Dengue, zika e chikungunya: Minas registra mais de mil casos por dia

A primeira morte por dengue em Minas foi confirmada em 22 de janeiro. Estado aguarda chegada de vacinas

Minas Gerais tem registrado quase mil casos de dengue, zika e chikungunya por dia. Segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), até o momento o estado contabilizou 23.389 casos confirmados de dengue, 5.867 de chikungunya e uma de zika, um total de 29.257, o que dá, em média, cerca de 1.008 ocorrências por dia.

Apesar do número, apenas uma pessoa morreu por dengue e uma por chikungunya em Minas neste ano. A morte provocada pela dengue foi confirmada em 22 de janeiro, sendo a vítima uma mulher idosa de Monte Belo, no Sul do estado. Um segundo óbito havia sido confirmado na sexta-feira (26), mas o caso voltou para análise, e o cenário segue com apenas uma situação confirmada em 2024.

Os casos de dengue estão aumentando rapidamente. Na data da confirmação da primeira morte, o estado tinha 11.490 casos confirmados, mas atualmente os números estão em 23 mil. Além disso, a SES-MG está investigando outros 64.724 casos da doença e 34 óbitos.

Combate à doença

O Ministério da Saúde divulgou, na sexta-feira (26), as 22 cidades mineiras que vão receber a dose da vacina contra a dengue. O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, explicou que o ministério vai encaminhar as doses para os estados que apresentem números elevados de casos, incluindo Minas Gerais, e que o imunizante será destinado, a princípio, ao público com idade entre 10 e 14 anos.

“Minas vai receber, em breve, as doses para distribuir aos municípios que estejam com incidência alta de casos. Assim que as doses estiverem disponíveis, vamos pactuar o cronograma de vacinação e definir o público-alvo. Provavelmente, a partir de fevereiro, vamos iniciar a vacinação do público prioritário no estado”, pontuou o secretário.


Além do mais, a SES-MG informa que trabalha de forma contínua para monitorar e controlar a infestação do mosquito Aedes aegypti e para impedir o avanço da dengue, zika, chikungunya e ainda da febre amarela. Dentre as ações realizadas durante todo o ano, destacam o monitoramento constante dos casos, incluindo os casos graves, incidência e óbitos, com atualização do Painel Arboviroses.

“Também estão sendo investidos R$ 30,5 milhões para que os municípios contratem o serviço de drones que serão utilizados na identificação, monitoramento e tratamento dos focos e criadouros do Aedes aegypti, permitindo uma atuação mais direcionada e eficaz por parte das Secretarias Municipais de Saúde”, termina.

FONTE ESTADO DE MINAS

Casos de arboviroses sobem 754% em um ano, e MG confirma primeira morte de 2024

Óbito por chikungunya foi na cidade de Sete Lagoas

Os casos de arboviroses — que englobam dengue, chikungunya e zika vírus — dispararam em Minas Gerais no começo deste ano. Conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o aumento de diagnósticos positivos é de 754% na primeira quinzena de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. A pasta, inclusive, confirmou a primeira morte causada por arbobviróses. Trata-se de um paciente de Sete Lagoas, que teve a morte confirmada para chikungunya.

O cenário é tão preocupante que, recentemente, a Prefeitura de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, pediu o espaço de uma igreja para instalar um hospital de campanha. A solicitação aconteceu devido a uma projeção, feita pelo município, que aponta aumento nos casos de dengue e chikungunya na região do bairro Nacional neste ano.

Em reunião nessa quinta-feira (18 de janeiro) com prefeitos, secretários municipais de saúde e referências de outras secretarias municipais de todo o Estado, o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, apontou que o momento atual requer muita atenção às arboviroses e o apoio e participação dos municípios é fundamental para o enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. “Estamos no período sazonal das doenças, que ocorre entre os meses de outubro e maio, e é esta a época em que mais precisamos dos gestores para redobrar os cuidados, a mobilização e o enfrentamento das arboviroses nos territórios”, disse.

