Inscritos no novo Bolsa Família o (Auxílio Brasil) terão pagamento de bônus extra

Inscritos no novo Bolsa Família o (Auxílio Brasil) terão pagamento de bônus extra O governo quer vincular o pagamento de um “bônus” aos beneficiários do novo Bolsa Família às receitas decorrentes das privatizações de estatais e outros ativos do Executivo.

O modelo que será proposto prevê o pagamento de recursos extras para os beneficiários que vai variar conforme os valores arrecadados com as privatizações e dividendos líquidos (lucros distribuídos por empresas menos os recursos gastos com estatais deficitárias).

O pagamento desses valores ficará fora do teto de gastos, regra que impõe um limite para as despesas da União, porque não teria caráter recorrente e dependeria do tamanho que esse fundo terá no futuro.

O fundo será encaminhado ao Congresso Nacional na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o parcelamento de dívidas do governo federal decorrentes de decisões judiciais, os chamados precatórios.

O modelo em disscussão pelo governo prevê que 20% da receita de uma privatização ou venda de ativo seja destinada para o bônus aos beneficiários do novo Bolsa Família, 20% para o pagamento de precatórios parcelados e os 60% restantes para abatimento da dívida pública.

Duas privatizações já são certas para terem receitas atreladas a esse fundo: as vendas da Eletrobras e dos Correios. O fundo vai incluir também venda de imóveis e dividendos de estatais lucrativas.

O governo acredita que o fundo será uma maneira de incentivar e vencer resistências às privatizações no Congresso e no Judiciário. A avaliação é que será difícil votar contra uma venda de estatal sabendo que o valor vai ser usado para os mais vulneráveis.

Fontes do Executivo argumentam que, como se trata de uma despesa não recorrente vinculada a uma receita que não é recorrente, não haverá problema em pagar os valores fora do teto. Dentro do governo, incluir o fundo nessa PEC é vista como uma oportunidade de acelerar as privatizações e reduzir o tamanho do Estado.

‘AUXÍLIO BRASIL’

A PEC, antecipada pelo GLOBO na segunda-feira, concretiza a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar o que ele chama de “Fundo Brasil”. Esse fundo, que não terá esse nome, será abastecido com venda de ativos da União e privatização de estatais, dividendos e receitas de concessões.

O novo programa social será proposto ao Congresso, provavelmente ainda nesta semana, mas ainda sem valores. O valor médio do benefício deve subir de R$ 192 para R$ 300 menais. O número de beneficiários também subirá, de 14 milhões para 17 milhões.

O valor de R$ 400, aventado pelo presidente, não deve se concretizar. O custo total do benefício no próximo ano deve ficar em R$ 56 bilhões (hoje são cerca de R$ 30 bilhões por ano). O bônus, portanto, será um adicional a esses valores mensais.

Para dar uma marca ao governo Jair Bolsonaro e desassociar o benefício dos governos petistas, o novo Bolsa Família se chamará “Auxílio Brasil“. É uma forma de remeter ao auxílio emergencial, pago por conta da pandemia de Covid-19. O novo Bolsa Família é visto como fundamental para a campanha de Bolsonaro em 2022.

A proposta de pagamento do “bônus” ao Bolsa Família será incluída na PEC que permitirá o pagamento das sentenças judiciais. Sem a PEC, o governo precisaria pagar cerca de R$ 90 bilhões em 2022 por causa de sentenças judiciais de que não pode mais recorre. Esse número representa alta de 62% em relação ao valor previsto para este ano (R$ 54,7 bilhões) e que já vinha crescendo acima da inflação.

O pagamento dos precatórios consumiria todo o espaço necessário para o Bolsa Família e também reduziria o montante de outras despesas não obrigatórias, como investimentos. Por isso, o governo vai propor uma PEC para parcelar suas dívidas judiciais em nove anos (além de uma entrada de 15%).

MÍSSIL CONTRA METEORO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a classificar o crescimento dos precatórios como um “meteoro” e a PEC como um “míssil” para conter o problema.

Serão parceladas os “superprecatórios”, dívidas judiciais acima de R$ 66 milhões. O texto cria ainda um regime especial para o pagamento das dívidas judiciais até 2029.

A PEC limita a despesa total com precatórios a um percentual de 2,6% da receita corrente líquida (disponível para gastar) acumulada 12 meses antes da requisição dos precatórios. É uma forma de delimitar quanto pode ser pago em um ano. Por essa regra, apenas precatórios abaixo de R$ 455 mil serão pagos à vista.

