Glaycon Franco cobra esclarecimentos e ações durante fortes chuvas em Minas Gerais

Parlamentar enviou ofícios para o Ministério Público e Defesa Civil pedindo mais clareza para o povo mineiro

O grande volume de água que tomou conta do céu e caiu sobre Minas Gerais nos últimos dias deixou um rastro de tragédias em dezenas de municípios. O deputado Glaycon Franco cobrou do Estado, oficialmente, posições e esclarecimentos mais ágeis aos órgãos competentes para trazer luz às incertezas que pairavam sobre o caos instalado no cotidiano da população – que já vem sofrendo nos últimos dois anos pela pandemia do novo coronavírus e, agora, da variação do vírus influenza.

Até a última terça-feira, 11, a Defesa Civil havia confirmado mais de 10 mortes em decorrência das chuvas e 145 cidades declararam situação de emergência. O parlamentar, por meio de ofícios encaminhados na última sexta-feira (07), questionou ao Ministério Público de Minas Gerais e à Defesa Civil quais ações o Estado tomaria em relação à atribuição, pela Agência Nacional de Mineração, do nível de emergência 3 (o mais alto) no local da Mina de Pau Branco.

O transbordamento de um dique na barragem, sob responsabilidade da empresa Vallourec, acarretou no fechamento da rodovia BR-040, causando aflição naqueles que trafegavam pelo local e foram pegos de surpresa com o acontecimento. Em virtude do problema, Glaycon Franco solicitou também os respectivos desdobramentos legais e as providências a serem tomadas. Uma delas, que já é de conhecimento público, foi a multa no valor de R$ 288 milhões formalizada pelo Governo de Minas à empresa responsável pelo trabalho na área, a Vallourec. Nas mídias sociais, contudo, muitos internautas questionam o ato, uma vez que não foi esclarecido se o valor chegará de fato aos cofres públicos do poder Executivo.

“Estarei atento ao que virá pela frente. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com seus representantes do povo e na pessoa do presidente Agostinho Patrus (PV), está vigilante e saiu na frente com campanha de arrecadação em solidariedade aos municípios e às vítimas dessa tragédia. Temos não só de acompanhar esses desdobramentos, como também legislar cada vez mais para que nosso Estado não sofra com essas situações”, afirmou.

Olhar cuidadoso

Ao longo de sua trajetória parlamentar, o médico e deputado estadual Glaycon Franco tem destinado recursos para atender às constantes demandas dos municípios mineiros, não só na área da Saúde, como também para a melhoria da infraestrutura, bem como aquisição de equipamentos como tratores e caminhão – muito utilizados neste período chuvoso para auxiliar as populações atingidas.

Cidades como Conselheiro Lafaiete, Moeda, Casa Grande, Caranaíba, Catas Altas da Noruega, Raul Soares, Senhora dos Remédios, Brás Pires e o Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba já receberam recursos e equipamentos que foram utilizados em prol do povo.

“Foram demandas que se mostraram necessárias em seus respectivos contextos, mas que fazem diferença em momentos de crise. Obras de urbanização, drenagem pluvial, calçamento, melhorias em pontes, mata-burros e bueiros, equipamentos como tratores e caminhões foram alguns exemplos. A gente não deixa de olhar pelas necessidades do nosso povo”, pontuou o deputado.

De 2019 para cá, cerca de R$ 1,5 milhão de reais foram destinados para ações como essas, além de conquistas de equipamentos por meio da articulação política de Glaycon Franco.

Vítimas de Capitólio

Além de todo o trabalho nos bastidores para que as informações fossem dadas aos mineiros, bem como atitudes fossem tomadas, Glaycon Franco se solidarizou com a tragédia ocorrida no município de Capitólio, em que 10 pessoas foram a óbito após o desabamento do paredão de pedra. “Me solidarizo com todas as famílias que estão em luto pela ocorrência, fato que comoveu não só o país, mas também o mundo. Uma triste e lamentável ocorrência que será sempre lembrada pelos mineiros e que nos fará tomar mais cautela com a exploração do turismo em nosso Estado”, concluiu.  

