Sindicato dos postos em MG justifica alta do etanol e critica defasagem na gasolina

Minaspetro alega que repasses dos custos de produção na hora da compra têm elevado o preço do biocombustível

A alta nos custos de produção do etanol é o que tem causado o aumento no preço do combustível nas bombas dos postos, é o que afirma uma nota divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro). A entidade também se posicionou em relação à defasagem do preço da gasolina no Brasil em comparação com o mercado internacional.

Segundo o Minaspetro, o preço do etanol nas usinas produtoras já subiu mais de 20% em 2024. Já o anidro, que representa 27% da gasolina vendida no país, também subiu 16% neste ano. O sindicato afirma que os repasses do custo de produção foram especialmente notados nas compras dos últimos 15 dias.

‘É de se preocupar a elevação dos preços na produção, principalmente porque o combustível de cana tem se mostrado mais competitivo na bomba, uma opção viável e sustentável para o motorista no momento da compra’.

Política de preços da gasolina

A política de preços da gasolina praticada pela Petrobras também foi alvo de comentário do Minaspetro. O sindicato cita um cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que afirma que a gasolina no Brasil está R$ 0,56 mais barata do que no mercado internacional. Já o diesel estaria R$ 0,36 abaixo do valor praticado fora do país.

‘Desde 2023, a Petrobras não tem sido clara quanto aos critérios de Preço de Paridade de Importação (PPI), o que tem causado falta de previsibilidade aos donos de postos quanto aos futuros reajustes e, consequentemente, aos consumidores’, conclui o sindicato em nota.

Combustíveis mais caros em BH

Quem deixou para abastecer o carro antes do feriado de Páscoa em Belo Horizonte acabou pagando mais caro. Desde a tarde da última quinta-feira (28), os postos da capital mineira passaram a reajustar os valores do litro, tanto da gasolina quanto do etanol.

Em vários postos da Via Expressa, a reportagem da Itatiaia constatou que o valor do litro da gasolina passou de R$ 5,19 para R$ 5,49. Em alguns bairros, o valor do litro já passa de R$ 5,80. Na avenida Barão Homem de Melo, os preços do litro do etanol estão em R$ 3,79 e da gasolina chega a R$ 5,89.

 

FONTE ITAIAIA

Empresas anunciam joint venture de R$ 2 bilhões para produção de etanol de milho; confira

Os grupos Mafra e CMAA anunciaram a criação da joint venture Grão Pará Bioenergia. O objetivo é promover a construção de uma refinaria de biocombustíveis em Redenção, no Pará, para produção de etanol de milho.

A projeção é de que os investimentos superem os R$ 2 bilhões até 2029, sendo que R$ 600 milhões já serão alocados neste ano.

Segundo as empresas, o acordo prevê a geração de 600 empregos diretos e 3 mil indiretos, além de fomentar a produção agrícola e florestal na região. A previsão é que a industrialização comece em 18 meses, utilizando milho da safrinha 2025.

A Grão Pará Bioenergia é formada pelo Grupo Mafra, fundador da Viveo (VVEO3) e presente no Pará há 20 anos com agricultura e pecuária, e o Grupo CMAA, que atua no setor sucroalcooleiro, com três usinas em Minas Gerais. A princípio, o presidente executivo será Flávio Inoue.

Sobre a Grão Pará Bioenergia

A Mafra e CMAA defendem que o projeto contribui para o Pará se tornar uma fronteira de produção agrícola e pecuária sustentável importante. Além disso, acreditam que a oferta de milho, principal matéria-prima da refinaria, também deverá crescer na região.

O projeto também tem potencial para alavancar o consumo regional de etanol.

“A pauta de sustentabilidade converge totalmente com a estratégia de investimentos dos Grupo Mafra e CMAA. Isso agrega altíssimo valor na produção em áreas já antropizadas, por meio de transformação das áreas de pastagens degradadas em agricultura, intensificando a pecuária e agricultura, com zero necessidade de abertura de novas áreas e preservando as reservas de florestas nativas”, destaca Carlos Mafra Júnior.

