A polêmica sobre a possiblidade de fechamento definitivo do Aeroporto das Bandeirinhas, em Lafaiete, vem mobilizando lideranças de diversos setores de Lafaiete, preocupados com um eventual retrocesso que impactará diretamente na economia da cidade e da região.
No dia 4 de março venceu o prazo final determinado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para que o município assinasse o convênio assumindo a operação do aeroporto, classificado como aeródromo.
Mas a lenga-lenga em torno do equipamento já dura mais de uma década e local precisa de investimentos na recuperação da pista, cercamento e outras demandas para assegurar segurança.
“Como lafaietense eu estou indignado. Como uma cidade polo regional, que pretender atrair investimentos, pode abrir mão do aeroporto? Sem logística não vamos a lugar algum. Isso sem contar que o equipamento oferece suporte ao combate a incêndios a diversos parques estaduais como também a voos comerciais”, salientou Marcos de Paula.
Moradores da comunidade de “Três barras, em Lafaiete (MG), temem rompimento de lagoa cujo rompimento pode afetar a comunidade. Eles cobram uma solução da prefeitura. Enviaram a nossa redação Correio de Minas um vídeo e cobram uma solução da prefeitura. A situação é de risco
Nossa reportagem recebeu uma imagem de um buraco na Rua Irmã Sheila, perto do número 20, no Bairro Santa Matilde em Lafaiete. Os moradores alertam pela profundidade ele que chega a mais de 2 metros e risco para crianças. Os moradores dizem que com as chuvas intensas no local vai abrir uma cratera e engolir um carro.
Assis Andrade
Também recebemos reclamação de um buraco na Rua Assis Andrade, no Bairro Rosário, em Lafaiete. Os moradores colocaram um paul sinalizando perigo aos pedestres e motoristas.
Ontem (17), na reunião da Câmara, o Vereador Pastor Angelino (PP) questionou a grande quantidade de buracos em Lafaiete. “A usina de asfalto serve para que?”.
Um temporal que caiu sobre em Lafaiete (MG) na ontem (10) alagou casas e inundou dezenas de ruas. Na travessa da linha férrea das MRS, na Dias de Souza, no Bairro Cachoeira, novamente os moradores sofreram com o transbordamento de um córrego que alagou o local e invadiu casas. Moradores acionaram nossa redação pedindo a interseção da prefeitura junto a MRS para retire um muro para o escoamento das chuvas e colocação de uma tela. “Com essa ação a água não ficará represada e poderíamos evitar enchentes. Somente boa vontade se resolveria este transtorno”, cobrou um morador.
Vereador
No local onde houve a inundação na qual os moradores clamam por uma solução, por coincidência, o Vereador Renato Pelé (PODE), morador do Bairro Cachoeira, não conseguiu atravessar as cheias e seu carro ficou estragado no local. Diante do incidente, o edil não pode participar da sessão da noite de ontem (10). Pelé gravou um vídeo e postou nas redes sociais, que retratou sua situação, bem molhado e com o carro estragado no meio da enxurrada. Tem de dar um jeito e quebrar este muro. Toda vez que chove é essa a situação”.
Nossa reportagem recebeu via redes sociais uma denúncia com dezenas de imagens da situação da Creche da Caic, no Bairro São João, em Lafaiete (MG). Segundo as mães, a escola tem mato entrando nas salas pela janela e as professoras matam aranha o dia todo já acharam até cobra. Elas cobram reforma e pintura e alegam que o reboco das salas está caindo.
Prefeitura
Em relação à capina escolar, a Prefeitura informou que esta ação se estende para toda a Administração, sendo as escolas priorizadas no cronograma. Entretanto, o setor responsável nos informa que devido ao período de chuvas intensas e intermitentes, o mato cresce muito rápido, as vezes não dando prazo de retorno da equipe. Porém, asseguramos que a equipe de capina, neste momento, mesmo com as chuvas, está empenhada nesta ação em todas as unidades escolares seguindo cronograma próprio.
