URGENTE! VAMOS AJUDAR: Jovem cria vakinha virtual para custear cirurgia

Geraldo Nascimento acionou nossa reportagem em busca de ajuda e generosidade de pessoas de Rio Espera (MG) e toda a região. Aos 39 anos, pais de 3 filhos, morador do Distrito de Rio do Melo, há mais de um ano foi diagnosticado por uma doença e precisa urgente de uma cirurgia de hérnia de disco lombar.

Segundo ele, o caso vem afetando o nervo ciático e agravando seus movimentos causando dores intensas, rigidez nos músculos da perna e outros membros.

Geraldo é lavrador e devido a doença ele está desempregado e mantém a famílias graças a ajuda de amigos e de parentes.

“Não sei mais a quem recorrer, amigo. Quanto mais tempo fico parado sem trabalhar mais dificuldades eu estou tendo, pois tenho 3 filhos pra criar e aqui na roça o serviço é tudo braçal e com esse problema fica difícil trabalhar”, disse a nossa reportagem.

Para fazer um exame de ressonância magnética na coluna foi através de ajudas de amigos. Geraldo deu entrada para fazer a cirurgia pelo SUS, mas a demora é longa e não pode esperar devido as dores.

Vamos ajudar o Geraldo em sua cirurgia. Quem achar melhor pelo pix: (31) 84978457220. O custo  é de R$15 mil.

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/cirugia-da-coluna-do-geraldo

Desafios na Era Digital: cuidando da nossa coluna em meio ao caos ergonômico

Vivemos em uma era dominada pela tecnologia, em que telas brilhantes e teclados ergonômicos são companheiros inseparáveis. No entanto, essa revolução digital tem um custo muitas vezes ignorado: os problemas de coluna que se tornaram uma pandemia silenciosa em nossa sociedade moderna.

O uso prolongado de dispositivos eletrônicos, especialmente quando associado a uma postura inadequada, tem levado a um aumento significativo nos problemas de coluna.

Dores nas costas, tensão no pescoço e até mesmo condições mais sérias, como hérnias de disco, tornaram-se cada vez mais comuns. Passamos horas sentados em frente aos computadores, curvados sobre laptops e inclinados sobre smartphones.

Essas práticas, aparentemente inofensivas, muitas vezes se transformam em problemas de saúde sérios a longo prazo.

Ao enfrentar dores nas costas e problemas de coluna, muitas pessoas buscam soluções rápidas em forma de analgésicos, pomadas ou técnicas milagrosas encontradas na internet.

No entanto, o verdadeiro tratamento vai além disso. Consultar um profissional de saúde, como um fisioterapeuta ou ortopedista, é crucial.

Enquanto o ortopedista trata a dor e outros sintomas com remédios e cirurgias, o fisioterapeuta trata a causa da dor, eliminando-a de forma definitiva por meio de exercícios e orientações.

Massagens terapêuticas, acupuntura e técnicas de relaxamento também têm se mostrado eficazes para aliviar a tensão muscular e promover o bem-estar geral. No entanto, é fundamental lembrar que o tratamento deve ser holístico, abordando não apenas os sintomas, mas também as causas subjacentes.

A prevenção é a chave para evitar o sofrimento futuro. Aqui estão algumas dicas simples para preservar a saúde da nossa coluna em um mundo digital:

– Postura consciente: mantenha uma postura adequada ao usar dispositivos eletrônicos. Mantenha a tela na altura dos olhos e os pés apoiados no chão.

– Pausas ativas: faça pausas regulares durante o trabalho para levantar, esticar e caminhar um pouco. Isso ajuda a aliviar a pressão nas costas e a melhorar a circulação sanguínea.

– Exercícios físicos: incorporar exercícios físicos na sua rotina é fundamental para manter a saúde não apenas da sua coluna, mas de todo o corpo e mente.

– Consulte um fisioterapeuta ou educador físico para orientações específicas.

– Ergonomia no Ambiente de Trabalho: ajuste a altura da cadeira, use suportes lombares e escolha uma cadeira confortável para promover uma postura adequada durante o trabalho.

– Consciência do estresse: o estresse contribui para a tensão muscular. Práticas como yoga, meditação e respiração profunda podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde geral, incluindo a saúde da coluna.

Em última análise, a jornada para uma coluna saudável requer um compromisso contínuo com hábitos ergonômicos e práticas de vida equilibradas. Ao adotar medidas preventivas e buscar tratamento adequado quando necessário, podemos garantir que nossa coluna suporte o peso do mundo digital sem perder a sua integridade.