A ideia da proposta é deixar o valor dos precatórios mais próximo ao patamar deste ano, de R$ 54,7 bilhões. O espaço que será criado no próximo ano é de R$ 40 bilhões. Como a tramitação de uma PEC no Congresso é demorada, o Orçamento de 2021 deve ser proposto pelo governo em 31 de agosto sem considerar os efeitos da medida.

A PEC também vai dar mecanismos para o governo fazer encontros de contas com relação às sentenças que beneficiam estados, municípios e empresas.

No caso de estados e municípios, a proposta permitirá um encontro entre passivos. Por exemplo, uma decisão judicial que beneficia um estado poderá ser usada para abater a sua dívida com o governo federal.

Dessa forma nenhuma das partes precisará fazer desembolsos. Ou seja, se um estado tem um precatório de R$ 5 bilhões, ele poderá usar esse valor para pagar a dívida com o governo federal.

Integrantes do governo têm dito que algumas das decisões judiciais têm características não recorrentes e se transformaram em dívidas bilionárias.

Um exemplo disso é a discussão sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) dos estados, um esqueleto que vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso e teve decisão só agora.

As despesas relacionadas a esse passivo subiram em R$ 17 bilhões a conta total de precatórios de 2022. Fonte: Extra Globo

Professor de escola particular é preso por pornografia infantil

Investigações tiveram início em 2019 e vítimas eram crianças e pré-adolescentes entre 8 e 11 anos

Um professor de educação física, de 34 anos, de uma escola particular de grande porte, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi preso nesta terça-feira (9/11) pela Polícia Civil, acusado de colecionar e produzir material de pornografia infantil. As vítimas, pelo que foi descoberto até agora, têm entre 8 e 11 anos. As denúncias partiram das mães das vítimas, que contaram à polícia, a mesma história. O professor extorquia as crianças e pré-adolescentes.

As primeiras denúncias ocorreram em 2019. Segundo o delegado Júlio Wilke, que comandou as investigações, o professor tinha uma conta falsa nas redes sociais e se fazia passar por mulher, para poder atrair as crianças e pré-adolescentes. “Ele se fazia passar por amiga das vítimas e as convencia a enviarem fotos íntimas.

As investigações, agora, segundo o delegado Wilke, entra numa segunda fase, que é identificar a destinação das fotos conseguidas pelo professor. “Não sabemos se era para seu próprio uso ou se ele comercializava as fotos, em sites de pornografia infantil. Estamos investigando, também, se alguma das vítimas foi abusada por ele”, diz o delegado. Ele afirma, também, que a polícia investiga se o professor agia sozinho.

A prisão ocorreu na casa do professor, que vivia com seus pais, no Bairro União. Ao efetuar a prisão, os policiais apreenderam notebook, pen drives, HDs externos e um caderno de anotação.

FONTE ESTADO DE MINAS

Quem terá direito às parcelas do Auxílio Brasil, novo Bolsa Família?

Como pré-requisito principal, os futuros beneficiários do Auxílio Brasil devem estar com suas inscrições atualizadas pelo CadÚnico

Nas últimas semanas, a pauta do Auxílio Brasil tem movimentado os bastidores do Congresso Nacional e feito a equipe governista se desdobrar para conseguir a aprovação. Sobretudo, para começar a implantação já em novembro, conforme agenda governamental.

Na última quarta-feira (20), o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) já havia confirmado o pagamento através do novo programa que substituirá o atual Bolsa Família. O texto da Medida Provisória (MP) apresentará mudanças significativas no programa e ampliará o número de beneficiários e, igualmente, provocará um reajuste em torno de 20%.

O governo tem utilizado, como vias de justificativa de custeio do programa, o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras – IOF e a reforma do Imposto de Renda. As medidas, no primeiro momento, não agradaram bem o mercado financeiro, com reações na bolsa de valores.

O valor que as famílias em extrema pobreza passarão a receber será de R$ 400,00, conforme prevê o governo. Também entram nessa conta as famílias em situação de pobreza. Mas, para tanto, elas precisam atender alguns critérios, como ter menores de 21 anos ou gestantes. O governo ainda pretende aumentar o número de beneficiários de 14,7 milhões para 16,9 milhões.

Quem terá direito ao Auxílio Brasil

Os atuais beneficiários do Bolsa Família, que estão dentro dos critérios e constantes no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico), serão migrados automaticamente para o Auxílio Brasil. O programa dividirá dois grupos familiares, os de extrema pobreza e pobreza.

