5 cidades fantasmas da China que parecem cenário de filme

Lugares abandonados, com mansões luxuosas e edifícios colossais, permeiam a paisagem do país

Lugares abandonados despertam a curiosidade de viajantes ao redor do mundo – e a China é conhecida por abrigar inúmeras cidades fantasmas. Segundo o veículo Business Insider, o país possui 65 milhões de residências abandonadas. Essa realidade se deve à crise econômica que assolou a China, que tinha o mercado imobiliário como pilar essencial por ser considerado um setor de investimento “seguro”. Isso culminou na construção de grandes empreendimentos com o apoio do governo, que acabaram não atraindo a população da forma como era esperado.

Cidades inteiras, com mansões luxuosas e edifícios colossais, permeiam a paisagem do país. Porém, apesar da grande quantidade de espaço e habitações, os locais possuem poucos moradores, resultando em desenvolvimentos urbanos que estão assustadoramente subocupados. Quer saber mais sobre esses locais? Conheça 5 cidades fantasmas da China:

1) Comunidade das State Guest Mansions

 — Foto: Jade Gao/AFP/Getty Images
— Foto: Jade Gao/AFP/Getty Images

Nas colinas de Shenyang, há uma série de mansões palacianas abandonadas. Com suas colunas de mármore e interiores luxuosos, essas residências foram projetadas para abrigar a comunidade das State Guest Mansions, um espaço dedicado para a elite da sociedade chinesa. As residências começaram a ser construídas em 2010, mas foram abandonadas em 2012, após a Greenland Group – empresa responsável pelo projeto – perder o patrocínio do governo. Agora, apenas aves e gado ocupam os terrenos das residências, que atraem curiosos de todo o mundo.

2) Kangbashi

 — Foto: VCG/Getty Images
— Foto: VCG/Getty Images

A cidade de Kangbashi foi construída para ser a nova capital regional do distrito de Ordos, localizado sudoeste da Mongólia Interior, na China. O plano começou em 2004 e custou US$ 160 bilhões (cerca de R$ 808 bilhões, de acordo com a cotação atual). O local foi projetado para abrigar 1 milhão de pessoas, porém apenas cerca de 153 mil pessoas vivem lá atualmente, o que fez Kangbashi ganhar o apelido de “cidade fantasma”. Com boulevards áridos e prédios abandonados, a subocupação aconteceu devido a um mau planejamento quanto à demanda que o local teria, já que foi erguido em uma área isolada.

3) Thames Town

 — Foto: guowei ying/Getty Images
— Foto: guowei ying/Getty Images

Inspirada no estilo arquitetônico de Londres, Thames Town – que fica no distrito de Songjiang – conta com seu próprio rio Tâmisa, uma igreja gótica e cabines telefônicas vermelhas, além de monumentos de Harry Potter e de James Bond. Com apenas 1 km² e capacidade para 10 mil habitantes, a construção da cidade custou US$ 800 milhões (cerca de R$ 4 bilhões, segundo a cotação atual) e foi completada em 2006. Porém, por conta dos altos preços das residências, o local atraiu poucos moradores e também ficou conhecido como uma das cidades fantasmas da China.

4) Tianducheng

 — Foto: Guillaume Payen/Getty Images
— Foto: Guillaume Payen/Getty Images

Construída em 2007, o conjunto habitacional Tianducheng, localizado na cidade de Hangzhou, é uma verdadeira cópia de Paris. O local conta com uma réplica da Torre Eiffel de 108 metros, uma avenida que lembra a Champs-Élysée, prédios com estilo arquitetônico do 8º arrondissement e um parque semelhante ao Jardim de Luxemburgo. Também chamado de Sky City, o local foi projetado para abrigar 10 mil pessoas, mas conseguiu atrair apenas 2 mil moradores.

5) Chenggong

 — Foto: dmsl/Getty Images
— Foto: dmsl/Getty Images

Em 2012, Chenggong foi considerada uma das maiores cidades fantasmas da Ásia – com relatos de que abrigava 100 mil apartamentos vagos. O local é um dos sete distritos de Kunming e foi construído para abrigar centros educacionais, governamentais e logísticos. Apesar disso, nos últimos anos, Chenggong está sendo lentamente mais ocupada, principalmente após a inauguração de uma linha de metrô que conecta o distrito ao centro de Kunming.

FONTE CASA VOGUE

5 cidades fantasmas da China que parecem cenário de filme

Lugares abandonados, com mansões luxuosas e edifícios colossais, permeiam a paisagem do país

Lugares abandonados despertam a curiosidade de viajantes ao redor do mundo – e a China é conhecida por abrigar inúmeras cidades fantasmas. Segundo o veículo Business Insider, o país possui 65 milhões de residências abandonadas. Essa realidade se deve à crise econômica que assolou a China, que tinha o mercado imobiliário como pilar essencial por ser considerado um setor de investimento “seguro”. Isso culminou na construção de grandes empreendimentos com o apoio do governo, que acabaram não atraindo a população da forma como era esperado.