FONTE RADAR GERAL

Desafios na Era Digital: cuidando da nossa coluna em meio ao caos ergonômico

Vivemos em uma era dominada pela tecnologia, em que telas brilhantes e teclados ergonômicos são companheiros inseparáveis. No entanto, essa revolução digital tem um custo muitas vezes ignorado: os problemas de coluna que se tornaram uma pandemia silenciosa em nossa sociedade moderna.

O uso prolongado de dispositivos eletrônicos, especialmente quando associado a uma postura inadequada, tem levado a um aumento significativo nos problemas de coluna.

Dores nas costas, tensão no pescoço e até mesmo condições mais sérias, como hérnias de disco, tornaram-se cada vez mais comuns. Passamos horas sentados em frente aos computadores, curvados sobre laptops e inclinados sobre smartphones.

Essas práticas, aparentemente inofensivas, muitas vezes se transformam em problemas de saúde sérios a longo prazo.

Ao enfrentar dores nas costas e problemas de coluna, muitas pessoas buscam soluções rápidas em forma de analgésicos, pomadas ou técnicas milagrosas encontradas na internet.

No entanto, o verdadeiro tratamento vai além disso. Consultar um profissional de saúde, como um fisioterapeuta ou ortopedista, é crucial.

Enquanto o ortopedista trata a dor e outros sintomas com remédios e cirurgias, o fisioterapeuta trata a causa da dor, eliminando-a de forma definitiva por meio de exercícios e orientações.

Massagens terapêuticas, acupuntura e técnicas de relaxamento também têm se mostrado eficazes para aliviar a tensão muscular e promover o bem-estar geral. No entanto, é fundamental lembrar que o tratamento deve ser holístico, abordando não apenas os sintomas, mas também as causas subjacentes.

A prevenção é a chave para evitar o sofrimento futuro. Aqui estão algumas dicas simples para preservar a saúde da nossa coluna em um mundo digital:

– Postura consciente: mantenha uma postura adequada ao usar dispositivos eletrônicos. Mantenha a tela na altura dos olhos e os pés apoiados no chão.

– Pausas ativas: faça pausas regulares durante o trabalho para levantar, esticar e caminhar um pouco. Isso ajuda a aliviar a pressão nas costas e a melhorar a circulação sanguínea.

– Exercícios físicos: incorporar exercícios físicos na sua rotina é fundamental para manter a saúde não apenas da sua coluna, mas de todo o corpo e mente.

– Consulte um fisioterapeuta ou educador físico para orientações específicas.

– Ergonomia no Ambiente de Trabalho: ajuste a altura da cadeira, use suportes lombares e escolha uma cadeira confortável para promover uma postura adequada durante o trabalho.

– Consciência do estresse: o estresse contribui para a tensão muscular. Práticas como yoga, meditação e respiração profunda podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde geral, incluindo a saúde da coluna.

Em última análise, a jornada para uma coluna saudável requer um compromisso contínuo com hábitos ergonômicos e práticas de vida equilibradas. Ao adotar medidas preventivas e buscar tratamento adequado quando necessário, podemos garantir que nossa coluna suporte o peso do mundo digital sem perder a sua integridade.

FONTE RADAR GERAL

A Cruz de Mármore Da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas/MG

André Candreva

Sócio Fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas – IHGC – cadeira nº 8

Sócio Efetivo da Academia de Ciências, Letras e Artes de Congonhas – ACLAC – cadeira nº 39

Sócio Correspondente da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete – ACLCL

Sócio Efetivo da Academia de Letras Brasil – RMBMG – cadeira nº 39

Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – IHGMG – cadeira nº 11

A Cruz de Mármore da Basílica de Congonhas

Marcel André Félix Gautherot, renomado fotógrafo franco-brasileiro, esteve em Congonhas em três oportunidades. Na primeira delas, em 1947, fotografou a cidade por vários ângulos e em especial o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e o fervor devocional dos peregrinos durante os festejos do Jubileu.

Em sua primeira permanência em Congonhas abusou dos cliques com sua máquina fotográfica e, em alguns desses registros, capturou um símbolo na parede frontal da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos, bem à direita da porta de entrada do templo.

A foto abaixo (figura 1) nos revela esse símbolo e desde que vi essa imagem, ficava a perguntar: o que seria esse símbolo? Recentemente indagado por um amigo sobre esse objeto que lhe foi apresentado pelo Padre Paulinho (Pe. Paulo Barbosa) quando administrava interinamente o Santuário de Congonhas, em fins de 2022, o que me motivou a desfazer essa curiosidade.