Para o enfrentamento às arboviroses, o Estado lançou um Plano de Contingência, além de fornecer inúmeros treinamentos dos profissionais de saúde, como o curso de manejo clínico adequado dos casos e, ainda, temos repassado importantes recursos para o apoio aos municípios nas conduções das ações. 

Número de casos 

Até 15 de janeiro deste ano, foram notificados, em Minas Gerais, 13.384 casos prováveis de arboviroses (dengue, chikungunya e zika). Deste total, foram confirmados 3.983 casos de dengue e três mortes estão em investigação. 

Já para chikungunya, são 1.223 casos confirmados e um óbito. Não há notificações de zika neste ano. Na primeira quinzena de 2023, foram 583 casos confirmados de dengue, com uma morte em investigação, além de 26 diagnósticos de chikungunya.

Cenário preocupante 

A infectologista Luana Araújo considera que o cenário para 2024 é “extremamente preocupante” para arboviroses. “Dengue, principalmente porque 2023, já foi um ano trágico, pior ano da história em relação à dengue, em número de casos e número absoluto de óbitos. Tivemos aproximadamente 1,6 milhão de casos no ano passado e, embora a mortalidade tenha sido menor, o número de casos foi maior, houve esse aumento de óbitos também, crescemento de 5% em relação a 2022. Então, ano passado, já foi um no difícil. Entretanto, em 2024 as previsões são ainda piores porque estamos em um momento climático extremamente favorável para a proliferação do mosquito, que é o calor intenso e muita chuva, é tudo o que o mosquito precisa”, explica. 

Segundo a especialista, os tipos 1 e 2 da dengue, responsáveis pelo aumento dos números em 2023, seguem circulando neste ano, com o agravante dos sorotipos 3 e 4 já detectados. “Temos a tempestade perfeita para que a dengue exploda em número de casos. As previsões variam entre 1,7 a 6 milhões de casos de dengue para 2024, com uma média de 3 milhões. É praticamente o dobro do que vimos em 2023, daí a importância da gente usar todas as ferramentas para coibir tanto a proliferação do mosquito quanto diminuir a gravidade da doença”, diz. 

Já sobre a chikungunya, Luana Araújo detalhou que o início do ano passado também foi de aumento, mas a doença terminou com números mais baixos. Isso porque um Aedes aegypti não costuma ter mais de um vírus a ser propagado. Há, também, a dificuldade de se diagnosticar quadros de chikungunya e zika, já que os sintomas das doenças se sobrepõem à dengue. 

Entenda os cuidados

Com relação aos cuidados, a infectologista indica que a prevenção de cada pessoa é a mais importante. “O melhor que temos a fazer é impedir que as pessoas adoeçam. O mais importante é diminuir a presença do mosquito. Isso a gente faz entendendo o ciclo do mosquito. Ele voa baixo e voa curto. Se eu tenho alguém em uma casa que temos casos de dengue, pode ter certeza que há o foco ali. Ele não vem de quatro quarteirões, ele vem dali. Então, mais de 70% dos focos do mosquito estão nos domicílios, então é importante que as pessoas cuidem das suas casas. Fiquem de olho em pratinhos de plantas, degelo de geladeira, fonte em quintal, depósitos, coisas ao ar livre, tudo isso pode coletar água”, alerta.

FONTE O TEMPO

Dengue, zika e chikungunya: não dá pra contar com a sorte

Os casos estão aumentando, principalmente pelas chuvas, mas hábitos simples podem prevenir as doenças.

Minas Gerais está novamente sob ameaça de epidemia de doenças provocados pelo mosquito Aedes aegypti. De 2022 até novembro de 2023, aumentaram em 430% os casos prováveis de dengue no Estado. Os registros de ocorrências para chikungunya subiram 700% e para zika, em 260%, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde.

O inseto, principal transmissor dos vírus que provocam essas doenças foi encontrado em 97,8% dos municípios mineiros. Com a estação de chuvas e calor, a proliferação do mosquito se acelera, ampliando os riscos de contaminação e óbitos.

