O pior está por vir: El Niño vai agravar o clima extremo no Brasil em dezembro; ENTENDA

O pior ainda está por vir, dizem os cientistas: haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará, além de haver mais calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Preocupa a situação do Nordeste, já que a estiagem severa é dada como certa na região no início de 2024.

‘A situação está perigosa’

O alerta foi dado nesta quinta-feira no evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, que reuniu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio, alguns dos maiores climatologistas do país.

— A situação está perigosa. A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados — salientou José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Extremos climáticos simultâneos no país

O ano de 2023 caminha para ser o com mais extremos climáticos simultâneos no país, com uma onda de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste; seca no Norte e fortes chuvas no Sul. Também deverá ser o mais quente dos últimos 125 mil anos, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Marengo lembrou que não é só a intensificação do El Niño que distorce o clima. O Atlântico Norte permanece muito quente, em pleno inverno do Hemisfério Norte, influenciando as condições climáticas na Amazônia e no Nordeste.

Cientistas frisam que o Brasil atravessa extremos que, em anos de El Niño, costumavam acontecer no verão. A antecipação é um provável resultado da combinação do fenômeno com as mudanças climáticas.

Pacífico mais quente

Professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de desastres naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues sublinhou que este já é um dos El Niños mais fortes. O Pacífico tropical, onde nasce o fenômeno, está mais quente 1,8 °C. É o suficiente para pôr o El Niño na categoria de intenso a muito intenso.

— Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março — advertiu Regina.

Solo ressecado no Norte e semiárido do Nordeste

A pesquisadora observou que o solo está muito ressecado no Norte e no semiárido do Nordeste, aumentando a gravidade da seca. A face mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Negro e o Madeira, nos menores níveis da História.

O climatologista Carlos Nobre, copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apresentou dados que mostram que a própria floresta definha, com a combinação de seca e queimadas, e é previsto um aumento de 300% na mortalidade de árvores.

Nobre alerta para o risco no Nordeste e diz que em 2012 e 2013, quando houve seca grave no semiárido, o governo ajudou a minimizar o impacto com medidas como o programa de cisternas.

— Os programas foram sendo paralisados e precisam ser retomados. Ou teremos graves problemas sociais — avisa.

A gravidade da situação também se mede no número de ondas de calor. Nobre mostrou um estudo publicado em 2021 na revista “Science”, que estimava que uma pessoa nascida em 1960 passaria por pelo menos sete ondas ao longo da vida. No Brasil de 2023, as ondas já somam oito este ano.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/O GLOBO

O pior está por vir: El Niño vai agravar o clima extremo no Brasil em dezembro; ENTENDA

O pior ainda está por vir, dizem os cientistas: haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará, além de haver mais calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Preocupa a situação do Nordeste, já que a estiagem severa é dada como certa na região no início de 2024.

‘A situação está perigosa’

O alerta foi dado nesta quinta-feira no evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, que reuniu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio, alguns dos maiores climatologistas do país.

— A situação está perigosa. A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados — salientou José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Extremos climáticos simultâneos no país

O ano de 2023 caminha para ser o com mais extremos climáticos simultâneos no país, com uma onda de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste; seca no Norte e fortes chuvas no Sul. Também deverá ser o mais quente dos últimos 125 mil anos, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Marengo lembrou que não é só a intensificação do El Niño que distorce o clima. O Atlântico Norte permanece muito quente, em pleno inverno do Hemisfério Norte, influenciando as condições climáticas na Amazônia e no Nordeste.

Cientistas frisam que o Brasil atravessa extremos que, em anos de El Niño, costumavam acontecer no verão. A antecipação é um provável resultado da combinação do fenômeno com as mudanças climáticas.

Pacífico mais quente

Professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de desastres naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues sublinhou que este já é um dos El Niños mais fortes. O Pacífico tropical, onde nasce o fenômeno, está mais quente 1,8 °C. É o suficiente para pôr o El Niño na categoria de intenso a muito intenso.

— Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março — advertiu Regina.

Solo ressecado no Norte e semiárido do Nordeste

A pesquisadora observou que o solo está muito ressecado no Norte e no semiárido do Nordeste, aumentando a gravidade da seca. A face mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Negro e o Madeira, nos menores níveis da História.

O climatologista Carlos Nobre, copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apresentou dados que mostram que a própria floresta definha, com a combinação de seca e queimadas, e é previsto um aumento de 300% na mortalidade de árvores.

Nobre alerta para o risco no Nordeste e diz que em 2012 e 2013, quando houve seca grave no semiárido, o governo ajudou a minimizar o impacto com medidas como o programa de cisternas.

— Os programas foram sendo paralisados e precisam ser retomados. Ou teremos graves problemas sociais — avisa.

A gravidade da situação também se mede no número de ondas de calor. Nobre mostrou um estudo publicado em 2021 na revista “Science”, que estimava que uma pessoa nascida em 1960 passaria por pelo menos sete ondas ao longo da vida. No Brasil de 2023, as ondas já somam oito este ano.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/O GLOBO

O mapa do clima no Brasil que espanta os cinetistas no mundo

Brasil enfrenta sequência sem precedentes de quatro meses consecutivos de temperatura recorde no país com sucessivas ondas de calor históricas

O Brasil enfrenta uma sequência de meses de temperatura muito acima da média recordes e está na iminência de uma poderosa e histórica onda de calor com potencial de derrubar recordes de temperatura máxima em vários estados, fazendo de novembro outro mês excepcionalmente quente no território brasileiro.  O que está ocorrendo no clima do Brasil não é normal e se insere em um contexto global de aquecimento acelerado do planeta, que ao mesmo tempo causa alarme entre os maiores experts do mundo em clima.

UNIVERSIDADE DO MAINE

O mapa acima, com base em reanálise, mostra as anomalias de temperatura no Brasil no mês de outubro recém terminado. As temperaturas ficaram muitíssimo acima dos padrões históricos em uma enorme área do território brasileiro, compreendo milhares de municípios do Norte, Nordeste, Centro e o Sudeste. O aquecimento foi muitíssimo acima do normal principalmente entre o Pantanal e o Cerrado. O aquecimento muitíssimo atípico chamou atenção de especialistas em clima no exterior que destaracam a excpcionalidade do que se enxerga no território brasileiro.

