Moradores relatam desrespeito e perturbação do sossego de carretas na Santa Matilde

Trânsito trás perigo e falta de segurança aos alunos de escola e tira o sossego de moradores/DIVULGAÇÃO

O desrespeito ao trânsito por parte de uma empresa, localizada no rotor do bairro Santa Matilde, tem indignado os moradores do bairro. Diariamente são inúmeros caminhões estacionados em local proibido, em pontos de ônibus, em frente a estabelecimentos comerciais sem que nenhuma atitude seja tomada pelas autoridades de trânsito. A Polícia Milita instalou recentemente um posto próximo ao local das recorrentes reclamações. “Já denunciamos e já solicitamos providências e nada”, afirmou uma moradora que preferiu não se identificar.

Sob a omissão, as carretas infligem as placas claramente de proibição de estacionamento no local. Nossa reportagem esteve no local e confirmou as denúncias. Segundo os moradores, já na madrugada, carretas fazem grande barulho e perturbam o sossego.

Há ainda um outro agravante quando as carretas oferecem grande perigo segurança dos alunos de uma escola estadual. Indignado, um mototaxista fez um post nas redes sociais ameaçando a empresa caso não retirasse um caminhão da entrada de sua loja.

Com a palavra nossas autoridades!

 

 

Construção de rota alternativa urgente é sugerida por piranguenses e empresário salienta que mineração é a que menos impacta; estudo mostra 400 carretas em 24 horas de diversas empresas

Empresário da ZMM mostrou estudo de tráfego de 400 carretas ao dia oriundas de diversas atividades

inclusive de ferro gusa, oriundas de siderúrgicas de Sete Lagoas e Divinópolis

A Câmara de Piranga sediou uma reunião aberta, marcada por polêmica, sobre os transtornos de caminhões de minério, oriundos da Zona da Mata Mineradora (ZMM). Depois de mais de 3 horas de discussões acaloradas, clima quente e confronto de informações, foi criada uma comissão, formada por lideranças e o poder público para encaminhar propostas para mitigar os impactos no tráfego local, situação que revolta da comunidade local, provocando rachaduras, trazendo perigos e risco o rico patrimônio histórico.

Construção urgente de uma rota alternativa, criação de uma legislação para regulamentar o trânsito, fixando horários e até o peso transportado, foram duas das sugestões pelas quais as lideranças vão se debruçar e colocar em prática.

Lideranças discutiram o tráfego de carretas e seu transtorno e sugeriram rota alternativa/ DIVULGAÇÃO

O Prefeito José Carlos (PV) alertou que a variante pode esbarrar em questões ambientais, desapropriações e deve demorar pelo menos um ano para estar em funcionamento. “Esta é a principal alternativa e temos que fazer”, ponderou o gestor. A cotização do financiamento da obra, que deve custar cerca de R$250 mil e aumentar em mais de 5 km o trajeto, ainda não definido.

Lideranças do Movimento Atingidos por Barragens fizeram uma contextualização da chegada da mineração na região de Teixeiras, perto de Viçosa, e o início das atividades denunciando que as comunidades impactadas sequer foram consultadas em audiências públicas. Eles explicaram que a magnetita, mina explorada pela ZMM, é de alto valor agregado.

Os líderes discorreram que a juíza da cidade Teixeiras suspendeu as atividades da ZMM, através de uma liminar, por “aberrações” no processo de licenciamento. Um morador da região onde está situada a mina da ZMM expôs as agressões ao modo de vida familiar que a empresa provocou e seus impactos nas comunidades. “Ao contrário, os impactos deveriam ser discutidos durante o licenciamento”, indagou.

A favor do progresso

A situação por que a passa a comunidade piranguense foi questionada por lideranças comunitárias, vereadores e por empresários. Elizabeth Silvestre, Presidente da ASCOPI (Associação Comercial e Industrial de Piranga) questionou os danos causados pela ZMM. “Não somos contra o progresso, mas os moradores têm direito ao sossego e tranquilidade. A empresa pode explorar a atividade mais deve respeitar os nossos direitos. O solo das ruas que corta a cidade não é apropriado para o tráfego intenso de carretas. Foi a partir do trânsito das carretas de minério que a situação tomou outra proporção”, afirmou, cobrando que os impactos da frota nas cidades deveriam ser discutidos antes do início das atividades da ZMM.