Já o governador do Pará, Helder Barbalho, destaca que esse tipo de iniciativa é importante para o Estado e para a viabilização do biocombustível.

“Além de movimentar a economia local, gerará renda e oportunidades de negócios para os mais diversos setores envolvidos, como construção civil, transporte, comércio e serviços, entre outros. A indústria também tem potencial de aumentar a arrecadação de impostos para o estado”, afirma.

Impulso para produção de milho no Pará

A plena capacidade, a indústria demandará mais de 1,5 milhão de toneladas de milho por ano, o que incentivará os agricultores a aumentar a área plantada e a produtividade.

O cultivo de florestas de eucalipto para o fornecimento de biomassa para a geração de vapor e energia elétrica à refinaria também será impulsionado. O cultivo de eucalipto também proporciona benefícios ambientais, como recuperação de áreas degradadas, proteção do solo, conservação da água e sequestro de carbono.

A indústria também oferecerá um serviço de engorda de bovinos para os pecuaristas parceiros, que poderão utilizar a estrutura da unidade para confinar bovinos em regime de boitel, com o uso de DDG (dry distillers grains) proveniente da produção de etanol de milho.

 

FONTE MONEY TIMES

Shell deve fechar 1.000 postos de gasolina: eis o motivo

Shell reduzirá postos até 2025.

A Shell, do Reino Unido, é a segunda maior empresa do mundo quando o assunto é exploração e produção de combustíveis fósseis. No entanto, a gigante britânica também começa a se render à onda dos carros elétricos e promete investir.

Desta maneira, a Shell anunciou que vai fechar cerca de 1.000 postos de gasolina no mundo inteiro até 2025. No total, ela tem cerca de 47.000 unidades espalhadas pelo globo e essa redução representa apenas 3% de todas elas.

Agora, a empresa britânica quer começar a investir e apostar nos postos para recarga dos carros elétricos. Isso vai acontecer gradativamente, especialmente no mercado europeu, onde os carros a combustão estão perdendo espaço com maior rapidez.

Shell terá 500 novos eletropostos

De acordo com um documento divulgado pela Shell, a empresa terá cerca de 500 eletropostos apenas em 2024. No entanto, não divulgou exatamente onde serão instalados cada um deles.

Mas, com o crescimento das vendas de elétricos na América Latina e na China, muitos deles poderão ser por aqui. Inclusive, no Brasil, as empresas já começam a investir mais nesses novos pontos de recarga, até como uma forma de viabilizar esse mercado crescente de carros elétricos.

Apesar disso, não há sinalização de que a empresa vá fechar algum de seus postos de gasolina aqui no Brasil. Isso porque a demanda por combustível fóssil ainda é muito grande e representa a ampla maioria dos carros no território nacional.

Números crescentes

Atualmente, a Shell conta, no mundo inteiro, com cerca de 54 mil pontos de recarga para veículos elétricos. No entanto, pretende ampliar para cerca de 70 mil até o final de 2025 e tem uma meta ainda mais ousada para 2030: 200 mil pontos de recarga.

Também vale destacar que, em 2030, há alguns países da Europa que proibirão a circulação de carros a combustão em determinados locais. Além disso, empresas como a Volvo produzirão apenas carros elétricos a partir de 2030.

Neste caso, a Shell, como uma gigante no fornecimento de combustível, deverá entrar também no mercado de elétricos, como uma forma de aproveitar essas mudanças no cenário mundial para continuar crescendo e evitar perder espaço para a concorrência.

A sustentabilidade e a tentativa de conter o aquecimento global nos próximos anos são os principais aspectos para a aposta nos carros elétricos. E a Shell parece querer estar preparada para este novo cenário no cenário automotivo mundial.