Vallourec é multada em R$ 288,6 milhões após transbordamento de dique na BR-040

Cobrança ocorre devido ao transbordamento do dique de contenção da estrutura no último sábado (8)

A Vallourec, mineradora responsável pela Mina Pau Branco, em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, foi multada em R$ 288.619.312,64 nessa segunda-feira (10) pelo governo de Minas Gerais devido ao transbordamento do dique de contenção da estrutura no último sábado (8). Ocorrido fez com que a BR-040, nas proximidades do município, ficasse interditada por dois dias devido à água e à lama que tomaram conta da rodovia. A empresa é considerada reincidente.

“O auto de infração prevê multa de 60.503.388,18 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (UFEMGs), totalizando R$ 288.619.312,64.  A notificação determina ainda a suspensão imediata das atividades relacionadas à Pilha Cachoeirinha e ao Dique Lisa até que sejam apresentados documentos que garantam a estabilidade das estruturas. A empresa autuada tem 20 dias para efetuar o pagamento da multa ou apresentar defesa aos órgãos ambientais do Estado”, informou a gestão de Romeu Zema (Novo) em nota à imprensa, emitida nesta terça-feira (11).

O documento pontua que a Vallourec foi autuada por “causar intervenção de qualquer natureza que resulte em poluição, degradação ou dano aos recursos hídricos, às espécies vegetais e animais, aos ecossistemas e habitats ou ao patrimônio natural ou cultural, ou que prejudique a saúde, a segurança e o bem-estar da população”. A mineradora foi considerada “reincidente”, o que fez com que a multa aplicada dobrasse de valor.

Superintendente de Fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Alexandre Leal explicou, no texto, que a punição aplicada à empresa está “em seu valor máximo dentro da faixa permitida” pela legislação.

A reincidência foi verificada devido ao descumprimento de prazos estabelecidos para encaminhamento de documentação referente a barragens de água aos órgãos fiscalizadores, que ocorreu em 2020. 

A Vallourec foi procurada pela reportagem de O TEMPO e informou que encaminhará posicionamento em breve. Quando isso ocorrer, o texto será atualizado. 

Impactos ambientais

Conforme a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), impactos ambientais “visíveis e imediatos” verificados contemplam degradação da paisagem, fragmentação de habitats, poluição de corpos hídricos com aumento de “sólidos em suspenção” e potencial mortandade de peixes na região devido à “e supressão e degradação de habitats aquáticos e ripários”.

Na nota, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, ressaltou que a multa não é destinada à reparação de danos causados pelo transbordamento do dique, mas “uma multa prevista em legislação estadual”. “A reparação é uma ‘obrigação de fazer’ da empresa e deverá ser executada independentemente do valor da multa aplicada”, explicou.

FOTNE O TEMPO

Moradores cobram melhorias em bairro de Desterro; cidade recebeu R$7 milhões da CFEM

Nossa reportagem recebeu uma denúncia de um morador da cidade de Desterro de Entre Rios na qual ela cobra pavimentação de rua no Bairro São Cristóvão. “Nossos bairros estão abandonados. Meu carro estourou o pneu indo levar meu filho para o médico. Isso era de noite e tivemos que pedir socorro”, disse.

Ela contou que presenciou uma idosa caindo ao solo ao pisar em um buraco na rua sem calçamento. “Pedimos ao prefeito que ouça nossos pedidos e mande uma máquina para melhor a rua Nossa Senhora do Sagrado Coração”, relatou. “Já cobramos mas não fomos atendidos ainda”, finalizou.

Caixa lotado

Se por um lado, o bairro está carente de infraestrutura, os cofres públicos estão cheios. A CFEM (Compensação financeira pela exploração de recursos minerais), através da mineradora JMN, já repassou cerca de R$7 milhões em 2021, valor que ser revertido em mais desenvolvimento para a cidade e em oportunidades para a população.

Governo cobra devolução do auxílio emergencial; mas site não funciona!

Na semana passada, o governo federal encaminhou notificações aos beneficiários do Auxílio Emergencial, que precisam devolver o benefício para a União. De acordo com o ministério da cidadania, cerca de 627 mil pessoas, precisam restituir o valor recebido de forma indevida. Entretanto, há um porém: o site de devolução não funciona! Confira os detalhes abaixo.