O que se vê no mapa deveria preocupar a todos os brasileiros. Não é normal que um mês registre temperatura tão acima do média numa área tão imensa do Brasil e muito menos normal que o mês termine com temperaturas 2ºC a 6ºC acima da média histórica em quase metade do país. Os impactos de temperaturas tão fora da curva histórica por longos períodos têm efeitos nocivos para a saúde humana, flora e fauna, e ainda para a economia, sobretudo a agricultura.

Os dados das capitais ilustram quão fora do normal foi outubro em grande parte do Brasil. No Centro-Oeste, Campo Grande terminou outubro com temperatura mínima média de 23,2ºC ou 3,2ºC acima da normal climatológica. Já a média máxima de outubro foi de 34,9ºC, portanto 3,6ºC acima da climatologia, o que é um grande desvio. O outubro muito seco, com só 18,6 mm na estação da capital do Mato Grosso do Sul, que tem média histórica de precipitação de 150,6 mm no mês, explica o outubro muito mais quente que o normal.

Cuiabá, no estado do Mato Grosso, registrou temperatura máxima média em outubro de espantosos 39,4ºC. O valor está muito acima da média máxima histórica mensal de 35,1ºC. Foram nada menos que 14 dias com temperatura acima de 40ºC em Cuiabá no último mês. Um deles, teve 44,2ºC, a maior temperatura já observada na cidade desde o começo das medições em 1911 (recorde mensal e absoluto) e a mais alta temperatura já oficialmente observada em uma capital brasileira, apenas 0,6ºC abaixo do recorde nacional oficial de calor.

No Sudeste, Belo Horizonte anotou temperatura mínima média em outubro de 21,3ºC, assim 2,5ºC da média mínima histórica mensal de 18,8ºC. A temperatura máxima média se situou em 30,9ºC, 2,2ºC acima da média histórica de 28,7ºC. Em setembro, Belo Horizonte teve o dia mais quente de sua história, desde o início das medições em 1910, com 38,6ºC.

A cidade de São Paulo também experimentou um outubro mais quente do que o padrão histórico. Com média de 27,2°C, as temperaturas máximas fecharam o mês com 0,7°C acima da normal climatológica, que é de 26,5°C. Em setembro, as máximas na capital paulista chegaram a ficar 5°C acima da média. Já a média das temperaturas mínimas no último mês na cidade de São Paulo ficou 2,0 °C acima da climatologia de 16,5°C.

O Instituto Nacional de Meteorologia concluiu que o Brasil teve o outubro mais quente registrado na média do país ao menos desde 1961. A temperatura média nacional no último mês foi de 26,4ºC, ou 1,2ºC acima da média nacional do período 1991-2020. O desvio positivo somente não foi maior porque muitas áreas do Sul tiveram temperatura perto ou abaixo da média, o que foi resultado de chuva excessiva a extrema com marcas acima de 500 mm, e que causaram enchentes e mortes.

O pior. Outubro de 2023 foi o quarto mês seguido em que o Brasil teve recorde mensal de temperatura média. Julho teve uma temperatura média no país de 23,0ºC, logo 1,1ºC acima da média nacional pela série climatológica 1991-2020. Agosto acabou com uma média nacional de 24,3ºC ou 1,4ºC superior à climatologia de 22,9ºC. Setembro foi o mês em que a temperatura mais ficou acima da média no país com o Brasil terminando o mês com 25,8ºC de média contra uma climatologia de 24,2ºC, um desvio de 1,6ºC.

O Brasil é um país de dimensões continentais, com sua área cobrindo grande parte da América do Sul, assim um mês de temperatura recorde no país já seria um fato notável, mas quatro meses seguidos de temperatura alta recorde é um dado espantoso e que deveria ser motivo de preocupação.

Quatro meses consecutivos de temperatura recorde no Brasil não podem ser explicados apenas por variabilidade natural do clima ou a influência do fenômeno El Niño. O que está se testemunhando no nosso país se insere em um contexto muito maior em que os mesmos quatro meses também foram de temperatura recorde no planeta.

O Brasil, assim, está apenas acompanhando uma tendência de aquecimento acelerado da Terra nos últimos meses que não apenas está alarmando a comunidade científica como desencadeou uma enorme discussão entre os maiores especialistas em clima do planeta que buscam respostas para a Terra ter entrado em um ritmo de aquecimento muito mais rápido que o projetado nos últimos meses, o que passa pelo efeito estufa dos gases antropogênicos, mas poderia ter outros fatores contribuindo.

SISTEMA COPERNICUS

O último mês foi o outubro mais quente já registrado globalmente, de acordo com os dados do Sistema Copernicus da União Europeia. A temperatura média do ar na superfície no planeta foi de 15,30°C, ou 0,85°C acima da média de outubro de 1991-2020 e 0,40°C acima da temperatura do outubro mais quente anterior, em 2019. Outubro de 2023 no mundo não foi apenas o mês quente já registrado, mas por uma larga margem, tal como já havia ocorrido em setembro.

A anomalia de temperatura para outubro de 2023 foi a segunda mais alta em todos os meses no conjunto de dados ERA5, atrás apenas de setembro de 2023. O mês como um todo foi 1,7°C mais quente do que uma estimativa da média de outubro para 1850-1900, o período de referência pré-industrial. O Acordo de Paris estabeleceu como meta limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima do período pré-industrial.

SISTEMA COPERNICUS

De janeiro a outubro de 2023, a temperatura média global é a mais alta já registrada no planeta no período, 1,43°C acima da média pré-industrial de 1850-1900 e 0,10°C acima da média de dez meses do ano de 2016, até então o ano mais quente já registrado no planeta na era observacional. Com isso, os cientistas estimam mais de 99% de probabilidade que 2023 supere 2016 e se torne o ano mais quente já registrado na Terra desde que se iniciaram as medições.

Os últimos dois meses de 2016 foram relativamente mais frios, reduzindo a anomalia média anual, enquanto o restante de 2023 deverá ser relativamente quente, à medida que o atual evento El Niño continua e persistem temperaturas altas da superfície do mar. Por isso, a estimativa que 2023 superará 2016 como o ano mais quente já observado na Terra. As temperaturas médias globais para novembro e dezembro de 2023 na faixa de 0,3ºC-0,7°C acima dos níveis de 1991-2020, por exemplo, resultariam em valores anuais para 2023 na faixa de 0,51ºC-0,58°C acima da média de 1991-2020, equivalente a 1,39ºC-1,46°C acima de 1850-1900.