Figura 1 – Jubileu de Congonhas – 1947 – Marcel Gautherot

Inclinado a “desvendar o mistério”, iniciei uma intensa varredura aos acervos de jornais e almanaques disponíveis, quando me deparei com uma matéria publicada no “Jornal do Commércio” em fins do ano de 1900. Matéria essa que foi reveladora, desfazendo-se assim a dúvida quanto a esse símbolo.

Trata-se de uma cruz de mármore doada por comerciantes de Juiz de Fora (MG), devotos do Bom Jesus de Matosinhos, no limiar do ano de 1900, aos administradores do Santuário (leia-se Mesa da Irmandade do Bom Jesus e o Padre Cândido Ferreira Velloso).

Abaixo, trecho da matéria do “Jornal do Commércio”:

O texto do recorte acima é de autoria do Dr. Moreira Filho, correspondente do Jornal do Commercio (RJ), na edição de nº 354 em 21 de dezembro de 1900, quando esteve em Congonhas logo após as festividades do Jubileu do mesmo ano.

O correspondente Moreira faz uma narrativa do que viu em Congonhas, descrevendo a Basílica como “feia” e as esculturas de Aleijadinho como obras “grosseiras”. Como podemos observar, a genialidade do toreuta ouropretano ainda não havia sido reconhecida, tampouco o esplendor da Basílica e seu monumental adro…

Figura 2 – Peregrinos em Congonhas – Santuário do Bom Jesus de Matosinhos – 1947 – Foto de Marcel Gautherot

A cruz de mármore foi uma doação dos comerciantes de Juiz de Fora, devotos do Bom Jesus de Matosinhos, no qual destaco que logo após a inauguração, em setembro de 1899, do ramal férreo da companhia “Estrada de Ferro Vale do Paraopeba” – ramal esse que ficou popularmente conhecido como “Trem do Bispo”, a cidade de Juiz de Fora foi a primeira a organizar caravanas de devotos para visitarem o Santuário do Bom Jesus através dos trens de passageiros. Em março de 1900 chegavam a Congonhas cerca de 500 peregrinos em um trem especial da Central do Brasil. Essas caravanas logo se popularizaram e eram mais concorridas nos meses de março, junho, agosto e outubro, além, claro, do mês de setembro – eternizado pelas celebrações do Jubileu em Congonhas.

Figura 3 – Matéria do Jornal do Brasil de 1º/04/1900 sobre a caravana de devotos de Juiz de Fora a Congonhas

         A cruz, esculpida em mármore, foi inspirada nas comemorações do Ano Santo (1900 – 1901) pelos católicos conforme decretado pelo Sumo Pontífice, o Papa Leão XIII.

Figura 4 – Desenho da cruz de mármore – Jornal do Brasil – 1º/04/1900

Em meados da década de 1950, após um período de reformas, a cruz de mármore foi retirada da parede frontal do templo pelos técnicos do DPHAN (atual IPHAN), e a peça encontra-se atualmente no acervo da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas. Uma verdadeira relíquia.

Figura 5 – Cruz de mármore – Doada por peregrinos – Igreja do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas – Foto: Edson Adriano Santos – 2022

Abaixo, a cruz de mármore pelas lentes de Marcel Gautherot em ângulos diferentes durante os festejos do portentoso Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos no ano de 1947.

Referências consultadas:

Jornal do Commércio – RJ – edição de nº 354 – 21 de dezembro de 1900;

Jornal do Brasil – RJ – edição de nº 91 – 1º de abril de 1900;

Instituto Moreira Salles – www. https://ims.com.br/;

A Cruz de Mármore Da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas/MG

André Candreva

Sócio Fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas – IHGC – cadeira nº 8

Sócio Efetivo da Academia de Ciências, Letras e Artes de Congonhas – ACLAC – cadeira nº 39

Sócio Correspondente da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete – ACLCL

Sócio Efetivo da Academia de Letras Brasil – RMBMG – cadeira nº 39

Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – IHGMG – cadeira nº 11

A Cruz de Mármore da Basílica de Congonhas

Marcel André Félix Gautherot, renomado fotógrafo franco-brasileiro, esteve em Congonhas em três oportunidades. Na primeira delas, em 1947, fotografou a cidade por vários ângulos e em especial o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e o fervor devocional dos peregrinos durante os festejos do Jubileu.

Em sua primeira permanência em Congonhas abusou dos cliques com sua máquina fotográfica e, em alguns desses registros, capturou um símbolo na parede frontal da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos, bem à direita da porta de entrada do templo.