Hábitos simples podem evitar a reprodução do mosquito: 


  • evitar água parada em pneus, pratinhos de vasos de plantas, piscinas sem uso, garrafas ou qualquer objeto que possa servir para o acúmulo de líquido
  • manter fechadas e limpas caixas d´água e lixeiras
  • evitar acúmulo de lixo e entulhos
  • conservar vazios e secos reservatórios de água de ar-condicionado, geladeira e umidificador
  • colocar baldes e garrafas de cabeça para baixo

O cidadão deve ainda buscar ajuda médica, imediatamente, caso sinta algum dos principais sintomas:

  • febre alta
  • dores nas articulações
  • fraqueza
  • manchas vermelhas pelo corpo

Campanha orienta o cidadão

Preocupada com a situação do Estado, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza campanha de utilidade pública para orientar o cidadão sobre os perigos e os cuidados necessários para evitar as doenças, assim como feito em 2019 e 2023. A campanha começa a circular nesta terça-feira (16/1/24).

A finalidade é alertar a população sobre a importância de atitudes individuais para reduzir os focos do mosquito e para a importância de buscar atendimento médico, aos primeiros sinais.

“Todos devemos fazer a nossa parte na prevenção a essas doenças. A Assembleia entende a importância da conscientização e do acesso às informações para nos ajudar a identificar e acabar com os focos do mosquito, e adotar medidas para evitar se expor ao risco da doença.” – Dep. Tadeu Martins Leite -Presidente da ALMG

O objetivo do Parlamento mineiro é que a mensagem chegue a todos os municípios, especialmente os mais afetados, garantindo engajamento e mobilização para a causa. “O Legislativo também está nesta luta e vamos fazer o que for preciso para conter o crescimento dos casos no nosso Estado”, ressalta o presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB).

A campanha é composta por peças gráficas, que serão publicadas em mídias impressas e plataformas digitais, além de vídeo a ser veiculado em emissoras de TVs e também na internet.

Vacina contra dengue integra o Programa Nacional de Imunização

A partir de fevereiro, a vacina contra a dengue, conhecida como Qdenga, começará a ser disponibilizada pelo governo federal nos postos de vacinação. Em um primeiro momento, a vacinação vai ser direcionada ao público e às regiões prioritárias, onde a incidência da doença é maior.

A escolha foi definida porque o laboratório Takeda, que produz o imunizante, tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. 

O ciclo completo de imunização é atingido com as duas doses do imunizante. A eficácia geral é de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%. 

FONTE ALMG

Maus-tratos contra idosos aumentam 25% em Minas; saiba como denunciar os casos

Cada vez mais idosos são vítimas de ameaças e agressões em Minas. Os casos de maus-tratos contra maiores de 60 anos dispararam 25% neste ano, e a maioria é praticada por pessoas próximas, como familiares e cuidadores. Em meio à violência comprovada, fica o alerta para o risco da subnotificação. Autoridades lançaram uma campanha para incentivar as denúncias.

De janeiro a junho deste ano, 347 idosos prestaram queixa na polícia para relatar os ataques sofridos. No mesmo período do ano passado foram 277. Os crimes podem render penas que variam de 2 meses a 12 anos de cadeia, dependendo da gravidade. Neste ano, 69 suspeitos foram presos.

Os dados são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas (Sejusp). A pasta organizou um evento na Praça 7, com apoio de outros órgãos, para sensibilizar a população sobre os direitos.

O objetivo da ação é ampliar a apuração dos crimes, instaurar inquéritos, realizar visitas a abrigos, cumprir mandados de prisão em aberto e estimular as denúncias.

Dentre os pedestres que passaram pelo Centro de BH abordados para receber informações estava o aposentado Gervásio de Almeida, de 74 anos. Ele fez questão de conhecer seus direitos. “É importante saber dos direitos para tomar as devidas precauções. E também saber o que fazer nesses casos (de violência)”, disse o idoso.

Para denunciar:

  • Qualquer denúncia pode ser feita de forma anônima pelo Disque 180 ou diretamente à Polícia Militar, pelo 190 e presencialmente em uma unidade.
  • Em casos de violações de direitos, procure a Defensoria Pública ou o Ministério Público para orientações judiciais ou extrajudiciais.
  • Descumprimento de medida protetiva também pode ser registrado na Delegacia Virtual.

