Hoje (13) tem 2ª dose para quem vacinou com a Pfizer no dia 12/11

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Segunda-feira, 13/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Pfizer para quem recebeu a 1ª dose no dia 12/11
➡ LOCAIS DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
• POLIESPORTIVO DO CLUBE CARIJÓS – R. Cel. Licínio Pereira Dutra, Jardim America,117
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

Pelo segundo dia consecutivo Lafaiete não têm casos de covid

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete através da Secretaria Municipal de Saúde e do Serviço de Epidemiologia com o compromisso de manter a população sempre a par das ocorrências ligadas ao combate ao COVID 19 informa 05 novos casos registrados de Coronavírus em Conselheiro Lafaiete nesta data.
Não há ocupação dos leitos em Lafaiete nesta sexta-feira 10/12.

Os pacientes que não necessitam de internação seguem em monitoramento e isolamento domiciliar.
Obs.: A Secretaria de Estado da Saúde é responsável pela regulação do acesso aos leitos hospitalares por meio do Susfácil. O município não tem autonomia para internar pacientes seja em leito clínico ou de Uti Covid-19 sem a regulação do mesmo

Mutações da covid-19 não descartam eficácia e segurança das vacinas

São enganosas as afirmações difundidas pelo médico Rubens Amaral contra as vacinas desenvolvidas para combater a covid-19. Em um vídeo compartilhado no Instagram e replicado no Twitter, WhatsApp e Telegram, ele afirma que os imunizantes não são capazes de proteger contra variantes e que, por este motivo, não valeria a pena receber qualquer dose da vacina.

Diferentemente do que diz Amaral, o vírus que provoca a covid-19 continua sendo o Sars-Cov-2, o que aconteceu foi o surgimento de variantes, que ocorre quando o vírus sofre pequenas modificações. Além disso, o surgimento de novas variantes não faz com que as vacinas automaticamente se tornem dispensáveis.

Os imunizantes seguem capazes de reduzir as chances de quadros agudos da doença, além de minimizar a contaminação pelo novo coronavírus. A dose de reforço, incentivada pelo Ministério da Saúde brasileiro e adotada em outros países, é uma das provas da importância das imunizações.

Evidências demonstram que as vacinas protegem contra todas as variantes de preocupação que surgiram até a delta. Em relação à nova cepa, denominada ômicron, estudos estão sendo conduzidos para saber a real eficácia dos imunizantes contra ela. A Pfizer e a BioNTech já adiantaram que as três doses do imunizante são capazes de neutralizá-la.

Caso seja preciso, os imunizantes podem ser atualizados. Além disso, atualmente, a variante predominante no Brasil é a delta, contra a qual as vacinas são comprovadamente eficazes.

Outras farmacêuticas ainda não se manifestaram publicamente, de forma conclusiva, como a Pfizer. Até o momento, os dados mostram que as vacinas são capazes de proteger da cepa.

O Comprova entrou em contato com o médico questionando as fontes de informações utilizadas por ele para embasar o que é dito no vídeo aqui verificado. Até o momento da publicação desta checagem, não houve retorno.

Por ser uma autoridade médica, as opiniões de Amaral são levadas em consideração por milhares de seguidores no Instagram e também por membros de grupos bolsonaristas que difundem as declarações distorcidas apresentadas por ele, ainda que os argumentos contrários à imunização não tenham respaldo científico.

Todo conteúdo que retira informações de contexto original para distorcer os fatos é classificado como enganoso pelo Comprova. Esse tipo de postagem induz a uma interpretação diferente dos acontecimentos e confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

Como verificamos?

Primeiramente, procuramos informações sobre as vacinas e o que se sabe sobre o efeito delas contra as variantes.

Buscamos informações nos sites de autoridades sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, para saber quais são as recomendações em relação à imunização.

Conversamos ainda com a doutora em imunologia e professora do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB) Anamélia Lorenzetti Bocca e com o professor do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade de São Paulo (USP) Eduardo Lani Volpe da Silveira.

Por fim, tentamos contato por e-mail com o médico Rubens Amaral, autor do vídeo.

O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus e a covid-19 disponíveis no dia 8 de dezembro de 2021.

