Preço da gasolina e do diesel pode despencar e ficar até R$ 3,00 mais barato

Projeto para conter alta dos combustíveis deve entrar na pauta do Plenário em fevereiro e promete abaixar em até R$ 3,00 o preço do litro da gasolina e do diesel. Medida dará alívio no bolso do consumidor.

Preço do litro da gasolina e do diesel pode despencar para R$4,00! O Senado deve discutir a partir de fevereiro uma solução para conter a disparada nos preços dos combustíveis, que atualmente sofre disparadas constantes. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou no dia 17 de janeiro que submeterá ao colégio de líderes o PL 1.472/2021, que cria um programa de estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. Se houver concordância dos líderes, o projeto entrará na pauta do Plenário.

“Submeterei à avaliação do Colégio de Líderes no início de fevereiro. A intenção é pautar. O senador Jean Paul Prates será o relator e está se dedicando muito ao tema”, informou  Pacheco.

O impacto desse pacote de subsídios pode acarretar em uma diminuição de até R$ 3 no diesel e na gasolina, e de até R$ 20 no botijão de gás de 13kg em um período de até 40 dias, a partir da aprovação do poder Executivo ou Presidente da República.

Deve ser criada uma “conta de compensação” com fundos de lucros obtidos pelo governo com a “alta excepcional do dólar e do petróleo”, a fim de garantir o preço internacional para o refinador e para o importador

O  PL 1.472/2021, do senador Rogerio Carvalho (PT-SE), foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em dezembro de 2021, e contém medidas para amortecer os impactos dos aumentos do preço do barril de petróleo e conter a alta nos preços dos combustíveis. O projeto foi aprovado na forma de um substitutivo (texto alternativo) do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

O texto, segundo Jean Paul, é baseado em três pilares: além de criar um programa de estabilização, com a finalidade de reduzir a volatilidade dos preços de derivados de petróleo, cria uma nova política de preços internos de venda a distribuidores e empresas comercializadoras de derivados do petróleo produzidos no Brasil.

Além disso, apresenta um conjunto de possíveis fontes de recursos para evitar reajustes recorrentes na bomba de combustível e na venda de gás aos consumidores. Entre essas fontes, está um imposto de exportação sobre o petróleo bruto, principal tema de divergência entre senadores. Pela proposta, a receita advinda dessa cobrança será usada para subsidiar a estabilização dos preços quando os valores do produto subirem. 

Na semana passada, a Petrobras subiu os valores da gasolina (4,85%) e do diesel (8,08%) para as distribuidoras

Os preços dos combustíveis sofreram sucessivos reajustes em 2021, que resultaram em uma elevação nos postos de cerca de 44%. Na semana passada, a Petrobras subiu os valores da gasolina (4,85%) e do diesel (8,08%) para as distribuidoras, o que gerou preocupação nos senadores. A alta nos preços dos combustíveis tem impactado o índice de inflação, que foi superior a 10% em 2021.

No substitutivo aprovado pela CAE, são alteradas as alíquotas de incidência do Imposto de Exportação sobre o petróleo bruto. O projeto aprovado estabelece alíquotas mínimas e máximas para o imposto, que vão variar de acordo com o preço do produto e em algumas situações serão zeradas como forma de subsidiar a estabilização.

Pelo substitutivo, a alíquota será de no mínimo 2,5% e no máximo 7,5%, aplicada apenas sobre a parcela do valor do petróleo bruto entre US$ 45 e US$ 85 por barril. A alíquota passa para no mínimo 7,5% e no máximo 12,5% quando aplicada sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 85 por barril e abaixo ou igual a US$ 100 por barril. Para parcelas superiores a US$ 100 por barril, a alíquota será de no mínimo 12,5% e no máximo 20%.

Segundo o relator, o imposto é apenas uma das ferramentas que o governo terá para garantir que os aumentos do barril no mercado internacional não impactem com tanta frequência o orçamento das famílias e de toda a economia.

Outras fontes de recursos e instrumentos que podem ser utilizados como “colchão” de preços, a critério do governo são: dividendos da Petrobras devidos à União; participações governamentais destinadas à União resultantes do regime de concessão e partilha do petróleo; resultado positivo apurado no balanço do Banco Central de reservas cambiais; e receita de superávit financeiro de fontes de livre aplicação disponíveis no balanço da União. 

