Recurso da CPI da Covid-19 contesta pedido de arquivamento da promotoria e pede instauração de Inquérito Civil; provas são robustas, diz do recurso

Mais um capítulo da CPI das Covid-19. Depois de mais de 8 meses de leitura final do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada em maio de 2021, para investigar gastos de recursos no combate ao vírus, o Ministério Público (MP), através da 2ª Promotora Carolina Queiroz de Carvalho, emitiu recentemente um parecer sobre o arquivamento das denúncias apresentadas pela Câmara de Lafaiete. “Examinadas assim todas as questões informadas ao Ministério Público através do Relatório da CPI, não vislumbro os elementos necessários a abertura de investigações novas no âmbito desta Promotoria de Justiça, com exceção das referentes às bombas de infusão, que deverão ser objeto de melhor nos autos 0183.20.000299-0. Consoante prescrito no art. 90 da Lei 7.347185”, informou o parecer.
Recurso
Na semana passada, o Presidente da CPI, o Vereador André Menezes (PP) ingressou com um recurso contestando o arquivamento do relatório no Conselho Superior do MP/MG.

2.1. Arquivamento Medicamentos de Sedação
“A Eminente Parquet não observou que nos depoimentos colhidos pela CPI era de profissionais responsáveis pelos medicamentos no Hospital de Campanha e os Gestores da pasta da Saúde e ainda recebemos denúncias de conversas pelo aplicativo WhatsApp no qual médicos afirma que existiam os medicamentos de sedação, mas o Município por decisão administrativa resolveu não adquirir quando tinha os medicamentos disponíveis no mercado por dispensa de licitação.
Em nenhum momento tratamos da situação mundial da falta de medicamentos e sim de uma inoperância administrativa que deixou de comprar por dispensa de licitação e como o Município não o fez os remédios começaram a faltar no mercado.
Os documentos que tivemos acesso forma enviados para a Eminente Promotora, pois quando a CPI teve acesso a uma denúncia anônima sobre a falta de medicamentos adequados para sedação e analgesia, pois um médico plantonista do Hospital de Campanha Dr. Jonatas Barros de Guimarães Bernardes solicitou os alguns medicamentos.
Destacamos que a Ilustre Representante Ministério Público não convocou nenhuma das depoentes ou dos envolvidos para ouvir a realidade que tínhamos se a falta de medicamentos foi por causa da escassez ou foi antes por inoperância administrativa de não comprar medicamento por era caro.
Como dito anteriormente a falta de medicamentos ocorreu por inoperância administrativa porque a Diretora de Atenção Especializada (Sr.ª Diane Assis Coura Fidelis) disse que tentou solicitar um parecer da Procuradoria para justificar a dispensa de licitação, mas não conseguiu nada administrativo para fazer a licitação devido ao valor do medicamento e ainda relatou sobre os bloqueios de leitos”, diz o recurso.

2.2. Quantidade de Leitos no Hospital de Campanha
Neste ponto a CPI apurou que em conversas de chat do sistema de SUSFácil e ainda em depoimentos na CPI ficou comprovado que não existiam o leito informado no CNES do Hospital, e aqui não é um fato administrativo de leito desocupado ou aguardando limpeza devido a desocupação.
Deste modo, não deve ser arquivado a notícia de fato, pois o Município passa informações falsas dos leitos em documentos públicos, recebeu valores indevidos para a criação que não existiu, logo deve ouvido as testemunhas e outras pessoas para uma melhora apuração dos fatos.

2.3. Aquisição de Respiradores sucateados para o Hospital de Campanha
A CPI em nenhum momento afirmou que os respiradores foram levados a FIAT para ser reparado, o que ocorreu foi que o Munícipio comprou respiradores baixados, não solicitou a garantia da empresa que vendeu os equipamentos que existia contratualmente e ainda informou a FIAT que os respiradores doados por um Hospital.
A investigação dos valores junto a Procuradoria do Trabalho de Minas Gerais está sendo investigados, mas o Ministério Público tem que investigar qual o motivo dos servidores não terem exigidos o cumprimento da garantia da empresa que vendeu os respiradores e qual o motivo de demorarem a adquirir outros respiradores para repor os que existiam.
Sabemos que o contrato firmado para aquisição dos respiradores determinava que a empresa vendedora iria garantir as condições de uso e funcionamento dos equipamentos e, ainda, existia uma garantia contratual fixada pelo prazo de 03 (três) meses.
O que deve ser investigado é o motivo de não se exigir essa garantia e deixar os mesmos serem usados.