Verificação

Ômicron e a eficácia das vacinas

Nomeada com a 15ª letra do alfabeto grego, a nova variante do coronavírus foi detectada em vários países. A diferença dessa para outras mutações do vírus é que as alterações genéticas estão relacionadas a um maior potencial de disseminação. Na prática, isso significa que o vírus se tornou mais infeccioso e pode se transmitir mais rápido.

Isso ocorre porque, na ômicron, a proteína spike, que ajuda o vírus a infectar as células humanas, tem 32 mutações. Especialistas discutem que, mesmo com essas mutações, não necessariamente a ômicron será uma mutação mais preocupante que as anteriores.

Ainda é cedo para saber se os imunizantes desenvolvidos até o momento conseguirão combater a variante ômicron, mas os primeiros indícios apontam que sim, conforme sinalizou a Pfizer e a BioNTech.

Scott Gottlieb, diretor da Pfizer e ex-comissário da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, disse ao canal estadunidense CNBC que há um grau razoável de confiança nos três ciclos da vacina, contando com a dose de reforço. “O paciente terá uma proteção razoavelmente boa contra essa variante”, declarou.

Por outro lado, em entrevista ao jornal norte-americano Financial Times, o presidente da farmacêutica Moderna, Stéphane Bancel, prevê uma “redução significativa” da eficácia contra a variante. Bacel disse que o alto número de mutações na proteína spike fará com que os imunizantes precisem ser modificados no próximo ano. Apesar das afirmações, o cenário ainda é de incertezas diante da necessidade ou não de uma reformulação dos imunizantes.

De acordo com Anamélia Lorenzetti Bocca, da UnB, ainda é cedo para saber se as vacinas atuais terão a mesma eficácia contra a variante ômicron. Porém, é esperada alguma resposta positiva.

“Espera-se uma diminuição da eficiência, uma vez que temos as mutações, mas não serão ineficazes porque a proteína spike é grande e existem outros epítopos que são conservados. Os anticorpos reconhecem regiões pequenas, então são formados vários anticorpos (chamados de policlonal) para a proteína toda. Outro ponto é que não se sabe ainda se as mutações no RNA levam a mudanças na conformação da proteína. Algumas mutações levam à mudança de aminoácidos que têm as mesmas características e não interferem na proteína e/ou epítopo final”, explica.

Eduardo Lani Volpe da Silveira, destaca o mesmo ponto de que ainda é cedo para saber a eficácia das vacinas contra a nova variante.

“Ainda é prematura qualquer afirmação em relação à eficácia vacinal. O número de casos com esta variante ainda é pequeno na escala global. Porém, a maioria dos relatos tem sido associada a pacientes com sintomas leves de covid-19. Se essa observação se repetir, daqui em diante, em uma população bem maior e em diferentes localidades, daí podemos ter uma ideia mais robusta que as formulações vacinais administradas contra a covid-19 também protegeriam contra essa variante”, explica.

Caso seja necessário, as vacinas podem ser atualizadas

A Anvisa também tem acompanhado os impactos das variantes no curso da doença. A agência participa do grupo de especialistas da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (International Coalition of Medicines Regulatory Authorities – ICMRA), que discute estratégias regulatórias para a atualização das vacinas. No início deste mês, a agência pediu que as empresas responsáveis pelos imunizantes no país avaliem se eles são eficazes contra a variante.

As vacinas contra a covid-19 são as primeiras a usar a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). Tanto as empresas Pfizer e BioNtech quanto a Moderna usaram a técnica em seus imunizantes. Uma das grandes vantagens dessa tecnologia é a flexibilidade. Elas podem ser alteradas rapidamente para poder agir contra variantes que eventualmente não forem atingidas pela vacina em uso.

Em um artigo publicado no site The Conversation, Deborah Fuller, microbiologista, professora da Universidade de Washington e especialista em vacinas que utilizam a tecnologia de mRNA, disse acreditar que somente uma dose de reforço seja suficiente para atualizar a imunização contra a variante e que a atualização estaria pronta em até três meses.

A Pfizer disse que está avaliando o impacto da variante na eficácia da vacina. Só depois que os estudos forem concluídos a empresa avaliará se há necessidade de atualizar o imunizante. Já a Universidade de Oxford, responsável pela vacina da AstraZeneca, disse que não há evidências de que o imunizante não sirva para a variante. Porém, a instituição ressaltou que está pronta para atualizar a vacina caso seja preciso.