Empresário alerta que passam quase 400 carretas em Piranga e mineração é menos impactante

Um dos donos da Zona da Mata Mineração, Roberto Emil, fez uma explanação sobre o empreendimento e em diversos momentos foi questionado pelos presentes a reunião. “Estamos aberto ao diálogo e queremos participar das soluções”, assinalou. Ele explicou que a ZMM nasceu para gerar empregos e desenvolvimento para a região e esclareceu que existe uma ação civil pública que questiona o processo de licenciamento.

Representante da ZMM alertou que a mineradora é a que menos impacta no trânsito; setor de ferro gusa usa rota por Piranga para escoar produção/DIVULGAÇÃO

Quanto ao tráfego rodoviário, Roberto explicou que a atividade iniciou há um mês, porém  os impactos no trânsito de Piranga não são exclusivamente de carretas da ZMM. “A cidade tem um tráfego intenso de escoamento de diversos produtos. Não é somente nossa empresa que impacta”, assinalou , informando que as carretas da mineradora trabalham entre 7:00 às 17:00 horas, transportando produto para Joaquim Murtinho.

Ele também antecipou que são em média 30 carretas/dias que passam em Piranga oriundas da ZMM com capacidade de 27 toneladas. Os bitrens e comboio, que representam 65% da produção, usam a BR 040, passando por Barbacena. Roberto também esclareceu que as carretas da ZMM são proibidas de transportar fora do peso e garantiu que não trafegam fora dos horários estipulados.

Ao revelar números do trânsito pesado, Roberto mostrou, através de um estudo realizado pela ZMM, em um espaço de 24 horas, passam quase 400 carretas em média, o que perfaz 17 pesados por hora. “Vejam o tamanho do impacto”, disse. Segundo ele, o principal transtorno vem do setor de ferro gusa, de carretas vindas de siderúrgicas de Sete Lagoas e Divinópolis, e que usam a BR 482, sentido Rio de Janeiro. Roberto apontou que são mais de 40 carretas ao dia, somente de setor guseiro. Ele  afirmou que o impacto do tráfego foi previsto no licenciamento.

Durante a reunião, as lideranças sugeriram que as da ZMM fossem adevisadas para o controle do tráfego.

Vereadores de Lafaiete voltam a cobrar rota alternativa

O impacto das carretas pesadas vem mobilizando as discussões dos vereadores nas sessões do legislativo em Lafaiete. Ontem (5), o parlamentar Fernando Bandeira (PTB) alertou sobre a situação e voltou a cobrar uma solução. O Vereador Divino Pereira (PSL), que sugeriu uma rota alternativa para o tráfego, informou que vai procurar os donos de empresas para que eles possam financiar a obra que iniciará próximo a UNIPAC e chegará a BR 040.

Já o Vereador André Menezes (PP) afirmou a necessidade da via alternativa, desde que não passem por Gagé ou Barreira, bairros já totalmente tomados pelo trânsito de carretas.

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Cidades se unem para minimizar impactos de carretas de minério

A cidade de Piranga sedia nesta noite uma reunião aberta para discutir os transtornos provocados pela carretas da Zona da Mata Mineração. O evento acontece na Câmara Municipal, através da articulação do Movimento Atingidos pela Barragens (MAB) e contará com lideranças de Lafaiete, Viçosa, Itaverava e demais cidades impactadas pelo tráfego pesado.

A cidade fará uma reunião para decidir o que será feito com as carretas dentro da cidade/REPRODUÇÃO

Há cerca de 20 dias, a mineração iniciou sua atividade em Teixeira, perto de Viçosa. O tipo de minério produzido de ferro raro, do tipo magnetita, fora do quadrilátero ferrífero, numa extensão de 60 km. Na economia regional, nesta primeira fase, será de 300 mil toneladas/ano com um investimento de R$17 milhões. O total dos recursos chegará a R$170 milhões e produção total de 4,5 milhões de toneladas/ano.