A foto abaixo (figura 1) nos revela esse símbolo e desde que vi essa imagem, ficava a perguntar: o que seria esse símbolo? Recentemente indagado por um amigo sobre esse objeto que lhe foi apresentado pelo Padre Paulinho (Pe. Paulo Barbosa) quando administrava interinamente o Santuário de Congonhas, em fins de 2022, o que me motivou a desfazer essa curiosidade.

Figura 1 – Jubileu de Congonhas – 1947 – Marcel Gautherot

Inclinado a “desvendar o mistério”, iniciei uma intensa varredura aos acervos de jornais e almanaques disponíveis, quando me deparei com uma matéria publicada no “Jornal do Commércio” em fins do ano de 1900. Matéria essa que foi reveladora, desfazendo-se assim a dúvida quanto a esse símbolo.

Trata-se de uma cruz de mármore doada por comerciantes de Juiz de Fora (MG), devotos do Bom Jesus de Matosinhos, no limiar do ano de 1900, aos administradores do Santuário (leia-se Mesa da Irmandade do Bom Jesus e o Padre Cândido Ferreira Velloso).

Abaixo, trecho da matéria do “Jornal do Commércio”:

O texto do recorte acima é de autoria do Dr. Moreira Filho, correspondente do Jornal do Commercio (RJ), na edição de nº 354 em 21 de dezembro de 1900, quando esteve em Congonhas logo após as festividades do Jubileu do mesmo ano.

O correspondente Moreira faz uma narrativa do que viu em Congonhas, descrevendo a Basílica como “feia” e as esculturas de Aleijadinho como obras “grosseiras”. Como podemos observar, a genialidade do toreuta ouropretano ainda não havia sido reconhecida, tampouco o esplendor da Basílica e seu monumental adro…

Figura 2 – Peregrinos em Congonhas – Santuário do Bom Jesus de Matosinhos – 1947 – Foto de Marcel Gautherot

A cruz de mármore foi uma doação dos comerciantes de Juiz de Fora, devotos do Bom Jesus de Matosinhos, no qual destaco que logo após a inauguração, em setembro de 1899, do ramal férreo da companhia “Estrada de Ferro Vale do Paraopeba” – ramal esse que ficou popularmente conhecido como “Trem do Bispo”, a cidade de Juiz de Fora foi a primeira a organizar caravanas de devotos para visitarem o Santuário do Bom Jesus através dos trens de passageiros. Em março de 1900 chegavam a Congonhas cerca de 500 peregrinos em um trem especial da Central do Brasil. Essas caravanas logo se popularizaram e eram mais concorridas nos meses de março, junho, agosto e outubro, além, claro, do mês de setembro – eternizado pelas celebrações do Jubileu em Congonhas.

Figura 3 – Matéria do Jornal do Brasil de 1º/04/1900 sobre a caravana de devotos de Juiz de Fora a Congonhas

         A cruz, esculpida em mármore, foi inspirada nas comemorações do Ano Santo (1900 – 1901) pelos católicos conforme decretado pelo Sumo Pontífice, o Papa Leão XIII.

Figura 4 – Desenho da cruz de mármore – Jornal do Brasil – 1º/04/1900

Em meados da década de 1950, após um período de reformas, a cruz de mármore foi retirada da parede frontal do templo pelos técnicos do DPHAN (atual IPHAN), e a peça encontra-se atualmente no acervo da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas. Uma verdadeira relíquia.

Figura 5 – Cruz de mármore – Doada por peregrinos – Igreja do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas – Foto: Edson Adriano Santos – 2022

Abaixo, a cruz de mármore pelas lentes de Marcel Gautherot em ângulos diferentes durante os festejos do portentoso Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos no ano de 1947.

Referências consultadas:

Jornal do Commércio – RJ – edição de nº 354 – 21 de dezembro de 1900;

Jornal do Brasil – RJ – edição de nº 91 – 1º de abril de 1900;

Instituto Moreira Salles – www. https://ims.com.br/;

Projeto Memória Viva de Queluz – Série: Sedição de Queluz  

Parte 6- 10 de junho de 1842

Barbacena se torna capital dos insurgentes liberais no Movimento Revolucionário de 1842 que teve lugar na Província de Minas Gerais

Por João Vicente

Litografia Heaton & Rensburg – Barbacena 10 de junho de 1842 – Fonte Arquivo Nacional com identifição das moradias e seus proprietários na Praça da Matriz. Algumas casas recebem aqui uma numeração e abaixo a identificação com os nomes dos antigos proprietários ou estabelecimentos da saúde, escolar. A direita da Igreja existe uma edificação sem marcação que foi propriedade do Conde de Prados. A direita, a Guarnição da Guarda Nacional em frente ao Palácio do Governo Provisório jurando obediência ao governador interino Jose Feliciano.