Outro Projeto em análise no Senado quer proibir a vinculação dos valores dos combustíveis derivados de petróleo aos valores das cotações do dólar e do Brent no mercado internacional.

Outro projeto está em análise no Senado, o PL 3.450/2021, do senador Jader Barbalho (MDB-PA). Texto apresentado em outubro, proíbe a vinculação dos preços dos combustíveis derivados de petróleo aos preços das cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.

Para o senador a moeda americana impacta diretamente no preço do combustível porque, desde 2016, a Petrobras utiliza o valor do barril de petróleo em dólar para fazer reajustes na gasolina nacional. “Ou seja, quando o dólar está alto, o preço do barril de petróleo também sobe, impactando diretamente no preço do combustível brasileiro”, explicou Jader Barbalho.

Agência Senado

Tanqueiros vão decidir sobre greve nacional contra preços dos combustíveis nesta terça

Insatisfeitos com os altos preços dos combustíveis, especialmente do óleo diesel, tanqueiros do Sudeste, Bahia (BA), Goiás (GO) e Distrito Federal (DF) vão se reunir nesta terça-feira, (25), para decidir sobre a manifestação nacional contra os altos preços dos combustíveis. A informação é do Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG).

A categoria reivindica o fim da Paridade dos Preços de Importação (PPI), política de preços praticada pela Petrobras, a extinção do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), mudanças nas políticas de preços dos combustíveis praticadas pelos governos estaduais e a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis, principalmente do diesel. No caso de Minas, a redução reivindicada é de 14% para 12%.

“Esta semana, intensificamos os contatos com as nossas bases. A insatisfação contra os altos preços dos combustíveis é geral e a adesão ao nosso movimento tem avançado pelo país. Na terça, as entidades voltarão a se reunir para bater o martelo sobre a manifestação, que poderá culminar em uma grande paralisação, por tempo indeterminado”, informa o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes.

Fonte: Hoje em Dia

Combustíveis a até R$ 3 o litro é tema de proposta no Senado

Projeto de lei que reduz os preços da gasolina, diesel e botijão de gás será votado em fevereiro no Senado

A disparada nos preços dos combustíveis pode estar com os dias contados. Se for aprovado pelo Congresso, o Projeto de Lei 1.472/2021 tem potencial para reduzir o preço final do diesel e da gasolina para até R$ 3, e do botijão de gás de 13 kg para até R$ 20.

De autoria do senador Jean Paul Prates, o texto será votado em fevereiro no Senado Federal. À CNN, Prates afirmou que o plano é criar “conta de compensação” para “tirar de quem ganhou excepcionalmente” com a alta nas cotações dos combustíveis.

“São dois projetos principais: Um estabelece uma conta de compensação, não é um fundo, onde você pergunta: ‘Quem paga o subsídio ao consumidor quando o preço disparar?’, que é o caso de dois anos para cá. Se a gente já tivesse feito essa conta de compensação, teríamos alimentado essa conta quando o preço baixou na pandemia, quando o preço do petróleo chegou a zero em alguns momentos, e teríamos agora saldo nessa conta para subsidiar uma alta sustentada”, explica o senador.

ICMS

O projeto também propõe uma regulamentação para o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), que passará a ter um valor fixo por metro cúbico. O senador afirma que os estados não sofrerão perdas na arrecadação após as mudanças.

Segundo conta na proposta, o corte nos preços será subsidiado com os dividendos bilionários da Petrobras.

“Quem que ganhou com a alta? A Petrobras e o governo federal, ganharam dividendos, os royalties aumentaram, participações governamentais na indústria do petróleo aumentaram, também as reservas internacionais se valorizaram, também alguns fundos estatais que têm superávit ganharam com isso. Então a gente pega todas essas fontes, normalmente vinculadas à alta excepcional do dólar e do petróleo, joga numa conta de compensação e permite que se faça o seguinte: garantir o preço internacional para o refinador e para o importador para ele não deixar de investir, e para o consumidor garantir preços mais acessíveis e condizentes com a nossa condição de país autossuficiente em produção de petróleo”, completa.

