainda Taalas. “Corremos o risco de perder a corrida para salvar nossas geleiras e frear o aumento do nível do mar”, disse ele.

A temperatura média do ar em novembro foi de 14,22°C, 0,85°C acima da média de novembro de 1991-2020 e 0,32°C acima do novembro mais quente anterior, em 2020.

O que é El Niño?

É um fenômeno que ocorre quando as águas do Pacífico, próximas à Linha do Equador, passam por um aquecimento acima do normal por um período de no mínimo seis meses. Ele altera a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura.

Quais os efeitos do El Niño no Brasil?

Na região Norte, o fenômeno causa secas (de moderadas a intensas), enquanto no Nordeste a estiagem atinge diversas intensidades. No Sudeste, o El Niño aumenta a média de temperaturas, principalmente no verão e no inverno. Já nas regiões Centro-Oeste e Sul, o fenômeno causa chuvas acima da média (e, no caso da primeira, temperaturas mais altas).

FONTE OLHAR DIGITAL

Onda de calor começa nesta quinta-feira em 833 cidades de Minas; veja quais

Conforme o Inmet, a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro

A quarta onda de calor em Minas neste ano começa nesta quinta-feira (14) com previsão de temperatura 5°C acima da média por um período de 3 a 5 dias. Belo Horizonte está na lista. A onda de calor é o fenômeno em que as temperaturas ficam acima da média por um período de cinco dias consecutivos ou mais. Normalmente, esses fenômenos afetam grandes áreas e causam risco à saúde humana.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro.

  • Dicas para se proteger durante a nova onda de calor
  • Hidrate-se durante o dia;
  • Prefira alimentos leves e frescos, como saladas, frutas, carnes grelhadas;
  • Evite frituras;
  • Durma em local arejado e umedecido por aparelhos umidificadores, ou ainda coloque uma bacia com água;
  • Evite atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas;
  • Evite banhos com água muito quente, para não potencializar o ressecamento da pele, se necessário use hidratante;
  • Em caso de problemas respiratórios procure um especialista;
  • Não provoque queimadas em lotes vagos, matas ou florestas;
  • Em caso de incêndio avise imediatamente, ao Corpo de Bombeiros (193), Defesa Civil (199) ou Polícia Militar (190).

Veja as cidades:

Abadia dos Dourados

Abaeté

Abre Campo

Acaiaca

Açucena

Água Boa

Água Comprida

Aguanil

Águas Formosas

Águas Vermelhas

Aimorés

Aiuruoca

Alagoa

Albertina

Além Paraíba

Alfenas

Alfredo Vasconcelos

Alpercata

Alpinópolis

Alterosa

Alto Caparaó

Alto Jequitibá

Alto Rio Doce

Alvarenga

Alvinópolis

Alvorada de Minas

Amparo do Serra

Andradas

Andrelândia

Angelândia

Antônio Carlos

Antônio Dias

Antônio Prado de Minas

Araçaí

Aracitaba

Araçuaí

Araguari

Arantina

Araponga

Araporã

Arapuá

Araújos

Araxá

Arceburgo

Arcos

Areado

Argirita

Aricanduva

Arinos

Astolfo Dutra

Ataléia

Augusto de Lima

Baependi

Baldim

Bambuí

Bandeira do Sul

Barão de Cocais

Barão de Monte Alto

Barbacena

Barra Longa

Barroso

Bela Vista de Minas

Belmiro Braga

Belo Horizonte

Belo Oriente

Belo Vale

Berilo

Berizal

Betim

Bias Fortes

Bicas

Biquinhas

Boa Esperança

Bocaina de Minas

Bocaiúva

Bom Despacho

Bom Jardim de Minas

Bom Jesus da Penha

Bom Jesus do Amparo

Bom Jesus do Galho

Bom Repouso

Bom Sucesso

Bonfim

Bonfinópolis de Minas

Bonito de Minas

Borda da Mata

Botelhos

Botumirim

Brasilândia de Minas

Brasília de Minas

Brás Pires

Braúnas

Brazópolis

Brumadinho

Bueno Brandão

Buenópolis

Bugre

Buritis

Buritizeiro

Cabeceira Grande

Cabo Verde

Cachoeira da Prata

Cachoeira de Minas

Cachoeira de Pajeú

Cachoeira Dourada

Caetanópolis

Caeté

Caiana

Cajuri

Caldas

Camacho

Camanducaia

Cambuí

Cambuquira

Campanário

Campanha

Campestre

Campina Verde

Campo Azul

Campo Belo

Campo do Meio

Campo Florido

Campos Altos

Campos Gerais

Canaã

Canápolis

Cana Verde

Candeias

Cantagalo

Caparaó

Capela Nova

Capelinha

Capetinga

Capim Branco

Capinópolis

Capitão Andrade

Capitão Enéas

Capitólio

Caputira

Caraí

Caranaíba

Carandaí

Carangola

Caratinga

Carbonita

Careaçu

Carlos Chagas

Carmésia

Carmo da Cachoeira

Carmo da Mata

Carmo de Minas

Carmo do Cajuru

Carmo do Paranaíba

Carmo do Rio Claro

Carmópolis de Minas

Carneirinho

Carrancas

Carvalhópolis

Carvalhos

Casa Grande

Cascalho Rico

Cássia

Cataguases

Catas Altas

Catas Altas da Noruega

Catuji

Catuti

Caxambu

Cedro do Abaeté

Central de Minas

Centralina

Chácara

Chalé

Chapada do Norte

Chapada Gaúcha

Chiador

Cipotânea

Claraval

Claro dos Poções

Cláudio

Coimbra

Coluna

Comendador Gomes

Comercinho

Conceição da Aparecida

Conceição da Barra de Minas

Conceição das Alagoas

Conceição das Pedras

Conceição de Ipanema

Conceição do Mato Dentro

Conceição do Pará

Conceição do Rio Verde

Conceição dos Ouros

Cônego Marinho

Confins

Congonhal

Congonhas

Congonhas do Norte

Conquista

Conselheiro Lafaiete

Conselheiro Pena

Consolação

Contagem

Coqueiral

Coração de Jesus

Cordisburgo

Cordislândia

Corinto

Coroaci

Coromandel

Coronel Fabriciano

Coronel Murta

Coronel Pacheco

Coronel Xavier Chaves

Córrego Danta

Córrego do Bom Jesus

Córrego Fundo

Córrego Novo

Couto de Magalhães de Minas

Crisólita

Cristais

Cristália

Cristiano Otoni

Cristina

Crucilândia

Cruzeiro da Fortaleza

Cruzília

Cuparaque

Curral de Dentro

Curvelo

Datas

Delfim Moreira

Delfinópolis

Delta

Descoberto

Desterro de Entre Rios

Desterro do Melo

Diamantina

Diogo de Vasconcelos

Dionísio

Divinésia

Divino

Divino das Laranjeiras

Divinolândia de Minas

Divinópolis

Divisa Nova

Dom Bosco

Dom Cavati

Dom Joaquim

Dom Silvério

Dom Viçoso

Dona Eusébia

Dores de Campos

Dores de Guanhães

Dores do Indaiá

Dores do Turvo

Doresópolis

Douradoquara

Durandé

Elói Mendes

Engenheiro Caldas

Engenheiro Navarro

Entre Folhas

Entre Rios de Minas

Ervália

Esmeraldas

Espera Feliz

Espinosa

Espírito Santo do Dourado

Estiva

Estrela Dalva

Estrela do Indaiá

Estrela do Sul

Eugenópolis

Ewbank da Câmara

Extrema

Fama

Faria Lemos

Felício dos Santos

Felixlândia

Fernandes Tourinho

Ferros

Fervedouro

Florestal

Formiga

Formoso

Fortaleza de Minas

Fortuna de Minas

Francisco Badaró

Francisco Dumont

Franciscópolis

Francisco Sá

Frei Gaspar

Frei Inocêncio

Frei Lagonegro

Fronteira

Fruta de Leite

Frutal

Funilândia

Galiléia

Gameleiras

Glaucilândia

Goiabeira

Goianá

Gonçalves

Gonzaga

Gouveia

Governador Valadares

Grão Mogol

Grupiara

Guanhães

Guapé

Guaraciaba

Guaraciama

Guaranésia

Guarani

Guarará

Guarda-Mor

Guaxupé

Guidoval

Guimarânia

Guiricema

Gurinhatã

Heliodora

Iapu

Ibertioga

Ibiá

Ibiaí

Ibiracatu

Ibiraci

Ibirité

Ibitiúra de Minas

Ibituruna

Icaraí de Minas

Igarapé

Igaratinga

Iguatama

Ijaci

Ilicínea