Em 10 de junho de 1842, estourou o Movimento Revolucionário Liberal na cidade de Barbacena, cuja Câmara Municipal aclamou presidente interino de Minas Gerais, o Coronel Jose Feliciano Pinto Coelho, futuro Barão de Cocais. Os motivos da revolta em Minas foram os mesmos que determinaram a revolta na Província de São Paulo em Sorocaba. Tanto os paulistas . quanto  os mineiros  recusaram-se a acatar as novas leis, consideradas reacionárias e centralizadoras pelo gabinete formado pelo Partido Conservador. “O estopim do Levante Liberal de 1842 foi o fato de que, após a edição do chamado “Pacote do Regresso” (1841), que implicava, entre outras medidas, mas principalmente, uma reforma do Código de Processo Criminal que dava ao governo central o direito de nomear juízes e autoridades policiais nas províncias, uma série de crimes locais ficaram impunes, como no episódio de Franca, no qual um notório facínora, que aterrorizava a vila com seus bandoleiros, após degolar dezenas de vítimas, acabou inocentado, pela proteção, ou ao menos a leniência, das autoridades centrais(1) Dos 42 municípios mineiros, 15  cidades aderiram à revolução, sendo  Queluz ( Conselheiro Lafaiete) em 14 junho, a segunda cidade a reconhecer e encaminhar oficio assinado por 5 vereadores ao governo provisório dos Liberais instaurado em Barbacena.

Durante os meses de junho,julho e agosto a Província de Minas Gerais vivenciou vários combates e batalhas entre tropas insurgentes  e as tropas legalistas ligadas ao governo Bernardo da Veiga

Segundo alguns historiadores, o governo legalista  sediado em  Ouro Preto resistiu à revolução,  obtendo vitórias importantes sobre revoltosos liberais que estimulou a reação à revolução.

Mas, apesar das derrotas, os revolucionários dominavam a parte mais populosa de Minas Gerais e as comunicações com o Rio de Janeiro.

1842 , Tropa  da Guarda Nacional entrando em Queluz vindo de Itaverava no alto do Morro onde foi construído a Capela de Santo Antonio.( Quadro de azulejo Ag.Banco do Brasil de Cons.Lafaiete)

1842 , Tropa  da Guarda Nacional entrando em Queluz vindo de Itaverava no alto do Morro onde foi construído a Capela de Santo Antonio.( Quadro de azulejo Ag.Banco do Brasil de Cons.Lafaiete)

Foto de 1886- Segundo a fonte uma da mais antiga foto de Barbacena que trás o Casarão Colonial de 1790( a direita)  sede do Governo Liberal em 1842 e hoje  Câmara Municipal de Barbacena

Com a proximação das tropas de Caxias, os insurgentes liberais desistiram de ocupar Ouro Preto e decidiram partir para o arraial de Santa Luzia e lá se juntar com as outras tropas liberais para enfrentar o destemido exercito de Caxias que acabou sendo vitorioso ao derrotar os liberais em 20 de agosto na sangrenta batalha conhecida como “ Batalha de Santa Luzia”, pacificando a Província de Minas Gerais.

GARIMPANDO NOTÍCIAS 58

Avelina Maria Noronha de Almeida

avelinaconselheirolafaiete@gmail.com

BARÃO DE QUELUZ 2 (CONTINUAÇÃO)

O BARÃO DE QUELUZ E A IRMANDADE DE SANTO ANTÔNIO

Foto: Imagem de Santo Antônio da Igreja de Santo Antônio em Conselheiro Lafaiete

MAS  QUAL  SERIA A LIGAÇÃO  DA IRMANDADE COM  O BARÃO DE QUELUZ?

Igreja de Santo Antônio em Conselheiro Lafaiete

No alto de uma colina, a igrejinha de Santo Antônio, localizada no local chamado, nos tempos passados, de Morro   das Cruzes, recentemente, voltou ao nome  do logradouro de alguns tempos passados: LARGO DE SANTO ANTÔNIO.

Este novo endereço do local está noticiado no Correio de Minas e abaixo transcrevo um trecho

“Resgate: região histórica passa ser denominada de Largo Santo Antônio

Por Redacao – 4 de agosto de 2018, 14:30

A Câmara de Lafaiete aprovou esta semana um projeto de lei que denomina de Largo de Santo Antônio o espaço público situado no entorno da Igreja de Santo Antônio, tombada pelo Município de Conselheiro Lafaiete como patrimônio histórico, que compreende a área que se inicia na confluência com as ruas Coronel João Gomes, Comendador Baêta Neves e Desembargador Dayrell de Lima, passando pela confluência com a Alameda Oswaldo Cruz e a confluência com a rua Doutor José Lopes de Assis, e termina além da confluência com a Alameda João Augusto Costa.”