Cidades inteiras, com mansões luxuosas e edifícios colossais, permeiam a paisagem do país. Porém, apesar da grande quantidade de espaço e habitações, os locais possuem poucos moradores, resultando em desenvolvimentos urbanos que estão assustadoramente subocupados. Quer saber mais sobre esses locais? Conheça 5 cidades fantasmas da China:

1) Comunidade das State Guest Mansions

 — Foto: Jade Gao/AFP/Getty Images
— Foto: Jade Gao/AFP/Getty Images

Nas colinas de Shenyang, há uma série de mansões palacianas abandonadas. Com suas colunas de mármore e interiores luxuosos, essas residências foram projetadas para abrigar a comunidade das State Guest Mansions, um espaço dedicado para a elite da sociedade chinesa. As residências começaram a ser construídas em 2010, mas foram abandonadas em 2012, após a Greenland Group – empresa responsável pelo projeto – perder o patrocínio do governo. Agora, apenas aves e gado ocupam os terrenos das residências, que atraem curiosos de todo o mundo.

2) Kangbashi

 — Foto: VCG/Getty Images
— Foto: VCG/Getty Images

A cidade de Kangbashi foi construída para ser a nova capital regional do distrito de Ordos, localizado sudoeste da Mongólia Interior, na China. O plano começou em 2004 e custou US$ 160 bilhões (cerca de R$ 808 bilhões, de acordo com a cotação atual). O local foi projetado para abrigar 1 milhão de pessoas, porém apenas cerca de 153 mil pessoas vivem lá atualmente, o que fez Kangbashi ganhar o apelido de “cidade fantasma”. Com boulevards áridos e prédios abandonados, a subocupação aconteceu devido a um mau planejamento quanto à demanda que o local teria, já que foi erguido em uma área isolada.

3) Thames Town

 — Foto: guowei ying/Getty Images
— Foto: guowei ying/Getty Images

Inspirada no estilo arquitetônico de Londres, Thames Town – que fica no distrito de Songjiang – conta com seu próprio rio Tâmisa, uma igreja gótica e cabines telefônicas vermelhas, além de monumentos de Harry Potter e de James Bond. Com apenas 1 km² e capacidade para 10 mil habitantes, a construção da cidade custou US$ 800 milhões (cerca de R$ 4 bilhões, segundo a cotação atual) e foi completada em 2006. Porém, por conta dos altos preços das residências, o local atraiu poucos moradores e também ficou conhecido como uma das cidades fantasmas da China.

4) Tianducheng

 — Foto: Guillaume Payen/Getty Images
— Foto: Guillaume Payen/Getty Images

Construída em 2007, o conjunto habitacional Tianducheng, localizado na cidade de Hangzhou, é uma verdadeira cópia de Paris. O local conta com uma réplica da Torre Eiffel de 108 metros, uma avenida que lembra a Champs-Élysée, prédios com estilo arquitetônico do 8º arrondissement e um parque semelhante ao Jardim de Luxemburgo. Também chamado de Sky City, o local foi projetado para abrigar 10 mil pessoas, mas conseguiu atrair apenas 2 mil moradores.

5) Chenggong

 — Foto: dmsl/Getty Images
— Foto: dmsl/Getty Images

Em 2012, Chenggong foi considerada uma das maiores cidades fantasmas da Ásia – com relatos de que abrigava 100 mil apartamentos vagos. O local é um dos sete distritos de Kunming e foi construído para abrigar centros educacionais, governamentais e logísticos. Apesar disso, nos últimos anos, Chenggong está sendo lentamente mais ocupada, principalmente após a inauguração de uma linha de metrô que conecta o distrito ao centro de Kunming.

FONTE CASA VOGUE

Cidades fantasmas no Brasil: 6 lugares que você não conhece

Sabia que existem cidades fantasmas no país? Elas existem assim como nos filmes que assistimos, e são encontradas em diversos lugares do mundo e no Brasil não seria diferente. Assim, cada uma delas guarda em silêncio o motivo pelo qual foi abananada, como, por exemplo, lendas que assustam as pessoas até hoje e alguns acontecimentos.

Nesses locais é possível encontrar lembranças, objetos, marcas da existência de vida, bem como alguns poucos moradores que ainda vivem em algumas cidades. Então, vamos conhecer algumas das cidades brasileiras que são consideradas cidades fantasmas.