Mesmo diante da expectativa de geração de empregos e renda para as cidades, a população convive com os impactos, como poeira, poluição sonora e falta de segurança. Piranga é a cidade mais impactada diretamente com as carretas colocando em risco o casario colonial e igrejas centenárias.

O crescente fluxo revoltou a população e lideranças já acionaram o Ministério Público cobrando uma solução para mitigar os problemas gerados pelas carretas. Na semana passada, o prefeito e vereadores se reuniram com o representante da Zona da Mata Mineração. Ficou acordado que somente passariam cerca de 40 carretas/dias em um intervalo de 10 minutos entre elas, como também não circulariam após às 22:00 horas.

Porém as tratativas ficaram no papel  e os moradores afiram que a “cidade virou um inferno”. São denúncias de que as carretas não estão respeitando os horários fixados. Diversos abaixo assinados circulam na cidade exigindo providências em face de “uma tragédia anunciada”.

Cidades como Itaverava e Lafaiete também estão sendo impactadas diretamente.

Reunião aberta promete a elaboração de um documento comum de ação articulada regional para exigir uma compensação da mineradora como também propostas para mitigar os impactos. Há possibilidade de que o Ministério público intervenha na situação que aflige as comunidades ao longo da BR 482.

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Carretas importunam moradores de Piranga /DIVULGAÇÃO

Moradores de Piranga sofrem com o crescente fluxo de carretas carregadas de minério que cortam as ruas estreitas e impactam no casario colonial e ns igrejas centenárias colocando em risco o patrimônio histórico. Na semana passada, o prefeito e vereadores se reuniram com o representante da Zona da Mata Mineração responsável pelo fluxo das carretas oriundas da mina de Teixeiras, perto de Viçosa.

Entre as medidas para mitigar a poluição sonora, risco e a falta de segurança ficou acordado que somente passariam cerca de 40 carretas/dias em um intervalo de 10 minutos entre elas, como também não circulariam após às 22:00 horas.

Porém as tratativas ficaram no papel  e os moradores afiram que a “cidade virou um inferno”. Na quinta feira, por volta 4:30 horas, um carreta carregada de minério travou o trânsito na rua José Euclides, esquina com a Santo Antônio. O barulho acordou todos os moradores que revoltaram com a situação de risco por passam em Piranga. A cena foi registrada pelos moradores.

Diversos abaixo assinados circulam na cidade exigindo providências em face de “uma tragédia anunciada”. Diante da balbúrdia pela qual passa a cidade, a Associação Comercial entrou na polêmica cobrando uma solução, já que até mesmo os comerciantes estão sendo atingidos pelo trânsito pesado. Os abaixo assinados foram entregues a Promotoria.

Na quarta feira (4), acontece na Câmara Municipal. reunião aberta com diversos representantes de Piranga, Lafaiete, Viçosa, Itaverava e outras cidades e Movimento Atingidos pelas Barragens (MAB) para articular e planejar uma ação conjunta contra os impactos da mineradora na região.

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Votação foi negada para reforma e manutenção de um desvio alternativo para retirar transito da área central de Piranga /DIVULGAÇÃO

Na sessão plenária, realizada ontem (28) fizeram uso da Tribuna, a advogada e Presidente da Associação Comercial de Piranga (ASCOPI), Elizabeth Meksenis, o Engenheiro Mariano Gonçalves Neto e a moradora da Rua do Mercado, Maria Assunção Assis Peixoto, que solicitaram aos Vereadores a reprovação do Projeto de Lei n. 030_A/2019 enviado pelo Prefeito José Carlos (PV) solicitando uma suplementação orçamentária de R$147 mil destinados à obra de melhoria do tráfego de carretas na cidade.

A ASCOPI providenciou um abaixo assinado que já conta com 300 assinaturas de moradores contrários à obra que,segundo a ASCOPI, não é benéfica aos moradores mas privilegia o tráfego de carretas.
Afinal, o projeto de lei foi rejeitado por 5 votos contra 4 a favor. Votaram a favor da obra e contra a pretensão dos moradores os Vereadores Wilson, Rogério Bailon, Ronaldo e Ademar, contra o projeto e a favor da pretensão dos moradores Júlio Calazans, Luiz Henrique, Hugo, Luiz Bento e Luiz Carlos.
Os abaixo assinados serão entregues ao Prefeito e ao Ministério Público, Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

Enquanto isso, as carretas provocam riscos, perigos, poluição sonora e impactam no casario e igrejas centenárias.