            A origem daquela igreja é por volta de 1741, quando  um missionário chamado Frei Jerônimo benzeu aquele pedaço de terra, no Morro das Cruzes, para que ali fosse construída a igreja da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Passado bastante tempo e a  igreja não sendo construída, o capitão Manoel de Sá Tinoco requereu e obteve, a 14 de março de 1751, de Dom Frei Manoel da Cruz, primeiro bispo de Mariana, provisão para erigir e construir um templo em homenagem a Santo Antônio.

E QUANDO ENTRA NA HISTÓRIA DO TEMPLO O BARÃO DE QUELUZ!

Em 16 de outubro de 1870 foi fundada  a  IRMANDADE  SANTO ANTÔNIO DE  QUELUZ,  tendo como seu primeiro PROVEDOR  o ilustre BARÃO DE QUELUZ. Para que se veja significação importante do fato, a referida Irmandade, na data da fundação, 1870, além do  registro de muitos queluzianos (da sede e dos distritos), teve também  de  outras cidades: Taubaté – Província de São Paulo; Juiz de Fora; Corte, Rio de Janeiro; Taubaté; Termo; Barbacena e Pomba.

Aquele princípio abençoado por Santo Antônio frutificou, está forte e   atuante até nos dias de hoje. Depois de 150 anos de fundação, a Irmandade ainda hoje é um marco de Religiosidade, Fé, Oração, Ação Comunitária, Cultura e importante local de Turismo Religioso em Conselheiro Lafaiete.

Como o BARÃO DE QUELUZ tem   muitos descendentes residentes em Conselheiro Lafaiete, inicio um RESUMO da genealogia BAÊTA NEVES escrita pelo grande genealogista ALLEX ASSIS MILAGRE:

GENEALOGIA DE JOAQUIM LOURENÇO BAÊTA NEVES

           JOAQUIM LOURENÇO BAÊTA NEVES, o filho, (BARÃO DE QUELUZ 2), nascido em Queluz, a 25 de julho de 1834, e batizado na ermida de São José, da fazenda do “Alto da Varginha”, casou-se, em 26 de agosto de 1861, com sua prima Maria da Conceição Baêta Neves  e tiveram os seguintes filhos:

1 – MARIA JOSÉ BAÊTA NEVES, nascida por volta de 1862 e falecida a 9 de janeiro de 1902. Casou-se com Joaquim Camillo Baêta Neves. Tiveram os seguintes filhos:

1 – Melanie Baêta Neves, nascida a 8 de agosto de 1883.

                        2 – Maria da Conceição Baêta Neves,  “Marocas”.

3 — Leônidas Baêta  Neves, nascido em 16 de abril de 1886 e falecido a 30 de abril de 1932. Casado com Antônia Lúcia Chaves, filha de Pedro Teixeira Chaves e de Maria Ritta Chaves. Tiveram quatro filhos.

1 –  Sylvio Baêta Neves, nascido a 3 de março de 1887.

2 – Gastão Camillo Baêta Neves, nascido a 20 de maio de 1888.. Faleceu solteiro a 17 de dezembro de 1907.

3 –  Alexis Baêta Neves, casado, em 30 de março de 1932, com Anna Teixeira Chaves.

NO PRÓXIMO ARTIGO COLOCAREMOS A GENEALOGIA DOS OUTROS FILHOS DO BARÃO.