Tema em pauta

Na última segunda-feira, 17, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que enviará ao colégio de líderes a proposta que cria um programa de estabilização do preço de petróleo e derivados no país. Caso as autoridades concordem com o texto, ele será colocado na pauta do Plenário.

“Submeterei à avaliação do Colégio de Líderes no início de fevereiro. A intenção é pautar. O senador Jean Paul Prates será o relator e está se dedicando muito ao tema”, anunciou Pacheco.

FONTE EDITAL CONCURSOS

ICMS zerado: o que muda no preço final dos combustíveis?

O que muda no preço dos combustíveis com o ICMS zerado? Veja como é feito o cálculo e se tem redução prevista

O congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deixou os brasileiros na expectativa quanto à redução no preço dos combustíveis. Apesar disso, até agora pouca ou nenhuma diferença foi sentida nas bombas.

A redução não foi sentida na prática. Isso porque a alta do dólar e o preço do petróleo são os principais fatores para a definição dos preços dos combustíveis aqui no Brasil. Só para se ter uma ideia, ao longo de 2021 a gasolina acumulou alta de 73,4% nas refinarias.

ICMS zerado

O combustível foi um dos vilões para a alta da inflação me 2021. Foram tantos aumentos que os brasileiros foram surpreendidos várias vezes na hora de abastecer. Tanto que o livro da gasolina passa de R$ 7 em alguns estados.

Com o frete mais caro, o preço dos combustíveis nas alturas puxou também o custo de outros produtos. Diante de todo esse cenário, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) decidiu por congelar o ICMS no preço dos combustíveis.

A medida de deixar o ICMS zerado começou a valer no primeiro dia de novembro. A previsão é de que o congelamento siga até 31 de janeiro de 2022. A mudança vale para todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Apesar disso, por conta da alta do dólar, os motoristas continuam relatando aumentos no litro dos combustíveis em todo o país. O preço do combustível cobrado nas bombas leva em conta cinco fatores.

São eles: realização pela Petrobras; CID e PIS/Pasep e Cofins; ICMS; custo do etanol anidro e distribuição e revenda. Todos os fatores são considerados na composição do preço final que é cobrado no litro do combustível aos motoristas do Brasil. Por isso, a alteração apenas no ICMS pouco impacto no preço final.

FONTE CAPITALIST

Preço dos combustíveis sobe e gasolina é encontrada a R$8

Em mais de 20 estados brasileiros é possível encontrar o litro de gasolina superior a R$ 7, sendo o maior preço registrado no estado do Rio Grande do Sul, com R$ 7,99

O preço do combustível não para de aumentar no país. A mais recente alta, segundo a Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foi de 2,25%, com a gasolina chegando a uma média de R$ 6,71 o litro.

Todavia, em mais de 20 estados brasileiros é possível encontrar o litro de gasolina superior a R$ 7, sendo o maior preço registrado no estado do Rio Grande do Sul, com R$ 7,99. Esta foi a segunda semana consecutiva da alta.

A elevação também impacta o preço do diesel e do gás de cozinha. Na última semana o diesel teve um aumento de 2,45%, atingindo R$ 5,34. Já o botijão de 13kg, sofreu um reajuste de 0,43%, passando a custar R$ 102,48.

O etanol por sua vez, sofreu uma elevação de 4,5% em litros, e já passa o valor de R$ 5,24. No entanto, o preço do combustível já foi encontrado no valor de R$ 7,89, na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul.

Presidente diz não ter culpa na alta dos preços

Na última segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não é o culpado pela alta nos preços dos combustíveis no país. Ele ainda ressaltou que a Petrobras possui vários dividendos distribuídos aos acionistas da estatal, como uma crítica.

Segundo a fala do chefe do Poder Executivo, a elevação dos preços dos combustíveis não é um problema do país, e sim de todo o mundo. No entanto, considera que o impacto no Brasil poderia ser “menos pior”.

De acordo o Observatório Social da Petrobras (OSP) e o Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese), os preços dos combustíveis alcançaram os maiores patamares do século.