Imbé de Minas

Inconfidentes

Indaiabira

Indianópolis

Ingaí

Inhapim

Inhaúma

Inimutaba

Ipaba

Ipanema

Ipatinga

Ipiaçu

Ipuiúna

Iraí de Minas

Itabira

Itabirinha

Itabirito

Itacambira

Itacarambi

Itaguara

Itaipé

Itajubá

Itamarandiba

Itamarati de Minas

Itambacuri

Itambé do Mato Dentro

Itamogi

Itamonte

Itanhandu

Itanhomi

Itaobim

Itapagipe

Itapecerica

Itapeva

Itatiaiuçu

Itaú de Minas

Itaúna

Itaverava

Itinga

Itueta

Ituiutaba

Itumirim

Iturama

Itutinga

Jaboticatubas

Jacuí

Jacutinga

Jaguaraçu

Jaíba

Jampruca

Janaúba

Januária

Japaraíba

Japonvar

Jeceaba

Jenipapo de Minas

Jequeri

Jequitaí

Jequitibá

Jequitinhonha

Jesuânia

Joaíma

Joanésia

João Monlevade

João Pinheiro

Joaquim Felício

José Gonçalves de Minas

Josenópolis

José Raydan

Juatuba

Juiz de Fora

Juramento

Juruaia

Juvenília

Ladainha

Lagamar

Lagoa da Prata

Lagoa dos Patos

Lagoa Dourada

Lagoa Formosa

Lagoa Grande

Lagoa Santa

Lajinha

Lambari

Lamim

Laranjal

Lassance

Lavras

Leandro Ferreira

Leme do Prado

Leopoldina

Liberdade

Lima Duarte

Limeira do Oeste

Lontra

Luisburgo

Luislândia

Luminárias

Luz

Machado

Madre de Deus de Minas

Malacacheta

Mamonas

Manga

Manhuaçu

Manhumirim

Mantena

Maravilhas

Mar de Espanha

Maria da Fé

Mariana

Marilac

Mário Campos

Maripá de Minas

Marliéria

Marmelópolis

Martinho Campos

Martins Soares

Materlândia

Mateus Leme

Mathias Lobato

Matias Barbosa

Matias Cardoso

Matipó

Mato Verde

Matozinhos

Matutina

Medeiros

Medina

Mendes Pimentel

Mercês

Mesquita

Minas Novas

Minduri

Mirabela

Miradouro

Miraí

Miravânia

Moeda

Moema

Monjolos

Monsenhor Paulo

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Turmalina

FONTE ITATIAIA

El Niño causará verão super intenso com chuvas irregulares em diversas regiões do Brasil

Previsão do INMET aponta temperaturas acima da média em todo o país durante a estação; Nordeste enfrentará calor intenso enquanto chuvas retornam a outras áreas

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) anuncia um verão marcado por temperaturas acima da média em todo o Brasil para a temporada de 2023-2024, impulsionado pelo fenômeno El Niño, cujo pico é previsto para ocorrer entre dezembro e janeiro. As regiões nordeste e partes do norte do país estarão especialmente impactadas.

De acordo com as projeções do INMET, o sudeste em sua totalidade, algumas áreas do centro-oeste e partes do sul enfrentarão chuvas ligeiramente acima da média já em dezembro.

A previsão para o mês inclui um panorama das condições climáticas, destacando a influência de um Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN) no Nordeste. Tal fenômeno deverá limitar as precipitações na Bahia, Tocantins, Maranhão e sul do Piauí, enquanto provocará o surgimento de nuvens carregadas no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, destaca o jornal O Globo.

Na região Norte, áreas como nordeste e noroeste do Pará, norte de Roraima e oeste do Amazonas devem enfrentar chuvas abaixo da média. Por outro lado, o Centro-Oeste e o Sudeste deverão apresentar índices pluviométricos acima da média na maior parte do território. No sul, Paraná e Santa Catarina terão um volume de precipitação ligeiramente elevado, com o Rio Grande do Sul sendo a exceção.

As temperaturas, conforme a previsão do INMET para dezembro, apontam calor acima da média em grande parte do país, especialmente no Tocantins, Piauí, norte da Bahia e oeste de Pernambuco. O termômetro nessas regiões continuará a registrar valores superiores a 40°C, acompanhados de umidade abaixo de 20%, condições consideradas perigosas pelo instituto.

O INMET prevê um verão seco no Nordeste, Tocantins e Pará, enquanto o Rio Grande do Sul e partes do norte voltarão a registrar chuvas acima da média.

FONTE BRASIL 247

Por que está fazendo tanto calor? Especialistas explicam

Entenda o aumento das temperaturas e veja qual é a previsão do tempo para a sua região

Não está fácil acompanhar as oscilações climáticas dos últimos meses. Após ondas de calor extremas e fortes tempestades, as temperaturas voltaram a subir em grande parte do país. Mas, afinal, o que explica essa mudança? Entenda.

A alteração pode até parecer repentina, porém, meteorologistas já sinalizavam a possibilidade dos termômetros voltarem a subir a partir do dia 29 de novembro.

Segundo o Climatempo, uma alta pressão atmosférica do Atlântico Sul (ASAS) que atua entre o Espírito Santo, o leste e o norte de Minas Gerais é um dos responsáveis.