CARNAVAL PROLONGADO

Vivemos esse tempo diferente e difícil de Pandemia. Jamais o mundo tivera passado por uma experiência tão tresloucada como essa. Nem nos tempos das maiores pestes, nem das supostas maiores tragédias da humanidade. Reclusão. Distanciamento. Isolamento. Terror midiático. E mentiras, muitas mentiras. Se nem tudo são mentiras, quase tudo não é verdade. Faz tempo que ando meio desconfiado dessas informações e não me desce tão facilmente o relato de diário de tantas milhares de mortes. Não se morre de mais nada no país, desde abril deste ano. Só se morre de covid-19. Cá para nós, hein? Quando saberemos, de verdade, dos reais números de toda essa tragédia? Espanta-me a tranquilidade com as notícias são absorvidas e assimiladas, sem se quer, minimamente, se questionar a situação, não é mesmo? Além do mais, de uma hora para outra e diante do agravamento da contaminação e da expansão do Corona, todos nós abrimos mão de nosso direito mais sagrado: nossa liberdade. Entregamo-nos todos a um Estado, que “mal-mal” se mantém de pé, nosso direito de ir e vir. Ao longo dos últimos meses se implantou, por causa da TV e de uma certa lavagem cerebral, sobretudo, um estado de sítio e de terror no país. E muita gente acabou ficando neurada com essa situação. Precisamos de nos preparar para juntas os cacos que irão restar de tudo isso… e já lhes adianto: teremos graves problemas emocionais e psicológicos. Nem vou falar da gravíssima questão do mercado de trabalho por enquanto. Ainda estou entre os muito poucos que acreditam que o isolamento social poderia ter sido implantado numa outra perspectiva, com mais critérios e outros discernimentos. De uma hora para outra nos vimos cumprindo prisão domiciliar, sem que, ou nos tivessem preparado para tanto ou sem que nós nos preparássemos individual e comunitariamente. Houve como que um passo desacelerado diante de um quadro de tragédia irrefreável. Bem verdade também que as coisas foram se atropelando. No fundo no fundo, ninguém estava preparado para tal, visto que o tsunami implantado pelo Coronavírus, de quem já tomei profundo ranço e com quem nem quero conversa, colocou o mundo de ponta-cabeça. Nem a mente mais fértil, nem o imaginário mais audacioso poderia se dar conta destas questões. Certo é que vivemos um carnaval prolongado, porque está aí estampada a neura do uso constante de máscara e tantas outras questões, que, oportunamente, parece que nosso carnaval, totalmente atípico, e prolongado não acaba mais; vamos abordar neste nosso retorno a esta coluna… Jogo de cintura……. aliás jogo de cintura terão que ter os times de futebol com essa chatice sem fim de partidas sem torcida……. com aquela estupidez inventada aqui em Minas Gerais de colocar um DJ tocando vozes de torcida em estádio de futebol, para ludibriar meios de comunicação, dando a falsa impressão de estádios lotados e torcida entusiasmada, fazendo mixagens de torcida alvoroçada…. vai saber, né? Pois é. Hic sumus! Aqui estamos… e como dizem por aí: vamos que vamos!

SINDICATO DOS TRABALHADORES PRESTA SERVIÇOS AOS ASSOCIADOS

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conselheiro Lafaiete MG.Há mais de 40 anos, vem prestando relevantes serviços aos seus associados.

O Sindicato tem uma excelente clínica médica; representada pelos doutores: Antônio Claret Nogueira, Alonso Silva, José Luíz Vieira, Edigar.E uma Clínica de Odontologia com excelente atendimento.

O Sindicato Ruralista, tem como seu Diretor- Presidente o Sr. Geraldo da Silva Dias Campos que goza de geral estima dos associados.

O Sindicato está funcionando com seus poucos recursos financeiros.Todos os Trabalhadores Sindicalizados tem seus direitos assegurados na forma da Legislação vigente.

Até a próxima edição se Deus assim nos permitir com novas notícias atualizadas para o conhecimento dos numerosos leitores de Conselheiro Lafaiete/MG, Entre Rios de Minas/MG, o Brasil e o mundo.

Na região do interior de Minas Gerais.

 

Urbanicidade: Xadrez da natureza do Governo Bolsonaro

Sempre no objetivo de ampliar o debate público quando o assunto é de interesse geral, trago aqui mais uma análise do jornalista Luiz Nassif, escrevendo sobre o que é o governo Bolsonaro hoje. E suas implicações. É como se ele fizesse um raio-x de tudo que está acontecendo nas altas esferas do poder, onde realmente se tomam as decisões que influenciam as nossas vidas. Interessante destacar que várias medidas que Nassif coloca no texto nos são completamente desconhecidas. Essa é a essência do que é o nosso país hoje. No mundo da lua. (Nós, ou eles???). Tomei a liberdade de procurar o significado de “lumpen”, termo que ele utiliza várias vezes no texto. ‘O termo lumpemproletariado vem do alemão Lumpenproletariat, que significa ‘seção degradada e desprezível do proletariado’, de lump ‘pessoa desprezível’.

(ciência política/sociologia: pessoa que pertence ao lumpemproletariado.

Informal: p.us.: indivíduo sem compromissos; que não trabalha; aventureiro, desempregado, improdutivo, errante, vadio, velhaco).

Vamos lá.

“Peça 1 – elite, povo e lumpem

Uma das peças centrais do governo Bolsonaro é o desmonte de qualquer forma de proteção social e de regulação capitalista da economia. Embrulha tudo isso na embalagem do empreendedorismo e da liberdade de atuação das empresas.