 

Acredite se quiser: completar o tanque do carro pode ser uma má ideia

Aproveitar o preço baixo para encher o tanque do carro pode parecer vantajoso, mas esconde o risco de gasto extra.

O combustível é um gasto que pesa bastante no bolso do consumidor, sobretudo de quem utiliza o carro com muita frequência. Por isso, é comum que o motorista aproveite para encher o tanque e ainda pedir um “chorinho” ao frentista quando encontra um posto com preço atrativo.

Apesar de parecer vantajoso, tanto completar o tanque quanto pedir para o funcionário continuar abastecendo são práticas que apresentam riscos. O problema vai além da possibilidade do produto ter sido “batizado”, o que é comum quando o valor está muito baixo.

Rodar com o tanque cheio até a boca pode aumentar o consumo de combustível, uma vez que a quantidade de produto necessária para percorrer certa distância aumenta com o peso do carro. Ou seja: quanto mais pesado o veículo, mais ele gasta.

Segundo especialistas, o consumo aumenta 6% a cada 100 kg. Embora o número não pareça tão ruim, esse desperdício acumulado ao longo tempo potencializa o prejuízo para o motorista.

É por isso que quem valoriza seu dinheiro não gosta de encher completamente o tanque, exceto em casos de necessidade, como em viagens de longa distância. E cuidado com o chorinho, ele pode custar caro!

Quando o tanque fica cheio até o bocal, o cânister, filtro com carvão ativado que retém os gases provenientes da evaporação do combustível, pode ser danificado. Isso porque ele perde eficiência quando encharca, o que acontece bastante quando o abastecimento vai além do limite.

Portanto, o frentista deve parar de abastecer assim que o gatilho for desarmado, garantindo um nível seguro de combustível no tanque e a manutenção do cânister em bom estado.

Carro na reserva

Assim como tem gente que peca pelo exagero, existem aqueles que se dão mal pela falta. Deixar o tanque na reserva com frequência também prejudica o consumo, uma vez que sobra mais para a vaporização do combustível.

Além disso, a pane seca provoca problemas mecânicos e até multa de trânsito no valor de R$ 130,16, mais quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e remoção do veículo pela autoridade competente.

FONTE NEWS MOTOR

Preço da gasolina e do diesel sobem nesta quinta com novo ICMS

É o primeiro reajuste do ICMS após mudança no modelo de cobrança

A partir desta quinta-feira (1º), abastecer o veículo e cozinhar ficarão mais caros. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha.

O aumento reflete a decisão de vários estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita.

Na maior parte dos casos, os estados elevaram as alíquotas gerais de 18% para 20%. Como os combustíveis seguem um sistema diferente de tributação, os reajustes serão com valores fixos em centavos.

O aumento foi aprovado em outubro pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda. Esse é o primeiro reajuste do ICMS após a mudança do modelo de cobrança sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022.

Anteriormente, o ICMS incidia conforme um percentual do preço total definido por cada unidade da federação. Agora, o imposto é cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do gás de cozinha.

As alíquotas passaram para os seguintes valores:

Ao considerar o preço médio calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina subirá em média para R$ 5,71. No caso do diesel, o valor médio do litro aumentará para R$ 5,95 (diesel normal) e mais de R$ 6 para o diesel S-10, que tem menor teor de chumbo.

O preço da gasolina e do diesel irão ficar mais caros nesta quinta-feira. Com um aumento de R$ 0,15, a gasolina subirá em média para R$ 5,71, levando em conta o preço médio do produto baseado na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Já o óleo diesel, terá um aumento média de R$ 0,12, podendo chegar em média a R$ 5,95, e o Diesel S-10 poderá ficar acima dos R$ 6,00 por litro, em média.

No caso do gás de cozinha, o preço médio do botijão de 13 quilos subiria, em média, de R$ 100,98 para R$ 103,60.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Fim do ‘chorinho’ nos postos de gasolina: Entenda nova regra para abastecer o carro

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que proíbe o frentista de continuar o abastecimento de carros após a trava de segurança instalada nas bombas dos postos de combustíveis ser acionada. Ou seja, é o fim daquele “chorinho” a mais de gasolina que alguns motoristas pedem.

