Sobram mulheres em Lafaiete, Barbacena, São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana, Itabirito, Congonhas e Ouro Branco, aponta IBGE

A população brasileira tem uma proporção maior de mulheres e está mais velha, aponta o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, as mulheres são 51,5% dos brasileiros. No último Censo, de 2010, elas eram 51,03%. Em 1980, 50,23%.

Em números brutos, o IBGE contabilizou:

  • 104.548.325 mulheres (51,5%)
  • 98.532.431 homens (48,5%)

Na região, nas mais de 30 cidades pesquisadas, em 19 as mulheres formam maioria da população e em 11 os homens predominam. Lafaiete, Barbacena, São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana, Itabirito, Congonhas, Ouro Branco, Carandaí, Entre Rios de Minas, Senhora de Oliveira, dentre outras o público feminino é ampla maioria.

Piranga, Lagoa Dourada, Belo Vale, Desterro de Entre Rios, Jeceaba, Itaverava, Rio Espera, Santana dos Montes, Carandaíba, Casa Grande e Queluzito são cidades nas quais os homens são a maior parcela da população.

Sobram mulheres em Lafaiete, Barbacena, São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana, Itabirito, Congonhas e Ouro Branco, aponta IBGE

A população brasileira tem uma proporção maior de mulheres e está mais velha, aponta o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, as mulheres são 51,5% dos brasileiros. No último Censo, de 2010, elas eram 51,03%. Em 1980, 50,23%.

Em números brutos, o IBGE contabilizou:

  • 104.548.325 mulheres (51,5%)
  • 98.532.431 homens (48,5%)

Na região, nas mais de 30 cidades pesquisadas, em 19 as mulheres formam maioria da população e em 11 os homens predominam. Lafaiete, Barbacena, São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana, Itabirito, Congonhas, Ouro Branco, Carandaí, Entre Rios de Minas, Senhora de Oliveira, dentre outras o público feminino é ampla maioria.

Piranga, Lagoa Dourada, Belo Vale, Desterro de Entre Rios, Jeceaba, Itaverava, Rio Espera, Santana dos Montes, Carandaíba, Casa Grande e Queluzito são cidades nas quais os homens são a maior parcela da população.

Censo 2022: número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% em 12 anos

Em 2022, o total de pessoas com 65 anos ou mais de idade no país (22.169.101) chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010, quando esse contingente era de 14.081.477, ou 7,4% da população. Já a população idosa de 60 anos ou mais é de 32.113.490 (15,6%), um aumento de 56,0% em relação a 2010, quando era de 20.590.597 (10,8%). É o que revelam os resultados do universo da população do Brasil desagregada por idade e sexo, do Censo Demográfico 2022. Esta segunda apuração do Censo mostra uma população de 203.080.756 habitantes, com 18.244 pessoas a mais do que na primeira apuração.

“Após a divulgação dos primeiros resultados foi necessário realizar, pontualmente, alguns procedimentos de revisão, que acarretaram nessa diferença ínfima em termos percentuais”, explica o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte. Em relação aos resultados do Censo 2022 divulgados anteriormente, 566 municípios sofreram alteração de população.

“O Estatuto do Idoso define como idoso a pessoa de 60 anos ou mais. O corte de 65 anos ou mais foi utilizado nesta análise para manter comparabilidade internacional e com outras pesquisas que utilizam essa faixa etária, como de mercado de trabalho”, justifica Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE. O aumento da população de 65 anos ou mais em conjunto com a diminuição da parcela da população de até 14 anos no mesmo período, que passou de 24,1% para 19,8%, evidenciam o franco envelhecimento da população brasileira.

“Ao longo do tempo a base da pirâmide etária foi se estreitando devido à redução da fecundidade e dos nascimentos que ocorrem no Brasil. Essa mudança no formato da pirâmide etária passa a ser visível a partir dos anos 1990 e a pirâmide etária do Brasil perde, claramente, seu formato piramidal a partir de 2000. O que se observa ao longo dos anos, é redução da população jovem, com aumento da população em idade adulta e também do topo da pirâmide até 2022”, analisa a gerente.

Em 1980, o Brasil tinha 4,0% da população com 65 anos ou mais de idade. Os 10,9% alcançados em 2022 por essa parcela da população representa o maior percentual encontrado nos Censos Demográficos. No outro extremo da pirâmide etária, o percentual de crianças de até 14 anos de idade, que era de 38,2% em 1980, passou a 19,8% em 2022. “Quando falamos de envelhecimento populacional, é exatamente a redução da proporção da população mais jovem em detrimento do aumento da população mais velha”, destaca.

Ainda avaliando as proporções desses grupos etários específicos, agora para grandes regiões, a região Norte é a mais jovem do país, com 25,2% de sua população com até 14 anos, seguida pelo Nordeste, com 21,1%. As regiões Sudeste e Sul apresentam estruturas mais envelhecidas, com 18% e 18,2% de jovens de 0 a 14 anos, e as maiores proporções de pessoas com 65 anos e mais (12,2% e 12,1%, respectivamente). O Centro-Oeste possui uma estrutura intermediária, com distribuição etária próxima da média do país.

“Podemos perceber que a queda da fecundidade ocorreu primeiramente no Sudeste e no Sul do Brasil, o que as faz as regiões mais envelhecidas, com menor proporção de jovens. A região Norte, embora também tenha registrado uma redução da fecundidade ao longo dos últimos anos em todos os estratos socioeconômicos, ainda se mantém a região proporcionalmente mais jovem. Também é na região Norte que observamos a menor proporção de pessoas adultas e idosas em relação às outras regiões”, pontua a gerente.

Idade mediana da população aumentou 6 anos entre os Censos e atingiu os 35 anos

A idade mediana é um indicador que divide uma população entre os 50% mais jovens e os 50% mais velhos. No Brasil, de 2010 para 2022, a idade mediana subiu de 29 anos para 35 anos, evidenciando o envelhecimento da população. No mesmo período, esse indicador aumentou nas cinco grandes regiões: Norte, de 24 para 29 anos; Nordeste, de 27 para 33 anos; Sudeste, de 31 para 37 anos; Sul, de 31 para 36 anos e Centro-Oeste, de 28 para 33 anos.

“Quando olhamos para as unidades da federação, não só a queda da fecundidade irá alterar essa idade mediana, mas podemos ter um efeito também de migração, com o recebimento de pessoas de um determinado grupo etário em certos estados, principalmente dos jovens adultos, assim como naqueles estados de onde os migrantes saem. Esses fatores também impactam e ajudam a entender a idade mediana observada nas UFs e nos municípios”, explica Izabel.