FONTE: MET SUL https://metsul.com/o-mapa-do-clima-no-brasil-que-espanta-os-cientistas-no-mundo/ .

O mapa do clima no Brasil que espanta os cinetistas no mundo

Brasil enfrenta sequência sem precedentes de quatro meses consecutivos de temperatura recorde no país com sucessivas ondas de calor históricas

O Brasil enfrenta uma sequência de meses de temperatura muito acima da média recordes e está na iminência de uma poderosa e histórica onda de calor com potencial de derrubar recordes de temperatura máxima em vários estados, fazendo de novembro outro mês excepcionalmente quente no território brasileiro.  O que está ocorrendo no clima do Brasil não é normal e se insere em um contexto global de aquecimento acelerado do planeta, que ao mesmo tempo causa alarme entre os maiores experts do mundo em clima.

UNIVERSIDADE DO MAINE

O mapa acima, com base em reanálise, mostra as anomalias de temperatura no Brasil no mês de outubro recém terminado. As temperaturas ficaram muitíssimo acima dos padrões históricos em uma enorme área do território brasileiro, compreendo milhares de municípios do Norte, Nordeste, Centro e o Sudeste. O aquecimento foi muitíssimo acima do normal principalmente entre o Pantanal e o Cerrado. O aquecimento muitíssimo atípico chamou atenção de especialistas em clima no exterior que destaracam a excpcionalidade do que se enxerga no território brasileiro.

O que se vê no mapa deveria preocupar a todos os brasileiros. Não é normal que um mês registre temperatura tão acima do média numa área tão imensa do Brasil e muito menos normal que o mês termine com temperaturas 2ºC a 6ºC acima da média histórica em quase metade do país. Os impactos de temperaturas tão fora da curva histórica por longos períodos têm efeitos nocivos para a saúde humana, flora e fauna, e ainda para a economia, sobretudo a agricultura.

Os dados das capitais ilustram quão fora do normal foi outubro em grande parte do Brasil. No Centro-Oeste, Campo Grande terminou outubro com temperatura mínima média de 23,2ºC ou 3,2ºC acima da normal climatológica. Já a média máxima de outubro foi de 34,9ºC, portanto 3,6ºC acima da climatologia, o que é um grande desvio. O outubro muito seco, com só 18,6 mm na estação da capital do Mato Grosso do Sul, que tem média histórica de precipitação de 150,6 mm no mês, explica o outubro muito mais quente que o normal.

Cuiabá, no estado do Mato Grosso, registrou temperatura máxima média em outubro de espantosos 39,4ºC. O valor está muito acima da média máxima histórica mensal de 35,1ºC. Foram nada menos que 14 dias com temperatura acima de 40ºC em Cuiabá no último mês. Um deles, teve 44,2ºC, a maior temperatura já observada na cidade desde o começo das medições em 1911 (recorde mensal e absoluto) e a mais alta temperatura já oficialmente observada em uma capital brasileira, apenas 0,6ºC abaixo do recorde nacional oficial de calor.

No Sudeste, Belo Horizonte anotou temperatura mínima média em outubro de 21,3ºC, assim 2,5ºC da média mínima histórica mensal de 18,8ºC. A temperatura máxima média se situou em 30,9ºC, 2,2ºC acima da média histórica de 28,7ºC. Em setembro, Belo Horizonte teve o dia mais quente de sua história, desde o início das medições em 1910, com 38,6ºC.

A cidade de São Paulo também experimentou um outubro mais quente do que o padrão histórico. Com média de 27,2°C, as temperaturas máximas fecharam o mês com 0,7°C acima da normal climatológica, que é de 26,5°C. Em setembro, as máximas na capital paulista chegaram a ficar 5°C acima da média. Já a média das temperaturas mínimas no último mês na cidade de São Paulo ficou 2,0 °C acima da climatologia de 16,5°C.

O Instituto Nacional de Meteorologia concluiu que o Brasil teve o outubro mais quente registrado na média do país ao menos desde 1961. A temperatura média nacional no último mês foi de 26,4ºC, ou 1,2ºC acima da média nacional do período 1991-2020. O desvio positivo somente não foi maior porque muitas áreas do Sul tiveram temperatura perto ou abaixo da média, o que foi resultado de chuva excessiva a extrema com marcas acima de 500 mm, e que causaram enchentes e mortes.

O pior. Outubro de 2023 foi o quarto mês seguido em que o Brasil teve recorde mensal de temperatura média. Julho teve uma temperatura média no país de 23,0ºC, logo 1,1ºC acima da média nacional pela série climatológica 1991-2020. Agosto acabou com uma média nacional de 24,3ºC ou 1,4ºC superior à climatologia de 22,9ºC. Setembro foi o mês em que a temperatura mais ficou acima da média no país com o Brasil terminando o mês com 25,8ºC de média contra uma climatologia de 24,2ºC, um desvio de 1,6ºC.

O Brasil é um país de dimensões continentais, com sua área cobrindo grande parte da América do Sul, assim um mês de temperatura recorde no país já seria um fato notável, mas quatro meses seguidos de temperatura alta recorde é um dado espantoso e que deveria ser motivo de preocupação.

Quatro meses consecutivos de temperatura recorde no Brasil não podem ser explicados apenas por variabilidade natural do clima ou a influência do fenômeno El Niño. O que está se testemunhando no nosso país se insere em um contexto muito maior em que os mesmos quatro meses também foram de temperatura recorde no planeta.

O Brasil, assim, está apenas acompanhando uma tendência de aquecimento acelerado da Terra nos últimos meses que não apenas está alarmando a comunidade científica como desencadeou uma enorme discussão entre os maiores especialistas em clima do planeta que buscam respostas para a Terra ter entrado em um ritmo de aquecimento muito mais rápido que o projetado nos últimos meses, o que passa pelo efeito estufa dos gases antropogênicos, mas poderia ter outros fatores contribuindo.

SISTEMA COPERNICUS

O último mês foi o outubro mais quente já registrado globalmente, de acordo com os dados do Sistema Copernicus da União Europeia. A temperatura média do ar na superfície no planeta foi de 15,30°C, ou 0,85°C acima da média de outubro de 1991-2020 e 0,40°C acima da temperatura do outubro mais quente anterior, em 2019. Outubro de 2023 no mundo não foi apenas o mês quente já registrado, mas por uma larga margem, tal como já havia ocorrido em setembro.