2.4. Vacinação
Manifesta a IRMP na sua justificativa de arquivamento sobre a vacinação que “não se encontram tais elementos mínimos no Relatório da CPI, o que inviabiliza a abertura de investigações no âmbito desta Promotoria de Justiça. Assim, arquivo a representação neste particular”.
Data vênia, a Douto Promotora deveria inquirir os responsáveis pela Vacinação e Responsáveis pela Saúde deste Município em um procedimento preliminar para após arquivar o feito, pois os elementos mínimos o Relatório identificou, nomes de pessoas duplicados em listas de vacinas, envio de vacinas sem recibo e em quantidade maior que a lista solicitada, logo a CPI fez uma identificação mínima, inclusive a CPI não teria capacidade e tempo de fazer uma investigação porque temos prazo para encerrar os trabalhos e na fase de investigação o MP tem um prazo maior para concluir os trabalhos que a CPI, logo necessário a Douto Promotora ter feito oitiva de pessoas, pois o relatório não seria a única prova e se depoimentos que cruzados com o relatório podem enseja crimes e improbidades administrativas.
Deste modo, não deve ser arquivado a notícia de fato.

2.4. Demais Arquivamentos
Aduz o MP, em sua justificativa de arquivamento nos demais pontos que o relatório não levou prova robusta para ser apurado, salientamos que existe um lastro mínimo de provas que ensejam a abertura de procedimento preliminar para a oitiva de servidores do Município, requisição de documentos e outras formas que o MP pode requisitar provas, deste modo, data vênia a Ilustre Promotora poderia inquirir testemunhas e/ou solicitar documentos do Munícipio para apurar de forma detalhada, inclusive em seu despacho não existe nenhum ato nesse sentido, deixando o relatório como único ponto de análise.
No caso dos contrato de alimentação existe nos autos da CPI vasta documentação que demostra que o município mesmo sendo alertado que não deveria realizar aditivos em contratos vencidos, mesmo assim o fez.
Deste modo, requer que não seja arquivado o feito e sejam os servidores ouvidos para comprovar os fatos que apuramos na CPI.

  1. DOS PEDIDOS
    Ante o exposto, requer, sem prejuízo de outras providências entendidas pertinentes por esse Conselho Superior:
    a) Seja dado provimento ao presente recurso, rejeitando-se integralmente a promoção e arquivamento;
    b) Caso o feito em questão se trate de mero Procedimento Preparatório de Inquérito Civil (PPIC), seja determinada a instauração de Inquérito Civil para a colheita de outros elementos de prova hábeis a demonstrar a prática de ato inconstitucional por inobservância do Art. 19, I, e Art. 37, caput, ambos da Constituição da República do Brasil.

Ativista entra com novo pedido de abertura de comissão processante contra o prefeito para investigar irregularidades na CPI da COVID-19

Sete dias após o arquivamento da CPI da Covid19, mais um capítulo político em Conselheiro Lafaiete. O ativista político e um dos coordenadores do Coletivo LAFAMOB, Wanderson Martins (foto), protocolou hoje (8) na Câmara Municipal uma nova denúncia que pode culminar na abertura de Comissão Processante e desencadear uma possível cassação do Prefeito Mário Marcus (DEM). O documento, baseado no relatório da CPI, será lido e votado neste noite (8) e colma esquentou nos bastidores com mudanças de opiniões dos vereadores.

Relembre

A CPI foi criada no dia 04/05/2022, sendo aprovada por unanimidade pelos vereadores. Após mais de 6 meses de duração foi apresentado o Relatório Final onde foram apontadas diversas irregularidades na condução do combate ao COVID-19.

No dia 1º, o ativista político Talysson Zebral apresentou o pedido de criação da Comissão Processante pedindo continuidade nas investigações. O pedido foi negado, 6 vereadores votaram contra a abertura e 5 a favor da abertura da investigação.

Após insatisfação da população e muitas críticas nas redes sociais, Wanderson Martins apresentou um novo pedido corrigindo possíveis “vícios jurídicos” do primeiro pedido para abertura da Processante. Nas mais de 150 páginas, a equipe jurídica do ativista embasou sua denúncia no Relatório Final da Comissão.