De 2010 a 2022, índice de envelhecimento sobe de 30,7 para 55,2

O índice de envelhecimento é calculado pela razão entre o grupo de pessoas de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Portanto, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. No Brasil, esse índice chegou a 55,2 em 2022, indicando que há 55,2 pessoas com 65 anos ou mais de idade para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento era menor, correspondendo a 30,7.

Municípios menos populosos, com até 5.000 habitantes, tinham, em média, os maiores índices de envelhecimento, compondo uma proporção de 76,2 pessoas com 65 anos ou mais para cada 100 pessoas de 0 a 14 anos de idade. Os municípios mais populosos, com mais de 500.000 habitantes, apresentam o segundo maior valor do índice, com 63,9 pessoas de 65 anos ou mais de idade para cada 100 indivíduos da faixa etária de 0 a 14 anos.

Há redução gradual do índice de envelhecimento entre os municípios de até 5.000 habitantes até os com 50.001 a 100.000 habitantes. A partir desse ponto, valores crescem gradualmente à medida que aumenta o porte populacional. “Uma possível explicação para esse fenômeno é o deslocamento de pessoas em idade economicamente ativa para as maiores cidades em busca de emprego, educação e serviços. Esse deslocamento de pessoas adultas com seus filhos é predominantemente de pessoas em idade reprodutiva, o que também resultará em um menor número de crianças e nascimentos nas cidades menores, de origem”, esclarece a pesquisadora do IBGE.

Número de idosos de 60 anos ou mais ultrapassa o de crianças de 0 a 14 no RS e no RJ

Considerando a população de idosos de 60 anos ou mais, do total de 32.113.490 pessoas residentes no Brasil, 17.887.737 (55,7%) eram mulheres e 14.225.753 (44,3%) eram homens. O índice de envelhecimento nesse parâmetro chegou a 80,0 em 2022, indicando que há 80 pessoas idosas para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento correspondia a 44,8.

Todas as unidades da federação do Norte e Centro-Oeste apresentam indicadores menores que 70, sendo Roraima a com menor índice (27,1). No Nordeste, seis dos nove estados têm índice de envelhecimento maior que 70, ao passo que todos no Sul e o Sudeste já apresentam razões acima desse patamar, com destaque para o Rio Grande do Sul, que registrou 115 idosos para cada 100 crianças, e Rio de janeiro, com 105,9.

Brasil tem 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens

Do total da população residente no país, 51,5% (104.548.325) eram mulheres e 48,5% (98.532.431) eram homens, ou seja, havia cerca de 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens em 2022.

A razão de sexo, número de homens em relação ao grupo de 100 mulheres, foi de 94,2. Isso mostra que a tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população se acentuou: em 1980, eram 98,7 homens para cada 100 mulheres; em 2010, 96,0.

“Isso está relacionado com a maior mortalidade dos homens em todos os grupos etários: desde bebê até as idades mais longevas, a mortalidade dos homens é maior. Além disso, nas idades adultas, a sobremortalidade masculina é mais intensa. E, com o envelhecimento populacional, a redução da população de 0 a 14 anos e o inchaço da população de pessoas com 65 anos ou mais de idade há um aumento da proporção de mulheres, já que elas sobrevivem mais em relação aos homens”.

Esse comportamento de aumento na proporção de mulheres se repete em todas as grandes regiões. Desde 2000, a região Sudeste tem a menor proporção de homens, com uma razão de sexo de 92,9 em 2022. A maior razão de sexo está na região Norte (99,7), sendo a primeira vez na série que essa região se mostrou com maior número de mulheres do que homens.

As unidades da federação com menores razões de sexo são Rio de Janeiro (89,4), Distrito Federal (91,1) e Pernambuco (91,2). Já Mato Grosso (101,3), Roraima (101,3) e Tocantins (100,4) tem mais homens do que mulheres. “Além do envelhecimento populacional, também os efeitos da migração influenciam as razões de sexo de cada local”, explica Marri.

Homens são maioria na população até os 19 anos

A razão de sexo por grupos etários no Brasil e nas grandes regiões mostra uma maior proporção de homens na população com até 19 anos de idade, partindo de 103,5 homens para cada 100 mulheres na faixa de 0 a 4 anos.

A partir do grupo etário 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, sendo que no Nordeste isso acontece já no grupo de 20 a 24 anos. No grupo de 90 a 94 anos, há praticamente o dobro de mulheres, com uma razão de sexo de 50,4. Já no grupo etário mais elevado, de 100 anos ou mais, esse indicador ficou em 38,8.

“A maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino. O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobre mortalidade masculina, mais intensa na juventude devido às mortes por causas externas”, explica Marri.

Municípios mais populosos têm menor proporção de homens

A razão sexo também é menor em municípios mais populosos, ou seja, em municípios de maior porte populacional há uma proporção menor de homens em relação às mulheres. Esses valores partem de 102,3 homens por mulher, nos municípios com até 5.000 habitantes, até 88,9 para os municípios com mais de 500.000 habitantes. Destaca-se que é a partir da faixa de 20.001 a 50.000 habitantes que as razões de sexo assumem valores abaixo de 100, refletindo uma maior participação das mulheres na composição populacional.

Mais sobre a pesquisa

O Censo Demográfico é a principal fonte de referência sobre as condições de vida da população em todos os municípios do país e em seus recortes territoriais internos. Os resultados do universo da população por idade e sexo do Censo Demográfico 2022 apresentam a distribuição da população residente no país segundo grupos etários e sexo, além de alguns indicadores derivados dessas informações, como a idade mediana, o índice de envelhecimento e a razão de sexo, para Brasil, grandes regiões, unidades da federação, concentrações urbanas e municípios. Acesse os principais resultados, gráficos e mapas no hotsite Panorama do Censo 2022, na Plataforma Geográfica Interativa e no Sidra.

FONTE AGÊNCIA NOTÍCIAS DO IBGE

Censo 2022: número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% em 12 anos

Em 2022, o total de pessoas com 65 anos ou mais de idade no país (22.169.101) chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010, quando esse contingente era de 14.081.477, ou 7,4% da população. Já a população idosa de 60 anos ou mais é de 32.113.490 (15,6%), um aumento de 56,0% em relação a 2010, quando era de 20.590.597 (10,8%). É o que revelam os resultados do universo da população do Brasil desagregada por idade e sexo, do Censo Demográfico 2022. Esta segunda apuração do Censo mostra uma população de 203.080.756 habitantes, com 18.244 pessoas a mais do que na primeira apuração.