As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas em que a renda per capita (por cabeça ou pessoa) seja de R$ 89,00 e situação de pobreza com renda de R$ 178,00 por pessoa. Vale ressaltar que esses números poderão ser alterados, conforme o governo já vem sinalizando.

Como pré-requisito principal, os futuros beneficiários do Auxílio Brasil devem estar com suas inscrições atualizadas pelo CadÚnico. Essa base de dados serve como parâmetro para identificar famílias de baixa renda no país.

FONTE TUDO BAHIA

Em greve há seis dias, motoristas da Univale paralisam atividades em quatro minas da Vale

Os motoristas deixaram de levar funcionários para pelo menos quatro minas administradas pela Vale: Fazendão, Alegria, Timbopeba e Fábrica Nova

Desde a última quinta-feira, 14 de outubro, os trabalhadores da Univale empresa que presta serviço de transporte da Vale, estão em paralisação por tempo indeterminado.

Os motoristas deixaram de levar funcionários para pelo menos quatro minas administradas pela Vale: Fazendão, Alegria, Timbopeba e Fábrica Nova. As reivindicações são de melhores condições de trabalho, aumento do valor do vale alimentação, pagamento de horas extras, locais adequados de descanso nas minas e a readmissão dos três funcionários demitidos em função da paralisação.

Um dos motoristas demitidos foi Cássio Anacleto, que foi mandado embora no dia 8 de outubro, por tomar frente às reinvindicações dos trabalhadores. Ele ficou afastado 22 dias por Covid-19 e pouco tempo depois foi demitido. A demissão gerou a revolta dos demais funcionários da Univale.

Psicologicamente, nós estamos muito abalados, já vamos para o sexto dia de paralisação. Os motoristas se comoveram com a minha demissão, porque eu fiquei afastado 22 dias por Covid-19 e como eu era da comissão dos trabalhadores que tentava negociar com a empresa, assim que eu voltei, me mandaram embora para tentar calar a categoria, mas os motoristas se uniram e pediram a minha reintegração, isso não podia acontecer”, disse Cássio ao Mais Minas.

Os motoristas agora estão cumprindo um liminar, com 28 ônibus rodando. Assim, após negociações entre as partes, os funcionários conseguiram uma segurança e não podem ser demitidos ou sofrer represálias enquanto houver essa quantia mínima de veículos circulando. No entanto, o transporte para o setor administrativo da Vale está todo parado e a maioria das linhas também estão paralisadas.

De acordo com os motoristas, os funcionários que se sentirem a vontade de trabalhar precisam fazer um tratamento psicológico para ver se ele está em condições de se concentrar na sua tarefa, que leva um certo risco. Caso não se sinta bem, a empresa não pode o obrigar a trabalhar, já que um ônibus carrega várias outras vidas no seu interior.

Ainda segundo os motoristas, há indícios de uma negociação entre empresa e trabalhadores, mas o andamento das conversas ainda não está no patamar desejado pelos trabalhadores. “Nossas reinvindicações não foram atendidas e a empresa não está arredando o pé”, disse Clemilson de Souza, coordenador do movimento, ao MM. Ainda na tarde desta terça-feira, 19 de outubro, haverá uma reunião entre os funcionários e a Univale para negociar as reinvindicações.

“Eu fui demitido por justa causa. Segundo a empresa, eu difamei e agitei contra a moral da empresa. Eu estou defendendo o direito dos trabalhadores, mas vida que segue. Não é fácil, quando se perde uma batalha, tem que estar preparado para os percalços da vida”, conta Clemilson.

Hoje, o salário acordado entre o sindicato dos trabalhadores e a empresa é de cerca de R$ 2.500. Para Clemilson, toda essa situação era evitável, caso a empresa oferecesse alguma trégua, como R$ 400 no cartão alimentação. Ainda na tarde desta terça-feira, os motoristas estarão na Câmara de Ouro Preto para debater sobre as negociações com a empresa.

A Univale foi procurada pela nossa redação, mas, até o momento desta publicação, não tivemos retorno.

FONTE MAIS MINAS

Valor maior pago no Bolsa Família em Novembro e Dezembro: Fique por dentro

Valor maior pago no Bolsa Família em Novembro e Dezembro: Fique por dentro Bruno Funchal afirmou ainda que alta do IOF vai bancar o aumento no benefício. Ele explicou que para aumento vigorar em 2022 é preciso uma solução para os precatórios e reforma do IR..