Primeiramente, as cidades abaixo foram habitadas há alguns anos atrás e por algum motivo foram abandonadas, hoje se encontram apenas em ruínas, são elas:

1- Airão Velho (AM) – Conhecida como a cidade do apocalipse formiga

Airão velho localizado no estado do Amazonas foi fundado em 1965, sendo o primeiro povoado construído próximo às margens do Rio Negro. Nesse diapasão, Airão velho foi considerado o povoado mais importante da região, desde a época da colonização portuguesa até o final da segunda Guerra Mundial.

Isso porque, o povoado concentrava a maior produção de borracha da área entre o Alto Rio Negro, Rio Branco, Rio Jaú e Afulentes. Entretanto, até hoje não se sabe ao certo o motivo verdadeiro que vez a cidade ser abandonada. Mas segundo uma história popular a cidade foi invadida por formigas que comiam pessoas. Intrigante, não é mesmo?

Então, foi por causa dessas formigas que a cidade foi abandonada pelos os moradores e hoje ela é apenas visitada por turistas. Dessa forma, ganhou o título de cidade fantasma.

2 – Fordlândia (PA) – A cidade de Henry Ford

A Cidade com o nome de Fordlândia fica localizada no estado do Pará, ela foi um projeto do dono fábrica de carros, Henry Ford. Ademais, o seu projeto era construir uma cidade para que os seus funcionários pudessem morar e cultivar a seringueira, que seria utilizada para a produção de borracha para os pneus dos veículos da sua fábrica.

Apesar de ser uma boa ideia o projeto não foi concluído porque as terras eram impróprias para a plantação de seringueira.

3 – Igatu (BA)

A cidade de Igatu fica localizada no estado da Bahia, na região da Chapada Diamantina, antigamente essa cidade era conhecida como Xique-Xique. Nesse sentido, ela foi habitada na época da extração de diamantes e em pouco tempo se tornou um lugar extremamente rico.

Vale destacar ainda, que a cidade chegou a ter mais de 10 mil habitantes. No entanto, no início do século XX houve um declínio na exploração diamantes, então a cidade aos poucos foi perdendo os seus habitantes e, atualmente, tem pouco mais de 300 moradores.

4 – Vila de Biribiri (MG)

A vila Biribiri localizada no estado de Minas Gerais fica próxima à cidade de Diamantina, e faz parte do Parque Estadual do Biribiri. Além disso, a vila foi construída no século XIX para que funcionários de uma fábrica de tecido pudessem morar.

Vale destacar que vila foi abandonada após o encerramento das atividades da fábrica e, atualmente, poucas famílias moram no local e são responsáveis por preservar as poucas casas da vila.

5 – Cococi (CE)

Cococi no estado do Ceará é um das cidades fantasmas no Brasil, ela foi fundada no século XVII e atualmente duas famílias moram nesse local que está em ruínas. Ademais, a cidade ainda é visitada durante as novenas de Nossa Senhora, entre o dia 29 de novembro a 8 de dezembro. Apenas a igreja ainda está preservada nesse local.

Segundo uma das histórias a cidade está abandonada porque foi amaldiçoada por um padre que estava com raiva, pois teve que celebrar a missa duas vezes porque uma família poderosa da época chegou atrasada à igreja. Então o padre se sentiu desrespeitado.

Em tempo, outra lenda sobre esse local é a história de um vaqueiro que estava na cidade no dia de finados, e encontrou uma menina perdida e levou para sua casa, ele lhe adotou como filha. Depois disso, ele saiu de casa para levar o gado para outro lugar com a promessa de voltar para a ceia de Natal.

Entretanto, ao retornar encontrou a cidade em ruínas e foi informado que ela estava abandonada há muitos anos, e que na sua casa estava apenas uma mulher que morava sozinha esperando o seu marido voltar.

6 – São João Marcos (RJ)

Inicialmente, a cidade de São João Marcos no Estado do Rio de Janeiro tinha mais de 20 mil habitantes no século 19. Entretanto, no ano de 1940 o Presidente Getúlio Vargas, ordenou que cidade fosse desabitada para dar início à construção de uma barragem no local.

Atualmente, é possível observar as ruínas da cidade e fazer uma trilha que dura em média 40 minutos. Portanto, é uma excelente opção para sua viagem.

Fonte: Site Tomar Posse

Cidades fantasmas em Minas e no Brasil: 6 lugares que você não conhece

Sabia que existem cidades fantasmas no país? Elas existem assim como nos filmes que assistimos, e são encontradas em diversos lugares do mundo e no Brasil não seria diferente. Assim, cada uma delas guarda em silêncio o motivo pelo qual foi abananada, como, por exemplo, lendas que assustam as pessoas até hoje e alguns acontecimentos.