A Janssen disse que já está desenvolvendo uma nova vacina contra a variante. “Começamos a trabalhar para projetar e desenvolver uma nova vacina contra a ômicron e vamos progredir rapidamente em estudos clínicos, se necessário”, disse Mathai Mammen, chefe global de pesquisa da unidade farmacêutica da Johnson & Johnson.

A Sinovac, fabricante da Coronavac, também afirmou que está avaliando se a vacina funciona contra a variante. Em entrevista ao Jornal da CBN, Sandra Coccuzzo, diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, falou que o instituto já coletou amostras dos indivíduos contaminados pela ômicron e os testes foram iniciados.

O governo chinês disse em janeiro que as vacinas produzidas no país podem ser atualizadas para variantes em até dois meses. No último dia 7, a Sinovac pontuou que já trabalha em um novo imunizante adaptado para a cepa e que a expectativa é que ele fique pronto em três meses.

O CEO da Moderna, Stephen Hoge, revelou em 1º de dezembro que pode ter um reforço do seu imunizante para ômicron pronto em março. A empresa também trabalha na elaboração de vacina multivalente que incluiria até quatro variantes diferentes do coronavírus, incluindo a ômicron.

A empresa Novavax, que ainda não teve sua vacina aprovada, apresentou dados que mostram que a eficácia dela para a ômicron é de 50%. Diante dos indicadores, a empresa disse que estuda mudar a composição das doses para aumentar a eficácia.

Cepa pode ser menos letal

O epidemiologista e futuro ministro da Saúde da Alemanha Karl Lauterbach, assim como alguns especialistas, concordam que a nova variante pode vir a se tornar comprovadamente menos letal que as demais.

Lauterbach classificou como “presente de Natal antecipado” a falta de indícios de casos graves da doença associados à mutação descoberta recentemente.

O mesmo olhar otimista sobre a pandemia tem ganhado espaço entre especialistas, como Anthony Fauci, principal conselheiro do presidente dos Estados Unidos Joe Biden.

Anthonyclassificou os primeiros sinais da variante como “um tanto encorajadores”, podendo sinalizar que a nova cepa teria se otimizado para infectar pessoas, em vez de matar, o que poderia acelerar o fim da pandemia e a retomada econômica e social, segundo ele.

Dose de reforço como melhor aliada

Especialistas em saúde orientam que a população siga as recomendações para tomar a dose de reforço. A medida tem como intuito prevenir uma nova onda de infecções.

O Ministério da Saúde reduziu o intervalo entre as aplicações de doses de reforço. Com isso, as aplicações passaram de seis para cinco meses após a segunda dose. Na cidade de São Paulo a redução foi ainda maior, prevendo apenas quatro meses entre a última dose e a dose de reforço.

O reforço vale para todos os brasileiros adultos, a partir dos 18 anos. Antes, a dose adicional era aplicada após seis meses apenas para pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde e pessoas com problemas no sistema imunológico.

A especialista em imunologia Anamélia Lorenzetti Bocca ressalta que tomar as vacinas aprovadas ainda continua sendo a melhor alternativa, uma vez que elas têm a capacidade de evitar casos graves da doença.

“É importante tomar a vacina, mesmo que a eficiência diminua um pouco, será importante para reduzir a carga viral e a gravidade da doença”, ressalta. Eduardo Vani Volpe também destaca a importância da vacinação para conter novas variantes. “Há todo o sentido em vacinarmos o maior número de pessoas, e não só no Brasil, mas no mundo todo. Além da proteção contra doença grave e morte, a vacinação em massa reduz as chances do surgimento de novas variantes virais, as quais podem eventualmente ser mais transmissíveis ou patogênicas que as conhecidas até o momento.”.

Anamélia ainda explica que os dados mais atuais mostram que será preciso tomar um reforço do imunizante a cada seis meses pelo menos enquanto o vírus continuar com alta circulação.

“No cenário em que o vírus fica circulando regularmente, serão necessárias as doses de reforço porque foi demonstrado que os níveis de uma resposta imune ativa começam a diminuir após 6 meses da última dose, apesar de as células de memória ficarem por mais tempo no organismo. No cenário de contenção da circulação do vírus, talvez seja necessário vacinar apenas as populações de risco. Neste último cenário, vamos precisar aguardar e ver o comportamento da infecção.”.

