Rede alimentícia renomada anuncia falência e fechamento de 187 lojas

Rede alimentícia renomada fecha 187 lojas após declaração de falência, gerando impacto significativo no mercado e nos clientes. Saiba mais!

Em um contexto desafiador para a economia e empreendedorismo, o setor de franquias se destaca, mas também enfrenta dificuldades. A SouthRock, operadora da rede Starbucks no Brasil, e outras grandes marcas como Subway, enfrentam um momento crítico de falência, buscando soluções com um plano de recuperação judicial.

Como uma importante player no setor alimentício, a SouthRock apresentou um plano em fevereiro de 2023 para superar uma dívida de 1,8 bilhão de reais. Essa situação demonstra não apenas os desafios da empresa, mas também as estratégias planejadas para sua recuperação.

O que provocou a crise da SouthRock?

O percurso da SouthRock até o pedido de recuperação judicial é, sem dúvida, complexo. Envolve não só a fatídica dívida, mas também a gestão de suas marcas, que incluem além da Starbucks, a rede de fast food Subway e o espaço gourmet Eataly.

A situação alarmante veio à tona com o fechamento em massa de lojas, não somente da Starbucks, mas também com o impacto direto na operação da Subway, levantando questões sobre a viabilidade futura dessas operações no país.

Qual é o plano de recuperação apresentado?

O plano de reestruturação da SouthRock, apresentado na tentativa de navegar por esta crise, é baseado em quatro pilares principais. Esses incluem a reestruturação operacional, a falência de lojas deficitárias e o reajuste da equipe administrativa. O objetivo é uma gestão das marcas de forma mais autônoma e otimizada para estancar as dívidas e projetar um futuro mais sustentável financeiramente.

A reestruturação de uma empresa do porte da SouthRock representa um desafio notável. O plano de recuperação judicial propõe soluções consideráveis que envolvem negociações com credores, revisão de contratos e uma aposta firme na eficiência operacional das marcas restantes sob sua gestão.

Lojas fechadas

43 lojas fecharam em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, devido a resultados negativos. A marca Starbucks também passou por reestruturação administrativa, com uma redução de 20% na equipe.

Além disso, ao longo do ano, mais de 55 lojas da Starbucks foram fechadas devido aos mesmos problemas. Em relação à Subway, outra rede operada pela SouthRock, o portal Terra confirmou sua inclusão no plano de recuperação em março de 2023.

O portal Estadão revelou que a Subway acumulou dívidas de R$ 482 milhões, somando-se às dívidas da Starbucks, totalizando R$ 2,4 bilhões. A Subway afirmou que tentou reestruturar suas dívidas, mas a mudança de postura de alguns credores dificultou a resolução fora da Justiça.

Implicações para o mercado brasileiro

A situação da SouthRock não apenas desperta preocupações sobre a saúde financeira do grupo, mas também coloca em evidência o setor de franquias no Brasil como um todo. O caso serve como um importante estudo sobre a vulnerabilidade e as medidas necessárias para salvaguardar o futuro de grandes marcas e operadoras no país.

Uma reestruturação bem-sucedida poderá não somente salvar a empresa da crise, mas também redefinir padrões de resiliência e adaptabilidade no setor de franquias alimentícias.

Com o desenvolvimento desses eventos, o mercado e os consumidores estão atentos aos próximos capítulos dessa história, que ainda promete desdobramentos significativos na economia, no emprego e na oferta de serviços no setor de alimentação do Brasil.

 

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

Em crise climática, Maldivas recebe 1 milhão de garrafas de água da China

O Ministério das Relações Exteriores das Maldivas informou que a água foi um presente

China enviou mais de 1 milhão de garrafas de água de geleiras tibetanas para as Maldivas. O País sofre com as mudanças climáticas e está cada vez mais dependente das usinas de dessalinização.

  • O Ministério das Relações Exteriores das Maldivas informou que a água foi um presente de Yan Jinhai, presidente da Região Autônoma de Xizang, ou Tibete, que fica a 3.385 quilômetros de distância, em uma das cadeias montanhosas mais altas do mundo.

  • A água mineral, transportada em 90 contêineres, chegou na semana passada ao país insular e foi descarregada na capital, Malé, segundo a autoridade portuária.

    “O presidente da Região Autônoma de Xizang anunciou o desejo de doar 1.500 toneladas de água potável (…) durante a visita oficial ao país em novembro”, afirmou o ministério das Maldivas em um comunicado.

    A pasta das Relações Exteriores rebateu as versões que circulam nas redes sociais de que a água teria sido enviada para o consumo do presidente Mohamed Muizzu, que chegou ao poder no ano passado com uma plataforma pró-China e anti-Índia.