Nesses locais é possível encontrar lembranças, objetos, marcas da existência de vida, bem como alguns poucos moradores que ainda vivem em algumas cidades. Então, vamos conhecer algumas das cidades brasileiras que são consideradas cidades fantasmas.

Primeiramente, as cidades abaixo foram habitadas há alguns anos atrás e por algum motivo foram abandonadas, hoje se encontram apenas em ruínas, são elas:

1- Airão Velho (AM) – Conhecida como a cidade do apocalipse formiga

Airão velho localizado no estado do Amazonas foi fundado em 1965, sendo o primeiro povoado construído próximo às margens do Rio Negro. Nesse diapasão, Airão velho foi considerado o povoado mais importante da região, desde a época da colonização portuguesa até o final da segunda Guerra Mundial.

Isso porque, o povoado concentrava a maior produção de borracha da área entre o Alto Rio Negro, Rio Branco, Rio Jaú e Afulentes. Entretanto, até hoje não se sabe ao certo o motivo verdadeiro que vez a cidade ser abandonada. Mas segundo uma história popular a cidade foi invadida por formigas que comiam pessoas. Intrigante, não é mesmo?

Então, foi por causa dessas formigas que a cidade foi abandonada pelos os moradores e hoje ela é apenas visitada por turistas. Dessa forma, ganhou o título de cidade fantasma.

2 – Fordlândia (PA) – A cidade de Henry Ford

A Cidade com o nome de Fordlândia fica localizada no estado do Pará, ela foi um projeto do dono fábrica de carros, Henry Ford. Ademais, o seu projeto era construir uma cidade para que os seus funcionários pudessem morar e cultivar a seringueira, que seria utilizada para a produção de borracha para os pneus dos veículos da sua fábrica.

Apesar de ser uma boa ideia o projeto não foi concluído porque as terras eram impróprias para a plantação de seringueira.

3 – Igatu (BA)

A cidade de Igatu fica localizada no estado da Bahia, na região da Chapada Diamantina, antigamente essa cidade era conhecida como Xique-Xique. Nesse sentido, ela foi habitada na época da extração de diamantes e em pouco tempo se tornou um lugar extremamente rico.

Vale destacar ainda, que a cidade chegou a ter mais de 10 mil habitantes. No entanto, no início do século XX houve um declínio na exploração diamantes, então a cidade aos poucos foi perdendo os seus habitantes e, atualmente, tem pouco mais de 300 moradores.

4 – Vila de Biribiri (MG)

A vila Biribiri localizada no estado de Minas Gerais fica próxima à cidade de Diamantina, e faz parte do Parque Estadual do Biribiri. Além disso, a vila foi construída no século XIX para que funcionários de uma fábrica de tecido pudessem morar.

Vale destacar que vila foi abandonada após o encerramento das atividades da fábrica e, atualmente, poucas famílias moram no local e são responsáveis por preservar as poucas casas da vila.

5 – Cococi (CE)

Cococi no estado do Ceará é um das cidades fantasmas no Brasil, ela foi fundada no século XVII e atualmente duas famílias moram nesse local que está em ruínas. Ademais, a cidade ainda é visitada durante as novenas de Nossa Senhora, entre o dia 29 de novembro a 8 de dezembro. Apenas a igreja ainda está preservada nesse local.

Segundo uma das histórias a cidade está abandonada porque foi amaldiçoada por um padre que estava com raiva, pois teve que celebrar a missa duas vezes porque uma família poderosa da época chegou atrasada à igreja. Então o padre se sentiu desrespeitado.

Em tempo, outra lenda sobre esse local é a história de um vaqueiro que estava na cidade no dia de finados, e encontrou uma menina perdida e levou para sua casa, ele lhe adotou como filha. Depois disso, ele saiu de casa para levar o gado para outro lugar com a promessa de voltar para a ceia de Natal.

Entretanto, ao retornar encontrou a cidade em ruínas e foi informado que ela estava abandonada há muitos anos, e que na sua casa estava apenas uma mulher que morava sozinha esperando o seu marido voltar.

6 – São João Marcos (RJ)

Inicialmente, a cidade de São João Marcos no Estado do Rio de Janeiro tinha mais de 20 mil habitantes no século 19. Entretanto, no ano de 1940 o Presidente Getúlio Vargas, ordenou que cidade fosse desabitada para dar início à construção de uma barragem no local.

Atualmente, é possível observar as ruínas da cidade e fazer uma trilha que dura em média 40 minutos. Portanto, é uma excelente opção para sua viagem.