A anomalia de temperatura para outubro de 2023 foi a segunda mais alta em todos os meses no conjunto de dados ERA5, atrás apenas de setembro de 2023. O mês como um todo foi 1,7°C mais quente do que uma estimativa da média de outubro para 1850-1900, o período de referência pré-industrial. O Acordo de Paris estabeleceu como meta limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima do período pré-industrial.

SISTEMA COPERNICUS

De janeiro a outubro de 2023, a temperatura média global é a mais alta já registrada no planeta no período, 1,43°C acima da média pré-industrial de 1850-1900 e 0,10°C acima da média de dez meses do ano de 2016, até então o ano mais quente já registrado no planeta na era observacional. Com isso, os cientistas estimam mais de 99% de probabilidade que 2023 supere 2016 e se torne o ano mais quente já registrado na Terra desde que se iniciaram as medições.

Os últimos dois meses de 2016 foram relativamente mais frios, reduzindo a anomalia média anual, enquanto o restante de 2023 deverá ser relativamente quente, à medida que o atual evento El Niño continua e persistem temperaturas altas da superfície do mar. Por isso, a estimativa que 2023 superará 2016 como o ano mais quente já observado na Terra. As temperaturas médias globais para novembro e dezembro de 2023 na faixa de 0,3ºC-0,7°C acima dos níveis de 1991-2020, por exemplo, resultariam em valores anuais para 2023 na faixa de 0,51ºC-0,58°C acima da média de 1991-2020, equivalente a 1,39ºC-1,46°C acima de 1850-1900.

FONTE: MET SUL https://metsul.com/o-mapa-do-clima-no-brasil-que-espanta-os-cientistas-no-mundo/ .

Minas tem alerta de tempestade para mais de 200 cidades no feriado de 2 de novembro

Há previsão de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e queda de granizo

Minas Gerais está sob alerta de tempestade entre esta quarta-feira (1°) e quinta-feira (2), feriado de Finados, com previsão de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de queda de granizo e ventos intensos que podem chegar a 60 Km/h. Ao todo, são 252 cidades mineiras. Veja lista abaixo.

As cidades atingidas pela tempestade, de acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ficam nas regiões do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Central, Oeste, Sul/Sudoeste, Noroeste, Campo das Vertentes, Norte e Zona da Mata.

Apesar do alerta, o Inmet esclarece que há baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.

Instruções

  • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Cidades sob alerta

  • Abadia dos Dourados
  • Abaeté
  • Água Comprida
  • Aguanil
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Albertina
  • Alfenas
  • Alpinópolis
  • Alterosa
  • Andradas
  • Andrelândia
  • Araguari
  • Arantina
  • Araporã
  • Arapuá
  • Araxá
  • Arceburgo
  • Arcos
  • Areado
  • Arinos
  • Baependi
  • Bambuí
  • Bandeira do Sul
  • Biquinhas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bom Despacho
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Jesus da Penha
  • Bom Sucesso
  • Bonfinópolis de Minas
  • Borda da Mata
  • Botelhos
  • Brasilândia de Minas
  • Buritis
  • Cabeceira Grande
  • Cabo Verde
  • Cachoeira Dourada
  • Caldas
  • Camacho
  • Cambuquira
  • Campanha
  • Campestre
  • Campina Verde
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campo Florido
  • Campos Altos
  • Campos Gerais
  • Canápolis
  • Cana Verde
  • Candeias
  • Capetinga
  • Capinópolis
  • Capitólio
  • Careaçu
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo de Minas
  • Carmo do Paranaíba
  • Carmo do Rio Claro
  • Carneirinho
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Cascalho Rico
  • Cássia
  • Caxambu
  • Cedro do Abaeté
  • Centralina
  • Claraval
  • Comendador Gomes
  • Conceição da Aparecida
  • Conceição das Alagoas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição do Rio Verde
  • Congonhal
  • Conquista
  • Coqueiral
  • Cordislândia
  • Coromandel
  • Córrego Danta
  • Córrego Fundo
  • Cristais
  • Cristina
  • Cruzeiro da Fortaleza
  • Cruzília
  • Delfinópolis
  • Delta
  • Divisa Nova
  • Dom Bosco
  • Dom Viçoso
  • Dores do Indaiá
  • Doresópolis
  • Douradoquara
  • Elói Mendes
  • Espírito Santo do Dourado
  • Estrela do Indaiá
  • Estrela do Sul
  • Fama
  • Formiga
  • Formoso
  • Fortaleza de Minas
  • Fronteira
  • Frutal
  • Grupiara
  • Guapé
  • Guaranésia
  • Guarda-Mor
  • Guaxupé
  • Guimarânia
  • Gurinhatã
  • Heliodora
  • Ibiá
  • Ibiraci
  • Ibitiúra de Minas
  • Iguatama
  • Ijaci
  • Ilicínea
  • Inconfidentes
  • Indianópolis
  • Ingaí
  • Ipiaçu
  • Ipuiúna
  • Iraí de Minas
  • Itamogi
  • Itapagipe
  • Itapecerica
  • Itaú de Minas
  • Ituiutaba
  • Itumirim
  • Iturama
  • Itutinga
  • Jacuí
  • Jacutinga
  • Japaraíba
  • Jesuânia
  • João Pinheiro
  • Juruaia
  • Lagamar
  • Lagoa da Prata
  • Lagoa Formosa
  • Lagoa Grande
  • Lambari
  • Lavras
  • Liberdade
  • Limeira do Oeste
  • Luminárias
  • Luz
  • Machado
  • Matutina
  • Medeiros
  • Minduri
  • Moema
  • Monsenhor Paulo
  • Monte Alegre de Minas
  • Monte Belo
  • Monte Carmelo
  • Monte Santo de Minas
  • Muzambinho
  • Natalândia
  • Natércia
  • Nepomuceno
  • Nova Ponte
  • Nova Resende
  • Olímpio Noronha
  • Ouro Fino
  • Paineiras
  • Pains
  • Paracatu
  • Paraguaçu
  • Passa Vinte
  • Passos
  • Patos de Minas
  • Patrocínio
  • Pedralva
  • Pedrinópolis
  • Perdizes
  • Perdões
  • Pimenta
  • Pirajuba
  • Piumhi
  • Planura
  • Poço Fundo
  • Poços de Caldas
  • Pouso Alegre
  • Pouso Alto
  • Prata
  • Pratápolis
  • Pratinha
  • Presidente Olegário
  • Quartel Geral
  • Riachinho
  • Ribeirão Vermelho
  • Rio Paranaíba
  • Romaria
  • Sacramento
  • Santa Fé de Minas
  • Santa Juliana
  • Santana da Vargem
  • Santana do Jacaré
  • Santa Rita de Caldas
  • Santa Rita de Jacutinga
  • Santa Rita do Sapucaí
  • Santa Rosa da Serra
  • Santa Vitória
  • Santo Antônio do Amparo
  • Santo Antônio do Monte
  • São Bento Abade
  • São Francisco de Sales
  • São Gonçalo do Abaeté
  • São Gonçalo do Sapucaí
  • São Gotardo
  • São João Batista do Glória
  • São João da Mata
  • São José da Barra
  • São Lourenço
  • São Pedro da União
  • São Romão
  • São Roque de Minas
  • São Sebastião da Bela Vista
  • São Sebastião do Paraíso
  • São Sebastião do Rio Verde
  • São Thomé das Letras
  • São Tomás de Aquino
  • São Vicente de Minas
  • Senador José Bento
  • Seritinga
  • Serra da Saudade
  • Serra do Salitre
  • Serrania
  • Serranos
  • Silvianópolis
  • Soledade de Minas
  • Tapira
  • Tapiraí
  • Tiros
  • Três Corações
  • Três Pontas
  • Tupaciguara
  • Turvolândia
  • Uberaba
  • Uberlândia
  • Unaí
  • União de Minas
  • Uruana de Minas
  • Urucuia
  • Vargem Bonita
  • Varginha
  • Varjão de Minas
  • Vazante
  • Veríssimo