Segundo o texto do deputado Lincoln Portela e do relator, o deputado Luiz Lima, o abastecimento dos tanques além dos limites da trava de segurança encharca os filtros instalados nos tanques dos veículos.

Com isso, os filtros deixam de absorver os gases tóxicos, resultando em poluição atmosférica, além de elevar o risco de explosões.

A proposta também obriga os postos de combustíveis a instalarem placas informando sobre a proibição. A multa pelo descumprimento da medida varia de R$ 20 mil a R$ 1 milhão.

De acordo com informações da Câmara dos Deputados, o projeto será ainda analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Desenvolvimento Econômico; de Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Combustíveis 2024: Como câmbio e petróleo interferem no seu carro

Em 2024, a expectativa é um preço de combustível bem mais comportado se for depender do câmbio e petróleo, conforme análise de Bruno Pascon, diretor-executivo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A avaliação é de que o mercado espera um ciclo de crescimento econômico bem menor, que são “basicamente as economias do ocidente por conta do aperto monetário, que aumentou os juros de 0% para 5%”, afirma.

De acordo com Pascon, sem pressão por parte da demanda, o mercado vai olhar pelo lado da oferta. Além disso, ele destaca que, ao contrário do que se esperava, a China não pressionou os preços de petróleo, assim como o inverno no hemisfério norte também não tem trazido nenhuma sinalização sazonal de preços mais altos, seja para o gás ou petróleo.

FONTE MONEY TIMES

Preço do ETANOL cai 11,6% no primeiro ano do GOVERNO LULA

Os motoristas do país abastecem regularmente o tanque de combustível de seus veículos. Muitos escolhem o etanol, mas vários outros preferem a gasolina. Na verdade, os preços destes itens influenciam o volume consumido pelos brasileiros, que costumam buscar a opção mais rentável.

Em 2023, o etanol ganhou bastante espaço no país, registrando uma queda de 11,6% em relação a 2022. Em outras palavras, os motoristas que utilizam o biocombustível tiveram muito o que comemorar no primeiro ano do governo Lula.

A saber, o preço médio do litro do etanol estava custando R$ 3,87 na última semana de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, na última semana de 2023, o valor médio do biocombustível custou R$ 3,42, ou seja, estava 45 centavos mais barato.

Essa redução é bastante expressiva e tende a impactar o orçamento das famílias. Isso porque os motoristas abastecem seus veículos várias vezes no mês, e qualquer redução no preço do etanol é positiva para os consumidores. Por isso que os brasileiros comemoraram os valores observados nas bombas do país no primeiro ano do governo Lula.

Por outro lado, a gasolina ficou 12,5% mais cara em 2023, na comparação com o ano anterior. Em suma, isso aconteceu, principalmente, por causa do retorno da cobrança de alguns impostos federais e estaduais, que encareceram o combustível nas bombas do país.

A propósito, estes dados fazem parte do levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A entidade coleta desde 2004 os preços do etanol, da gasolina e do diesel em milhares de postos do país e divulga semanalmente os valores.

Preço do etanol está no menor nível em 14 meses

De acordo com os dados da ANP, o preço do litro do etanol caiu para o menor nível desde a semana encerrada em 8 de outubro de 2022, quando o litro estava custando R$ 3,40 no país. Significa que os consumidores estão aproveitando os valores mais acessíveis em quase 14 meses.

Em 2023, o etanol ficou mais barato em quatro regiões brasileiras: Centro-Oeste (-51 centavos), Sudeste (-48 centavos), Sul (-43 centavos) e Nordeste (-3 centavos). A única exceção foi o Norte, onde o combustível ficou 20 centavos mais caro em relação a 2022.