Fonte: Site Tomar Posse

Cinco cidades-fantasmas em Minas Gerais: um passado glorioso das lembranças

(Por Arnaldo Silva) Outrora cheios de gente e ativos economicamente no passado, esses povoados de rica tradição, cultura e história, deram lugar à monotonia da rotina e lembranças de um passado glorioso, que ficaram nas lembranças de alguns poucos que ainda permanecem nessas localidades. 

          Citamos cinco. Veja: Desemboque, o berço da colonização do Triângulo Mineiro, com 27 moradores. Vila de Mato Grosso, no Serro, com alguns moradores residindo próximo à Vila. Cemitério do Peixe em Conceição do Mato dentro, onde a maioria dos moradores estão no cemitério e Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento), em Diamantina, outrora vila fantasma abandonada, hoje se reerguendo e a antiga Vila de Dores do Paraibuna, em Santos Dumont MG. Essas são as famosas “cidades-fantasmas” de Minas. Conheça a história de cada uma delas.

01 – Vila de Biribiri – Diamantina

          A charmosa Vila de Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento) fica em Diamantina MG, no Alto Jequitinhonha, a 298 km de Belo Horizonte. Foi construída em 1876 para ser moradia dos funcionários de uma fábrica de tecidos. 

           O lugar é um charme, com suas casas coloniais pintadas bem preservadas e nas cores originais, azul e branca, bem como sua belíssima e singela igreja (na foto acima do Edison Zanatto). Tem ainda um gerador de energia elétrica próprio, pequeno comércio, bar com tira gosto e até uma pequena pousada, para receber viajantes. Nos áureos tempos do início da industrialização em Minas, Biribiri chegou a ter mais de mil moradores. 

          A economia e vida em Biribiri girava em torno da fábrica de tecidos e o arraial prosperou, pelo menos até 1973, quando a fábrica fechou suas portas. Sem emprego, aos poucos, os moradores da vila foram deixando suas casas e migrando para outras cidades, em busca de trabalho. (fotografia acima e abaixo de Alexsandra Almeida)

          A vila foi tombada como patrimônio histórico, foi restaurada e está muito bem preservada, sendo hoje uma das principais atrações turísticas de Diamantina. O visitante também pode conhecer as belezas naturais em seu entorno como as cachoeiras dos Cristais e da Sentinela.

02 – A Vila de Dores do Paraíbuna – Santos Dumont

          Distrito de Santos Dumont, Dores do Paraibuna, era uma charmosa vila do século XIX, com uma belíssima igreja, datada de meados do século XIX , com um singelo casario colonial em seu redor. (fotografia acima de Fabrício Cândido)

          Na década de 1990, uma nova vila, com novo casario e igreja, foi construídos e seus moradores transferidos, já que o antigo distrito seria inundado pelas águas da Represa de Chapéu ´Uvas, represando as águas do Rio Paraibuna, cuja nascente encontra-se a 50 km, tendo 12 km de extensão e 41 metros de profundidade. (foto acima de Alexandra Dias)          Foi construída para ser mais uma fonte de água para abastecer e proteger Juiz de Fora de inundações causadas pelo Rio Paraibuna, além de possibilitar melhor aproveitamento das usinas hidrelétricas da Cemig na região.

          Com o tempo e com a força das águas, o antigo casario colonial no entorno da igreja, foi levado pelas águas, restando em pé, as estruturas de sua velha matriz, do século XIX (como podem ver na foto acima do Jefferson Formigoni/@jjefinhoformigoni).           Na estiagem, quando as águas da represa ficam baixas, dá para ver a igreja ainda de pé, mas o casario em seu redor, já não existe mais. Uma beleza da história, numa região rica em histórias, patrimônios, cultura, arquitetura e de grande importância econômica para Minas Gerais.

03 – Vila de Mato Grosso – Serro MG

          Até 1966, o nome da Vila era Mato Grosso, sendo alterado para Vila Deputado Augusto Clementino, mas popularmente, ainda é chamada de Vila de Mato Grosso. (na foto acima de Thelmo Lins). É distrito de Serro MG, no Alto Jequitinhonha e fica cerca de 18 km de distância. Sua história começou por volta de 1714, com a chegada de bandeirantes e a crença que na Serra da Carola, milagres aconteciam por intercessão de Nossa Senhora das Dores e até hoje, difícil encontrar alguém que desconheça graças alcançadas.
          A crença, desde aqueles tempos, atraiu peregrinos para o local e para atender os fiéis, uma pequena vila, com capela e casas bem pequenas, foram construídas por devotos, para ficarem durante o período de peregrinação, ao invés de ficar indo e vindo, subindo um morro, ficam por lá, nas casinhas, durante as celebrações religiosas.