FONTE ITATIAIA

Minas tem alerta de tempestade para mais de 200 cidades no feriado de 2 de novembro

Há previsão de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e queda de granizo

Minas Gerais está sob alerta de tempestade entre esta quarta-feira (1°) e quinta-feira (2), feriado de Finados, com previsão de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de queda de granizo e ventos intensos que podem chegar a 60 Km/h. Ao todo, são 252 cidades mineiras. Veja lista abaixo.

As cidades atingidas pela tempestade, de acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ficam nas regiões do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Central, Oeste, Sul/Sudoeste, Noroeste, Campo das Vertentes, Norte e Zona da Mata.

Apesar do alerta, o Inmet esclarece que há baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.

Instruções

  • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Cidades sob alerta

  • Abadia dos Dourados
  • Abaeté
  • Água Comprida
  • Aguanil
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Albertina
  • Alfenas
  • Alpinópolis
  • Alterosa
  • Andradas
  • Andrelândia
  • Araguari
  • Arantina
  • Araporã
  • Arapuá
  • Araxá
  • Arceburgo
  • Arcos
  • Areado
  • Arinos
  • Baependi
  • Bambuí
  • Bandeira do Sul
  • Biquinhas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bom Despacho
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Jesus da Penha
  • Bom Sucesso
  • Bonfinópolis de Minas
  • Borda da Mata
  • Botelhos
  • Brasilândia de Minas
  • Buritis
  • Cabeceira Grande
  • Cabo Verde
  • Cachoeira Dourada
  • Caldas
  • Camacho
  • Cambuquira
  • Campanha
  • Campestre
  • Campina Verde
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campo Florido
  • Campos Altos
  • Campos Gerais
  • Canápolis
  • Cana Verde
  • Candeias
  • Capetinga
  • Capinópolis
  • Capitólio
  • Careaçu
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo de Minas
  • Carmo do Paranaíba
  • Carmo do Rio Claro
  • Carneirinho
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Cascalho Rico
  • Cássia
  • Caxambu
  • Cedro do Abaeté
  • Centralina
  • Claraval
  • Comendador Gomes
  • Conceição da Aparecida
  • Conceição das Alagoas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição do Rio Verde
  • Congonhal
  • Conquista
  • Coqueiral
  • Cordislândia
  • Coromandel
  • Córrego Danta
  • Córrego Fundo
  • Cristais
  • Cristina
  • Cruzeiro da Fortaleza
  • Cruzília
  • Delfinópolis
  • Delta
  • Divisa Nova
  • Dom Bosco
  • Dom Viçoso
  • Dores do Indaiá
  • Doresópolis
  • Douradoquara
  • Elói Mendes
  • Espírito Santo do Dourado
  • Estrela do Indaiá
  • Estrela do Sul
  • Fama
  • Formiga
  • Formoso
  • Fortaleza de Minas
  • Fronteira
  • Frutal
  • Grupiara
  • Guapé
  • Guaranésia
  • Guarda-Mor
  • Guaxupé
  • Guimarânia
  • Gurinhatã
  • Heliodora
  • Ibiá
  • Ibiraci
  • Ibitiúra de Minas
  • Iguatama
  • Ijaci
  • Ilicínea
  • Inconfidentes
  • Indianópolis
  • Ingaí
  • Ipiaçu
  • Ipuiúna
  • Iraí de Minas
  • Itamogi
  • Itapagipe
  • Itapecerica
  • Itaú de Minas
  • Ituiutaba
  • Itumirim
  • Iturama
  • Itutinga
  • Jacuí
  • Jacutinga
  • Japaraíba
  • Jesuânia
  • João Pinheiro
  • Juruaia
  • Lagamar
  • Lagoa da Prata
  • Lagoa Formosa
  • Lagoa Grande
  • Lambari
  • Lavras
  • Liberdade
  • Limeira do Oeste
  • Luminárias
  • Luz
  • Machado
  • Matutina
  • Medeiros
  • Minduri
  • Moema
  • Monsenhor Paulo
  • Monte Alegre de Minas
  • Monte Belo
  • Monte Carmelo
  • Monte Santo de Minas
  • Muzambinho
  • Natalândia
  • Natércia
  • Nepomuceno
  • Nova Ponte
  • Nova Resende
  • Olímpio Noronha
  • Ouro Fino
  • Paineiras
  • Pains
  • Paracatu
  • Paraguaçu
  • Passa Vinte
  • Passos
  • Patos de Minas
  • Patrocínio
  • Pedralva
  • Pedrinópolis
  • Perdizes
  • Perdões
  • Pimenta
  • Pirajuba
  • Piumhi
  • Planura
  • Poço Fundo
  • Poços de Caldas
  • Pouso Alegre
  • Pouso Alto
  • Prata
  • Pratápolis
  • Pratinha
  • Presidente Olegário
  • Quartel Geral
  • Riachinho
  • Ribeirão Vermelho
  • Rio Paranaíba
  • Romaria
  • Sacramento
  • Santa Fé de Minas
  • Santa Juliana
  • Santana da Vargem
  • Santana do Jacaré
  • Santa Rita de Caldas
  • Santa Rita de Jacutinga
  • Santa Rita do Sapucaí
  • Santa Rosa da Serra
  • Santa Vitória
  • Santo Antônio do Amparo
  • Santo Antônio do Monte
  • São Bento Abade
  • São Francisco de Sales
  • São Gonçalo do Abaeté
  • São Gonçalo do Sapucaí
  • São Gotardo
  • São João Batista do Glória
  • São João da Mata
  • São José da Barra
  • São Lourenço
  • São Pedro da União
  • São Romão
  • São Roque de Minas
  • São Sebastião da Bela Vista
  • São Sebastião do Paraíso
  • São Sebastião do Rio Verde
  • São Thomé das Letras
  • São Tomás de Aquino
  • São Vicente de Minas
  • Senador José Bento
  • Seritinga
  • Serra da Saudade
  • Serra do Salitre
  • Serrania
  • Serranos
  • Silvianópolis
  • Soledade de Minas
  • Tapira
  • Tapiraí
  • Tiros
  • Três Corações
  • Três Pontas
  • Tupaciguara
  • Turvolândia
  • Uberaba
  • Uberlândia
  • Unaí
  • União de Minas
  • Uruana de Minas
  • Urucuia
  • Vargem Bonita
  • Varginha
  • Varjão de Minas
  • Vazante
  • Veríssimo