FONTE UOL CONFERE

NOVO auxílio de R$ 500 será liberado em 2021; veja quem poderá receber

O benefício será distribuído mensalmente no valor de R$ 500

Foi aprovado um novo benefício. O projeto tem como objetivo atender famílias de baixa renda que perderam algum parente infectado pelo coronavíus. A expectativa é que o programa entre em vigência no mês de dezembro. O benefício será distribuído mensalmente no valor de R$ 500.

Quem terá direito ao novo auxílio?

O texto do programa estabelece que o benefício será destinado às crianças e adolescentes que perderam seus pais ou responsáveis infectados  pelo vírus. No entanto, para ter acesso a quantia será necessário apresentar um documento de decisão judicial de guarda, tutela ou adoção.

Ainda, vele salientar que os menores de idade terão que comprovar residência fixa no estado da Paraíba, no mínimo, 12 meses antes de os pais ou responsáveis falecerem. Vale ressaltar que os atuais correspondentes pelos órfãos devem ter uma renda per capita mensal de até meio salário mínimo e bruta de até três pisos.

Como funcionará o pagamento?

As mensalidades serão repassadas por meio de um cartão magnético que será entregue pelo Governo do estado. Ademais, o benefício também poderá ser enviado para contas dos aplicativos digitais sociais, em nome da criança ou do adolescente com apresentação do Número de Identificação Social (NIS).

A expectativa é que o projeto passe a vigorar a partir de dezembro e atenda cerca de 740 pessoas órfãos de pai e mãe. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, a proposta já estava sendo analisada há algum tempo, no entanto, era necessário definir a regulamentação, concluída apenas nos últimos dias.

Vale ressaltar que, inicialmente será necessário realizar o cadastramento dos beneficiários junto aos municípios. Além disso, no ato da solicitação o responsável deve ficar atento a data do atestado de óbito, pois o benefício só será repassado aos órfãos em que os pais faleceram a partir de 3 de fevereiro de 2020.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Hoje (09) tem a 2ª dose da Pfizer para quem vacinou dia 28/10

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Quinta-feira, 09/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Pfizer para quem recebeu a 1ª dose no dia 28/10
➡ LOCAIS DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
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Hoje (07) tem vacinação de 2ª dose para quem vacinou com Pfizer no dia 08/10

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Terça-feira, 07/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Pfizer para quem recebeu a 1ª dose no dia 08/10
➡ LOCAIS DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
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Diário da Covid-19: Pandemia deu trégua em novembro, mas sem festas em dezembro

Não podemos esquecer jamais que tivemos 194,9 mil mortes em 2020 e 420,6 mil vidas perdidas em 2021

As médias de casos e de mortes da covid-19 no Brasil caíram em novembro de 2021 e já estão no patamar de abril do ano passado. O número de internações hospitalares também caiu e o sistema de saúde tem trabalhado com certa folga. Mas o futuro é incerto e o surgimento de novas variantes do coronavírus já está inviabilizando as festas natalinas e as grandes aglomerações públicas na passagem do ano. São Paulo, a maior cidade do país, anunciou o cancelamento do réveillon e manteve o uso obrigatório de máscaras em ambientes abertos e fechados. Logo em seguida, no sábado (04/12), o prefeito do Rio de Janeiro também anunciou o cancelamento do réveillon carioca, o maior e mais tradicional do país. Há muita incerteza no ar quanto ao futuro imediato.

Embora tenha sido um dos países mais impactados pela covid-19, o Brasil deixou para trás as elevadas taxas de casos e mortes que prevaleceram no 1º semestre do corrente ano. A pandemia está mais controlada em dezembro de 2021 do que em dezembro de 2020. Apesar dos percalços, a sociedade brasileira tem conseguido vencer algumas batalhas contra o vírus, porém, ainda não ganhou a guerra. Portanto, ainda não é o momento de baixar a guarda contra o coronavírus.

O gráfico abaixo mostra a evolução da média diária de casos da covid-19 nos meses de março de 2020 a novembro de 2021. O pico da 1ª onda aconteceu em julho de 2020 com 40,7 mil pessoas infectadas. O pico da 2ª onda ocorreu em março de 2021 com 70,9 mil casos. Nos três meses seguintes os números ficaram acima de 60 mil indivíduos infectados. Mas, a partir de junho, a média diária de casos caiu de maneira continuada e ficou abaixo de 10 mil casos em novembro, o menor valor desde abril de 2020. Portanto, a 3ª onda foi evitada, embora o constante perigo de contágio esteja à espreita, em função das novas variantes do SARS-CoV-2.