Governo cobra devolução do auxílio emergencial; mas site não funciona!

Em suma, para devolver o auxílio emergencial, a pessoa precisa acessar um site, e realizar a devolução. Entretanto, o mesmo se encontra fora do ar desde a última quinta-feira (07). Ao acessar o portal, o cidadão encontra a seguinte mensagem:

“Sistema em manutenção – Pedimos desculpas pelo inconveniente, mas o sistema está em manutenção. Previsão de retorno no dia 09/10/2021”.

Entretanto, até a manhã desta terça-feira, 12 de outubro, o site ainda não voltou a operar. E uma nova data também não foi disponibilizada. Apesar da confirmação da instabilidade apenas na última quinta-feira, os usuários já haviam relatado problemas de acesso, desde o início da semana.

Ademais, os avisos sobre a devolução do auxílio emergencial estão sendo feitos por meio de um SMS. Os números do remetente são 28041 ou 28042. Em suma, as mensagens tratam sobre a devolução voluntária dos recursos, pagamento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) do auxílio ou sobre relatos de fraudes.

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Licenciamento, IPVA 2022 e outras taxas que serão cobradas no próximo ano

O IPVA e o licenciamento são tributos obrigatórios que devem ser pagos anualmente por proprietários de veículos. Para 2022, a expectativa é que o IPVA suba de forma considerável em todo o Brasil. Confira a seguir o que significa cada imposto e o possível aumento no ano que vem.

Licenciamento, IPVA 2022 e outras taxas que serão cobradas no próximo ano
Licenciamento, IPVA 2022 e outras taxas que serão cobradas no próximo ano (Imagem: Divulgação/Agência de Notícias do Paraná)

IPVA

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, mais conhecido como IPVA,  é cobrado pelos governos estaduais todos os anos.

O tributo foi instituído em 1986 com objetivo de substituir a antiga Taxa Rodoviária Única (TRU), que era ligada a gastos com o sistema de transportes.

O IPVA, diferente da TRU, não tem sua arrecadação destinada necessariamente para a melhoria das ruas e estradas. O montante arrecadado é dividido entre e o Estado, Município e Governo Federal. Sendo assim, fica a critério de cada um deles aplicar o montante de acordo com a necessidade, seja em mobilidade, educação, saúde, entre outros.

  • Valor 

O valor do IPVA é calculado com base no preço dos automóveis e a taxa que deve ser paga pelos motoristas é de em média 3% do preço do bem.

O tributo é uma responsabilidade de cada estado, porém geralmente para os carros usados, o preço médio cobrado no mercado no final do exercício anterior ao da cobrança é utilizado como base para o IPVA.

A base para os preços vem de publicações especializadas no assunto e, subsidiariamente nas redes revendedoras.

A cotação pode ser feita pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Já nos casos de carros zero, a base para a cobrança é o valor da nota fiscal.

  • O que acontece se eu não pagar o IPVA

Os contribuintes que deixam de pagar o IPVA ficam sujeitos a multa de 0,33% por dia de atraso, além de juros de mora que recaem sobre o valor, com base na taxa Selic. Porém, após 60 dias do vencimento, o percentual da multa é fixado em 20% do valor do imposto devido.

Se mesmo assim o contribuinte não efetuar o pagamento, o débito será inscrito na Dívida Ativa e, como consequência, o valor da multa sobe para 40% do valor do imposto. Por fim, o nome do contribuinte é inserido no Cadin Estadual.

Quando o débito de IPVA estiver inscrito na Dívida Ativa, a Procuradoria Geral do Estado poderá cobrá-lo mediante por protesto.

Motoristas inadimplentes também ficam impedidos de licenciar o veículo e os carros que circulam sem a documentação em dia podem ser apreendidos, com multa aplicada pela autoridade de trânsito. E ainda a perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Motoristas deste estado não vão precisar pagar o licenciamento em 2021
Licenciamento (Imagem: Divulgação/Detran-SP)

Licenciamento 

Além do IPVA, outra taxa que deve ser paga pelos proprietários de veículos é o Licenciamento.