Segundo Wanderson, “é de extrema importância que os vereadores, eleitos para representar o povo, cumpram seu papel com seriedade, estamos passando por um momento terrível com a crise sanitária e mais do que nunca devemos renovar a forma de fazer política, devemos ir além da velha política de acordos, nos projetando para uma politica de impacto. Vários cidadãos tiveram suas vidas impactadas negativamente por erros administrativos evitáveis no ultimo ano, estamos falando de vidas perdidas aqui, neste momento temos a chance de dar um basta, pois a pandemia ainda permanece e eu como cidadão politicamente ativo não posso me omitir ou deixar de expressar minhas sincera preocupação diante de tudo isso.“

O ativista político Talysson Zebral/REPRODUÇÃO

Já Talysson Zebral, que apresentou o primeiro pedido de investigação disse: “a população não pode se calar perante a tantas irregularidades e negligências, vidas importam, olha hoje, estamos sem hospital de campanha temos mais 70% dos leitos ocupados, novamente a população pagando por erros da atual administração.Leia também: –

Confira o pedido da criação da Comissão na íntegra:

CPI da Covid-19 detona gestão do Covid-19 em Lafaiete, pede devolução de recursos e apuração de supostos crimes ao erário público

Depois de 7 meses de intenso trabalho, foi lido ontem (16) na Câmara de Lafaiete o relatório final da CPI da Covid-19 aberta para apurar denúncias no hospital de campanha e atuação de fura-filas na ordem de prioridade de vacinação preconizada pelo Ministério da Saúde.
O calhamaço de mais de 200 páginas é contundente em apontar irregularidades e má gestão dos recursos do enfrentamento do Covid-19 em Lafaiete.
A CPI apontou falta de transparência nos gastos, falta de publicidade de contratos com dispensa de licitação de medicamentos e insumos como também divergências de valores chegaram a Lafaiete, algo em torno de R$44 milhões.
No Hospital de Campanha a CPI identificou uma quantidade inferior de bombas de infusão necessárias para atender seus leitos, em desconformidade com o que preconizam as normas que tratam do tema e o edital de credenciamento.

“A Secretaria Municipal de Saúde somente começou a tomar providências sobre bombas de infusão após o relatório parcial como se comprova a troca de e-mails realizada entre gestora do contrato, a Secretaria Municipal de Saúde e a empresa proprietária das bombas de infusão, mas, infelizmente, não ocorreu qualquer compra de bombas de infusão para termos uma reserva técnica legal, como dito pela Sr.ª Secretária que estava acontecendo”, salientou o relatório, cobrando responsabilidades administrativas e sanitárias como também acusando os gestores de atos de improbidade administrativa.

“Dr. Ramom precisou escolher qual paciente entubar primeiro por que faltava bomba no CTI. Isso aconteceu no início de abril. Ele sedou paciente fazendo uso de quetiapina comprimido sendo dissolvido e inserido no paciente na sonda nasogastrica.” (fls. 8.787/8.788)

“Precisamos, com uma certa urgência, de mais bombas de infusão. Pacientes graves, com vários medicamentos em bomba”

Prints que estão na CPI que comprovam falta de medicamentos e bombas de infusão entre troca mensagens de funcionários do Hospital de Campanha

Medicamentos

Outra denúncia apurada pela CPI se refere a falta de medicamentos ideais (adequados) para sedação e analgesia. “Disse que os coordenadores do hospital de Campanha ouviram falar que algumas instituições iriam bloquear leitos para pressionar os órgãos governamentais em relação aos kits de intubação”, relatou a CPI

Leitos

“Portanto, o município, de forma leviana, inaugurou o Hospital de Campanha com uma quantidade de leitos existentes apenas no papel, mas a realidade era outra. Esse erro existiu para permitir a abertura do Hospital, já que seu credenciamento se deu com a abertura de 10 (dez) leitos de UTI e 40 (quarenta) leitos clínicos, dando uma falsa sensação de proteção à sociedade e às autoridades sanitárias durante o ano de 2020, e o pior, recebiam valores referentes aos leitos inexistentes, pois oficialmente, nos sistemas, tais leitos existiam e, por este motivo, as remessas de recursos financeiros eram realizadas”, denunciou o relatório final.
Outra denúncia se refere a ilegalidade de plantões médicos em sequência (36 horas seguidas), logo deveria ser aberto procedimento administrativo para se apurar e, caso necessário, aplicar a sanção cabível, conforme prescreve a norma.