O gráfico abaixo mostra a média mensal de vidas perdidas para a covid-19 no Brasil de março de 2020 a novembro de 2021. O pico da 1ª onda aconteceu em julho de 2020 com 1.061 óbitos diários. O pico da 2ª onda ocorreu em abril de 2021 com 2.742 óbitos diários. Mas desde abril o número de vítimas fatais da pandemia tem caído continuamente, chegando na média de 229 óbitos diários em novembro, o menor valor desde maio de 2020.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil atingiu 21,1 milhões de pessoas infectadas (cerca de 10% da população nacional) e 615.570 mortes pela covid-19, com uma taxa de letalidade de 2,8%, no dia 04 de dezembro de 2021. Foram 194,9 mil mortes em 2020 e 420,6 mil mortes em 2021. Mas na primeira semana de dezembro de 2021, a média móvel de infectados ficou abaixo de 9 mil casos diários e a média móvel de mortes ficou abaixo de 200 óbitos diários, valores mais baixos do que os apresentados em novembro.

Portanto, o último mês de 2021 começou com números da pandemia em queda no Brasil. Mas a situação internacional inspira cuidados. A 4ª onda pandêmica que atinge a Europa e a difusão da variante Ômicron são sinais de alerta que, no mínimo, justificam o cancelamento de grandes aglomerações públicas durante o réveillon.

O Brasil e o panorama global da covid-19

Nestes quase 2 anos de pandemia, o Brasil apresentou média de casos e mortes acima da média mundial na maior parte do período. Todavia, no mês de novembro o coeficiente de incidência brasileiro (casos por milhão de habitantes) ficou abaixo do coeficiente global. Já Portugal – que parecia caminhar para a erradicação da pandemia – voltou a sofrer com a propagação do novo coronavírus.

No dia 03 de dezembro de 2021, o Brasil teve um coeficiente de 41 casos por milhão, o mundo teve 78 casos por milhão e Portugal registrou 294 casos por milhão. Em termos de coeficiente de mortalidade (óbitos por milhão de habitantes), o Brasil conseguiu atingir a média mundial com cerca de 1 óbito por milhão, enquanto Portugal registrou 1,4 óbito por milhão, conforme mostram os gráficos abaixo.

O que surpreende e preocupa no aumento do número de casos e mortes em Portugal é que o país já tem 88% da população plenamente vacinada e 89% da população com uma dose até o dia 03/12. O Brasil tem 64% da população com vacinação completa e 77% da população com a primeira dose. No mundo os números são, respectivamente, 44% e 55%. Sem dúvida as vacinas são fundamentais para evitar a transmissão e os falecimentos da covid-19, mas a vacina não é bala de prata e não possui proteção de 100%. O caso de Portugal deve servir de alerta. Assim, corretamente, pelo menos 19 capitais brasileiras já anunciaram o cancelamento total ou parcial das festas de réveillon por conta dos perigos da covid-19.

O grau de prevalência da pandemia só aumenta em todo o mundo. A covid-19 já atingiu mais de 220 países e territórios e vem apresentando números crescentes ao longo do tempo. No dia 01 de março de 2020, havia somente 1 país com mais de 10 mil casos confirmados de Covid-19 (a China) e havia 5 países com valores entre 1 mil e 10 mil casos (Irã, Coreia do Sul, França, Espanha, Alemanha e EUA). No dia 01 de abril já havia 50 países com mais de 1 mil casos, sendo 36 países com montantes entre 1 mil e 10 mil casos, 11 países com números entre 10 mil e 100 mil e 3 países com mais de 100 mil casos (nenhum país com mais de 1 milhão de casos).

No primeiro dia de 2021 havia 175 países com mais de 1 mil casos e 18 países com mais de 1 milhão de casos. Os números continuaram aumentando e em 01 de dezembro de 2021 foram contabilizados 207 países com mais de 1 mil casos, sendo 29 entre 1 mil e 10 mil casos, 66 países entre 10 e 100 mil casos, 72 países entre 100 mil e 1 milhão de casos e 40 países com mais de 1 milhão de casos.