         São cerca de 100 casas, muito simples, muitas delas com apenas um cômodo, paredes caiadas e bancos de madeira entre as pequenas ruas da vila. (foto acima de Thelmo Lins)          Completando a arquitetura do lugar, a Capela de São Sebastião, padroeiro do distrito e de Nossa Senhora das Dores, construídas em estilo barroco, dão um charme característico das vilas mineiras. Nessas são realizadas as Festas de Nossa Senhora do Rosário, o jubileu e de Nossa Senhora das Dores. Embora construídas pelos fiéis, o local pertence a Igreja Católica.

          Nas casinhas não moram ninguém, mas tem moradores nas redondezas próximas. São apenas usadas pelos fieis no mês do jubileu, na 2ª e 3ª semanas de julho, na Festa de São Sebastião em abril e de Nossa Senhora das Dores em setembro. Assim a vila, conhecida como Vila Fantasma,  se enche de fiéis. (foto acima de Thelmo Lins) Fora dos dias de jubileu, os visitantes podem visitar a vila e conhecer a mística, charme e beleza do lugar. Na cidade, Serro, tem guias e até setores do turismo local que oferecem passeios à Vila Fantasma. 

04 – Vila Cemitério do Peixe

          Pequeno lugarejo, banhado pelo Rio Paraúna, pertencente ao município de Conceição do Mato Dentro MG, na região Central, distante 170 km de Belo Horizonte. Cemitério do Peixe constitui-se de uma única igreja dedicada a São Miguel Arcanjo e um cemitério, que deu nome ao lugar. São cerca de 200 casas todas caiadas, cheias de simplicidade e mistério. (foto acima e abaixo de Sérgio Mourão)

          Em frente a Capela de São Miguel Arcanjo há uma placa com os dizeres “Ó tu que vens a este cemitério, medita um pouco nesta campa fria: eu fui na vida o que tu és agora, eu sou agora o que serás um dia”. Por essas palavras e por ser um lugar praticamente desabitado, o lugarejo ganhou a fama de “cidade-fantasma”

          Segundo a história popular, por volta de 1860 um rico fazendeiro conhecido por Canequinha dou parte de suas terras à Igreja para construir em sua fazenda uma capela e um cemitério. Mandou ainda construir algumas casas em torno da capela e do cemitério para os padres e fiéis. (na foto acima do Marcelo Santos, estrada para a Vila do Cemitério do Peixe, sob a névoa)

         Por ironia do destino, foi enterrado no cemitério que mandou construir. É o primeiro túmulo na entrada do cemitério, com data de sepultamento em 1941. No túmulo há uma placa escrita: “Fundador”. (fotografia acima de Sérgio Mourão)          Já o nome peixe, segundo a história popular, vem de um escravo apelidado de “Peixe”, que teria sido sepultado no cemitério bem antes do Canequinha. Como o escravo era muito estimado por seu senhor, o local passou a ser chamado de Cemitério do Peixe e o nome se popularizou.

05 – Vila de Desemboque – Sacramento

           O povoamento, do que é hoje Desemboque (foto acima de Luís Leite), distrito de Sacramento no Triângulo Mineiro, começou em 1766, com a chegada de bandeirantes em busca de ouro na região e em Goiás. 

          Naquela época, o arraial prosperou a ponto de ter quase 2 mil moradores, sendo o centro de lazer da região pois tinha até cassino, além de ser um importante centro comercial e de mineração do Triângulo Mineiro. (na foto acima do Luís Leite, os fundos da Igreja de Nossa Senhora do Desterro e abaixo, um dos velhos casarões da Vila)

          Com a escassez do ouro, a partir de 1871, os moradores foram fechando seus comércios e se mudando para outras regiões mais prósperas, deixando para trás suas casas.

          A vila outrora povoada, ficou deserta. Ficou a história de um passado glorioso e relíquias daqueles tempos com as igrejas de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1854 pelos homens negros e pardos. (na foto acima do Luís Leite). É tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG, em 1984.

          E ainda a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, frequentada pelos homens brancos, entre 1743 e 1754. É tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG, em 1984. Um detalhe da igreja é o cemitério em seu redor. Naquela época, era comum cemitérios nos fundos das igrejas, com a frente livre para os fiéis. Em Desemboque não, as sepulturas contornam a Igreja do Desterro. A igreja e o cemitério são protegidos por uma pequena murada de pedras. (na foto acima de Luis Leite)

          Uma vez no ano, seus moradores se reúnem no período da festa junina para carreada de bois e queima da fogueira. (foto acima e abaixo de Luís Leite)

          Nessa época, as lembranças da antiga Vila movimentada de tempos atrás, se torna presente, já que no dia da queima da fogueira e carreada de bois, a vila fica repleta de pessoas, que vem de toda região, para prestigiar a festa.