Com o acréscimo destas variações, os valores chegaram aos seguintes patamares:

  • Norte: R$ 4,31;
  • Nordeste: R$ 3,99;
  • Sul: R$ 3,79;
  • Sudeste: R$ 3,35;
  • Centro-Oeste: R$ 3,21.

Em resumo, os moradores do Norte do país sofreram com os valores mais elevados. A região apresentou um preço médio 26% maior que a média nacional. Em contrapartida, as pessoas que moram na região Centro-Oeste conseguiram aproveitar um valor 6,1% menor que o preço médio do país.

Etanol fica mais caro em 7 estados em 2023

ANP também revelou que, em 2023, sete estados comercializaram o etanol a preços mais elevados que no final de 2022. Veja abaixo onde o biocombustível ficou mais caro no ano passado:

  • Amazonas: 51 centavos;
  • Amapá: 42 centavos;
  • Rondônia: 39 centavos;
  • Sergipe: 30 centavos;
  • Rio Grande do Norte: 20 centavos;
  • Paraíba: 8 centavos
  • Bahia: 2 centavos.

O preço do etanol subiu apenas em estados do Norte e do Nordeste em 2023, mas apenas em alguns deles. Nas demais regiões, os valores caíram em relação a 2022, para alívio dos motoristas.

Preços mais elevados vêm do Norte

A saber, nenhum estado do Norte comercializou o etanol a preços inferiores à taxa nacional (R$ 3,42). Isso explica por que a região tem atualmente o maior preço médio do país. Aliás, o menor valor do Norte foi observado no Tocantins, que comercializou o combustível a R$ 3,99, preço 16,7% maior que a taxa média nacional.

Veja os maiores valores médios do país na última semana de 2023:

  1. Amapá: R$ 5,34;
  2. Rondônia: R$ 4,89;
  3. Roraima: R$ 4,84;
  4. Acre: R$ 4,74;
  5. Rio Grande do Sul: R$ 4,44;
  6. Rio Grande do Norte: R$ 4,38;
  7. Amazonas: R$ 4,32.

Em suma, os consumidores que moram em estados da região Norte sofreram para conseguir abastecer o tanque de combustível dos seus veículos com etanol. Os valores mais elevados no país foram registrados na região, que apresentou um preço médio bem mais elevado que as demais.

Confira os valores mais acessíveis do país

Diante de valores muitos altos, os motoristas procuram os postos de combustíveis com os preços mais baratos para abastecerem o tanque de combustível dos seus veículos. De acordo com os dados da ANP, alguns estados apresentaram valores bastante acessíveis aos consumidores, abaixo da média nacional.

Confira os locais onde o etanol teve os valores mais acessíveis na última semana de 2023:

  1. Mato Grosso: R$ 3,07;
  2. Mato Grosso do Sul: R$ 3,27;
  3. Goiás: R$ 3,28;
  4. São Paulo: R$ 3,30;
  5. Minas Gerais: R$ 3,39;
  6. Distrito Federal: R$ 3,54.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Gasolina e diesel entram em 2024 com preços próximos aos do mercado internacional

Levantamento da Abicom mostra que os preços dos combustíveis estão semelhantes com os praticados no Golfo do México

Os preços da gasolina e do diesel no Brasil entraram em 2024 praticamente em paridade com os preços do mercado internacional. Os dados são da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

No entanto, o grupo vê janelas abertas apenas para a compra de gasolina. O óleo está há 74 dias sem reajuste nas refinarias da Petrobras e com preço 1% acima do praticado no Golfo do México, referência dos importadores brasileiros.

O preço do petróleo no patamar de 77 dólares o barril e o câmbio estabilizado em torno dos R$ 4,8 ajudam a conter os preços no mercado interno, segundo a Abicom.

Já para o diesel, cujo preço foi reduzido duas vezes em dezembro pela Petrobras, as oportunidades de importação estão fechadas.

A Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, única unidade de refino privada relevante, também reduziu na última quarta-feira do ano passado (27) o preço do diesel em R$ 0,10/litro.