“Após a divulgação dos primeiros resultados foi necessário realizar, pontualmente, alguns procedimentos de revisão, que acarretaram nessa diferença ínfima em termos percentuais”, explica o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte. Em relação aos resultados do Censo 2022 divulgados anteriormente, 566 municípios sofreram alteração de população.

“O Estatuto do Idoso define como idoso a pessoa de 60 anos ou mais. O corte de 65 anos ou mais foi utilizado nesta análise para manter comparabilidade internacional e com outras pesquisas que utilizam essa faixa etária, como de mercado de trabalho”, justifica Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE. O aumento da população de 65 anos ou mais em conjunto com a diminuição da parcela da população de até 14 anos no mesmo período, que passou de 24,1% para 19,8%, evidenciam o franco envelhecimento da população brasileira.

“Ao longo do tempo a base da pirâmide etária foi se estreitando devido à redução da fecundidade e dos nascimentos que ocorrem no Brasil. Essa mudança no formato da pirâmide etária passa a ser visível a partir dos anos 1990 e a pirâmide etária do Brasil perde, claramente, seu formato piramidal a partir de 2000. O que se observa ao longo dos anos, é redução da população jovem, com aumento da população em idade adulta e também do topo da pirâmide até 2022”, analisa a gerente.

Em 1980, o Brasil tinha 4,0% da população com 65 anos ou mais de idade. Os 10,9% alcançados em 2022 por essa parcela da população representa o maior percentual encontrado nos Censos Demográficos. No outro extremo da pirâmide etária, o percentual de crianças de até 14 anos de idade, que era de 38,2% em 1980, passou a 19,8% em 2022. “Quando falamos de envelhecimento populacional, é exatamente a redução da proporção da população mais jovem em detrimento do aumento da população mais velha”, destaca.

Ainda avaliando as proporções desses grupos etários específicos, agora para grandes regiões, a região Norte é a mais jovem do país, com 25,2% de sua população com até 14 anos, seguida pelo Nordeste, com 21,1%. As regiões Sudeste e Sul apresentam estruturas mais envelhecidas, com 18% e 18,2% de jovens de 0 a 14 anos, e as maiores proporções de pessoas com 65 anos e mais (12,2% e 12,1%, respectivamente). O Centro-Oeste possui uma estrutura intermediária, com distribuição etária próxima da média do país.

“Podemos perceber que a queda da fecundidade ocorreu primeiramente no Sudeste e no Sul do Brasil, o que as faz as regiões mais envelhecidas, com menor proporção de jovens. A região Norte, embora também tenha registrado uma redução da fecundidade ao longo dos últimos anos em todos os estratos socioeconômicos, ainda se mantém a região proporcionalmente mais jovem. Também é na região Norte que observamos a menor proporção de pessoas adultas e idosas em relação às outras regiões”, pontua a gerente.

Idade mediana da população aumentou 6 anos entre os Censos e atingiu os 35 anos

A idade mediana é um indicador que divide uma população entre os 50% mais jovens e os 50% mais velhos. No Brasil, de 2010 para 2022, a idade mediana subiu de 29 anos para 35 anos, evidenciando o envelhecimento da população. No mesmo período, esse indicador aumentou nas cinco grandes regiões: Norte, de 24 para 29 anos; Nordeste, de 27 para 33 anos; Sudeste, de 31 para 37 anos; Sul, de 31 para 36 anos e Centro-Oeste, de 28 para 33 anos.

“Quando olhamos para as unidades da federação, não só a queda da fecundidade irá alterar essa idade mediana, mas podemos ter um efeito também de migração, com o recebimento de pessoas de um determinado grupo etário em certos estados, principalmente dos jovens adultos, assim como naqueles estados de onde os migrantes saem. Esses fatores também impactam e ajudam a entender a idade mediana observada nas UFs e nos municípios”, explica Izabel.

De 2010 a 2022, índice de envelhecimento sobe de 30,7 para 55,2

O índice de envelhecimento é calculado pela razão entre o grupo de pessoas de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Portanto, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. No Brasil, esse índice chegou a 55,2 em 2022, indicando que há 55,2 pessoas com 65 anos ou mais de idade para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento era menor, correspondendo a 30,7.

Municípios menos populosos, com até 5.000 habitantes, tinham, em média, os maiores índices de envelhecimento, compondo uma proporção de 76,2 pessoas com 65 anos ou mais para cada 100 pessoas de 0 a 14 anos de idade. Os municípios mais populosos, com mais de 500.000 habitantes, apresentam o segundo maior valor do índice, com 63,9 pessoas de 65 anos ou mais de idade para cada 100 indivíduos da faixa etária de 0 a 14 anos.

Há redução gradual do índice de envelhecimento entre os municípios de até 5.000 habitantes até os com 50.001 a 100.000 habitantes. A partir desse ponto, valores crescem gradualmente à medida que aumenta o porte populacional. “Uma possível explicação para esse fenômeno é o deslocamento de pessoas em idade economicamente ativa para as maiores cidades em busca de emprego, educação e serviços. Esse deslocamento de pessoas adultas com seus filhos é predominantemente de pessoas em idade reprodutiva, o que também resultará em um menor número de crianças e nascimentos nas cidades menores, de origem”, esclarece a pesquisadora do IBGE.

Número de idosos de 60 anos ou mais ultrapassa o de crianças de 0 a 14 no RS e no RJ

Considerando a população de idosos de 60 anos ou mais, do total de 32.113.490 pessoas residentes no Brasil, 17.887.737 (55,7%) eram mulheres e 14.225.753 (44,3%) eram homens. O índice de envelhecimento nesse parâmetro chegou a 80,0 em 2022, indicando que há 80 pessoas idosas para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento correspondia a 44,8.

Todas as unidades da federação do Norte e Centro-Oeste apresentam indicadores menores que 70, sendo Roraima a com menor índice (27,1). No Nordeste, seis dos nove estados têm índice de envelhecimento maior que 70, ao passo que todos no Sul e o Sudeste já apresentam razões acima desse patamar, com destaque para o Rio Grande do Sul, que registrou 115 idosos para cada 100 crianças, e Rio de janeiro, com 105,9.