Conforme informações, alguns estados vão congelar o ICMS, imposto aplicado sobre os combustíveis. Desta forma, é possível que a alta seja amenizada, possibilitando aos consumidores valores mais baixos.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Nova regra: Postos não precisarão trocar bombas quando gasolina chegar a R$ 10

Além de afetar o bolso do motorista, aumento também traria dor de cabeça aos donos de postos. Saiba mais sobre a mudança!

preço da gasolina acumula uma alta de 73% só em 2021. Com isso, a expectativa é de que o litro do combustível premium chegue na casa dos R$ 10 muito em breve. Além de afetar o bolso do motorista, o aumento também traria dor de cabeça aos donos de postos.

O que acontece é que, de acordo com uma resolução da Agência Nacional do Petróleo (ANP), tanto as placas dos postos quanto os visores devem mostrar os preços dos combustíveis com três casas decimais. E é ai que está o problema: o display das bombas que mostra o preço por litro contém espaço apenas para quatro caracteres.

Ou seja, não seria possível dispor dos dois dígitos antes da vírgula e os outros três seguintes caso o preço litro atinja o patamar dos R$ 10.

ANP muda regras

Atenta a essa situação, a ANP já confirmou que alterou a resolução que determina a forma de exibir os preços dos combustíveis no Brasil. Conforme a nova regra, os postos deverão exibir os valores apenas com duas casas decimais.

De acordo com a Agência, a regulamentação começa a valer 180 dias após a sua publicação. Sendo assim, a exibição dos preços terá alteração em maio de 2022. Com a notícia, donos de postos ficaram aliviados em saber que os visores com quatro dígitos não precisarão mais ser substituídos.

Hoje em dia, para realizar a troca de um display da bomba de combustível, o dono do posto deve desembolsar quantias entre R$ 25 mil e R$ 46 mil. Levando em consideração que cada posto conta com pelo menos quatro bombas, o preço da substituição pode atingir com tranquilidade a casa dos R$ 100 mil.

FONTE CAPITALIST

Gasolina inflacionada: por que encher tanque aumenta consumo de combustível

Nesta semana, o preço da gasolina teve mais um reajuste e já acumula alta superior a 70% nas refinarias em 2021. Já existem localidades do Brasil onde o litro do combustível passa de R$ 9.

O diesel e o etanol também estão com o custo elevado, afetando o orçamento de milhões de brasileiros – especialmente aqueles que usam o veículo como fonte de sustento. Hábitos e práticas para reduzir o consumo são bem-vindos, bem como pesquisar postos com valores mais acessíveis.

Ao encontrar preços atraentes, muitos tratam de encher o tanque. Pois saiba que abastecê-lo até quase transbordar ou rodar constantemente na reserva são hábitos que não fazem bem à saúde do carro e também contribuem para diminuir a autonomia – sem falar do risco de adquirir combustível adulterado.

“Encher o tanque até o bocal danifica o cânister, que é filtro com carvão ativado responsável por reter os gases provenientes da evaporação do combustível. Esse filtro, geralmente localizado próximo ao tanque, é encharcado, perdendo toda sua eficiência”, alerta Everton Lopes, mentor em tecnologia e inovação da SAE Brasil.

De acordo com o engenheiro, os vapores que emanam do tanque são altamente tóxicos e poluentes – daí a importância de manter o cânister em bom estado.

A orientação do especialista é parar o abastecimento assim que gatilho for desarmado – o que proporciona nível adequado e seguro.

Mais peso, menos eficiência

Abastecimento bocal tanque de combustível - Shutterstock - Shutterstock
Tanque muito cheio pode danificar cânister e deixa o carro mais pesado, elevando gastos Imagem: Shutterstock.

Além disso, rodar com o tanque preenchido na capacidade máxima reduz a eficiência do veículo.

A explicação é simples: quanto mais peso houver a bordo, maior será a quantidade de combustível necessária para percorrer determinada distância.

“A cada 100 kg, o consumo sobe 6%”, informa Lopes.

Parece algo inexpressivo, mas é bom não esquecer que esse desperdício vai se acumulando com o passar do tempo. E o prejuízo também.

Portanto, se você dá valor ao seu dinheiro suado, não vale a pena encher o tanque no circuito urbano – prefira fazê-lo somente em caso de necessidade, como em uma viagem mais longa. E sem pedir “chorinho” ao frentista.

Não é só pane seca

Carro empurrado pane seca - Getty Images - Getty Images
Ficar totalmente sem combustível é apenas um dos riscos de dirigir com tanque na reserva Imagem: Getty Images

Outro extremo não recomendado por Everton Lopes é deixar o tanque constantemente na reserva – o manual do proprietário de qualquer automóvel também condena a prática.