Veja o vídeo a seguir:

https://youtu.be/GWSkeDZZYC0

 

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Denúncias apontam que carretas, mesmo que vazias, cortam as ruas de Piranga após as 22:00/DIVULGAÇÃO

A revolta e indignação tomam conta da população de Piranga. Há cerca de 20 dias, carretas carregadas de minério, oriundas de Teixeiras, perto de Viçosa, tiram o sono e tranquilidade dos moradores. A situação vem deixando a cidade apavorada e insegura em função do poluição sonora e risco de destruição de imóveis e igrejas centenárias. “Aqui está um inferno”, relatou um morador a nossa reportagem, denunciando a situação do trânsito pesado que percorre as ruas estreitas passando perto de escola e hospital.

Insatisfeitos, diversos setores da comunidade promovem abaixo assinados para tentar junto aos órgãos públicos uma solução para falta de segurança dos moradores. A situação chegou ao limite que até mesmo a ASCOPI (Associação Comercial e Industrial de Piranga) também entrou no assunto para juntar forças com a comunidade. No abaixo assinado a entidade cobra do Prefeito José Carlos (PV) para coibir o tráfego de carretas na área urbana.

A intenção é entregar na Câmara Municipal as reivindicações da comunidade que integralmente desaprovam o trânsito pesado. Amanhã a partir das 17:00 horas, a Câmara deve estar lotada para a votação de um projeto polêmico de suplementação de uma verba de mais de R$140 mil para as obras de supostas melhorias em ruas centrais de Piranga. As intervenções Benedito Valadares e Rua do Marcado são duramente criticadas pela ASCOPI e por parte da comunidade, já que não resolveriam ou minimizariam o trânsito no centro da cidade.

Segundo informações o projeto deve ser rejeitado pela maioria dos vereadores.

Reunião

Na semana passada uma reunião entre a prefeitura, vereadores e representante da Mineradora Zona da Mata discutiram a situação do tráfego pesado onde foram tratadas medidas para diminuir o impacto na comunidade.

Prefeitura trabalha para construção de via alternativa que cortará a cidade/DIVULGAÇÃO

Dentre os vários assuntos que foram objeto de discussão e busca de soluções pelas partes, foram acordados os horários em que as carretas trafegariam para evitar horários de pico e maiores transtornos para a população piranguense, até que soluções mais efetivas sejam alcançadas. Pelo acordo, as carretas respeitariam o intervalo de 10 minutos e não passariam depois das 22:00 horas. Em uma das sugestões, a prefeitura aumentaria a fiscalização no cumprimento dos horários.

Mas a principal reivindicação é manutenção de um trecho que corta a cidade em um extensão de cerca de 13 km. Esta rota alternativa já existente necessita de alargamento e reforma para suportar o trânsito pesado e retiraria as carretas da área urbana. O investimento de R$250 mil seria custeado pela prefeitura, mineradora e uma pedreira. O acerto entre as partes na divisão dos custos ainda depende de nova rodada de negociação.

Denúncias e Lafaiete

Mesmo diante do acordo, fotos e vídeos que chegaram a nossa redação mostram carretas, algumas vazias, cortando a cidade após às 22 horas. O impacto das carretas não ultrapassa os limites de Piranga passando pela BR 482, em Itaverava e Lafaiete, quando os pesados cortam a região da Chapada.

Trânsitos de carretas já impactam em Lafaiete/REPRODUÇÃO

Protestos

A população da cidade de Teixeiras, na Zona da Mata mineira, e de mais oito municípios na região conseguiram uma vitória judicial. Uma Ação Civil Pública, construída pela Comissão Regional de Enfrentamento à Mineração de Magnetita, obteve uma liminar que determina que a mineradora Zona da Mata Mineração paralise suas atividades. A decisão tem até hoje (27) para ser cumprida.