Brasil tem 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens

Do total da população residente no país, 51,5% (104.548.325) eram mulheres e 48,5% (98.532.431) eram homens, ou seja, havia cerca de 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens em 2022.

A razão de sexo, número de homens em relação ao grupo de 100 mulheres, foi de 94,2. Isso mostra que a tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população se acentuou: em 1980, eram 98,7 homens para cada 100 mulheres; em 2010, 96,0.

“Isso está relacionado com a maior mortalidade dos homens em todos os grupos etários: desde bebê até as idades mais longevas, a mortalidade dos homens é maior. Além disso, nas idades adultas, a sobremortalidade masculina é mais intensa. E, com o envelhecimento populacional, a redução da população de 0 a 14 anos e o inchaço da população de pessoas com 65 anos ou mais de idade há um aumento da proporção de mulheres, já que elas sobrevivem mais em relação aos homens”.

Esse comportamento de aumento na proporção de mulheres se repete em todas as grandes regiões. Desde 2000, a região Sudeste tem a menor proporção de homens, com uma razão de sexo de 92,9 em 2022. A maior razão de sexo está na região Norte (99,7), sendo a primeira vez na série que essa região se mostrou com maior número de mulheres do que homens.

As unidades da federação com menores razões de sexo são Rio de Janeiro (89,4), Distrito Federal (91,1) e Pernambuco (91,2). Já Mato Grosso (101,3), Roraima (101,3) e Tocantins (100,4) tem mais homens do que mulheres. “Além do envelhecimento populacional, também os efeitos da migração influenciam as razões de sexo de cada local”, explica Marri.

Homens são maioria na população até os 19 anos

A razão de sexo por grupos etários no Brasil e nas grandes regiões mostra uma maior proporção de homens na população com até 19 anos de idade, partindo de 103,5 homens para cada 100 mulheres na faixa de 0 a 4 anos.

A partir do grupo etário 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, sendo que no Nordeste isso acontece já no grupo de 20 a 24 anos. No grupo de 90 a 94 anos, há praticamente o dobro de mulheres, com uma razão de sexo de 50,4. Já no grupo etário mais elevado, de 100 anos ou mais, esse indicador ficou em 38,8.

“A maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino. O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobre mortalidade masculina, mais intensa na juventude devido às mortes por causas externas”, explica Marri.

Municípios mais populosos têm menor proporção de homens

A razão sexo também é menor em municípios mais populosos, ou seja, em municípios de maior porte populacional há uma proporção menor de homens em relação às mulheres. Esses valores partem de 102,3 homens por mulher, nos municípios com até 5.000 habitantes, até 88,9 para os municípios com mais de 500.000 habitantes. Destaca-se que é a partir da faixa de 20.001 a 50.000 habitantes que as razões de sexo assumem valores abaixo de 100, refletindo uma maior participação das mulheres na composição populacional.

Mais sobre a pesquisa

O Censo Demográfico é a principal fonte de referência sobre as condições de vida da população em todos os municípios do país e em seus recortes territoriais internos. Os resultados do universo da população por idade e sexo do Censo Demográfico 2022 apresentam a distribuição da população residente no país segundo grupos etários e sexo, além de alguns indicadores derivados dessas informações, como a idade mediana, o índice de envelhecimento e a razão de sexo, para Brasil, grandes regiões, unidades da federação, concentrações urbanas e municípios. Acesse os principais resultados, gráficos e mapas no hotsite Panorama do Censo 2022, na Plataforma Geográfica Interativa e no Sidra.

FONTE AGÊNCIA NOTÍCIAS DO IBGE

Censo 2022: IBGE aponta envelhecimento recorde no Brasil; saiba como isso afeta a sua aposentadoria (e o que fazer para não depender do INSS)

Dificilmente você receberá o teto do INSS e vai precisar complementar o benefício se não quiser passar perrengue na aposentadoria; entenda

Os novos dados do Censo 2022, estudo para levantar informações sobre a população do país e sua condição de vida, foram divulgados na última sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E um dado tem tudo a ver com a sua aposentadoria

Isso porque um dos destaques do Censo foi o rápido envelhecimento dos brasileiros. Segundo o estudo, a idade mediana do brasileiro passou de 29 anos, em 2010, para 35 anos em 2022.

Na prática, isso significa que metade do país têm até 35 anos, e a outra metade é mais velha do que isso. Além disso, são cerca de 55 idosos para cada 100 jovens.

Com isso, a tendência é que haja cada vez menos jovens e cada vez mais idosos – transição que aumenta os desafios para a economia brasileira. Principalmente quando falamos de aposentadoria.

Afinal, a contribuição do trabalhador não é usada para financiar a própria aposentadoria no futuro, mas sim a de quem é aposentado agora. Por isso, o sistema previdenciário pode não sustentar o rápido envelhecimento da população.

De acordo com estimativas da Secretaria do Regime Geral de Previdência do Ministério da Previdência Social, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve mais do que dobrar até 2060, e quadruplicar até 2100:

E se engana quem pensa que esse é um problema de agora. Na verdade, o “rombo previdenciário” é algo que está no radar desde 1990. 

Nestes últimos 30 anos, as despesas previdenciárias vêm superando as receitas de tal forma que estão causando um grande problema nas contas públicas,  além de estar colocando em risco o desenvolvimento do país.

Em 2023, estima-se que o rombo previdenciário ficará em R$ 141,4 bilhões, o mesmo que 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Assim, caso o sistema de previdência social não seja revisto, é provável que, em breve, não haja mais recursos no Orçamento Federal para realizar investimentos públicos. 

E pior do que isso, é possível que não haja dinheiro para honrar os pagamentos de aposentadorias e pensões.

Portanto, se hoje você está contando que poderá se aposentar com tranquilidade só contando com o benefício do INSS, é melhor começar a repensar essa ideia… 

Mais do que isso, você precisa de um Plano B. Uma maneira de não ter que depender só desse benefício para poder ter uma aposentadoria tranquila.

Se garantir o seu bem-estar na melhor idade faz sentido pra você, sugiro que continue a leitura. A seguir, vou te explicar como é possível ter uma fonte de renda consistente para não depender do INSS.

INSS: por que Isso Nunca Será Suficiente – e um Plano B para se aposentar bem

Imagine que, mesmo com o rombo previdenciário que descrevi acima, você pudesse garantir o benefício do INSS e se aposentar com o teto do programa, que é de R$ 7.507,49 hoje. Você conseguiria viver bem com um salário como esse?