* Com informações de Raquel Gontijo

FONTE BARROSO EM DIA

Maus-tratos contra idosos aumentam 25% em Minas; saiba como denunciar os casos

Cada vez mais idosos são vítimas de ameaças e agressões em Minas. Os casos de maus-tratos contra maiores de 60 anos dispararam 25% neste ano, e a maioria é praticada por pessoas próximas, como familiares e cuidadores. Em meio à violência comprovada, fica o alerta para o risco da subnotificação. Autoridades lançaram uma campanha para incentivar as denúncias.

De janeiro a junho deste ano, 347 idosos prestaram queixa na polícia para relatar os ataques sofridos. No mesmo período do ano passado foram 277. Os crimes podem render penas que variam de 2 meses a 12 anos de cadeia, dependendo da gravidade. Neste ano, 69 suspeitos foram presos.

Os dados são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas (Sejusp). A pasta organizou um evento na Praça 7, com apoio de outros órgãos, para sensibilizar a população sobre os direitos.

O objetivo da ação é ampliar a apuração dos crimes, instaurar inquéritos, realizar visitas a abrigos, cumprir mandados de prisão em aberto e estimular as denúncias.

Dentre os pedestres que passaram pelo Centro de BH abordados para receber informações estava o aposentado Gervásio de Almeida, de 74 anos. Ele fez questão de conhecer seus direitos. “É importante saber dos direitos para tomar as devidas precauções. E também saber o que fazer nesses casos (de violência)”, disse o idoso.

Para denunciar:

  • Qualquer denúncia pode ser feita de forma anônima pelo Disque 180 ou diretamente à Polícia Militar, pelo 190 e presencialmente em uma unidade.
  • Em casos de violações de direitos, procure a Defensoria Pública ou o Ministério Público para orientações judiciais ou extrajudiciais.
  • Descumprimento de medida protetiva também pode ser registrado na Delegacia Virtual.

* Com informações de Raquel Gontijo

FONTE BARROSO EM DIA

Minas Gerais registra mais de 180 casos de violência nas escolas por mês

“Você nunca sabe o que está na cabeça e na mochila do aluno”. A declaração da presidenta do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG), Carolina Andrade dos Santos, ocorre pouco mais de uma semana após um adolescente, de 14 anos, matar um estudante da mesma idade e ferir outros três jovens na saída de uma escola em Poços de Caldas, no Sul do Estado, na última terça-feira (10 de outubro).

O caso, porém, está longe de ser isolado. Minas Gerais registrou, de janeiro a agosto, cerca de 184 casos por mês de lesão corporal e agressão nas instituições de ensino públicas e privadas, conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).

Foram, ao todo, 1.474 registros policiais. Números que preocupam: “A escola não pode ser um lugar de medo, mas atualmente é”, diz a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

Os dados da Sejusp-MG mostram que as escolas têm sido palco de uma escalada de violência. No ano passado, a média de registros de agressões mensais nas instituições de ensino era 174 — dez a menos do que os números atuais. O governo do Estado anunciou a implementação de diversas medidas para combater o problema, que vão desde o investimento de R$ 48 milhões em um sistema de videomonitoramento e alarme para vigilância e monitoramento remoto até a atuação rotineira da Polícia Militar no ambiente escolar.

Porém, profissionais da educação e especialista em segurança são enfáticos: não adianta combater o sintoma, mas, sim, a causa. E a solução passa pela formação e conscientização de crianças e adolescentes.

Informações O Tempo

Minas Gerais registra mais de 180 casos de violência nas escolas por mês

“Você nunca sabe o que está na cabeça e na mochila do aluno”. A declaração da presidenta do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG), Carolina Andrade dos Santos, ocorre pouco mais de uma semana após um adolescente, de 14 anos, matar um estudante da mesma idade e ferir outros três jovens na saída de uma escola em Poços de Caldas, no Sul do Estado, na última terça-feira (10 de outubro).

O caso, porém, está longe de ser isolado. Minas Gerais registrou, de janeiro a agosto, cerca de 184 casos por mês de lesão corporal e agressão nas instituições de ensino públicas e privadas, conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).