O preço do diesel está 2% abaixo do praticado no Golfo do México nas refinarias da Petrobras e 1% a menos na média das refinarias brasileiras.

No ano passado, a estatal reduziu o diesel em 22,5% sendo a última queda promovida na semana passada, da ordem de 7 9%, ou R$ 0,30 por litro. No início de dezembro a estatal já havia reduzido o preço do diesel em R$ 0,27 por litro.

Desde maio, a Petrobras abandonou a política de paridade com a importação (PPI) e adotou uma estratégia comercial baseada no custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobras.

De acordo com o presidente da estatal, Jean Paul Prates, a nova estratégia deu maior previsibilidade para o mercado, ao mesmo tempo em que manteve a lucratividade da companhia.

FONTE R7

O novo combustível de aviação feito inteiramente de fezes humanas

Testes independentes realizados por reguladores internacionais da aviação determinaram que substância é quase idêntica a combustível fóssil padrão para aviões.

Uma empresa britânica desenvolveu um tipo de combustível de aviação feito inteiramente de dejetos humanos.

Químicos de um laboratório em Gloucestershire, na Inglaterra, transformaram os resíduos em querosene.

“Queríamos encontrar uma matéria-prima de valor realmente baixo que fosse altamente abundante. E, claro, o cocô é abundante”, diz James Hygate, CEO da Firefly Green Fuels.

✈️ Testes independentes realizados por reguladores internacionais de aviação determinaram que o resultado é quase idêntico ao combustível fóssil padrão usados em aviões.

A equipe da Firefly trabalhou com a Universidade de Cranfield, na Inglaterra, para examinar o impacto do carbono no ciclo de vida do combustível.

A conclusão foi que o combustível da Firefly tem uma pegada de carbono 90% menor do que o combustível de aviação padrão.

Hygate, que desenvolve combustíveis de baixo carbono em Gloucestershire há 20 anos, diz que, embora o novo combustível seja quimicamente igual ao querosene de base fóssil, “não tem carbono fóssil; é um combustível livre de fósseis”.

“Claro que envolve energia (na produção), mas quando olhamos para o ciclo de vida do combustível, poupar 90% é inacreditável. Por isso, sim, temos de utilizar energia, mas é muito menor em comparação com a produção de combustíveis fósseis”, acrescenta.

James Hygate diz que novo combustível é "extremamente empolgante". — Foto: BBC
James Hygate diz que novo combustível é “extremamente empolgante”. — Foto: BBC

O tráfego aéreo responde por cerca de 2% das emissões globais de carbono, que contribuem para as mudanças climáticas.

Trata-se de uma pequena fração, mas ela cresce rapidamente.

E eliminar o carbono da aviação é um desafio considerável.

Aviões elétricos estão sendo desenvolvidos, por exemplo, por uma empresa em Cotswolds, na Inglaterra, que promete voos movidos a hidrogênio para pequenos grupos de passageiros até 2026.

Mas serão necessários anos, talvez décadas, até que as viagens aéreas em massa sejam alimentadas por tecnologias completamente novas.

Assim, encontrar formas novas e mais ecológicas de produzir querosene sem utilizar combustíveis fósseis virou uma “corrida do ouro” global.

Português Sergio Lima transformou em querosene, à direita, o lodo de esgoto, à esquerda. — Foto: BBC
Português Sergio Lima transformou em querosene, à direita, o lodo de esgoto, à esquerda. — Foto: BBC

Numa pequena fazenda em Gloucestershire, Hygate começou a transformar óleo de canola em “biodiesel” para automóveis e caminhões há 20 anos.

Sua empresa, a Firefly Green Fuels, hoje vende equipamentos para transformar óleo de cozinha em biodiesel e tem clientes em todo o mundo.

Ele, então, começou a buscar maneiras de produzir combustível verde para aviação.