A lista dos 40 primeiros colocados do ranking, com a data em que chegaram à marca de 1 milhão, são: EUA (27/04/20), Brasil (19/06), Índia (16/07), Rússia (01/09), Espanha (15/10), Argentina (19/10), França (23/10), Colômbia (24/10), Turquia (28/10), Reino Unido (31/10), Itália (11/11); México (15/11),  Alemanha (26/11), Polônia (02/12), Irã (03/12), Peru (22/12), Ucrânia (24/12), África do Sul (26/12), Indonésia (26/01/21), República Tcheca (01/02), Holanda (06/02), Chile (01/04), Canadá (05/4), Romênia (09/04), Iraque (21/04), Filipinas (26/04), Suécia (05/05), Bélgica (06/05), Bangladesh (10/07), Paquistão (23/07), Malásia (25/07), Japão (07/08), Portugal (15/08), Tailândia (20/08), Israel (24/08), Sérvia (09/10), Vietnã (11/11), Áustria (18/11), Hungria (21/11) e Suíça (30/11).

A pandemia atingiu todos os países e todos os continentes do mundo, se transformando em um acontecimento global sem precedentes. Até países asiáticos que pareciam ter a pandemia sobre controle passaram por um forte surto pandêmico como Malásia, Tailândia, Bangladesh etc. O Vietnã que tinha somente 17 mil casos em 01 de julho de 2021 deu um salto para 1,27 milhão de casos no dia 03 de dezembro de 2021. Também Cuba que tinha somente 12 mil casos, em 01 de janeiro de 2021, está se aproximando de 1 milhão de casos neste início de dezembro. São cada vez mais países com cada vez mais pessoas contaminadas pelo novo coronavírus.

O Peru é o país com o maior coeficiente acumulado de mortalidade com impressionantes 6 mil óbitos por milhão de habitantes em 03 de dezembro de 2021. Bulgária tem coeficiente de 4,2 mil óbitos por milhão. Bósnia e Herzegovina, Macedônia do Norte, Hungria, República Tcheca e Romênia possuem coeficientes entre 3 mil e 4 mil óbitos por milhão. O Brasil registrou coeficiente de 2,9 mil óbitos por milhão de habitantes.

Mas também existem países que podem ser considerados casos de sucesso no controle da doença: Taiwan tem coeficiente acumulado de 36 óbitos por milhão, Nova Zelândia tem 8,6 óbitos por milhão e o Butão registrou somente 3,9 óbitos por milhão de habitantes (750 vezes menos do que o Brasil).

Em dois anos, o mundo já registrou 265 milhões de pessoas infectadas e 5,3 milhões de vidas perdidas. A pandemia tem se mostrado mais resistente do que se imaginava e novas mutações do vírus desafiam as metas de erradicação da doença. A variante Ômicron tem colocado todo o mundo em alerta, mas, por enquanto, ela ainda é um mistério e não se sabe com certeza o seu grau de transmissibilidade, virulência e letalidade.

Mas ainda há esperanças. Se houver determinação e ações de prevenção, as diferentes cepas da covid-19 poderão ser controladas.  Sem dúvida, há um anseio geral pela retomada plena das atividades produtivas e de convívio social ampliado. Se as aglomerações festivas de fim de ano forem canceladas pelo pesadelo da pandemia, o sonho de um mundo mais saudável permanece vivo. Se possível, para quando o carnaval chegar.

FONTE COLABORA

PMCL vacina hoje (06) 2ª dose para quem vacinou com a Pfizer até o dia 1/10

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Segunda-feira, 06/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Pfizer para quem recebeu a 1ª dose no dia 01/10
➡ LOCAIS DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
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Proteção cai após três meses da segunda dose da Pfizer

Em todo o mundo, as campanhas de vacinação em grande escala estão ajudando a controlar a disseminação do vírus, mas infecções podem ocorrer devido a uma perda gradual de imunidade

Um artigo publicado na revista British Medical Journal (BMJ) constatou um aumento gradual no risco de infecção por covid-19 a partir de 90 dias após a segunda dose da vacina Pfizer-BioNTech. O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisas de Serviços de Saúde Leumit em Israel. O país foi um dos primeiros a lançar uma campanha de vacinação em grande escala, em dezembro do ano passado, mas que viu um ressurgimento de casos desde junho de 2021.

Os resultados, segundo os autores, confirmam que a vacina forneceu excelente proteção nas semanas iniciais após a aplicação, mas sugerem que a proteção diminui para algumas pessoas com o tempo.