A CPI apontou pagamentos de profissionais médicos acima do teto previsto. Há casos que plantonistas do Hospital de Campanha ganharam quase R$30 mil/mês.

Alimentação policlínica

A CPI apurou ausência de efetivo controle sobre o quantitativo de refeições/lanche. Foram firmados termos aditivos para aumento no quantitativo dos serviços ofertados, no percentual de 50%, ou seja, acima do permitido pela lei 8666/93.
Contudo, em relação aos lanches fornecidos, não há uma média ou estimativa de consumo. Apenas a título de exemplo, analisando as autorizações de empenho dos meses de junho e agosto de 2020 referentes de um fornecedor tem-se que em junho foram pagos 3.000 lanches e em agosto 5000 lanches, o que dá uma média de 133 lanches por dia.

Vacinas

As divergências encontradas demonstram a ineficiência da Secretaria de Saúde em fazer o devido controle dos imunizantes, o que pode ter gerado desperdício de doses ou até mesmo a imunização de pessoas que não estavam elencadas nos grupos prioritários, podendo, inclusive, ter acarretado no atraso da vacinação das demais pessoas de nosso município.

Ao final a CPI pede abertura de processo administrativa contra a Secretário Municipal de Saúde, Rita de Kássia, e a diversos funcionários do alto escalão da pasta.

Sanções

Ao final, a CPI informou o relatório será encaminhado ao Ministério da Saúde, Secretária Estadual de Saúde, para apurar a prática de atos de improbidade administrativa e a existência de crime ao erário e crime sanitário a respeito da quantidade de leitos inferior ao declarado oficialmente no ano de 2020 e que em razão disso o município recebeu valores de forma inadequada já que não tinha os leitos declarados.

Em outra iniciativa o relatório será levado ao Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Policias Civil e Federal para apurar a suposta prática de atos de improbidade administrativa, a existência de suposto crime ao erário Federal e Estadual e crime sanitário por ter criado leitos de UTI Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete ESTADO DE MINAS GERAIS 197 e clínicos junto ao SUS, mas no ano de 2020 referidos leitos inexistiam no Hospital de Campanha.
A CPI pediu que o município devolva os valores recebidos indevidamente pelos leitos que não existiam no Hospital de Campanha.

Leia relatório na íntegra

Para Presidente da CPI, depoimento não trouxe novos fatos

“Você está como testemunha, mas caso minta nesta comissão você pode ser transformar na condição de investigado.” Assim iniciou sua fala o Presidente da CPI da Covid-19, o Vereador André Menezes (PL), em reunião extraordinária, ocorrida na noite de ontem (17), no plenário da Câmara, para ouvir o depoimento do médico e internauta, Diogho Silva.

Ele condicionou sua ida a CPI somente com transmissão ao vivo pelas plataformas digitais e participação do público, o que foi atendimento pelos membros da comissão. Até então, todos os depoimentos tinham o caráter de sigiloso para proteger as testemunhas. Diogho foi a CPI após postagem nas redes sociais insinuando desvios de recursos do Covid-19.

A reunião, que durou pouco mais de 2 horas, transcorreu em um clima tenso e algumas vezes de bate-boca, mas Diogho foi pressionado em suas argumentações e números. “Mas tudo o que senhor está falando aqui está no relatório parcial da CPI”, cravou o Vereador Fernando Bandeira (DEM).

Diogho fez duras críticas à gestão da secretaria de saúde no enfrentamento do vírus. “Foram R$41 milhões que chegaram a Lafaiete que deveriam salvar vidas”, assinalou.

Ele concentrou suas denúncias a falta de medicamentos na intubação e de bombas de infusão, como também sacos adequados para o manejo dos pacientes mortos pelo vírus.

O depoente fez uma denúncia de um idoso, que teria falecido de câncer no Hospital de Campanha, mas seu atestado de óbito foi de covid-19.

Diogho também fez denúncias de médicos que cumpriam jornadas de trabalhos no Hospital de Campanhas e também em outros hospitais.