Foram, ao todo, 1.474 registros policiais. Números que preocupam: “A escola não pode ser um lugar de medo, mas atualmente é”, diz a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

Os dados da Sejusp-MG mostram que as escolas têm sido palco de uma escalada de violência. No ano passado, a média de registros de agressões mensais nas instituições de ensino era 174 — dez a menos do que os números atuais. O governo do Estado anunciou a implementação de diversas medidas para combater o problema, que vão desde o investimento de R$ 48 milhões em um sistema de videomonitoramento e alarme para vigilância e monitoramento remoto até a atuação rotineira da Polícia Militar no ambiente escolar.

Porém, profissionais da educação e especialista em segurança são enfáticos: não adianta combater o sintoma, mas, sim, a causa. E a solução passa pela formação e conscientização de crianças e adolescentes.

Informações O Tempo

Bactéria em MG: sobe para 5 o número de cidades que suspenderam aulas; veja

Além delas, outros municípios do Campo das Vertentes acompanham os casos

Mais cidades da região do Campo das Vertentes, vizinhas à São João del-Rei, decidiram suspender as aulas nas escolas municipais para desinfecção dos cômodos, móveis e objetos (confira lista abaixo). A decisão tem o objetivo de conter a transmissão da bactéria Streptococcus após três mortes de crianças de 3, 10 e 11 anos em São João del-Rei. As mortes ainda são investigadas se foram causadas pela bactéria ou não. Até o momento, não foram divulgados outros casos nos municípios vizinhos. 

Nesta quarta-feira (25 de outubro), as prefeituras de Conceição da Barra de Minas e Ritápolis comunicaram oficialmente a suspensão das aulas desta semana. Em Conceição da Barra de Minas a paralisação ocorre nesta quinta e sexta-feira (26 e 27 de outubro) para desinfecção na Escola Municipal Professor Joaquim Pinto Lara. 

“A decisão foi tomada após o registro de casos em cidades vizinhas, demonstrando nosso compromisso com a saúde e bem-estar de todos. A Prefeitura agiu prontamente para evitar qualquer eventualidade”, informou a prefeitura por meio de nota. A desinfecção, segundo informado, será feita com hipoclorito de sódio, popularmente conhecido como água sanitária. 

Já em Ritápolis, também no Campo das Vertentes, a suspensão das aulas da rede municipal será apenas na sexta-feira (27 de outubro). “Nesse dia, será realizada uma minuciosa desinfecção em nossas instalações escolares”, informou a prefeitura. “Diante das atuais preocupações relacionadas a uma bactéria, estamos intensificando os protocolos de higiene, seguindo as práticas sanitárias que se mostraram eficazes durante o período da pandemia da Covid-19”, diz o comunicado. 

Lista de cidades que suspenderam aulas para desinfecção, por risco da bactéria Streptococcus: 

  1. São João del-Rei 
  2. Tiradentes 
  3. Santa Cruz de Minas
  4. Ritápolis 
  5. Conceição da Barra de Minas

Outras cidades não paralisaram, mas acompanham os casos 

Em Barbacena, um dos principais pólos do Campo das Vertentes, a prefeitura informou que está monitorando o cenário da bactéria Streptococcus na região pela Secretaria de Saúde, junto com núcleos de Vigilância Hospitalar de Epidemiologia e Unidades de Saúde. Segundo avaliado pela prefeitura do município, ainda não é necessária a suspensão das aulas ou outras medidas de distanciamento. “Até o momento não há evidências de vínculo epidemiológico para alerta quanto a uma situação de surto ou estado de calamidade pública”, diz por meio de nota. 

A situação é a mesma em Barroso, que também afirmou monitoramento, sem estado de alarme. “A Prefeitura Municipal de Barroso vem informar e tranquilizar a toda população que até o presente momento não há registro de nenhuma criança no município com os sintomas da doença causada pela bactéria do tipo streptococcus”, diz o comunicado. 

Na cidade, o Executivo disse estar retomando medidas de higienização do protocolo contra covid-19. “Neste momento, a orientação é para que os pais só não enviem os filhos a escolas e projetos em caso de sintomas, especialmente crianças de até 10 anos”. 