Segundo os autores, em todo o mundo, as campanhas de vacinação em grande escala estão ajudando a controlar a disseminação do vírus, mas, mesmo em países com altas taxas de vacinação, infecções podem ocorrer, devido a uma perda gradual de imunidade. Examinar o tempo decorrido desde a vacinação e o risco do contágio pode fornecer pistas importantes sobre a necessidade de uma terceira dose e o momento ideal para isso.

Dados

Os pesquisadores examinaram os registros eletrônicos de saúde de 80.057 adultos (idade média de 44 anos) que receberam um teste de PCR pelo menos três semanas após a segunda injeção e não tinham evidência de infecção anterior por covid-19. Destes 80.057, 7.973 (9,6%) tiveram um resultado positivo. Essas pessoas foram, então, pareadas com controles negativos da mesma idade e grupo étnico que passaram pelo exame naquela semana.

A taxa de resultados positivos aumentou desde uma segunda dose. Por exemplo, em todas as faixas etárias, 1,3% dos participantes estavam infectados de 21 a 89 dias após uma segunda dose, percentual que aumentou para 2,4% após 90 a 119 dias; 4,6% entre 120 e 149 dias; 10,3% após 150-179 dias; chegando a 15,5% acima de 180 dias. Em comparação com os 90 dias iniciais após uma segunda dose, o aumento de risco de infecção em todas as faixas foi 2,37 vezes (90-119 dias); chegando a 2,82 a partir de seis meses.

Para especialistas, nova variante da covid é desastre anunciado

Para os ativistas e cientistas que passaram o último ano defendendo uma distribuição mais justa das vacinas contra a covid-19, a notícia de uma nova variante do coronavírus, potencialmente mais perigosa, era um desastre à espera de acontecer.

A variante se chama ômicron e foi detectada inicialmente na África do Sul, onde menos de 25% da população está totalmente vacinada. A variante é a primeira desde a detecção da delta, há cerca de um ano, a ganhar da Organização Mundial da Saúde (OMS) o rótulo de “variante de preocupação”, sua categoria mais elevada.

A designação significa que a variante tem mutações que podem torná-la mais contagiosa ou mais virulenta, ou tornar as vacinas e outras medidas preventivas menos eficazes – embora nenhum desses efeitos ainda tenha sido oficialmente confirmado. Vários países da Europa já detectaram casos.

“O que a ciência nos diz desde o início é que, se você tem grandes populações desprotegidas contra este vírus, ele vai sofrer uma mutação”, diz David McNair, diretor executivo de política global da ONG ONE, que combate a miséria na África. “É uma tragédia que hoje estejamos vendo isso acontecer.”

“Armazenar vacinas, não financiar uma resposta conjunta global – tudo isso levou a esta situação. E o triste é que os países da UE, América do Norte, Canadá e outros tinham o poder de mudar isso há um ano e escolheram não fazê-lo”, complementa.

UE reivindica liderança global

Enquanto quase 70% dos adultos na União Europeia estão totalmente vacinados contra a covid-19, a maioria dos trabalhadores da saúde nos países africanos não está.

Apesar desta discrepância, o porta-voz da Comissão Europeia, Stefan De Keersmaeker, insiste que a UE está “na vanguarda para assegurar a solidariedade global com o resto do mundo”.

Ele destaca a promessa conjunta da UE com os EUA de vacinar 70% do mundo até setembro de 2022, com o bloco como um dos principais contribuintes para a Covax, a iniciativa global destinada a impulsionar a produção e fornecimento de vacinas para as nações mais pobres.

“E, naturalmente, há também o fato de que somos os principais exportadores de vacinas para o resto do mundo”, diz. “Nós somos, por assim dizer, a farmácia do mundo nessa conta”.

Só um terço das doses entregue

Mas quando se trata de cumprir compromissos de curto prazo, as promessas da UE parecem estar aquém das expectativas.

O bloco e seus membros se comprometeram a doar 300 milhões de doses de vacinas a países de baixa e média renda até o final de 2021 – através da Covax e de doações bilaterais. Mas até agora, menos de um terço foi entregue.

Os números obtidos pela DW mostram que, até 26 de novembro, cerca de 95 milhões de doses doadas haviam chegado aos países beneficiários.

Disputas com empresas farmacêuticas

Fontes diplomáticas disseram à DW que os Estados-membros do bloco estão jogando para as farmacêuticas parte da culpa pela lentidão nas entregas.