Sabemos que R$ 7 mil são um bom dinheiro e que muitas famílias sequer verão uma quantia assim na vida. Por outro lado, não podemos deixar de pensar que R$ 7 mil podem não ser o bastante para manter um bom padrão de vida.

Com os juros nos patamares atuais, a verdade é que esse “salário” já não parece ser suficiente para arcar com os custos de manter uma casa, colocar comida na mesa, pagar um plano de saúde “salgado” para idosos e ainda ter dinheiro sobrando para aproveitar a melhor idade.

Afinal, ao chegar na aposentadoria, você não quer ter que contar “migalhas”, concorda?

E receber o teto do INSS ficou ainda mais difícil após a Reforma da Previdência, que foi aprovada em 2019.

As regras da previdência são complexas e as situações variam caso a caso. Mas veja uma simulação que resume a situação de boa parte das pessoas na regra atual:

Pela regra atual, João, de 45 anos, vai contribuir pelo teto por 20 anos até se aposentar por idade, aos 65 anos.

Sendo assim, o benefício dele será de 60% do teto: R$ 4.504,33 por mês, nos valores de hoje. Muitas famílias ganham menos que isso no Brasil, é verdade. Mas essa ainda não é uma renda para viver “tranquilo”…

Para se aposentar com o teto, João precisaria contribuir por 40 anos com o INSS, o dobro do tempo mínimo de contribuição para homens. 

E, se em algum momento da vida ele contribuir sobre um salário menor (o que é normal no início da carreira), ele não ganhará o teto da aposentadoria. 

Isso porque o valor do benefício, após a Reforma da Previdência, depende da média de todas as contribuições. 

Antes de 2019, o benefício era calculado considerando só 80% dos salários recebidos. E como eram considerados os 80% maiores, isso puxava para cima o valor do benefício dos aposentados.

Eu poderia trazer outros exemplos, a conta pode mudar, mas a conclusão ainda será a mesma: a sua chance de ganhar o teto da previdência social piorou depois de 2019.

E, como eu te expliquei lá no começo, a tendência é ficar ainda pior nos próximos anos, dado que enfrentamos um envelhecimento da população e aperto nas contas públicas. Além disso, quantas vezes essa regra não pode mudar para quem está diante de se aposentar?

Logo, você não pode depender só do INSS para se aposentar. A não ser que você queira passar “perrengue” justamente na fase onde deveria ter descanso e sossego.

Se você quer chegar na “melhor idade” sem se preocupar se o dinheiro será suficiente para passar o mês, precisa fazer mais do que só contribuir para a previdência social.

Embora a contribuição com o INSS seja obrigatória para boa parte dos brasileiros (assalariados e autônomos são obrigados por lei a contribuir), ela não é exclusiva

Existem maneiras de garantir sua aposentadoria sem depender só do benefício do governo.

Como não depender só da previdência social?

Já que não dá para contar só com a previdência social, o jeito é encontrar maneiras de poder receber mais. E uma das formas de fazer isso é com investimentos que geram renda passiva.

Você sabia que é possível construir uma fonte de renda passiva, que pode “pingar” na sua conta pelo menos uma vez por mês, através de investimentos?

Ações, fundos imobiliáriostítulos do Tesouro e até mesmo criptomoedas podem te dar uma renda passiva consistente, que será um “a mais” da sua previdência social, para que você possa desfrutar quando decidir se aposentar.

O motivo é que as classes de ativos citadas acima pagam os investidores com certa regularidade. E se você souber escolher os ativos certos, pode ter dinheiro pingando” na conta todo mês.

Isso é possível por meio dos fundos imobiliários, por exemplo. A grande maioria dos FIIs paga proventos mensais aos cotistas, que costumam representar pelo menos 95% do resultado líquido de aluguéis dos imóveis ou ativos que compõem a carteira do FII.

A geração de renda passiva também pode vir por meio das ações. Elas também fazem pagamentos de dividendos recorrentes aos investidores, que podem ser mensal, trimestral, quadrimestral, semestral ou anual. Mas as ações “queridinhas” para receber dividendos hoje pagam mensalmente.

Mas essas são apenas algumas das maneiras de fazer renda passiva investindo. Além delas, existem muitas outras. É por isso que você precisa se informar e começar a construir a sua fonte de renda passiva o quanto antes.

Para isso, há alguém que pode te ajudar. Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe do Grupo Empiricus, está lançando um treinamento sobre construção de renda passiva agora.

As primeiras aulas deste treinamento irão ao ar nos dias 8 e 13 de novembroàs 8h. A proposta é ensinar como criar a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero.

Ou seja, você nem precisa ter muito conhecimento sobre investimentos. Na verdade, você não precisa ter nenhum. Neste primeiro momento, o que você precisa ter é determinação e vontade de fazer acontecer. O resto ficará por conta de Miranda. 

Projeto Renda: saiba como construir a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero

Projeto Renda, como está sendo chamado o treinamento que será ministrado por Felipe Miranda, tem como objetivo ensinar desde as maneiras mais simples até as mais avançadas de construir renda passiva.

Participando deste treinamento, você vai aprender a investir em:

  • Ações;
  • Renda fixa;
  • Fundos imobiliários; 
  • Ativos internacionais; 
  • Previdência privada;
  • Small Caps;
  • Criptomoedas;
  • E muito mais.

FONTE SEU DINHEIRO

Censo 2022: IBGE aponta envelhecimento recorde no Brasil; saiba como isso afeta a sua aposentadoria (e o que fazer para não depender do INSS)

Dificilmente você receberá o teto do INSS e vai precisar complementar o benefício se não quiser passar perrengue na aposentadoria; entenda

Os novos dados do Censo 2022, estudo para levantar informações sobre a população do país e sua condição de vida, foram divulgados na última sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E um dado tem tudo a ver com a sua aposentadoria

Isso porque um dos destaques do Censo foi o rápido envelhecimento dos brasileiros. Segundo o estudo, a idade mediana do brasileiro passou de 29 anos, em 2010, para 35 anos em 2022.

Na prática, isso significa que metade do país têm até 35 anos, e a outra metade é mais velha do que isso. Além disso, são cerca de 55 idosos para cada 100 jovens.

Com isso, a tendência é que haja cada vez menos jovens e cada vez mais idosos – transição que aumenta os desafios para a economia brasileira. Principalmente quando falamos de aposentadoria.

Afinal, a contribuição do trabalhador não é usada para financiar a própria aposentadoria no futuro, mas sim a de quem é aposentado agora. Por isso, o sistema previdenciário pode não sustentar o rápido envelhecimento da população.