FONTE ITATIAIA

Mais 300 cidades de Minas estão sob alerta de tempestade com granizo nesta segunda; veja lista

Alerta é válido até ás 10h desta terça-feira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para risco de tempestade, granizo e ventos de até 100 km/h em 317 cidades de Minas Gerais. O comunicado, divulgado na manhã desta segunda-feira (30), vale até as 10h desta terça-feira (31).

  • O Inmet cita possibilidade de chuva de 30 mm a 100 mm/dia e ventos intensos (60-100 km/h). Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Confira a lista

    Acaiaca
  • Aguanil
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Albertina
  • Além Paraíba
  • Alfenas
  • Alfredo Vasconcelos
  • Alpinópolis
  • Alterosa
  • Alto Rio Doce
  • Amparo do Serra
  • Andradas
  • Andrelândia
  • Antônio Carlos
  • Antônio Prado de Minas
  • Aracitaba
  • Arantina
  • Araponga
  • Arceburgo
  • Areado
  • Argirita
  • Astolfo Dutra
  • Baependi
  • Bandeira do Sul
  • Barão de Monte Alto
  • Barbacena
  • Barroso
  • Belmiro Braga
  • Belo Vale
  • Bias Fortes
  • Bicas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Jesus da Penha
  • Bom Repouso
  • Bom Sucesso
  • Bonfim
  • Borda da Mata
  • Botelhos
  • Brás Pires
  • Brazópolis
  • Brumadinho
  • Bueno Brandão
  • Cabo Verde
  • Cachoeira de Minas
  • Cajuri
  • Caldas
  • Camacho
  • Camanducaia
  • Cambuí
  • Cambuquira
  • Campanha
  • Campestre
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campos Gerais
  • Canaã
  • Cana Verde
  • Candeias
  • Capela Nova
  • Caranaíba
  • Carandaí
  • Careaçu
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo da Mata
  • Carmo de Minas
  • Carmo do Rio Claro
  • Carmópolis de Minas
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Casa Grande
  • Cataguases
  • Catas Altas da Noruega
  • Caxambu
  • Chácara
  • Chiador
  • Cipotânea
  • Cláudio
  • Coimbra
  • Conceição da Aparecida
  • Conceição da Barra de Minas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição do Rio Verde
  • Conceição dos Ouros
  • Congonhal
  • Congonhas
  • Conselheiro Lafaiete
  • Consolação
  • Coqueiral
  • Cordislândia
  • Coronel Pacheco
  • Coronel Xavier Chaves
  • Córrego do Bom Jesus
  • Cristais
  • Cristiano Otoni
  • Cristina
  • Crucilândia
  • Cruzília
  • Delfim Moreira
  • Descoberto
  • Desterro de Entre Rios
  • Desterro do Melo
  • Diogo de Vasconcelos

FONTE ITATIAIA

Mais 300 cidades de Minas estão sob alerta de tempestade com granizo nesta segunda; veja lista

Alerta é válido até ás 10h desta terça-feira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para risco de tempestade, granizo e ventos de até 100 km/h em 317 cidades de Minas Gerais. O comunicado, divulgado na manhã desta segunda-feira (30), vale até as 10h desta terça-feira (31).

  • O Inmet cita possibilidade de chuva de 30 mm a 100 mm/dia e ventos intensos (60-100 km/h). Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Confira a lista

    Acaiaca
  • Aguanil
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Albertina
  • Além Paraíba
  • Alfenas
  • Alfredo Vasconcelos
  • Alpinópolis
  • Alterosa
  • Alto Rio Doce
  • Amparo do Serra
  • Andradas
  • Andrelândia
  • Antônio Carlos
  • Antônio Prado de Minas
  • Aracitaba
  • Arantina
  • Araponga
  • Arceburgo
  • Areado
  • Argirita
  • Astolfo Dutra
  • Baependi
  • Bandeira do Sul
  • Barão de Monte Alto
  • Barbacena
  • Barroso
  • Belmiro Braga
  • Belo Vale
  • Bias Fortes
  • Bicas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Jesus da Penha
  • Bom Repouso
  • Bom Sucesso
  • Bonfim
  • Borda da Mata
  • Botelhos
  • Brás Pires
  • Brazópolis
  • Brumadinho
  • Bueno Brandão
  • Cabo Verde
  • Cachoeira de Minas
  • Cajuri
  • Caldas
  • Camacho
  • Camanducaia
  • Cambuí
  • Cambuquira
  • Campanha
  • Campestre
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campos Gerais
  • Canaã
  • Cana Verde
  • Candeias
  • Capela Nova
  • Caranaíba
  • Carandaí
  • Careaçu
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo da Mata
  • Carmo de Minas
  • Carmo do Rio Claro
  • Carmópolis de Minas
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Casa Grande
  • Cataguases
  • Catas Altas da Noruega
  • Caxambu
  • Chácara
  • Chiador
  • Cipotânea
  • Cláudio
  • Coimbra
  • Conceição da Aparecida
  • Conceição da Barra de Minas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição do Rio Verde
  • Conceição dos Ouros
  • Congonhal
  • Congonhas
  • Conselheiro Lafaiete
  • Consolação
  • Coqueiral
  • Cordislândia
  • Coronel Pacheco
  • Coronel Xavier Chaves
  • Córrego do Bom Jesus
  • Cristais
  • Cristiano Otoni
  • Cristina
  • Crucilândia
  • Cruzília
  • Delfim Moreira
  • Descoberto
  • Desterro de Entre Rios
  • Desterro do Melo
  • Diogo de Vasconcelos