Tentou usar óleos usados, resíduos de alimentos e restos agrícolas até chegar aos dejetos humanos.

Junto ao químico português Sergio Lima, da Universidade Imperial College de Londres, Hygate e sua equipe desenvolveram um processo que transforma fezes em energia.

Primeiro, eles criam o que chamam de “bio-bruto”. A substância tem aspecto similar a um óleo: espessa, preta, pegajosa.

Mas o mais importante é que ela se comporta quimicamente como o petróleo bruto.

Lima, que também é diretor de pesquisa da Firefly Green Fuels, afirmou: “O que estamos produzindo aqui é um combustível com zero impacto”.

Resultados

Lima diz ter ficado muito feliz quando viu os resultados pela primeira vez.

“Isso é tão empolgante porque foi produzido a partir de uma matéria-prima sustentável, para a qual todos nós estamos contribuindo.”

O cientista mostrou seu laboratório, incluindo uma mini-versão das enormes colunas de destilação fracionada que existem nas refinarias de petróleo.

Seu protótipo faz a mesma coisa. O líquido é aquecido e depois os gases são destilados a temperaturas precisas para obter o “corte” certo para diferentes combustíveis.

Gota a gota, um novo líquido transparente é depositado nos tubos coletores.

“Este é o nosso biocombustível”, diz ele.

O bioquerosene está agora sendo testado de forma independente no Instituto DLR de Tecnologia de Combustão do Centro Aeroespacial Alemão, em colaboração com a Universidade Estadual de Washington, nos Estados Unidos.

Outros testes também serão realizados pela SAF Clearing House, com sede na Universidade de Sheffield, na Inglaterra.

Os primeiros resultados confirmaram que o combustível tem uma composição química quase idêntica ao combustível fóssil de aviação A1.

O Departamento de Transportes do Reino Unido concedeu à equipe uma bolsa de pesquisa de 2 milhões de libras (R$ 12,4 milhões).

Descarbonizando aviação

Mas produzir querosene em tubos de ensaio de laboratório está muito longe de substituir o querosene nos aeroportos do mundo.

Hygate fez as contas. Cada ser humano, calcula ele, produz por ano dejetos suficientes para produzir 4-5 litros de biocombustível para aviação.

Para um voo só de ida de Londres para Nova Iorque seriam necessários os dejetos anuais de 10 mil pessoas. E o mesmo montante para voltar.

Ou seja, o total de esgoto produzido no Reino Unido satisfaria cerca de 5% da necessidade total de combustível de aviação do país.

Pode parecer pouco, mas ele insiste: “Isso é muito empolgante”.

“Existe uma exigência de 10% de combustível sustentável de aviação, isso é um mandato legal. E poderíamos atender metade disso com fezes.”

Jato de passageiros da Virgin Atlantic foi abastecido inteiramente com querosene feito de óleos usados e resíduos de milho. — Foto: BBC
Jato de passageiros da Virgin Atlantic foi abastecido inteiramente com querosene feito de óleos usados e resíduos de milho. — Foto: BBC

Combustíveis produzidos a partir de óleos usados, óleos de milho ou outras fontes não fósseis são chamados de “Combustíveis de Aviação Sustentáveis”.

Eles emitem a mesma quantidade de dióxido de carbono nas aeronaves, mas como as plantas que originalmente produziram o petróleo já capturaram CO2 na produção, especialistas calculam uma redução de 80-90% nas emissões de carbono em relação aos combustíveis fósseis.

Ambientalistas reforçam que as pessoas precisam voar menos e usar colheitas para produção de alimentos ou de energia, e não combustível para aviões.

Eles defendem mais o combustível baseado em esgotos, porque “os resíduos humanos são talvez a única forma de resíduo que a sociedade realmente não pode evitar produzir”, diz Cait Hewitt, diretora de políticas da Federação Ambiental da Aviação, sediada no Reino Unido.

No entanto, a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou que os combustíveis de aviação sustentáveis são “críticos para a descarbonização da aviação”.