De acordo com estimativas da Secretaria do Regime Geral de Previdência do Ministério da Previdência Social, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve mais do que dobrar até 2060, e quadruplicar até 2100:

E se engana quem pensa que esse é um problema de agora. Na verdade, o “rombo previdenciário” é algo que está no radar desde 1990. 

Nestes últimos 30 anos, as despesas previdenciárias vêm superando as receitas de tal forma que estão causando um grande problema nas contas públicas,  além de estar colocando em risco o desenvolvimento do país.

Em 2023, estima-se que o rombo previdenciário ficará em R$ 141,4 bilhões, o mesmo que 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Assim, caso o sistema de previdência social não seja revisto, é provável que, em breve, não haja mais recursos no Orçamento Federal para realizar investimentos públicos. 

E pior do que isso, é possível que não haja dinheiro para honrar os pagamentos de aposentadorias e pensões.

Portanto, se hoje você está contando que poderá se aposentar com tranquilidade só contando com o benefício do INSS, é melhor começar a repensar essa ideia… 

Mais do que isso, você precisa de um Plano B. Uma maneira de não ter que depender só desse benefício para poder ter uma aposentadoria tranquila.

Se garantir o seu bem-estar na melhor idade faz sentido pra você, sugiro que continue a leitura. A seguir, vou te explicar como é possível ter uma fonte de renda consistente para não depender do INSS.

INSS: por que Isso Nunca Será Suficiente – e um Plano B para se aposentar bem

Imagine que, mesmo com o rombo previdenciário que descrevi acima, você pudesse garantir o benefício do INSS e se aposentar com o teto do programa, que é de R$ 7.507,49 hoje. Você conseguiria viver bem com um salário como esse?

Sabemos que R$ 7 mil são um bom dinheiro e que muitas famílias sequer verão uma quantia assim na vida. Por outro lado, não podemos deixar de pensar que R$ 7 mil podem não ser o bastante para manter um bom padrão de vida.

Com os juros nos patamares atuais, a verdade é que esse “salário” já não parece ser suficiente para arcar com os custos de manter uma casa, colocar comida na mesa, pagar um plano de saúde “salgado” para idosos e ainda ter dinheiro sobrando para aproveitar a melhor idade.

Afinal, ao chegar na aposentadoria, você não quer ter que contar “migalhas”, concorda?

E receber o teto do INSS ficou ainda mais difícil após a Reforma da Previdência, que foi aprovada em 2019.

As regras da previdência são complexas e as situações variam caso a caso. Mas veja uma simulação que resume a situação de boa parte das pessoas na regra atual:

Pela regra atual, João, de 45 anos, vai contribuir pelo teto por 20 anos até se aposentar por idade, aos 65 anos.

Sendo assim, o benefício dele será de 60% do teto: R$ 4.504,33 por mês, nos valores de hoje. Muitas famílias ganham menos que isso no Brasil, é verdade. Mas essa ainda não é uma renda para viver “tranquilo”…

Para se aposentar com o teto, João precisaria contribuir por 40 anos com o INSS, o dobro do tempo mínimo de contribuição para homens. 

E, se em algum momento da vida ele contribuir sobre um salário menor (o que é normal no início da carreira), ele não ganhará o teto da aposentadoria. 

Isso porque o valor do benefício, após a Reforma da Previdência, depende da média de todas as contribuições. 

Antes de 2019, o benefício era calculado considerando só 80% dos salários recebidos. E como eram considerados os 80% maiores, isso puxava para cima o valor do benefício dos aposentados.

Eu poderia trazer outros exemplos, a conta pode mudar, mas a conclusão ainda será a mesma: a sua chance de ganhar o teto da previdência social piorou depois de 2019.

E, como eu te expliquei lá no começo, a tendência é ficar ainda pior nos próximos anos, dado que enfrentamos um envelhecimento da população e aperto nas contas públicas. Além disso, quantas vezes essa regra não pode mudar para quem está diante de se aposentar?

Logo, você não pode depender só do INSS para se aposentar. A não ser que você queira passar “perrengue” justamente na fase onde deveria ter descanso e sossego.

Se você quer chegar na “melhor idade” sem se preocupar se o dinheiro será suficiente para passar o mês, precisa fazer mais do que só contribuir para a previdência social.

Embora a contribuição com o INSS seja obrigatória para boa parte dos brasileiros (assalariados e autônomos são obrigados por lei a contribuir), ela não é exclusiva

Existem maneiras de garantir sua aposentadoria sem depender só do benefício do governo.

Como não depender só da previdência social?

Já que não dá para contar só com a previdência social, o jeito é encontrar maneiras de poder receber mais. E uma das formas de fazer isso é com investimentos que geram renda passiva.

Você sabia que é possível construir uma fonte de renda passiva, que pode “pingar” na sua conta pelo menos uma vez por mês, através de investimentos?

Ações, fundos imobiliáriostítulos do Tesouro e até mesmo criptomoedas podem te dar uma renda passiva consistente, que será um “a mais” da sua previdência social, para que você possa desfrutar quando decidir se aposentar.

O motivo é que as classes de ativos citadas acima pagam os investidores com certa regularidade. E se você souber escolher os ativos certos, pode ter dinheiro pingando” na conta todo mês.

Isso é possível por meio dos fundos imobiliários, por exemplo. A grande maioria dos FIIs paga proventos mensais aos cotistas, que costumam representar pelo menos 95% do resultado líquido de aluguéis dos imóveis ou ativos que compõem a carteira do FII.

A geração de renda passiva também pode vir por meio das ações. Elas também fazem pagamentos de dividendos recorrentes aos investidores, que podem ser mensal, trimestral, quadrimestral, semestral ou anual. Mas as ações “queridinhas” para receber dividendos hoje pagam mensalmente.

Mas essas são apenas algumas das maneiras de fazer renda passiva investindo. Além delas, existem muitas outras. É por isso que você precisa se informar e começar a construir a sua fonte de renda passiva o quanto antes.

Para isso, há alguém que pode te ajudar. Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe do Grupo Empiricus, está lançando um treinamento sobre construção de renda passiva agora.

As primeiras aulas deste treinamento irão ao ar nos dias 8 e 13 de novembroàs 8h. A proposta é ensinar como criar a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero.

Ou seja, você nem precisa ter muito conhecimento sobre investimentos. Na verdade, você não precisa ter nenhum. Neste primeiro momento, o que você precisa ter é determinação e vontade de fazer acontecer. O resto ficará por conta de Miranda. 