O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, afirmou que o governo prevê elevar o benefício médio do Bolsa Família dos atuais R$ 189 para cerca de R$ 300 em novembro e dezembro deste ano.

Para que isso seja possível, afirmou ele, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto para elevar, até o fim de 2021, a alíquota do IOF –Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários.

Além de aumentar o valor, o governo informou que a alta do IOF também permitirá ampliar para 17 milhões o número de famílias beneficiadas. Atualmente, 14,6 milhões de famílias recebem o benefício.

“Terminando o auxílio emergencial [em outubro] cai no novo programa, nos últimos dois meses [de 2021]. Tem a compensação para novembro e dezembro, por isso foi editado o IOF. Para compensação do Auxílio Brasil [novo programa social, que entrará no lugar do Bolsa Família] de R$ 300”, declarou Funchal em evento transmitido pela internet.

A assessoria do Ministério da Economia, questionada se já está definido que o valor será de R$ 300, disse que “a fala do secretário foi genérica, no sentido de reiterar um valor que vem sendo falado pelo próprio presidente [Bolsonaro] e de sinalizar o ponto em que as discussões em torno desse assunto estão hoje”. A pasta disse ainda que, quando o valor for definido, haverá o anúncio oficial.

Miriam Leitão sobre aumento do IOF: ‘Mostra o desespero do governo’

O governo Bolsonaro vem buscando uma maneira de turbinar o valor do benefício social. Além de compensar o fim do auxílio emergencial, o presidente quer tentar conter a queda da sua popularidade junto à população, para ter chances de reeleição em 2022.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (16), mostrou que Bolsonaro tem desaprovação de 53%, um recorde negativo em seu governo.

POR ENQUANTO, SÓ DEZEMBRO E NOVEMBRO

O desafio do governo é conseguir aumentar o valor do benefício social sem estourar as contas públicas, já no limite por causa da crise econômica.

Segundo o secretário do Ministério da Economia, o aumento do IOF serve como fonte de recursos para aumentar o Bolsa Família apenas nos dois últimos meses deste ano.

Para que o benefício estendido seja mantido em 2022, disse ele, é preciso promover uma alteração na programação de pagamento de precatórios e, também, aprovar as mudanças no Imposto de Renda.

Funchal explicou que a mudança nos precatórios possibilitará a abertura de um espaço no teto de gastos (regra que limita o crescimento da maior parte das despesas à inflação do ano anterior) e acrescentou que a reforma do Imposto de Renda, já aprovada pela Câmara e em análise pelo Senado Federal, proverá uma “fonte de recursos” para custear o novo programa social.

PRECATÓRIOS

Os precatórios são dívidas da União com pessoas físicas, jurídicas, estados e municípios reconhecidas em decisões judiciais definitivas. O Ministério da Economia foi informado pelo poder Judiciário que os precatórios vão somar R$ 90 bilhões em 2022, ante os R$ 55 bilhões orçados neste ano.

Por conta desse forte crescimento, o governo propõe parcelar uma parte do montante que deveria pagar em 2022 como forma de abrir espaço no teto de gastos para, entre outros, destinar recursos ao novo programa social.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que vê dificuldades para criar programa social “exequível” sem as mudanças de regras dos precatórios e, por conta disso, fez nesta quarta-feira (15) um “pedido desesperado de socorro” aos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

O secretário Bruno Funchal, do Ministério da Economia, afirmou nesta sexta-feira que é preciso enfrentar o problema do aumento dos precatórios em 2022, e avaliou que há vontade de todos os Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) em tratar do assunto.

Ele disse que outra proposta que vem sendo discutida, formulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que pode reduzir, dos atuais R$ 89 bilhões para cerca de R$ 39,9 bilhões, o valor total de precatórios que o governo federal terá de pagar no próximo ano – pode ser uma alternativa. A ideia é estabelecer um limite anual de pagamento, corrigido pela inflação, para dar previsibilidade ao Orçamento do governo federal.

O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia não se mostrou favorável, porém, a retirar os precatórios do teto de gastos, outra proposta em discussão.

“A gente acha muito sensível fazer esse tipo de movimento. Pra gente, mexer no teto é pior, é muito arriscado. Por isso que a gente encampa a nossa proposta ou a do CNJ, que cria um limite harmonizado com o teto para essa despesa obrigatória”, concluiu.

Para a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, haveria espaço no Orçamento para pagar os precatórios (sentenças judiciais) e fazer uma ampliação, mesmo que mais modesta, do Bolsa Família em 2022 sem que seja necessário alterar as regras vigentes. Fonte: G1

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