O licenciamento também deve ser realizado todos os anos e é ele quem dá o aval para o veículo circular nas ruas. Garantindo que o automóvel encontra-se em conformidade com as normas de segurança e ambiental para o setor automotivo.

Quem determina os calendários, os procedimentos de pagamento e o valor do tributo também são os estados. Geralmente, o pagamento é organizado em forma de rodízio através de boleto na rede bancária, podendo também ser pago de forma antecipada, junto com o pagamento do IPVA.

A taxa a ser paga varia entre R$50 e R$100 nos estados. É importante destacar que o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) só será emitido quando todos os débitos relativos ao IPVA, seguro obrigatório (Dpvat) e possíveis multas de trânsito estejam pagos.

  • O que acontece se não pagar o licenciamento

Segundo o o artigo 230, inciso V., do Código de Trânsito Brasileiro, “transitar com o veículo que não esteja devidamente licenciado” é infração gravíssima.

Sendo assim, o condutor que cometer esta infração fica sujeito a apreensão do veículo, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira. A emissão do licenciamento depende da quitação de todos os débitos vinculados ao veículo.

Aumento no IPVA

Em decorrência da crise econômica e de outros fatores, o setor automotivo do Brasil atravessa um momento complicado. Por conta disso, o preço de veículos novos, seminovos e usados está inflado, aumentando o IPVA em 2022.

O imposto é calculado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) que utiliza os valores praticados pelo varejo que são acompanhados pela Tabela FIPE para calcular o valor. Em São Paulo, por exemplo, a alíquota deve ficar em 4% e será válido para donos de veículos movidos a gasolina e também os Flex.

FONTE FDR.COM

Belo Vale: Movimento da causa animal cobra construção de canil e prefeitura diz que empresa abandonou obra

A situação em favor da causa animal existe luta, empenho e dedicação para tentar sensibilizar as autoridades dos municípios na execução e implantação de políticas públicas.

Um exemplo vem da simpática Belo Vale. Lá os aguerridos integrantes da Associação Pet de Animais de Rua” tentam junto a prefeitura a construção de canil para abrigar os cães/gatos e oferecer condições dignas. A Presidente da Associação, Cristiane Oliveira., diz que há mais de 4 anos eles lutam pela obra, porém esbarram na boa vontade da prefeitura.

Ela e outros voluntários socorrem e resgatam animais de ruas em situação vulneráveis. “Muitas das vezes fazemos vaquinha para pagar um tratamento em uma clínica. Não temos apoio em nada do poder público”, comentou, citando que a entidade vive através de ações sociais.

Cristiane conta que os membros da associação conversaram com o Prefeito Nequinha (PMDB), quando ouviu dele que a prefeitura não dispõe de recursos para a obra.

O Outro lado

Foto google ilustrativa/REPRODUÇÃO

Em resposta aos nossos questionamentos negou que haja recursos na ordem de R$ 100 mil de emenda parlamentar. Segundo informações da Prefeitura, “a construção do Centro Controle e Zoonoses (CCZ) e Canil já foi licitada, foi dado ordem de serviço para a empresa vencedora no dia 17/09/2020, porém a empresa ganhadora manifestou não ter condições de executar a obra da forma que foi licitada, sendo assim a mesma pediu a rescisão do contrato em 13/04/2021, conforme foi protocolado junto ao setor responsável. Foi feito por parte da empresa os serviços de terraplanagem e tapumes”.

Segundo a prefeitura há um terreno desapropriado para a finalidade do CCZ e canil “porém verba carimbada”. “Não estamos medindo esforços para que seja finalizado o quanto antes todas as obras em andamento advindas da gestão passada”, disse a nota enviada a nossa reportagem.

A prefeitura informou que mantém uma constante conversa com a associação de defesa dos animais. “Mas alguns dos pleitos da Associação esbarram nas questões burocráticas e formalidades do relacionamento entre o ente público e privado”.