SES-MG descarta surto

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirmou que não há critérios que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, após a morte de três crianças de 3, 10 e 11 anos, e a internação de outras quatro. Os pacientes apresentaram sintomas como dor de garganta, amigdalite, febre, vômito, manchas e erupções na pele.

Em nota, a pasta ressaltou que acompanha junto à Unidade Regional de Saúde e à prefeitura os casos de óbitos. “As amostras estão sendo analisadas em laboratório”, disse em um dos trechos. As investigações estão sendo realizadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Minas).

Entenda os casos

Andreia Pereira Donato, de 43 anos, é uma das mães que fizeram uma manifestação nesta terça-feira (24 de outubro), em frente à Prefeitura de São João del-Rei. A mulher afirma que tudo começou há pouco mais de um mês, quando um menino, de 11, passou mal na escola com dor de garganta e vômito.

Ele foi levado a Upa da cidade, onde o médico receitou analgésicos e antibiótico. No dia seguinte, a criança piorou e foi internada na Santa Casa da Cidade, onde morreu dias depois. “Logo depois, veio o caso de uma menina de 3 anos que morreu após ter os menos sintomas, ela teve ainda febre alta e marcas arroxeadas pelo corpo”, conta.

O último caso, segundo Andreia, ocorreu nessa segunda (23 de outubro), quando uma menina de 10 anos morreu também com sintomas semelhantes. O enterro da criança aconteceu nesta terça (24 de outubro), no cemitério Nossa Senhora das Mercês.

De acordo com o município, a maioria dos pacientes passou por avaliação médica, na rede pública ou privada, e o quadro de saúde deles é estável. 

FONTE O TEMPO

Bactéria em MG: sobe para 5 o número de cidades que suspenderam aulas; veja

Além delas, outros municípios do Campo das Vertentes acompanham os casos

Mais cidades da região do Campo das Vertentes, vizinhas à São João del-Rei, decidiram suspender as aulas nas escolas municipais para desinfecção dos cômodos, móveis e objetos (confira lista abaixo). A decisão tem o objetivo de conter a transmissão da bactéria Streptococcus após três mortes de crianças de 3, 10 e 11 anos em São João del-Rei. As mortes ainda são investigadas se foram causadas pela bactéria ou não. Até o momento, não foram divulgados outros casos nos municípios vizinhos. 

Nesta quarta-feira (25 de outubro), as prefeituras de Conceição da Barra de Minas e Ritápolis comunicaram oficialmente a suspensão das aulas desta semana. Em Conceição da Barra de Minas a paralisação ocorre nesta quinta e sexta-feira (26 e 27 de outubro) para desinfecção na Escola Municipal Professor Joaquim Pinto Lara. 

“A decisão foi tomada após o registro de casos em cidades vizinhas, demonstrando nosso compromisso com a saúde e bem-estar de todos. A Prefeitura agiu prontamente para evitar qualquer eventualidade”, informou a prefeitura por meio de nota. A desinfecção, segundo informado, será feita com hipoclorito de sódio, popularmente conhecido como água sanitária. 

Já em Ritápolis, também no Campo das Vertentes, a suspensão das aulas da rede municipal será apenas na sexta-feira (27 de outubro). “Nesse dia, será realizada uma minuciosa desinfecção em nossas instalações escolares”, informou a prefeitura. “Diante das atuais preocupações relacionadas a uma bactéria, estamos intensificando os protocolos de higiene, seguindo as práticas sanitárias que se mostraram eficazes durante o período da pandemia da Covid-19”, diz o comunicado. 

Lista de cidades que suspenderam aulas para desinfecção, por risco da bactéria Streptococcus: 

  1. São João del-Rei 
  2. Tiradentes 
  3. Santa Cruz de Minas
  4. Ritápolis 
  5. Conceição da Barra de Minas

Outras cidades não paralisaram, mas acompanham os casos 

Em Barbacena, um dos principais pólos do Campo das Vertentes, a prefeitura informou que está monitorando o cenário da bactéria Streptococcus na região pela Secretaria de Saúde, junto com núcleos de Vigilância Hospitalar de Epidemiologia e Unidades de Saúde. Segundo avaliado pela prefeitura do município, ainda não é necessária a suspensão das aulas ou outras medidas de distanciamento. “Até o momento não há evidências de vínculo epidemiológico para alerta quanto a uma situação de surto ou estado de calamidade pública”, diz por meio de nota. 