FONTE ITATIAIA

Tempestades de poeira no Brasil: um silencioso Dust Bowl tropical

O desastre climático dos anos de 1930, nos Estados Unidos, pode servir de alerta para as tempestades de areia nas cidades brasileiras.

Era o ano de 1932. A história começa no vizinho ao Norte, os Estados Unidos.  Uma “seca diferente” de qualquer outra vista na região das planícies do Sul havia atingido a região. 

Durante as décadas anteriores, no coração do Meio-Oeste americano, o homem havia limpado, arado e semeado uma terra pouco fértil e pouco acolhedora para transformá-la no celeiro dos EUA. Os campos foram subjugados e transformados em “deserto” com as práticas agrícolas adotadas. 

Foram os humanos os principais atores dessa tragédia. 

A geografia norte-americana, resumidamente, é representada pelas altas montanhas, na porção ocidental, as planícies, na porção  central e os planaltos orientais. As planícies, recobertas, originalmente, por uma vegetação de pradarias, com predomínio de gramíneas era o habitat dos nômades ameríndios e onde os animais pastavam livremente. Nenhuma atividade agrícola havia sido realizada ali devido à inconsistência das chuvas. 

Porém, nos anos 1900, a terra era barata, e a construção de uma ferrovia que cruzava a região atraiu muitos imigrantes e agricultores em busca de uma vida melhor e mais próspera. É a partir daí que vários fatores mudarão o curso da história: a Primeira Guerra Mundial, um período de fortes chuvas (difundiu-se a crença de que “a chuva seguia o arado”), os avanços tecnológicos em equipamentos agrícolas, levaram à conversão de milhões de hectares de pradarias em campos de cereais. 

As gramíneas, com suas raízes profundas, que ajudavam a fixar o solo e a armazenar a umidade nos períodos de seca, foram substituídas por campos plantados

A Grande Depressão atinge os Estados Unidos, resultante do crash da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, acaba afetando a região. Os agricultores decidem aumentar a produção para compensar suas perdas. E, ao fazerem isso, o número de terras aradas aumenta exponencialmente. 

Como nada é tão ruim que não possa piorar, a partir 1932, secas severas atingiram a região, deixando a terra desnuda, exposta ao sol e aos ventos. São esses ventos que vão levantar a terra seca e a poeira para formar verdadeiras tempestades de areia, cada vez mais frequentes e cada vez mais mortais. 

Em 1932, 14 delas varreram a região. No ano seguinte, eram 38. Essas alterações ecológicas vão durar mais de uma década. O evento (originalmente, identificava a área atingida) ficou conhecido como “Dust Bowl”. 

As nuvens de poeira deslocaram do Sul para o Norte, atingindo Chicago, nos Grandes Lagos e, para Leste-Nordeste, alcançando Cleveland, Washington, Nova York etc. Dias se transformavam em noites. No inverno de 1934-35, neve vermelha caiu sobre Nova York.

Nesse momento, os norte-americanos se atentaram para a enormidade do problema.  O New Deal, o plano de recuperação da economia dos EUA,  implantou um programa de contratação de desempregados, que tinha como objetivo a revitalização da terra e o sustento de famílias inteiras. Foram implementados programas de reflorestamento e o desenvolvimento de novos modelos agrícolas, garantindo a recuperação da terra ao longo do tempo (se o homem não voltar a interferir. O temor existe). 

No Brasil, no final de setembro, em plena primavera, estação que anuncia o período chuvoso em boa parte do país, cidades do interior de São Paulo e parte de Minas Gerais foram surpreendidas com um céu apocalíptico: tempestades de areia vermelha transformaram o dia em noite.  

A seca que atinge a região de São Paulo há vários meses (o período de outono-inverno, que se estende de março a setembro, é seco nessa parte do país) e os ventos fortes que atingem 100km/h contribuíram em grande parte para levantar essa poeira e criar uma tempestade monstruosa.

Essas tempestades, em que fortes ventos levantam uma vasta parede de poeira que pode medir milhares de metros de altura, é conhecida como haboob. O termo sudanês, vem da palavra árabe “habb”, que significa “soprar”. As paredes de poeira, que se movem rapidamente, são comuns em partes áridas do mundo. Não em cidades!

Haboobs são raros nesta parte do Brasil. Com essa intensidade não há registros na área atingida. Pelo menos seis pessoas perderam suas vidas em consequência dessas condições atmosféricas. As seis vítimas morreram afogadas ou devido a queda de árvores, desabamento de casas ou incêndios. 

Pouco se fala de um fator determinante: essas regiões concentram um grande número de plantações de cana-de-açúcar, laranja, soja etc. com grandes áreas sem vegetação e, portanto, um maior número de partículas passíveis de voar com as rajadas de vento. Todos estão calados perante a intensidade do problema. É um Dust Bowl tropical ignorado.  

O Brasil tornou-se um “jardineiro” comercial. Desmata e planta para abastecer mercados mundiais. O ciclo se intensifica em ritmo alarmante, mas não sensibiliza e um silêncio ensurdecedor paira sobre todos: o mercado, políticos,  a sociedade civil e a imprensa não evidenciam a gravidade do que se anuncia. Os sinais estão aí, só não ver quem não quer. 