FONTE CONHEÇA MINAS

Cinco cidades-fantasmas em Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Outrora cheios de gente e ativos economicamente no passado, esses povoados de rica tradição, cultura e história, deram lugar à monotonia da rotina e lembranças de um passado glorioso, que ficaram nas lembranças de alguns poucos que ainda permanecem nessas localidades. 

          Citamos cinco. Veja: Desemboque, o berço da colonização do Triângulo Mineiro, com 27 moradores. Vila de Mato Grosso, no Serro, com alguns moradores residindo próximo à Vila. Cemitério do Peixe em Conceição do Mato dentro, onde a maioria dos moradores estão no cemitério e Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento), em Diamantina, outrora vila fantasma abandonada, hoje se reerguendo e a antiga Vila de Dores do Paraibuna, em Santos Dumont MG. Essas são as famosas “cidades-fantasmas” de Minas. Conheça a história de cada uma delas.

01 – Vila de Biribiri – Diamantina

          A charmosa Vila de Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento) fica em Diamantina MG, no Alto Jequitinhonha, a 298 km de Belo Horizonte. Foi construída em 1876 para ser moradia dos funcionários de uma fábrica de tecidos. 

           O lugar é um charme, com suas casas coloniais pintadas bem preservadas e nas cores originais, azul e branca, bem como sua belíssima e singela igreja (na foto acima do Edison Zanatto). Tem ainda um gerador de energia elétrica próprio, pequeno comércio, bar com tira gosto e até uma pequena pousada, para receber viajantes. Nos áureos tempos do início da industrialização em Minas, Biribiri chegou a ter mais de mil moradores. 

          A economia e vida em Biribiri girava em torno da fábrica de tecidos e o arraial prosperou, pelo menos até 1973, quando a fábrica fechou suas portas. Sem emprego, aos poucos, os moradores da vila foram deixando suas casas e migrando para outras cidades, em busca de trabalho. (fotografia acima e abaixo de Alexsandra Almeida)

          A vila foi tombada como patrimônio histórico, foi restaurada e está muito bem preservada, sendo hoje uma das principais atrações turísticas de Diamantina. O visitante também pode conhecer as belezas naturais em seu entorno como as cachoeiras dos Cristais e da Sentinela.

02 – A Vila de Dores do Paraíbuna – Santos Dumont

          Distrito de Santos Dumont, Dores do Paraibuna, era uma charmosa vila do século XIX, com uma belíssima igreja, datada de meados do século XIX , com um singelo casario colonial em seu redor. (fotografia acima de Fabrício Cândido)

          Na década de 1990, uma nova vila, com novo casario e igreja, foi construídos e seus moradores transferidos, já que o antigo distrito seria inundado pelas águas da Represa de Chapéu ´Uvas, represando as águas do Rio Paraibuna, cuja nascente encontra-se a 50 km, tendo 12 km de extensão e 41 metros de profundidade. (foto acima de Alexandra Dias)          Foi construída para ser mais uma fonte de água para abastecer e proteger Juiz de Fora de inundações causadas pelo Rio Paraibuna, além de possibilitar melhor aproveitamento das usinas hidrelétricas da Cemig na região.

          Com o tempo e com a força das águas, o antigo casario colonial no entorno da igreja, foi levado pelas águas, restando em pé, as estruturas de sua velha matriz, do século XIX (como podem ver na foto acima do Jefferson Formigoni/@jjefinhoformigoni).           Na estiagem, quando as águas da represa ficam baixas, dá para ver a igreja ainda de pé, mas o casario em seu redor, já não existe mais. Uma beleza da história, numa região rica em histórias, patrimônios, cultura, arquitetura e de grande importância econômica para Minas Gerais.

03 – Vila de Mato Grosso – Serro MG

          Até 1966, o nome da Vila era Mato Grosso, sendo alterado para Vila Deputado Augusto Clementino, mas popularmente, ainda é chamada de Vila de Mato Grosso. (na foto acima de Thelmo Lins). É distrito de Serro MG, no Alto Jequitinhonha e fica cerca de 18 km de distância. Sua história começou por volta de 1714, com a chegada de bandeirantes e a crença que na Serra da Carola, milagres aconteciam por intercessão de Nossa Senhora das Dores e até hoje, difícil encontrar alguém que desconheça graças alcançadas.
          A crença, desde aqueles tempos, atraiu peregrinos para o local e para atender os fiéis, uma pequena vila, com capela e casas bem pequenas, foram construídas por devotos, para ficarem durante o período de peregrinação, ao invés de ficar indo e vindo, subindo um morro, ficam por lá, nas casinhas, durante as celebrações religiosas.