A situação é a mesma em Barroso, que também afirmou monitoramento, sem estado de alarme. “A Prefeitura Municipal de Barroso vem informar e tranquilizar a toda população que até o presente momento não há registro de nenhuma criança no município com os sintomas da doença causada pela bactéria do tipo streptococcus”, diz o comunicado. 

Na cidade, o Executivo disse estar retomando medidas de higienização do protocolo contra covid-19. “Neste momento, a orientação é para que os pais só não enviem os filhos a escolas e projetos em caso de sintomas, especialmente crianças de até 10 anos”. 

SES-MG descarta surto

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirmou que não há critérios que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, após a morte de três crianças de 3, 10 e 11 anos, e a internação de outras quatro. Os pacientes apresentaram sintomas como dor de garganta, amigdalite, febre, vômito, manchas e erupções na pele.

Em nota, a pasta ressaltou que acompanha junto à Unidade Regional de Saúde e à prefeitura os casos de óbitos. “As amostras estão sendo analisadas em laboratório”, disse em um dos trechos. As investigações estão sendo realizadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Minas).

Entenda os casos

Andreia Pereira Donato, de 43 anos, é uma das mães que fizeram uma manifestação nesta terça-feira (24 de outubro), em frente à Prefeitura de São João del-Rei. A mulher afirma que tudo começou há pouco mais de um mês, quando um menino, de 11, passou mal na escola com dor de garganta e vômito.

Ele foi levado a Upa da cidade, onde o médico receitou analgésicos e antibiótico. No dia seguinte, a criança piorou e foi internada na Santa Casa da Cidade, onde morreu dias depois. “Logo depois, veio o caso de uma menina de 3 anos que morreu após ter os menos sintomas, ela teve ainda febre alta e marcas arroxeadas pelo corpo”, conta.

O último caso, segundo Andreia, ocorreu nessa segunda (23 de outubro), quando uma menina de 10 anos morreu também com sintomas semelhantes. O enterro da criança aconteceu nesta terça (24 de outubro), no cemitério Nossa Senhora das Mercês.

De acordo com o município, a maioria dos pacientes passou por avaliação médica, na rede pública ou privada, e o quadro de saúde deles é estável. 

FONTE O TEMPO

STF decide proibir uso da tese de legítima defesa da honra em casos de feminicídio

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (1), rejeitar a tese da legítima defesa de honra em crimes de feminicídio. A decisão foi unânime e destacada pelo senador Weverton (PDT-MA). Para ele, “a legítima defesa da honra é uma tese arcaica, que reforça a ideia de submissão e posse”.

Transcrição
LOC: O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROIBIU O USO DA TESE DE LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA EM CASOS DE FEMINICÍDIO. LOC: SENADOR WEVERTON APONTA QUE DECISÃO É UM AVANÇO NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE. O Supremo Tribunal Federal decidiu rejeitar, em definitivo, a tese da legítima defesa de honra em crimes de feminicídio. A decisão foi unânime e destacada pelo senador Weverton, do PDT do Maranhão. Weverton – Essa decisão do Plenário da Corte é uma resposta à Ação 779, uma ADPF ajuizada pelo PDT nacional. E ela representa, sem dúvida nenhuma, um grande avanço no combate à violência contra a mulher. A legítima defesa da honra é uma tese arcaica, que reforça a ideia de submissão e posse. É uma afronta aos direitos constitucionais da pessoa humana. Felizmente ela não poderá mais ser usada para defender esses feminicidas. De acordo com o Monitor da Violência do site g1 em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com base nos dados oficiais dos estados e do Distrito Federal, em 2022, 1,4 mil mulheres foram mortas apenas pelo fato de serem mulheres, crime caracterizado como feminicídio. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

FONTE RADIO SENADO

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.