Os moradores da Rua Adenor Gonçalves 170 lima dias reclama da situação da via, sem calçada, sem local para garagem e quando chove a situação fica insuportável. Há 20 anos eles lutam há mais de 20 por melhorias de infra-estrutura e dignidade. “Pelo menos poderiam passar uma máquina e colocar uma escoria. Ruas sem casa no bairro a própria rua acima tem calçamento e aqui não. Pagamos IPTU cadê a parte da prefeitura?”, questionou uma moradora. Ela conta que devido o mato em lotes abandonados surgem o perigo das cobras. Eles pedem uma solução para o martírio por passam diariamente.
Moradores da Rua Frei Leopoldo, no Bairro Santa Efigênia, em Lafaiete (MG), relatam o drama e o desamparo vividos há exatos 30 dias. Na madrugada do dia 8 de janeiro, eles ouviram barulho da queda de um barranco. Assim que levantaram foram até a rua e presenciaram uma grande cratera aberta que colocava as casas em alto risco, algumas já comprometidas em suas estruturas. O desespero bateu nos moradores, muitos dos quais vivem ali há mais de 20 anos no bairro, já que estariam deixando suas residências, construídas com muito suor e trabalho.
A Defesa Civil esteve no local na manhã seguinte ao acidente geológico, constatou os perigos e interditou 5 casas. A Prefeitura fez uma obra paliativa de canalização provisória da enxurrada que afeta o barranco. Já a Copasa canalizou o esgoto. Três famílias moram muito perto da encosta sob o medo e temor novos deslizamentos. Nem todos conseguiram o aluguel social. A principal revolta dos moradores é que estão sem informação e desconhecem as medidas de intervenção que serão feitas. A convite de mais de 10 famílias nossa reportagem esteve nesta manhã (8) no local ouvindo as reclamações, os lamentos e as suas preocupações.
“Eu moro aqui há mais de 20 anos e até agora estamos sem um posicionamento da prefeitura em relação a obra de contenção. Minha casa não foi interditada mas vivemos um terror diário quando chove com medo da encosta ceder”, lamentou a morada Vânia Lúcia Nascimento. Quem olha por cima não vê a profundidade da encosta que cedeu há menos de dois metros da casa de Vander Ferreira, residente há 12 anos com esposa e 3 filhos. “Já vieram aqui mas nada de uma resposta aos nossos anseios”, relatou, informando que conseguiu o aluguel social. Daniel Avelar, que mora há menos de 10 metros do barranco, conta sua aflição. “Tem noites, ainda mais nestes dias com chuvas intensas, que a gente não dorme. É um grande tormento psicológico que vivemos aqui”, desabafou.
“Nós moradores estamos sem informação e desamparados. Estamos cobrando mais atenção do poder público e que as autoridades venham aqui nos dar explicações concretas”, assinalou Luana Aparecida Gomes. “A cada dia que chove aumenta nossa incerteza e a dor de todos nós moradores”, finalizou Bárbara Mendes. Os moradores fizeram uma denúncia no Ministério Público cobrando uma intervenção no caso e agilização da situação diante ansiedade, receio e medo diários. Os moradores acreditam que foi o asfaltamento da rua sem a implantação da rede pluvial que teria provado o problema carreando água e provocando o deslizamento.
Prefeitura
A Prefeitura informou que a AMALPA já fez o levantamento topográfico. A defesa civil e a secretaria de obras estão acompanhando todos os procedimentos necessário para realização do projeto e das obras.
Nossa reportagem recebeu uma grave denúncia de descaso com a saúde pública na cidade de Itaverava (MG). Dona Maria Geralda, de 87 anos, moradora do Bairro Barra, sentiu-se mal mais neste sábado (5) e familiares foram até a garagem municipal em busca de um carro que encaminhasse a idosa para uma unidade de saúde, já que o posto não mais funciona aos finais de semana deixando a enferma desemparada. Sem um atendimento médico, os familiares apelaram ao SAMU que prontamente encaminhou a idosa ao pronto socorro de Lafaiete. Dona Geralda já recebeu alta médica e está em casa. Mas os familiares estão revoltados já que a cidade está totalmente desabastecida de atendimento aos finais de semana.