“Ela inibe o crescimento das nuvens, reduz a chance de chuva e também dificulta a aproximação das frentes frias. Com pouca nebulosidade e o sol forte, as temperaturas se mantém elevadas”, esclarece o relatório.

O El Niño, que deve atingir seu pico em dezembro, é outro fator determinante. O empilhamento do fenômeno, com o aquecimento global e o sistemas de alta pressão favorece climas atípicos e mais intensos, esclarece Alexandre Nascimento, da Nottus Meteorologia.

Vai esquentar? Veja a previsão

Também chamado de bolha de calor, o sistema de alta pressão mantém o ar quente sobre o Sudeste, de acordo com divulgações do Climatempo.

Ainda assim, nuvens carregadas crescem na região, com menor nebulosidade, mas condições para chuva forte. O clima segue abafado no estado do Rio de Janeiro, na Zona da Mata Mineira e no Sul de Minas.

Em São Paulo, variações térmicas são previstas na primeira quinzena em decorrência da frente fria que atinge o Sul do país.

El Niño, aquecimento global e sistema de alta pressão mantém altas temperaturas — Foto: Getty Images/Canva
El Niño, aquecimento global e sistema de alta pressão mantém altas temperaturas — Foto: Getty Images/Canva

Novas ondas de calor são esperadas no interior da Bahia, no sul do Piauí, no interior de Pernambuco, e no sertão nordestino. A previsão indica temperaturas acima da média em grande parte dos Estados.

O calor intenso também pode atingir o Sul. Porém, o períodos serão mais curtos devido às frentes frias que atingem a região. Em geral, os dias serão mais frios, com muita nebulosidade, evitando que as temperaturas se mantenham elevadas por muito tempo.

Uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai aumenta as precipitações no Mato Grosso do Sul. A chuva, que deve se manter acima da média história do Centro-Oeste, será provocada pelo calor e alta umidade.

“Dias de calor intenso ainda serão observados, com possibilidade de temperaturas acima dos 40°C”, alerta o Climatempo.

FONTE GLOBO RURAL

Dezembro deve ter calor acima da média, chuvas fortes e El Niño em seu máximo

Pancadas de fim de tarde serão comuns nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, segundo análise da MetSul Meteorologia; veja como receber alertas da Defesa Civil

Minas Gerais e boa parte do Brasil enfrentaram altas temperaturas com a onda de calor sentida entre outubro e novembro. Apesar do relativo alívio nas temperaturas nas últimas semanas, a previsão é que dezembro também seja um mês de calor e de “El Niño em seu máximo”, de acordo com a previsão da MetSul Meteorologia. 

De acordo com a meteorologista Estael Sias, o fenômeno, caracterizado pelo aumento da temperatura das águas no Oceano Pacífico, deve atingir seu ápice entre dezembro e janeiro. Com isso, grande parte do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil deve ter temperaturas acima da média para o período. Mapas do Centro Meteorológico Europeu mostram que a situação deve afetar, principalmente, cidades de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Já no Sul do Brasil, os termômetros devem ficar na média ou até mesmo abaixo da média para dezembro. Os primeiros dias do mês devem, inclusive, ser marcados por “pulsos de ar frio” que podem deixar o clima bem agradável em algumas cidades mais próximas da Argentina.

Chuva em dezembro

Enquanto as temperaturas ficam acima da média no Centro-Oeste e Sudeste, as cidades desta região devem registrar um volume de chuvas perto ou ligeiramente abaixo do histórico para o mês. Os famosos temporais de fim de tarde causados pelo calor e pela umidade podem acontecer, e algumas regiões específicas podem ter altos volumes de chuva com vendaval em curto período de tempo, o que aumenta o risco de desastres naturais.

Alertas de chuva em BH

Os moradores de Belo Horizonte vão ganhar mais uma opção para receber alertas de chuva, risco de alagamento, deslizamento ou outros fenômenos meteorológicos. A Defesa Civil da capital vai passar a enviar os comunicados por meio de um canal no Whatsapp. Para receber os alertas sobre chuvas fortes, granizo, tempestades, vendavais, alagamentos, risco de deslizamento ou qualquer outro fenômeno meteorológico, basta clicar neste link (pelo celular) ou procurar por “Defesa Civil de Belo Horizonte” na aba de “Canais” do Whatsapp.

A emissão de alertas meteorológicos por SMS segue funcionando normalmente. Para se cadastrar, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua rua para o número 40199 e uma mensagem de confirmação será enviada na sequência. O serviço é totalmente gratuito. Além disso, a Defesa Civil também publica alertas no Instagram, X (Twitter), Facebook e pelo canal público do Telegram no endereço: defesacivilbh.

FONTE ITATIAIA

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