         São cerca de 100 casas, muito simples, muitas delas com apenas um cômodo, paredes caiadas e bancos de madeira entre as pequenas ruas da vila. (foto acima de Thelmo Lins)          Completando a arquitetura do lugar, a Capela de São Sebastião, padroeiro do distrito e de Nossa Senhora das Dores, construídas em estilo barroco, dão um charme característico das vilas mineiras. Nessas são realizadas as Festas de Nossa Senhora do Rosário, o jubileu e de Nossa Senhora das Dores. Embora construídas pelos fiéis, o local pertence a Igreja Católica.

          Nas casinhas não moram ninguém, mas tem moradores nas redondezas próximas. São apenas usadas pelos fieis no mês do jubileu, na 2ª e 3ª semanas de julho, na Festa de São Sebastião em abril e de Nossa Senhora das Dores em setembro. Assim a vila, conhecida como Vila Fantasma,  se enche de fiéis. (foto acima de Thelmo Lins) Fora dos dias de jubileu, os visitantes podem visitar a vila e conhecer a mística, charme e beleza do lugar. Na cidade, Serro, tem guias e até setores do turismo local que oferecem passeios à Vila Fantasma. 

04 – Vila Cemitério do Peixe

          Pequeno lugarejo, banhado pelo Rio Paraúna, pertencente ao município de Conceição do Mato Dentro MG, na região Central, distante 170 km de Belo Horizonte. Cemitério do Peixe constitui-se de uma única igreja dedicada a São Miguel Arcanjo e um cemitério, que deu nome ao lugar. São cerca de 200 casas todas caiadas, cheias de simplicidade e mistério. (foto acima e abaixo de Sérgio Mourão)

          Em frente a Capela de São Miguel Arcanjo há uma placa com os dizeres “Ó tu que vens a este cemitério, medita um pouco nesta campa fria: eu fui na vida o que tu és agora, eu sou agora o que serás um dia”. Por essas palavras e por ser um lugar praticamente desabitado, o lugarejo ganhou a fama de “cidade-fantasma”

          Segundo a história popular, por volta de 1860 um rico fazendeiro conhecido por Canequinha dou parte de suas terras à Igreja para construir em sua fazenda uma capela e um cemitério. Mandou ainda construir algumas casas em torno da capela e do cemitério para os padres e fiéis. (na foto acima do Marcelo Santos, estrada para a Vila do Cemitério do Peixe, sob a névoa)

         Por ironia do destino, foi enterrado no cemitério que mandou construir. É o primeiro túmulo na entrada do cemitério, com data de sepultamento em 1941. No túmulo há uma placa escrita: “Fundador”. (fotografia acima de Sérgio Mourão)          Já o nome peixe, segundo a história popular, vem de um escravo apelidado de “Peixe”, que teria sido sepultado no cemitério bem antes do Canequinha. Como o escravo era muito estimado por seu senhor, o local passou a ser chamado de Cemitério do Peixe e o nome se popularizou.

05 – Vila de Desemboque – Sacramento

           O povoamento, do que é hoje Desemboque (foto acima de Luís Leite), distrito de Sacramento no Triângulo Mineiro, começou em 1766, com a chegada de bandeirantes em busca de ouro na região e em Goiás. 

          Naquela época, o arraial prosperou a ponto de ter quase 2 mil moradores, sendo o centro de lazer da região pois tinha até cassino, além de ser um importante centro comercial e de mineração do Triângulo Mineiro. (na foto acima do Luís Leite, os fundos da Igreja de Nossa Senhora do Desterro e abaixo, um dos velhos casarões da Vila)

          Com a escassez do ouro, a partir de 1871, os moradores foram fechando seus comércios e se mudando para outras regiões mais prósperas, deixando para trás suas casas.

          A vila outrora povoada, ficou deserta. Ficou a história de um passado glorioso e relíquias daqueles tempos com as igrejas de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1854 pelos homens negros e pardos. (na foto acima do Luís Leite). É tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG, em 1984.

          E ainda a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, frequentada pelos homens brancos, entre 1743 e 1754. É tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG, em 1984. Um detalhe da igreja é o cemitério em seu redor. Naquela época, era comum cemitérios nos fundos das igrejas, com a frente livre para os fiéis. Em Desemboque não, as sepulturas contornam a Igreja do Desterro. A igreja e o cemitério são protegidos por uma pequena murada de pedras. (na foto acima de Luis Leite)

          Uma vez no ano, seus moradores se reúnem no período da festa junina para carreada de bois e queima da fogueira. (foto acima e abaixo de Luís Leite)

          Nessa época, as lembranças da antiga Vila movimentada de tempos atrás, se torna presente, já que no dia da queima da fogueira e carreada de bois, a vila fica repleta de pessoas, que vem de toda região, para prestigiar a festa.

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