Além do risco de pane seca, que pode causar danos mecânicos e, inclusive, rende multa de trânsito, o consumo também sobe nessa situação.

“O tanque quase vazio significa mais espaço para vaporização do combustível. A taxa de perda por evaporação, portanto, sobe”.

A influência no consumo dificilmente será perceptível no momento, mas cobrará seu preço a médio e longo prazo.

Conforme mencionado acima, o vapor proveniente do tanque traz sérios riscos à saúde.

Tanto que, a partir de 2023, começa a implementação gradual da válvula ORVR em todos os veículos flex e a gasolina vendidos no País. O equipamento bloqueia o retorno desses gases durante o abastecimento e os aproveita na combustão do motor.

Bomba queimada

Não bastassem o desperdício e a questão ambiental, abusar da reserva pode pesar muito mais no bolso.

“Mesmo filtrado, o combustível fornecido pelo posto traz partículas que vão parar no tanque do veículo e depois ficam depositadas no fundo do reservatório. Com nível muito baixo, essas partículas acabam no filtro de combustível”, explica Lopes.

A sujeira acaba entupindo o filtro, causando perda no desempenho e forçando a bomba de combustível, que encontra maior resistência para enviar o líquido ao motor.

“Essa situação crítica sobrecarrega a bomba e causa sua queima. Mesmo se não houver entupimento do filtro, ela é projetada para estar submersa no combustível, integrada ao corpo da boia. Caso fique exposta, acaba superaquecendo e a chance de queima é elevada”.

FONTE UOL

Até quando o preço do gasolina vai subir no Brasil?

Petrobras volta a reajustar preços da gasolina e do diesel e consumidor se questiona sobre quando será o fim do movimento de alta

Um novo reajuste nos preços dos combustíveis foi anunciado pela Petrobras na última segunda-feira, 25, preocupando ainda mais o brasileiro que precisa encher o tanque. A gasolina teve aumento de 7,04%, enquanto o diesel subiu 9,15% nas refinarias.

A alta acumulada no ano chega a 65,3% para o diesel e a 73,4% para a gasolina. Nas bombas, os produtos ficaram 33,05% e 39,6% mais caros, respectivamente. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Esses preços são compostos pela realização da Petrobras, pelos tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), e pelo lucro das distribuidores e revendedoras. Além disso, o consumidor também paga pelo etanol anidro, usado na mistura da gasolina, e pelo biodiesel, que é misturado ao diesel.

Além de todos os agentes envolvidos, a disparada nos preços dos combustíveis recebe impulso da desvalorização do real frente ao dólar. Até a última sexta-feira, a moeda norteamericana acumulava alta de 8,5% no ano.

“Eu destacaria que o principal culpado para a alta do preço do combustível é o câmbio, de longe. O petróleo já esteve num valor acima do atual, e o combustível não custava o que custa hoje”, avalia Walter de Vitto, analista da consultoria Tendências.

Câmbio e crise política

A incerteza política fortalece a desvalorização da moeda brasileira, em especial declarações que remetem a um possível desrespeito ao teto de gastos. Esse tipo de crise não só eleva o dólar, mas também reduz as chances de aprovação de políticas públicas no Congresso.

Outro item que deve ser adicionado a essa mistura é a cotação do petróleo no mercado internacional. “Com essa alta do preço (do petróleo) no mercado internacional, o preço do combustível fica mais alto logo na partida”, afirma Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação em economia no Insper.

Petrobras e ICMS

A atual política de preços da Petrobras segue a paridade com o mercado internacional. Ou seja, os preços de venda da estatal acompanham o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial, tornando os combustíveis sujeitos a muita oscilação. 

Como a Petrobras domina o mercado, qualquer pequena mudança adotada pela empresa tem potencial de impactar todos os elos da cadeia.

Apesar disso, o governo atribui a alta nos preços ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de competência estadual. Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro disse que os valores estão mais caros por conta da “ganância dos governadores”.

Ainda não se sabe até onde vai a escalada dos combustíveis, já que no início de outubro Bolsonaro afirmou que não vai congelar o preço “na canetada”.