Projeto Renda: saiba como construir a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero

Projeto Renda, como está sendo chamado o treinamento que será ministrado por Felipe Miranda, tem como objetivo ensinar desde as maneiras mais simples até as mais avançadas de construir renda passiva.

Participando deste treinamento, você vai aprender a investir em:

  • Ações;
  • Renda fixa;
  • Fundos imobiliários; 
  • Ativos internacionais; 
  • Previdência privada;
  • Small Caps;
  • Criptomoedas;
  • E muito mais.

FONTE SEU DINHEIRO

Censo 2022: veja ranking das 20 cidades mais populosas de Minas Gerais

Belo Horizonte, Uberlândia e Contagem ocupam o topo da lista

Minas Gerais atingiu a marca de 20,5 milhões de moradores de acordo com o Censo Demográfico 2022 divulgado nesta quarta-feira (28/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desses, 24,2% moram na capital, a cidade mais populosa do Estado, isto é, são 2,3 milhões de belo-horizontinos. Isso, mesmo que BH tenha registrado queda de habitantes nos últimos 12 anos. 

A região da Grande BH, inclusive, é a terceira maior concentração urbana do país. Composta por 23 municípios com população acima dos 100 mil habitantes, os moradores dessa região aumentaram 0,38% entre 2010 e 2022. O aumento populacional ocorreu, principalmente, nas cidades de Contagem e Betim. 

Em Betim, o número de moradores cresceu 9% desde o último Censo, de 2010. Os betinenses saltaram de 378 mil para quase 412 mil em 2022. Agora, a cidade é a sexta mais populosa de Minas Gerais. Já em Contagem, o aumento foi de 3%, e o município passou a registrar quase 622 mil moradores. O salto trouxe Contagem para o terceiro lugar no pódio de cidades com mais habitantes do Estado, vindo logo atrás de Uberlândia, em segundo lugar, e Belo Horizonte. 

Depois de BH, Uberlândia é a mais populosa 

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi a cidade do Estado com mais de 100 mil habitantes que apresentou maior aumento nonúmerodemoradores nos últimos 12 anos. O município recebeu 109.219 novos moradores de 2010 a 2022, o que representa um salto de 18%. Com 725 mil uberlandenses, em Minas, a cidade só é menos populosa que a capital Belo Horizonte. 

De grandes centros à cidade com menos moradores do Brasil 

Com 853 municípios, os mineiros conseguiram manter o título da cidade menos populosa do Brasil. Enquanto Belo Horizonte é a sexta maior cidade em população no país, Serra da Saudade, no Alto Paranaíba, é a menos habitada, com apenas 833 habitantes. Houve uma variação de 2,2% na população, que tinha 815 moradores no último Censo, feito em 2010.

Veja ranking de cidades mais populosas de Minas Gerais

  • Belo Horizonte: 2.315.560
  • Uberlândia: 713.232
  • Contagem: 621.865
  • Juiz de Fora: 540.756
  • Montes Claros: 414.240
  • Betim: 411.859
  • Uberaba:  337.846
  • Ribeirão das Neves: 329.794
  • Governador Valadares: 257.172
  • Divinópolis:  231.091
  • Sete Lagoas: 227.360
  • Santa Luzia: 218.805
  • Ipatinga: 227.731
  • Ibirité: 170.387
  • Poços de Caldas: 163.742
  • Pouso Alegre: 152.212
  • Patos de Minas: 159.235
  • Teófilo Otoni:  137.418
  • Vespasiano: 129.246
  • Varginha: 136.467

FONTE O TEMPO

Para evitar perda de receita de R$20 milhões, prefeito monta força tarefa e evita retração populacional de mais de 2,3 mil habitantes

Assim que a prévia do Censo 2022  do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia Estatística), principal provedor de dados e informações do País, foi divulgada, em abril, o Prefeito de Piranga (MG), Luizinho Araújo (PMN) ficou atordoado. Isso porque o município perderia 2.333 habitantes, o equivalente a mais de uma população de Queluzito (MG). A perda de receita teria um impacto drástico no orçamento de R$5 mil, totalizando em 4 anos, mais de R$ 20 milhões. “Seria um dramático para a população”, considerou o gestor.

Ao invés de cruzar os braços, Luzinho tratou logo de fazer um diagnóstico da população. Somente nos cadastros da prefeitura, Piranga contabilizava mais de 17,5 mil moradores que usavam o serviço de saúde.

De forma inédita, tomou para a si a responsabilidade de salvar as finanças do Município e fez um apelo a população que não tivesse sido entrevistada através de coletas domiciliares, pelos recenseadores do IBGE, que acionassem o telefone do órgão federal, na tentativa de inverter a retração populacional. “Disponibilizamos carros e motoristas para agentes de saúde e recenseadores. Ou seja, foi feita uma grande força tarefa para que as estatísticas fossem invertidas como a contagem mais fiel da nossa realidade populacional. E graças ao esforço dos agentes de saúde e dos recenseadores, conseguimos chegar a contento e não perder os nossos parcos recursos”, analisou.

Esta semana, o IBGE divulgou o resultado final do Censo e Piranga chegou a 17.018, mantendo o índice de repasses do Fundo Participação (FPM). “Mantivemos uma queda pequena de população, pouco mais de 600 moradores, mas não irá impactar nas receitas, conseguimos o incremento de 1.710 habitantes com nossa força tarefa. Nosso município é muito grande. Queremos aqui agradecer o esforço de todos e Piranga agradece”, encerrou.

Prévia da população do Censo 2022 aponta que Lafaiete ultrapassa Barbacena; nº de habitantes é menor do que o esperado na região

A prévia da população dos municípios brasileiros divulgada ontem (28) pelo IBGE, com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro, calculam que o Brasil chegou a 207.750.291 habitantes este ano. A divulgação tem o objetivo cumprir a lei que determina ao IBGE o fornecimento anual do cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios brasileiros ao Tribunal de Contas da União (TCU). Como, no dia 25 de dezembro de 2022, a população recenseada pelo Censo Demográfico 2022 somava 83,9% dos habitantes do país, o Instituto utilizou um modelo estatístico de estimação para completar os resultados fornecidos ao TCU.

Estes resultados servirão como base para o cálculo da distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), realizada de acordo com o número de habitantes. Por isso, quanto maior o tamanho da população, maior a arrecadação das prefeituras.