Mas não se trata nem de um representante da elite, nem do proletariado, nem do empreendedorismo. A divisão é outra: é entre a economia formal e a economia da zona cinza, ou irregular ou criminosa.

Peça 2 – desregulação e economia do crime

Sua última decisão, de proibir que as Juntas Comerciais comuniquem suspeitas de crimes na constituição de empresas, somado ao apoio às restrições do COAF, visam justamente abrir espaço para a ocupação da economia pelas organizações clandestinas, algumas nitidamente criminosas.

Vão na mesma direção o desmonte da Funai, da ICMBio, a flexibilização dos agrotóxicos pela Agência Nacional de Saúde,  a abertura para importação de armas, e a liberação de armas para a população, até temas menores, como a proposta dos Bolsonaro de anular as multas das vans que trafegam em faixa de ônibus no Rio de Janeiro.  Sua última decisão foi permitir a distribuição de gás em botijão semi-cheio e sem menção à distribuidora.

Não se pense em motivação ideológica ou qualquer forma de pensamento elaborado. A escola de Bolsonaro são as milícias. Vez por outra, ele vai buscar no neoliberalismo selvagem motes para o desmonte do Estado formal.

Peça 3 – desmonte de toda forma de organização

Assim como em outros movimentos fascistas, Bolsonaro não admite o contraditório ou qualquer forma de organização, seja social seja de corporações públicas.

É o que explica o fim dos conselhos, os ataques às organizações sociais, o fato de colocar Supremo, Procuradoria Geral da República e Lava Jato de joelhos. E também a iniciativa de acabar com as contribuições ao sistema S, ou o processo descontrolado de abertura da economia.

Incluem-se aí as disputas com as corporações públicas, com o Judiciário, especialmente com a elite do funcionalismo público, possível próxima etapa do desmonte bolsonarismo. O golpe final será sobre as Forças Armadas.

Peça 4 – a apropriação dos serviços públicos pelo lumpem empresariado

Uso o termo lumpem empresariado para diferenciar dos setores empresariais modernos e dos tradicionais. São os que exploram nichos como bingo, manicômios, clínicas psiquiátricas, escolas para deficientes e, no caso das milícias, transporte público, construções irregulares em áreas de preservação, venda de gatos e de gás, venda de proteção privada.

A última decisão do governo foi retirar médicos, psiquiatras especialistas e conselhos das decisões sobre saúde mental.

Peça 5 – o preconceito contra os miseráveis e contra a elite

Uma característica da classe média baixa, em seu processo de ascensão econômica, é a ampla ojeriza a qualquer forma de miséria que possa lembrar suas origens, e a revolta contra qualquer grau de hierarquia social, como expressão da revolta pelas humilhações sofridas.

A negação de qualquer forma de solidariedade aos mais pobres é um instrumento de afirmação da sua condição social, de quem saiu da pobreza, mas não chegou a elite.

O resultado é um tipo com profundo preconceito em relação aos mais pobres, é uma repulsa contra os salões da elite, aos quais nunca teve acesso.

A família Bolsonaro enquadra-se perfeitamente nesse perfil. O pai sempre demonstrou uma raiva descontrolada em relação à memória do ex-deputado Rubens Paiva, cujo pai era grande fazendeiro na cidade em que Bolsonaro foi criado.

Por isso, é tolice considera Bolsonaro como aliado das elites. Ele é um representante típico do lumpem. Fica à vontade com o lumpem, as formas de expressão são típicas do lumpem, assim como as demonstrações de machismo, o símbolo fálico das armas, as piadas escatológicas. E o ódio a qualquer forma de conhecimento especializado, visto por eles como um sinal de prepotência do intelectual em relação ao ignaro.

Peça 6 – o horror a qualquer tipo de divergência

O horror à divergência é consequência automática do complexo de inferioridade que os acompanha a vida toda, seja pelas vulnerabilidades de origem, seja pela fraqueza intelectual.

Só confiam nos seus. Dai a exigência de obediência absoluta, que faz os espíritos mais fracos se comportarem de forma vergonhosamente subserviente. Como bem anotou Jânio de Freitas, Bolsonaro tem a compulsão da morte.

Não há saída democrática nesse perfil. A cada dia que passa, mais aprofundará as posturas autoritárias, o atropelo das instituições e das normas, até o confronto final, a hora da verdade, quando se irá conferir se as forças que aglutinou em seu apoio serão superiores ou não ao grande pacto que começa a se formar de resistência às suas loucuras”.

 

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