FONTE CAPITALIST

Bolsonaro prevê aumento “iminente” no preço dos combustíveis

Presidente pediu compreensão aos caminhoneiros, que têm greve marcada para 1º de novembro, e defendeu auxílio de R$ 400 para a categoria

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, na noite desta quinta-feira (21/10), que o Brasil “está na iminência de um novo reajuste de combustível”. O chefe do Executivo admitiu em sua live semanal que gasolina e diesel “estão caros”, mas que vem mais por aí.

“Não precisa ser mágico pra descobrir isso aí. É só ver o preço do petróleo lá fora e quanto está o dólar aqui dentro. Nós ainda dependemos da importação de diesel, de parte da gasolina também. E se não reajustar, falta. A inflação é horrível? É péssima, mas pior ainda é o desabastecimento”, disse o presidente da República.

Bolsonaro falou do aumento dos combustíveis ao defender o auxílio que o governo prepara para os caminhoneiros, que têm greve marcada para o dia 1º de novembro.

“Como está na iminência de um novo reajuste de combustível, o que nós buscamos fazer? Acertado com a equipe econômica. Alguns não querem, outros acharam que era possível: dar um auxílio para os caminhoneiros. Isso é o possível; mais de R$ 3 bi ao longo de um ano, mas dentro do Orçamento”, discursou Bolsonaro.

Sem comentar diretamente a debandada no Ministério da Economia, Bolsonaro disse que “tem secretário que quer fazer valer sua vontade, então ministro deu decisão, vamos gastar dentro do teto, as reformas continuam, a Administrativa, a Tributária, como foi feita a da Previdência lá atrás”.

Caminhoneiros não gostaram

A criação de um “auxílio-diesel” direcionado aos caminhoneiros desagradou a categoria e não impedirá a greve marcada para o dia 1º de novembro. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), “caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade”.

A proposta do governo prevê subsídio de R$ 400, que começará a ser pago em dezembro de 2021 e se encerrará em dezembro de 2022, na tentativa de compensar a disparada dos preços dos combustíveis. O valor, contudo, não é o suficiente para cobrir nem metade dos gastos da classe, segundo líderes de associações.

“Caminhoneiro não faz nada com R$ 400, com diesel na média de R$ 4,80. Os R$ 400 propostos pelo presidente não atendem as demandas dos caminhoneiros. Manteremos nossas demandas e greve em 1º de novembro”, afirmou o organizador da paralisação de 2018, Wallace Landim, conhecido popularmente como Chorão.

FONTE METROPOLIS

Litro da gasolina sobe pela 8ª semana seguida e segue acima dos R$ 6

Levantamento da ANP mostra que preço médio do litro da gasolina chegou a R$ 6,092; já o diesel e o etanol passam dos R$ 4,70

Os preços dos combustíveis continuam a sua escalada no país. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os três principais combustíveis do Brasil encerraram a terceira semana seguida com preços mais altos nos postos. A saber, os dados se referem à semana de 19 a 25 de setembro.

Em resumo, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, ficou 0,17% mais caro. Com isso, o valor médio do litro nas bombas chegou a R$ 4,770, valor 2,16% maior que o registrado quatro semanas atrás. Aliás, nesta semana, o diesel subiu em três regiões do país e em 17 das 27 Unidades Federativas (UFs). Em seis meses, o combustível acumula alta de 9,98%.

Já a gasolina ficou mais cara nas bombas do país pela oitava semana seguida. A alta de 0,26% fez o preço médio do litro custar R$ 6,092. O preço da gasolina acumula alta de 1,84% nas últimas quatro semanas e de 9,75% em seis meses. O combustível subiu nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul e em 14 UFs.

Por sua vez, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, ficou 0,23% mais caro na semana. Isso fez o preço médio do litro atingir R$ 4,715. Aliás, a variação do valor do combustível em quatro semanas é a mais expressiva entre os combustíveis (3,35%), bem como em seis meses (15,93%). O etanol subiu em quatro regiões, com exceção do Centro-Oeste, e em 16 das 26 UFs. A ANP não divulgou dados do Amapá.

Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis 

Os consumidores precisam analisar de perto estas variações para conseguir abastecer em postos menos caros. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.

Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.

FONTE BRASIL 123

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