O britânico Richard Branson, dono da companhia aérea Virgin Atlantic, voou recentemente de Londres para Nova York num voo inteiramente movido a combustível produzido a partir de óleos usados e resíduos de milho.

No entanto, atualmente, apenas 0,1% do combustível de aviação é “sustentável”.

Comparativamente, a meta de 5% de Hygate parece, portanto, bastante ambiciosa.

“Embora tenha sido desenvolvido aqui no sudoeste do Reino Unido”, diz ele, “trata-se de uma oportunidade global”.

A empresa está agora angariando fundos para construir uma fábrica de no Reino Unido.

Hygate conclui: “As oportunidades em cidades muito populosas são enormes. A quantidade de combustível que podemos criar é gigante.”

FONTE G1

‘Bomba baixa’: entenda como funciona o golpe em postos de combustível que não poupa nem a PRF

Fiscalização encontra várias irregularidades em postos do Rio de Janeiro

O que é o golpe da ‘bomba baixa’, fraude que terminou na prisão de um gerente de um posto de combustível na BR-101, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, é conhecido da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e ocorre há anos, mas o caso registrado na noite da última quinta-feira (21) chamou por envolver o abastecimento de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Os agentes observaram que o visor da bomba indicava 81,66 litros de diesel, mas o tanque da viatura tem capacidade para 76 litros. Eles desconfiaram de fraude e determinaram que o frentista realizasse o teste no balde de aferição de 20 litros e confirmaram o golpe.

No golpe da bomba baixa’, os fraudadores fornecem combustíveis em uma quantidade menor do que está registrado na bomba. Em alguns casos, a mudança é feita por controle remoto. Na prática, a bomba é alterada para que vá menos combustível para o tanque, mas o marcador registra mais. O consumidor paga e não leva.

Fiscalização

Postos de combustível da cidade de São Gonçalo foram alvo da última fiscalização da força-tarefa pela composta pela ANP, Inmetro, Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM-RJ), Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) da Polícia Civil e Procon-RJ realizou a terceira fase da operação Noel na Bomba. A ação, feita em onze estados, ocorreu entre os dias 4 e 14 de dezembro. No Rio, Duque de Caxias, Niterói e na capital carioca também foram alvo da fiscalização.

Veja o que os agentes encontraram:

Um revendedor foi autuado por violar faixas e lacres e foi totalmente interditado por funcionar sem autorização da ANP para a atividade de revenda de combustíveis.

Um segundo posto foi autuado e teve dois bicos de GNV interditados por comercializar o produto com pressão máxima de abastecimento superior à permitida (220 bar). Outros dois postos da capital foram autuados por não disporem de termodensímetro, equipamento acoplado a bomba de etanol para verificação da qualidade do produto no ato do abastecimento, em perfeito estado de funcionamento.

Em Niterói, um posto foi autuado por comercializar gasolina C comum fora das especificações, violar faixas e lacres de interdição anterior e por comercializar etanol hidratado combustível com teor indevido de metanol. O agente foi totalmente interditado. Ainda em Niterói, um segundo posto de combustíveis foi autuado por violar faixas e lacres colocados anteriormente pela ANP, e sofreu reinterdição total.

Em São Gonçalo, dois revendedores foram autuados por comercializarem gasolina C comum fora das especificações. Na cidade, fiscais ainda detectaram a presença indevida de metanol no etanol hidratado comercializado em três postos. Os três revendedores foram autuados ainda por violarem faixas e lacres da ANP e reinterditados totalmente.

Já em ações individuais da ANP, foram fiscalizados 15 postos revendedores de combustíveis do município do Rio de Janeiro. Um posto foi autuado e teve dois bicos de GNV interditados por comercializar o produto ao consumidor final com pressão máxima de abastecimento superior à permitida. Um segundo revendedor foi autuado por não dispor de termodensímetro em perfeito estado de funcionamento.

FONTE ITATIAIA

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