Por outro lado, a prefeitura assinalou que o atual CCZ desenvolve diversas ações, uma de grande relevância para o Município é a castração de animais de rua. “Estes animais são enviados para uma Clínica Veterinária contratada pelo Município, onde é feito a castração, os animais ficam internados e após a recuperação, eles são soltos. Vale destacar que o CCZ também é responsável pela Vacina antirrábica, PCE, Chagas, Dengue, Sisagua, Leishmaniose, Posto de informação de triatomíneos, Ponto Estratégico”.

Em reunião com o Deputado Estadual Noraldino, defensor da causa animal, ele informou que hoje não é viável para os municípios a criação de um canil, sendo que o que é aconselhável é a criação de uma casa de passagem. “Sendo assim, com base na desistência da empresa ganhadora da obra o município está aguardando o projeto que o Deputado ficou de nos enviar para analisarmos a possibilidade de readequação do projeto para fazermos uma nova licitação”.

FOTO ILUSTRATIVA

Moradores cobram obra da MRS

Os moradores próximos a linha férrea em Lafaiete, na parte baixa da cidade cobram uma obra da concessionária MRS.

Desde dezembro de 2020 parte de muro da Praça Rui Barbosa desabou com as intensas chuvas. Segundo os moradores, ele retinha grande parte das águas que escoam pela linha férrea, a sua queda causou inundações nas residências trazendo prejuízos. “Fizemos um apelo na imprensa na tentativa de sensibilizar a MRS, empresa responsável pela manutenção e consequente reparo do mesmo. O que ocorre é que até a presente data nada foi feito, as chuvas já estão quase chegando, estamos preocupados”, disseram.

Nossa reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da MRS mas até agora ela não respondeu aos nossos questionamentos.

https://youtu.be/4FEwFHsMV8U

Conta de luz fica ainda mais cara em Minas com cobrança de imposto sobre bandeira

Em meio a crise hídrica, Aneel estipulou bandeira vermelha 2 com cobrança de taxa a cada 100 quilowatts

A tarifa extra cobrada na conta de energia não é o único valor a mais que aperta o bolso dos consumidores. Um estudo feito pela Itatiaia mostra que o ICMS, imposto estadual sobre mercadorias e serviços, torna esse valor extra ainda maior. 

No exemplo real analisado pela Itatiaia, o consumo de um apartamento residencial foi de 124 quilowatts no mês de agosto, quando a tarifa extra estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) era de R$ 9,49 centavos a cada 100 quilowatts consumidos. Mas a cobrança extra, que aparece na conta, foi de R$ 17,55.

Para entender os números, a reportagem conversou com o professor de Direito Tributário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Paulo Coimbra. Ele explica que Minas cobra o maior imposto sobre energia entre todos os estados do Brasil, e que o ICMS também incide sobre o aumento de valores da nova bandeira tarifária: 

“Minas Gerais, para consumo residencial, tem a alíquota de ICMS mais cara da federação. Uma alíquota de 30% altíssima que incide sobre um bem essencial, que não deveriam ter alíquotas elevadas. A alíquota média do ICMS é de 18%. Aqui em Minas Gerais é motivo de vergonha para os mineiros”, diz.

“Quando há esse sobrepreço na tarifa da energia, acaba havendo efeito em cascata porque Minas Gerais faz incidir também o imposto sobre essas bandeiras emergenciais”, explica.

Para solucionar o problema, o professor indica que a população proteste. “Pressione seus representantes, parlamentares, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para ser apresentado um projeto de lei propondo a redução da alíquota da energia elétrica, primeiro para residências de baixo consumo, como em outros estados, e, além disso, pode determinar por lei a não incidência do ICMS sobre a chamada esse encargo emergencial que tanto encarece o custo da energia”, completou. 

Vale lembrar que está em vigor, até o início do ano que vem, a bandeira vermelha chamada de “Escassez Hídrica”, terceiro patamar de cobrança extra na conta de energia elétrica. Para cada 100 quilowatts consumidos, o acréscimo é de R$ 14,20 centavos. 