Leia na íntegra o abaixo assinado da ASCOPI

“Ao Excelentíssimo Senhor Prefeito José Carlos de Oliveira Marques

A ASCOPI- Associação Com e Ind de Piranga em conjunto com os cidadãos piranguenses, abaixo-assinados, vêm solicitar que Vossa Excelência tome as providências cabíveis para coibir o tráfego de carretas dentro da cidade no intuito de prevenir maiores problemas como a destruição dos imóveis, com a segurança e com o respeito e perturbação ao sossego tendo em vista que o trânsito de carretas ocorre, também, durante a madrugada em frente inclusive ao Hospital, área que deve ser considerada de silêncio.

Firmamos, ainda, com esse abaixo assinado, que não concordamos com a obra da Rua Benedito Valadares e Rua do Marcado, conforme demonstrada na Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal, pois não atende aos anseios da população, porque visa propiciar melhor trânsito das carretas, sem que nossa cidade tenha estrutura para passagem desse trânsito pesado. Haja que foram realizadas 2 audiências públicas com manifestação da população contrária a realização da obra, sem nenhuma resposta da prefeitura.

Desaprovamos a mesma, devido ao objetivo que é melhorar o tráfego de carretas. Há formas de melhoria do trânsito apenas com uma obra simples abrindo a esquina da Benedito Valadares com o Mercado sem o custo altíssimo e sem prejuízo de tempo elevado de obra gerando transtornos à toda população. Na forte convicção de sermos atendidos neste pleito, encaminhamos este documento assinados por membros da Associação Comercial e moradores da cidade”.

Veja o vídeo a seguir:

https://youtu.be/mnAglNDEnHA

https://youtu.be/i6J8pVDvhTw

 

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Prefeitura trabalha para reforma e manutenção de um desvio alternativo para retirar transito da área central de Piranga /DIVULGAÇÃO

Diante da crescente revolta e polêmica causadas pelo crescente tráfego de carretas de minério, oriundas da Mineradora Zona da Mata, situada em Teixeiras, cidade perto de Viçosa, o Prefeito José Carlos (PV), vereadores (Júlio Calazans e Hugo Araújo), e Márcio Lucas Andrade, Gerente Comercial e de Logística da empresa, estiveram reunidos nesta semana, quando foram definidas medidas paliativas para minimizar o impacto do trânsito nas ruas estreitas e históricas de Piranga.

Dentre os vários assuntos que foram objeto de discussão e busca de soluções pelas partes, foram acordados os horários em que as carretas trafegariam para evitar horários de pico e maiores transtornos para a população piranguense, até que soluções mais efetivas sejam alcançadas. Pelo acordo, as carretas respeitariam o intervalo de 10 minutos e não pssariam depois das 22:00 horas. Em uma das sugestões, a prefeitura aumentaria a fiscalização no cumprimento dos horários.

Mas a principal reivindicação é manutenção de um trecho que corta a cidade em um extensão de cerca de 13 km. Esta rota alternativa já existente necessita de alargamento e reforma para suportar o trânsito pesado e retiraria as carretas da área urbana. O investimento de R$250 mil seria custeado pela prefeitura, mineradora e uma pedreira. O acerto entre as partes na divisão dos custos ainda depende de nova rodada de negociação.

Reunião entre empresa, vereadores e prefeitura definiram medidas para diminuir impacto do trânsito/DIVULGAÇÃO

Impacto na rodovia

Segundo apurou nossa reportagem, o tráfego de carretas iniciou há cerca de 15 dias com cerca de 40 veículos/dia na BR 482. O minério seria descarregado para o porto através de Gagé, em Congonhas, localidade que vive o caos de carretas pelas ruas.

Não é somente  Piranga que será impactada, mas outras cidades como Itaverava. Lafaiete, com sua estrutura viária comprometida, também será afetada principalmente a região da  Chapada. Mais riscos a população.