Segundo o André Menezes o depoimento não trouxe novos fatos que pudessem mudar os rumos da CPI. “Tudo o que ele disse está no relatório parcial e outros fatos estamos investigando. Seguiremos o nosso plano de trabalho e em breve daremos uma resposta a sociedade do resultado 6 meses de apuração e investigação”, destacou.

Depoimento de internauta na CPI será transmitido ao vivo

Mais um capítulo polêmico envolvendo a CPI da Covid-19 em Lafaiete, instalada para apurar os recursos gastos no enfrentamento do vírus.

Há menos de 15 dias, o internauta Diogho Silva postou diversas mensagens em grupos nas redes sociais em que ele cita que a prefeitura teria recebido o valor de R$ 15 milhões para combater a pandemia. Ele informou que está elaborando um dossiê completo e divulgará sua investigação a população lafaietense. “Vai ter muita coisa no ventilador. Cadê o dinheiro”, insinua a postagem citando nomes de vários vereadores e outras lideranças.

A reação foi imediata na Câmara até mesmo com processo judicial. “Se ele quer palco, terá”, apontou o Vereador André Menezes (PL) e Presidente da CPI.

Convocação

No dia 11, o internauta Diogho Silva recebeu mandado de intimação na condição de testemunho para prestar depoimento hoje (17) a partir das 18:30 horas. Pelo documento o não comparecimento, sem motivo justificado, pode resultar na intimação via judicial, já que a CPI tem poder de polícia.

Por outro lado, o internauta informou a nossa reportagem que prestará depoimento somente com participação popular e transmissão ao vivo nas plataformas digitais. O Presidente da CPI atendeu seu pedido.

Após 8 horas de depoimento, secretária nega irregularidades e ressalta boa gestão do Covid-19

Em um depoimento de mais de 8 horas ocorrido ontem (18), a Secretária Municipal de Saúde, Rita de Kássia, negou irregularidades, como falta de medicamentos e equipamentos no Hospital de Campanha, recentemente desmobilizado, teses levantadas no Relatório Parcial da CPI da Covid-19 (Comissão Parlamentar de Inquérito).

Ela também reverberou que seguiu o Plano de Nacional de Imunização, preconizado pelo Ministério da Saúde, ao rebater as denúncias ventiladas de “fura filas”. Rita também reforçou a boa gestão da pandemia, evidenciando a queda dos níveis de contágio.

Os membros da Comissão agora vão se debruçar sobre o depoimento e definir ou não de novos convocados, mas o relatório final será concluído até novembro.

Nossa reportagem tentou repercutir o depoimento, mas a grande maioria não quis pronunciar alegando que não participaram da totalidade da reunião.

CPI do Covid-19 e disputa pela presidência prometem aumentar a temperatura e o confronto na Câmara


Faltando pouco mais de 3 meses, o encerramento do primeiro ano da atual legislatura (2021/2024) promete disputa, acirramento e um intenso debate. A chapa vai esquentar tantos nos bastidores como no plenário.

Depois do arquivamento da Comissão Parlamentar de Inquérito, a chamada da CPI do Transporte Público, o Prefeito Mário Marcus (DEM) vai enfrentar o relatório final da CPI do Covid-19 que deve deve ser lido até o fim do recesso legislativo, o que ocorre em meados de dezembro.

Pelo robusto relatório parcial, o conteúdo promete acirrar os ânimos, já que mostrou irregularidades como a falta de medicamentos e de equipamento no Hospital de Campanha cujas atividades foram há menos de 20 dias. Há a possibilidade de se instalar uma comissão processante com a eventual possibilidade de cassação do mandato do gestor.

Presidência

Outra disputa que sinaliza um confronto em dois grupos distintos na Câmara será pela sucessão do Presidente João Paulo Pé Quente (DEM). No páreo estão, o representante dos “novatos”, o Vereador Vado Silva (DC), que também foi candidato na disputa contra o atual presidente, e o Vereador Oswaldo Barbosa (PV).

Nos bastidores, a costura e articulação pelos votos já começaram e prometem intensificar com a aproximação da votação. Vado Silva, informalmente, já conta com 5 votos. Oswaldo, mas reservado, preferiu não declinar número.

Aguardemos os fatos.

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