Em nota, a Cemig informou que mantém no site da empresa um detalhamento das tarifas cobradas com a aplicação das bandeiras tarifárias, discriminadas por tipo de consumidor. As informações também estão na conta de luz. Ainda segundo a Cemig, 28,2% dos valores cobrados pela empresa são usados para pagar tributos dos governos federal e estadual.

FONTE ITATIAIA

Pais que perderem seus filhos cobram instalação CTI Neoanatal em Lafaiete

Continua repercutindo nas redes sociais, a morte da recém-nascida Amirie Agatha, no Hospital Queluz, no dia 21 de julho. A avô da bebê, mais conhecida como “Gena Costureira”, iniciou uma campanha para a instalação de um CTI Neonatal em Lafaiete.

Ela contou que sua neta faleceu por falta de estrutura do hospital. Sem culpar os profissionais, ele pediu que as autoridades de Lafaiete se sensibilizem com causa e unam esforços nesta conquista. “Minha intenção é salvar vida. Se tivesse um CTI no Queluz, minha neta estaria viva”, assinalou.

Desdobramentos

Ainda esta semana, nossa reportagem recebeu um novo relato do pai de um bebezinho de nome Bernardo Davi São José Matosinhos. Ele também cobrou a instalação da CTI Neonatal.
O lafaietense Ramon Matosinhos da Silva contou que seu filho nasceu de 8 meses (34 semanas) no Hospital Queluz, no dia 23 de janeiro de 2021.

Pelo fato de ser prematuro e ganhar peso, ele foi transferido para CTI Neonatal da Santa Casa em Barbacena onde ficou internado por 74 dias e completou com 7 meses de vida no dia 23 de agosto.

O bebê teve uma perda auditiva, paralisa cerebral com atraso de desenvolvimento, autismo, epilepsia e faz uso anticonvulsivo. Resultado de infecção na CTI Atualmente, a mãe Fabíola Matosinhos, está desempregada e dedica sua vida ao bebê que é totalmente dela.

Bernardo toma um leite que se chama “Infatrini” e custa R$124,00 cada lata e os pais acionaram a Justiça obrigando a Prefeitura a ceder o alimento. Além disso, o bebê faz uso permanente de fradas.

A situação gerou um aperto financeiro para a manutenção de Bernardo. Ramon Matosinhos da Silva é mecânico industrial em uma empresa terceirizada, mas paga aluguel. “Nós não estamos dando conta de arcar com todas as despesas do meu filho. Mas agradeço a Deus pela vida dele, pois ele é um milagre vivo por tudo o que passou. Mas graças a Deus está aqui com a gente e é o meu guerreiro. O meu pequeno gigante! Conto com a ajuda de vocês”, disse o pai. Contato é (31) 98207-3060 (Ramon ou Fabíola).

Mais relatos

A falta de CTI Neonatal vem comovendo os lafaietense como também cidades da região. Na madrugada do Dia dos Pais (8/8), Josielly Emílio sentiu fortes dores provenientes de contrações, quando foi encaminhada do Hospital de Senhora de Oliveira ao Queluz.

Por volta das 10:45 horas, ela deu à luz ao bebê Heitor Emílio Vicente Goulart por cesárea. Segundo a mãe, ele nasceu prematuro com 37 semanas. “Ele nasceu bem gordinho com 47 cm e com 3, 5 quilos e passava muito bem”, relatou a mãe que amamentou o filho horas após o parto.

Por volta das 16:00 horas, a equipe médica informou que ele estava ofegante e com falta de ar quando foi transferido para a incubadora.

Já no dia 9, a saúde do recém-nascido foi complicando quando o hospital iniciou a busca de CTI Neotal para a sua transferência. No dia seguinte, após procura por vaga para o pequeno Heitor, por volta das 19:00 horas, o SAMU chegou ao Queluz para encaminhá-lo para Santa Casa de Barbacena.

Porém quando foram levá-lo para da incubadora do Hospital para a ambulância, Heitor não resistiu e faleceu prematuramente com poucas horas de vida.