Trafego de carretas impactará diretamente na área central de Lafaiete/REPRODUÇÃO

Polêmica e atividade suspensa

A população da cidade de Teixeiras, na Zona da Mata mineira, e de mais oito municípios na região conseguiram uma vitória judicial. Uma Ação Civil Pública, construída pela Comissão Regional de Enfrentamento à Mineração de Magnetita, obteve uma liminar que determina que a mineradora Zona da Mata Mineração paralise suas atividades. A decisão tem até o dia 27 de agosto para ser cumprida.

Um dos argumentos acatados pela Comarca de Teixeiras foi a não realização de audiência pública antes de iniciar o empreendimento. Moradores da comunidade São Pedro (Nossa Senhora Aparecida), na divisa de Teixeiras e Pedra do Anta, a primeira em contato direto com a mineradora, já denunciavam a irregularidade. Mesmo possuindo licença ambiental, a empresa estaria descumprindo a lei municipal nº 1.733/2017.

Festa

Comunidades, pastorais e movimentos se reúnem em peso em uma das maiores festas religiosas da região: a 8ª Festa da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, organizada pela Paróquia Santo Antônio, de Teixeiras.

Moradores de mais de 8 cidades sofrem com a exploração de minério em Teixeiras/REPRODUÇÃO

No sábado, dia 24, acontece uma apresentação de quadrilha às 20h e um show com Sidney e Jamil às 21h. No domingo, dia 25, às 15h é a acolhida das comunidades, pastorais e movimentos na casa do Sr. João Cutinha; às 15h30 a procissão em direção à casa do Sr. João Maroca; às 16h30 a Santa Missa; e às 18h show com Divino Amaral e Banda.

O coordenador paroquial da comunidade, Gilmar Fialho de Freitas, explica que a festa é o ponto central do trabalho feito durante todo o ano e que tem o objetivo de mostrar a força da união em um momento adverso. “A comunidade passa por um momento complicado, pois temos recém implantado um processo de mineração, que indiscutivelmente gera impactos. Essa festa vem mostrar a união do povo frente às adversidades e celebrar a vida. Vem mostrar também a necessidade de que cada cristão assuma, pela sua fé, o cuidado com a casa comum, assim como é a orientação do Papa Francisco”, disse.

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Vereador Fernando Bandeira /CORREIO DE MINAS

O anúncio de que a Mineradora Zona da Mata, situada na cidade de Teixeiras, perto de Viçosa (MG), vai escoar a sua produção de minério pela BR 482, passando por Piranga e Itaverava e impactando diretamente no trânsito de Lafaiete, já preocupa os vereadores.

Ontem (22), ao usar a Tribuna Popular, o vereador e Presidente do Legislativo, Fernando Bandeira (PTB), alertou de que a cidade não está preparada para receber este volume de carretas. Ele é um dos principais críticas do tráfego pesado na região da Chapada quando classificou a situação “como tragédia anunciada”. “Fui procurado por diversos lafaietenses que me chamaram a atenção de que, além do trânsito de caminhões, nossa cidade já está recebendo carreta de minério oriundas da Zona da Mata. Estou muito preocupado com o aumento de volume. Pelo o que me alertaram são em torno de 40 carretas ao dia e até o final do ano vai chegar a 120”, assinalou.

Segundo ele, é urgente a construção de uma via alternativa para retirar este tráfego pesado do centro de Lafaiete. “Não temos como impedir, mas existem lei que regulamenta este trânsito de carretas. Precisamos estar preparados para agirmos, pois Lafaiete não comporta a chegada de mais carretas”, sinalizou.

O Vereador André Menezes (PP) também mostrou preocupado com a situação e antecipou que vai apurar o volume de carretas na BR 482.

Piranga

Segundo informações, há cerca de 15 dias, carretas cortam as ruas estreitas de Piranga, trazendo perigos e impactando no patrimônio histórico da cidade. Moradores estão revoltados com a situação e uma reunião realizada esta semana entre representantes do Executivo e Legislativo definiram critérios para a circulação de carretas no perímetro urbano.