As fortes chuvas que assolaram o solo mineiro em janeiro deixaram consequências graves. As estradas que cortam o Estado demandam, também, o olhar cuidadoso para que problemas maiores não acometam a vida de quem trafega por elas. Ciente da drástica situação das vias, o deputado Glaycon Franco protocolou junto ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG) ofício pedindo intervenções em trechos que da BR-482, que faz a ligação de Conselheiro Lafaiete ao município de Itaverava. O documento foi encaminhado ao órgão na pessoa do diretor-geral Robson Carlindo Santana.
Informações divulgadas pela Agência Minas, fonte de notícias do governo do Estado, relatam o número de 704 ocorrências atendidas pelo DEER-MG em janeiro deste ano, fruto de danos nas rodovias estaduais. Destas, 263 foram totalmente resolvidas, 147 foram solucionadas parcialmente e 294 aguardam solução. Os impactos são sentidos tanto na segurança dos motoristas, quanto no preço do frete e no abastecimento das cidades. No caso destacado pelo deputado, oito locais requerem atenção especial, são eles: os pontos onde hoje se encontram o Depósito do Gil e os restaurantes Pé da Serra, Carvalho e Prazeres de Minas; a curva no km 268; a Parada João Neto, no km 269; a entrada para Monsenhor Isidro, no km 272; e a curva da Fazenda do Abelardo.
A equipe do parlamentar conferiu de perto as ocorrências, com levantamentos topográficos e fotográficos, para justificar o pedido por melhorias. “A qualidade da pavimentação asfáltica é pontuada pelos cidadãos que me procuraram e sabemos que este é um problema que requer recursos maiores. Mas também há questões mais simples e fáceis de resolver, principalmente no que tange às sinalizações, instalações de redutores de velocidade e sonorizadores. Isso trará mais segurança, menos acidentes nas estradas”, afirmou Glaycon Franco.
No documento, o deputado enfatiza o fato de o desenvolvimento dos municípios que cortam o trajeto causar um fluxo cada vez maior de veículos, motivo que reforça a necessidade de atenção por parte do poder Executivo. “É evidente o aumento no tráfego de veículos, tanto de passeio quanto de cargas, principalmente de caminhões que realizam o transporte de mercadorias da produção rural e de mineradoras. Por isso nosso apelo, em nome dos mineiros e mineiras, por melhorias no trecho citado”, salientou. Para o deputado, a manutenção permanente das estradas mineiras é uma ação urgente e necessária.
Pontos destacados pelo deputado Glaycon Franco junto ao DEER-MG em ofício:
Depósito do Gil (entrada de Itaverava)
Solicitada instalação de sinalização vertical de tráfego de pedestres, manutenção no sonorizador e instalação de redutor de velocidade (preferencialmente quebra-molas)
Curva no Km 268
Solicitada instalação de sinalizações verticais indicando curva perigosa e necessidade de redução de velocidade
Parada João Neto (km 269) e restaurantes Pé da Serra, Carvalho e Prazeres de Minas
Solicitada instalação de sinalização vertical indicando entrada e saída de veículos e de redutor de velocidade (preferencialmente quebra-molas)
entrada para Monsenhor Isidro (km 272)
Solicitada sinalização vertical de entrada e saída de veículos e instalação de quebra-molas, redutores ou sonorizadores em ambos os sentidos da pista
curva da Fazenda do Abelardo
Solicitada instalação de quebra-molas ou sonorizadores em ambos os sentidos da pista, além de sinalizações verticais de curva perigosa e entrada e saída de veículos.
Exatamente nesta terça-feira (25) se completam 3 anos da tragédia da Vale quando a Barragem do Córrego do Feijão estourou matando 276 pessoas e ainda 6 desaparecidas, em um dos maiores desastres humano, ambiental e social da humanidade. O Presidente do PSD, de Lafaiete, divulgou um vídeo que cobra das autoridades justiça para o caso e elogiou a bravura do Corpo de Bombeiros que até hoje procuram pelas 6 vitimas soterradas pela lama. “Isso não pode cair no esquecimento jamais”, considerou Marcos. Veja vídeo.
https://youtu.be/LfSMs01K274
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