Resultados apontam população abaixo do esperado

De acordo com o levantamento do Observatório das Metropolizações Vale do Aço, Projeto de Extensão do IFMG Ipatinga, o total da população dos municípios das Microrregiões Geográficas de Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e São João Del Rei calculado para o ano de 2022 foi inferior àquele estimado para o ano de 2021, o que resultará em queda da arrecadação para alguns municípios destas 4 Microrregiões. O levantamento foi coordenado pelo geógrafo com especialização doutoral em estatística pelo IBGE, além de coordenador estatístico e de pesquisa do Observatório das Metropolizações Vale do Aço, William Passos.

Segundo o coordenador do levantamento do Projeto de Extensão do IFMG Ipatinga, “em 2021, o IBGE estimou 646.248 habitantes para os 8 maiores municípios das Microrregiões Geográficas de Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e São João Del Rei, enquanto a prévia do Censo 2022 contabilizou um total de 645.480 moradores.

Conselheiro Lafaiete, que teve população estimada em 2021 de 130.584 habitantes, apareceu na prévia do Censo 2022 com 134.537 residentes, assumindo a liderança entre os 8 maiores municípios das 4 Microrregiões. Barbacena, no ano passado o município com a maior população estimada (139.061 moradores), passou a aparecer na segunda colocação da prévia do Censo 2022 com 122.894 residentes. Congonhas e Ouro Branco foram os outros dois casos de perda de população, porém registrando leve variação.

São João del Rei, Ouro Preto e Mariana ganharam população. É importante destacar este resultado porque estes 3 municípios têm uma dinâmica demográfica muito dependente da população estudantil e, por isso, é comum que eles ganhem ou percam população com facilidade de um ano para outro. Completando este conjunto de 8 municípios, Itabirito ganhou expressivos 10% de moradores, considerando a contagem prévia do Censo 2022. Lembrando que esta contagem impacta no repasse do FPM em 2023, o que significa que os municípios que ganharam população arrecadarão mais, enquanto os municípios que perderam população receberão menos recursos do Governo Federal”.

Confira os números.

Projeto de Extensão do IFMG Ipatinga, o Observatório das Metropolizações Vale do Aço produz e analisa dados e informações estatísticas e geográficas sobre a economia, a população, a sociedade e o território dos 853 municípios mineiros, para informar e apoiar a tomada de decisão de cidadãos, instituições, gestores públicos, investidores e empresários, oferecendo-se ainda como um canal de assessoria e consultoria técnica.

As cidades da região

Confira abaixo a prévia da população do censo de 2022. No geral houve uma queda de mais de 5,5 mil habitantes. Jeceaba aumentou mais de 70% o numero de moradores saindo da estimativa de quase 5 mil para 6.444. Das quase 30 cidades pesquisadas por nossa reportagem 16 perderam habitantes.

Ainda não tem como estimar o impacto financeiro já TCU ainda não publicou as decisões normativas com os cálculos dos novos coeficientes para cada município. A prévia da população foi publicada no Diário Oficial da União ontem. Daqui a alguns dias começam a correr os prazos de contestação judicial. O que sabe é que, no casos destes 8 municípios, os impactos serão pequenos pq as variações de população não foram muito grandes. Lafaiete será o que ganhará mais arrecadação e Barbacena o que mais perderá.

O tamanho da população é levado em consideração para o cálculo dos repasses das transferências do governo federal, sobretudo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Quanto menor o tamanho da população, maior a dependência do município da arrecadação do FPM. Os municípios com menos de 5.000 habitantes chegam a ter cerca de 60% de suas receitas atreladas ao FPM.

“O objetivo da divulgação da população, na verdade, é acompanhar a dinâmica do desenvolvimento dos municípios. Quando o município perde população, pode significar falta de oportunidades de trabalho e necessidade de imigração dos moradores. Os prefeituras só se interessam pela arrecadação e tratam estes resultados como se fossem simples fontes de cálculos de recursos, mas há outros dados muito mais importantes que o resultado dos totais da população trazem. O tamanho da população dimensiona a necessidade de ampliação dos serviços públicos, como saúde, educação, coleta de lixo, abastecimento de água e esgoto e extensão da cobertura de saneamento básico. Aponta se pode estar havendo ocupação imobiliária irregular e, no caso de municípios com relevo acidentado, ocupação de encostas e áreas de risco”, ponderou William Passos.

Censo 2022: recusa em responder o questionário pode gerar multas

Muitas pessoas estão em dúvida se precisam realmente responder o questionário e a resposta é: sim!

Censo é um recurso importante para diversas finalidades, como a formulação de políticas públicas. A previsão é que ele seja realizado a cada dez anos, mas com a pandemia de Covid-19, a edição de 2020 foi adiada por dois anos e só começou agora. Nesse sentido, o que muita gente não sabe é que há previsão de multas por não responder aos questionários.

Importância de responder o questionário do Censo Demográfico

O Censo é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e reúne dados quanto às características e condições de vida da população brasileira, como, por exemplo: cor, condições de habitação, renda, entre outras informações.

A partir dos dados coletados, são geradas estatísticas capazes de caracterizar a população do país e, a partir disso, podem ser pensadas estratégias específicas para solucionar diversas questões sociais. Portanto, é extremamente importante que o questionário do Censo seja respondido corretamente.

Até o início de novembro, recenseadores do IBGE irão visitar 89 milhões de endereços, sendo 75 milhões de domicílios espalhados pelos 5.570 municípios do Brasil, incluindo quilombos e aldeias indígenas.

Multa para quem não responder ao Censo

Todo cidadão é obrigado a responder a pesquisa do IBGE e isso não é novidade. A regra já existe há muitos anos e quem se recusa pode levar uma bela multa! A lei determina que a penalidade seja de até 10 vezes o valor do salário mínimo, em caso de infração primária. Se a pessoa for reincidente, o valor pode chegar até o dobro dessa quantia.

Além de pagar a multa, o infrator continua sendo obrigado a fornecer as informações no prazo estabelecido. Contudo, nesses casos, a pessoa pode ficar livre do pagamento da multa caso seja um infrator primário.

As informações coletadas durante o Censo são sigilosas

É importante destacar que a lei assegura a confidencialidade das informações prestadas. Desse modo, elas são usadas exclusivamente para fins estatísticos e não podem ser usadas como provas em processo fiscal, administrativo e judicial, ou para qualquer outro fim.

FONTE ESCOLA EDUCAÇÃO

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