“A maioria das empresas farmacêuticas não quer cuidar da logística por conta própria”, diz um diplomata da UE em condição de anonimato. “Eles pensam que cabe ao Estado-membro que comprou as doses enviá-las ao país para o qual querem doá-las. O problema é que estas são vacinas complicadas, com condições complicadas de entrega e armazenamento”.

Em carta à Comissão Europeia obtida pela agência de notícias Reuters, o secretário de Estado da Saúde alemão, Thomas Steffen, também culpa os fabricantes de vacinas.

“Estamos diante de contínuos problemas burocráticos, logísticos e legais”, diz a carta, datada de 18 de outubro. “As fabricantes parecem tirar proveito da obrigação contratual dos Estados-Membros de obter seu consentimento prévio por escrito para impedir as transferências de vacinas que consideram potencialmente prejudiciais a seus interesses comerciais”.

De Keersmaecker, porta-voz da Comissão Europeia, não confirmou o recebimento da carta, mas disse à DW que discussões com empresas farmacêuticas estão em andamento. “Continuamos a acompanhar a situação das entregas sob nossos contratos”, afirmou.

Farmacêuticas dizem que estão ajudando

As fabricantes de vacinas negam qualquer papel no atraso de doações. Em uma declaração enviada à DW, a Pfizer diz: “Desde o primeiro dia de nosso programa de desenvolvimento de vacinas, a Pfizer e a BioNTech estão comprometidas com o acesso justo e equitativo à nossa vacina contra a covid-19”.

A Johnson & Johnson disse à DW que “acredita firmemente que o acesso não equitativo às vacinas contra a covid-19 só prolongará a pandemia” e exorta os governos com vacinas disponíveis a “aumentar imediatamente a partilha de doses”.

A empresa disse que “dará certo apoio logístico e de cadeia de fornecimento para garantir que as vacinas doadas possam ser entregues aos países receptores o mais rápido possível”.

A AstraZeneca afirma em seu website que a maioria das doses que fabricou foi para países de baixa e média renda, e a Moderna anunciou recentemente um novo acordo com a UE para entregar mais doses de sua vacina a nações pobres.

É improvável que a UE atinja sua meta de 2021, msmo que as entregas de vacinas às nações mais pobres tenham aumentado desde o verão.

Desafio da distribuição

Aurelia Nguyen, diretora administrativa do escritório da Covax na Aliaça Gavi diz quem embora ainda exista extrema discrepância na partilha de vacinas, um novo período “em que o fornecimento está se tornando mais prontamente disponível para aqueles países que foram deixados para trás” está começando.

Mas isso, segundo ela, representa “um novo conjunto de desafios”.

O aumento das promessas, ao mesmo tempo, pode fazer com que os países mais pobres, com a infraestrutura de saúde mais fraca, tenham que recusar doações, especialmente quando as vacinas estão próximas das datas de validade ou exigem métodos complexos de armazenamento e distribuição.

Nguyen diz que foram feitos esforços para aumentar a “capacidade de absorção” desses países para receber e distribuir grandes quantidades de doses.

Ainda assim, proibições de voos de emergência impostas em meio a temores em torno da nova variante podem acrescentar novas complicações às entregas de vacinas.

Menos terceira dose, mais partilha

Mas para Dimitri Eynikel, conselheiro da UE na Médicos Sem Fronteiras, a implementação em massa de doses de reforço, em andamento na Europa, pode se revelar problemática tanto do ponto de vista epidemiológico quanto da igualdade.

Mesmo antes que as notícias da nova variante chegassem à Europa, segundo ele, os países estavam mostrando “relutância em doar”.

“Com as novas ondas chegando agora, com o interesse em doses de reforço – eles estão atrasando as doações. Esta não é, para nós, a abordagem correta. A ideia não deveria ser dar mais e mais doses para as mesmas pessoas”, comenta.

David McNair, da ONG ONE, insiste na necessidade de ampliar a resposta global à pandemia. “O risco é que os países façam o que têm feito desde o início e digam: precisamos fechar as fronteiras e vacinar nossos próprios cidadãos novamente. Isso não vai resolver o problema”, afirma. “Os países-membros da UE, em particular, precisam compartilhar seus excedentes de vacinas. Se não fizermos isso, então estaremos na mesma situação dentro de alguns meses”.

FONTE ISTO É

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