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Piranga sofre com tráfego intenso de carretas que coloca em risco a segurança e o patrimônio histórico; nova mineradora vai impactar nas ruas de Lafaiete

Não é de hoje que a cidade de Piranga sofre com o tráfego de carretas que corta suas ruas. Sem um anel ou uma contorno, os motoristas são obrigados a cruzar a cidade para retomar a rodovia BR 482. Mas desde uns 20 dias, a situação vem piorando afetando diretamente a segurança dos moradores.

Isso porque entrou em operação uma exploração de minério em Teixeiras, perto de Viçosa, com capacidade de 300 mil toneladas por ano. As carretas aos poucos intensificam o transporte cortando as ruas estreitas de Piranga.

Os quase 2 km que os veículos carregados passam pela cidade trazem consigo malefícios a comunidade afetando a segurança dos moradores como também atuam diretamente para colocar em risco casarões coloniais e igrejas do século XVIII. Moradores reclamam que o perigo é constante e risco de acidentes aumentaram consideravelmente.

Informações não oficiais é que a produção vai aumentar e deve chegar a mais de 100 carretas ao dia passando pelas ruas de Piranga, o que vai comprometer a estrutura da cidade que não foi  planejada para este impacto viário. A Câmara Municipal prepara para a semana que vem um reunião com os representantes da Zona da Mata Mineradora para que ela faça um desvio provisório par retirar as carretas de dentro de Piranga.

Lafaiete

Não é somente  Piranga que será impactadas, mas outras cidades como Lamim e Itaverava. Lafaiete, com sua estrutura viária comprometida, também será afetada principalmente a região da  Chapada. Mais riscos a população.

Polêmica

A Zona da Mata Mineradora iniciou suas atividades após aprovação de licenciamento ambiental. O projeto gera polêmica nas cidades de Teixeiras e Pedra do Anta pois afeta comunidade rurais ao entorno da mina,situada em meio as matas e nascentes. Em meio aos impctos moradores fizeram protestos e nesta semana uma decisão de primeira instância do juiz da Comarca de Teixeiras suspendeu as atividades da mineradora. Ação foi proposta pelo Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens (Nacab).

Em nota a empresa alega, que “assim que for notificada tomará as devidas ações legais para reverter essa decisão inicial”. A empresa reitera que passou por um rígido processo de licenciamento ambiental e todos os seus trabalhos foram desenvolvidos por mais de 30 técnicos de alta qualificação, obedecendo tanto aos critérios estabelecidos pela lei quanto ao rigor e qualidade científica necessários.

A mineradora já vem gerando empregos de qualidade na região, hoje são cerca de 180 postos de trabalho, seja de forma direta ou por meio de suas terceirizadas. Até o final do ano serão 200 empregos diretamente no empreendimento e cerca de 1.000 Indiretos. “A ZMM ressalta que a atividade não conta com barragens e já está realizando todas as medidas de controle e mitigação dos impactos ambientais previstos. Alem disso, está desenvolvendo um projeto para que moradores da região e demais interessados possam visitar as instalações da empresa, comprovando no local a responsabilidade ambiental das suas atividades”, disse a nossa reportagem.

Veja as fotos a seguir:

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Vereador Divino Pereira volta a divulgar a sua preocupação com o trânsito de carretas em Lafaiete

A situação do trafego das carretas entre a rua Padre Lobo e a Avenida Prefeito Telesforo Candido de Resende é motivo de grande preocupação do Vereador Divino Pereira, que já cobrou por diversas vezes uma solução do Prefeito.

O Vereador Divino Pereira/DIVULGAÇÃO

Ocorre que mesmo apresentando soluções possíveis e rápidas, estas são ignoradas pelo poder executivo, que apresentam um projeto que não tem previsão de inicio nem fim.

Divino Pereira não mede esforços para proteger a comunidade e tenta fazer sua parte como Vereador e Cidadão, mas sem o apoio e interesse do executivo é impossível.

Assim, com o intuito de alertar a comunidade de uma possível tragédia, volta a pedir para que os olhos do poder executivo se voltem para esse grande problema das carretas, que por enquanto apenas quebram e complicam o trânsito do trecho em questão, mas poderá acabar com vidas se esse problema não for resolvido “Deus fala faça sua parte que eu vos ajudarei, vamos unir forças para que nossa cidade seja melhor e mais segura”.

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