O espectro da seca se aproxima mais uma vez e as mudanças climáticas são ignoradas pelos líderes mundiais, ecocida ocupa cargo de poder, ex-ministro do meio ambiente trafica árvores e deixa passar a boiada, o desmonte das leis ambientais é contínuo. As coisas acontecem como se não houvesse futuro. A agudeza do problema é inegável.

É angustiante. Há todo momento somos informados de uma nova tempestade de areia em cidades do coração econômico do país. Não somos mais surpreendidos. Não gera comoção ou medo. A notícia virou lugar comum. 

É a ressureição do pó. Vamos louvar “o pó acima de todos”. Amém! 

FONTE ESTADO DE MINAS

Tempestades de poeira no Brasil: um silencioso Dust Bowl tropical

O desastre climático dos anos de 1930, nos Estados Unidos, pode servir de alerta para as tempestades de areia nas cidades brasileiras.

Era o ano de 1932. A história começa no vizinho ao Norte, os Estados Unidos.  Uma “seca diferente” de qualquer outra vista na região das planícies do Sul havia atingido a região. 

Durante as décadas anteriores, no coração do Meio-Oeste americano, o homem havia limpado, arado e semeado uma terra pouco fértil e pouco acolhedora para transformá-la no celeiro dos EUA. Os campos foram subjugados e transformados em “deserto” com as práticas agrícolas adotadas. 

Foram os humanos os principais atores dessa tragédia. 

A geografia norte-americana, resumidamente, é representada pelas altas montanhas, na porção ocidental, as planícies, na porção  central e os planaltos orientais. As planícies, recobertas, originalmente, por uma vegetação de pradarias, com predomínio de gramíneas era o habitat dos nômades ameríndios e onde os animais pastavam livremente. Nenhuma atividade agrícola havia sido realizada ali devido à inconsistência das chuvas. 

Porém, nos anos 1900, a terra era barata, e a construção de uma ferrovia que cruzava a região atraiu muitos imigrantes e agricultores em busca de uma vida melhor e mais próspera. É a partir daí que vários fatores mudarão o curso da história: a Primeira Guerra Mundial, um período de fortes chuvas (difundiu-se a crença de que “a chuva seguia o arado”), os avanços tecnológicos em equipamentos agrícolas, levaram à conversão de milhões de hectares de pradarias em campos de cereais. 

As gramíneas, com suas raízes profundas, que ajudavam a fixar o solo e a armazenar a umidade nos períodos de seca, foram substituídas por campos plantados

A Grande Depressão atinge os Estados Unidos, resultante do crash da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, acaba afetando a região. Os agricultores decidem aumentar a produção para compensar suas perdas. E, ao fazerem isso, o número de terras aradas aumenta exponencialmente. 

Como nada é tão ruim que não possa piorar, a partir 1932, secas severas atingiram a região, deixando a terra desnuda, exposta ao sol e aos ventos. São esses ventos que vão levantar a terra seca e a poeira para formar verdadeiras tempestades de areia, cada vez mais frequentes e cada vez mais mortais. 

Em 1932, 14 delas varreram a região. No ano seguinte, eram 38. Essas alterações ecológicas vão durar mais de uma década. O evento (originalmente, identificava a área atingida) ficou conhecido como “Dust Bowl”. 

As nuvens de poeira deslocaram do Sul para o Norte, atingindo Chicago, nos Grandes Lagos e, para Leste-Nordeste, alcançando Cleveland, Washington, Nova York etc. Dias se transformavam em noites. No inverno de 1934-35, neve vermelha caiu sobre Nova York.

Nesse momento, os norte-americanos se atentaram para a enormidade do problema.  O New Deal, o plano de recuperação da economia dos EUA,  implantou um programa de contratação de desempregados, que tinha como objetivo a revitalização da terra e o sustento de famílias inteiras. Foram implementados programas de reflorestamento e o desenvolvimento de novos modelos agrícolas, garantindo a recuperação da terra ao longo do tempo (se o homem não voltar a interferir. O temor existe). 

No Brasil, no final de setembro, em plena primavera, estação que anuncia o período chuvoso em boa parte do país, cidades do interior de São Paulo e parte de Minas Gerais foram surpreendidas com um céu apocalíptico: tempestades de areia vermelha transformaram o dia em noite.  

A seca que atinge a região de São Paulo há vários meses (o período de outono-inverno, que se estende de março a setembro, é seco nessa parte do país) e os ventos fortes que atingem 100km/h contribuíram em grande parte para levantar essa poeira e criar uma tempestade monstruosa.

Essas tempestades, em que fortes ventos levantam uma vasta parede de poeira que pode medir milhares de metros de altura, é conhecida como haboob. O termo sudanês, vem da palavra árabe “habb”, que significa “soprar”. As paredes de poeira, que se movem rapidamente, são comuns em partes áridas do mundo. Não em cidades!

Haboobs são raros nesta parte do Brasil. Com essa intensidade não há registros na área atingida. Pelo menos seis pessoas perderam suas vidas em consequência dessas condições atmosféricas. As seis vítimas morreram afogadas ou devido a queda de árvores, desabamento de casas ou incêndios. 

Pouco se fala de um fator determinante: essas regiões concentram um grande número de plantações de cana-de-açúcar, laranja, soja etc. com grandes áreas sem vegetação e, portanto, um maior número de partículas passíveis de voar com as rajadas de vento. Todos estão calados perante a intensidade do problema. É um Dust Bowl tropical ignorado.  

O Brasil tornou-se um “jardineiro” comercial. Desmata e planta para abastecer mercados mundiais. O ciclo se intensifica em ritmo alarmante, mas não sensibiliza e um silêncio ensurdecedor paira sobre todos: o mercado, políticos,  a sociedade civil e a imprensa não evidenciam a gravidade do que se anuncia. Os sinais estão aí, só não ver quem não quer. 

O espectro da seca se aproxima mais uma vez e as mudanças climáticas são ignoradas pelos líderes mundiais, ecocida ocupa cargo de poder, ex-ministro do meio ambiente trafica árvores e deixa passar a boiada, o desmonte das leis ambientais é contínuo. As coisas acontecem como se não houvesse futuro. A agudeza do problema é inegável.

É angustiante. Há todo momento somos informados de uma nova tempestade de areia em cidades do coração econômico do país. Não somos mais surpreendidos. Não gera comoção ou medo. A notícia virou lugar comum. 

É a ressureição do pó. Vamos louvar “o pó acima de todos”. Amém! 

FONTE ESTADO DE MINAS

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