“Infelizmente meu filho morreu por falta de estrutura do Queluz. A demora na transferência fez mais uma vítima que foi Heitor que faleceu na mesma incubadora da pequena Amirie Agatha, ocorrido no dia 21 de agosto. As nossas autoridades precisam olhar para esta situação e ainda vão esperar uma nova tragédia?”, desabafou Josielly Emílio. Seu filho foi sepultado na manhã do dia 11, sob revolta e dor pelos pais e familiares.

Deputado Glaycon Franco cobra solução para o distrito industrial de Conselheiro Lafaiete

Os esforços para que Conselheiro Lafaiete se desenvolva, atraia mais indústrias e gere novas oportunidades de empregos perpassam, diretamente, pela manutenção do distrito industrial (D.I) já existente e a expansão de uma nova área.

Na última quinta-feira (19), em reunião realizada na sede da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), estiveram em pauta a regularização do acesso ao distrito e o término da obra de pavimentação do acesso.

O encontro, mediado pelo deputado estadual Glaycon Franco (PV-MG), contou com a participação dos secretários municipais de Conselheiro Lafaiete, Rafael Lana (Desenvolvimento Econômico) e Daniel Coelho (Obras e Planejamento), além dos representantes da Codemge: Humberto Peixoto (Diretor de Gestão e Ativos e Mercado) Dimas Álvares (Gerente de Engenharia).

Cabe à Prefeitura Municipal levantamento dos custos para que as obras de requalificação do acesso já existente sejam executadas. O diretor da Codemge colocou sua equipe à disposição do Executivo lafaietense no sentido de unir forças com o corpo técnico do órgão estadual e dar celeridade nas ações. “Queremos que Lafaiete tenha esses distritos industriais em operação para alavancar seu crescimento. Buscaremos, na Codemge, fazer com que a coisa caminhe, para que a iniciativa privada se instale, gere empregos. A localização do município é privilegiada e temos de explorar este potencial para fazer com que Minas continue avançando”, destacou Peixoto.

Já o deputado estadual Glaycon Franco, que tem trabalhado para que esse projeto se torne realidade, destacou que Lafaiete precisa ultrapassar estes obstáculos iniciais para que as articulações junto à iniciativa privada sejam realizadas e novas perspectivas sejam criadas para a economia da cidade. “A morosidade e a burocracia já fizeram com que nosso município perdesse, no passado, empresas que queriam investir e se instalar aqui, com geração de empregos diretos. Lafaiete não pode se tornar uma cidade-dormitório. Temos a nosso favor áreas como as dos distritos industriais, temos os três modais para escoamento e transporte de cargas (aéreo, ferroviário e de rodovias) e pessoas nas esferas pública e privada, obstinadas a fazer essa engenharia funcionar. Então, continuamos com nossos esforços e fomos muito bem recebidos pela diretoria da Codemge para que todos os entraves sejam solucionados”, pontuou o deputado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Rafael Lana, reiterou o apoio fundamental do deputado Glaycon Franco na articulação junto ao Governo do Estado. “A gente sai dessa reunião satisfeito. O Glaycon tem sido um parceiro incansável da gente, principalmente em relação ao distrito industrial, que é uma área proveniente do esforço dele junto ao nosso prefeito, de reverter essa área para o município. Através dessa agenda a gente espera conseguir melhorias para o distrito já existente e pavimentar um caminho para consolidar o nosso novo distrito – que está em fase final de preparação para ser lançado. O deputado não tem medido esforços para poder colaborar com Lafaiete na atração de empresas, gerando desenvolvimento econômico, emprego e renda para nossa população”, concluiu.

Visita técnica

Outro encaminhamento da reunião é a realização de uma visita técnica do diretor da Codemge, que será agendada para os próximos dias. “Sei que existem algumas questões que merecem ser sanadas para que o município possa conduzir os trabalhos junto aos empresários, fiscalizando e acompanhando a instalação das empresas nos lotes dos distritos industriais. Etapas que devem ser conduzidas pela Prefeitura junto à Câmara Municipal para resolução de questões tributárias. Com a visita técnica, poderemos estreitar ainda mais este contato e checar in loco como está a situação da obra do acesso no momento e avaliar os danos causados para que a gente encontre o caminho mais prático na resolução do problema”, disse Peixoto.

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