    “O governo das Maldivas decidiu utilizar a água para dar assistência às ilhas em caso de escassez de água”, afirmou o ministério.

    Nível do mar

    O arquipélago do Oceano Índico está na linha de frente das mudanças climáticas. Com o aumento do nível, o mar invade seu território e afeta as fontes de água potável.

    O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU alertou em 2017 que, se o nível do mar aumentasse entre 18 e 59 centímetros, as Maldivas seriam praticamente inabitáveis no final do século.

    Conhecida por suas praias de areia branca e pelo turismo de luxo, as Maldivas ocupam uma posição estratégica nas rotas comerciais leste-oeste.

    *Com informações de agências internacionais e AFP

 

FONTE TERRA

Em crise, gigantes do varejo fecham mais de 750 lojas; veja ranking

O setor varejista penou com pandemia, inflação, queda de renda e inadimplência. Para se segurar, o segmento passa por pesada desidratação

O grupo espanhol Dia lidera com folga a lista das empresas do varejo que anunciaram grandes fechamentos de lojas no país. Na semana passada, a rede informou que encerrará a atividade de 343 supermercados e três centros de distribuição (CDs) no Brasil. O número equivale ao dobro dos 159 pontos de venda fechados pela Americanas, que vive uma crise profunda desde janeiro de 2023.

Além das duas empresas, outros gigantes do varejo nacional também promoveram – ou informaram que vão promover – uma forte redução de suas estruturas físicas. A lista inclui, por exemplo, o Carrefour (123 estabelecimentos), a Lojas Marisa (89) e a Casas Bahia (38, até o terceiro trimestre de 2023).

A lista dos maiores fechamentos de lojas no país

Rede Dia – 343

Americanas – 159

Carrefour – 123

Marisa – 89

Casas Bahia – 38

Embora todas as empresas da lista façam parte do mesmo setor – o varejo – e tenham enfrentado problemas comuns nos últimos anos – como a pandemia, seguida por surto inflacionário, aperto monetário e avanço da inadimplência –, o fechamento maciço de lojas ocorre por motivos diferentes.

Na opinião de Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), no caso dos supermercados, um entrave comum para o bom resultado positivo das redes tradicionais foi o crescimento do atacarejo.

Avanço do atacarejo

De acordo com um relatório do BTG Pactual, divulgado em fevereiro deste ano, esse misto de atacado com varejo num só ponto de venda aumentou a penetração entre os consumidores brasileiros de 62% para 73% entre 2019 e 2023. Hoje, ele alcança cerca de três quartos dos domicílios.

A rede Dia, porém, enfrentou dificuldades específicas, observa Terra. Para o especialista, no Brasil, o grupo passou por diversas mudanças de comando e tentou adotar vários formatos, o que inclui lojas próprias, franquias e o modelo original da Espanha, focado em preços baixos. “Além disso, o varejo alimentar brasileiro exige uma regionalização, tanto de perecíveis como de marcas, e o Dia não conseguiu fazer esse trabalho”, afirma.

Recuperação judicial

Na quinta-feira (21/3), a rede espanhola entrou com um pedido de recuperação judicial no Brasil, diante do que chamou de “persistentes resultados negativos”, depois de atuar por 23 anos no país. A dívida da companhia é estimada em R$ 1 bilhão. No dia seguinte, sexta (22), a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo aceitou a solicitação.

Os problemas envolvendo a Americanas tornaram-se públicos em janeiro do ano passado, com a divulgação de uma fraude contábil estimada em R$ 25,2 bilhões. A novidade é que aumentou o total de lojas fechadas, de acordo com o último relatório da companhia, divulgado ao mercado na quinta-feira (21/3).

No início da crise, deflagrada na segunda semana de janeiro de 2023, a rede tinha 1.880 pontos de venda. Agora, esse número é de 1.721 – em fevereiro, havia ficado em 1.748. Em um ano e dois meses, portanto, foram encerradas as atividades de 159 pontos de vendas.

Lojas não rentáveis

No Carrefour, o anúncio do encerramento da atividade de 123 supermercados foi feito na divulgação do balanço da empresa, em 20 de fevereiro. Na ocasião, foi anunciado um prejuízo líquido de R$ 565 milhões no quarto trimestre de 2024. O resultado representou uma queda dramática em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a rede obteve um lucro líquido de R$ 426 milhões.

O Carrefour informou que as lojas vendidas ou fechadas não são rentáveis. Elas incluem 16 hipermercados, que estão entre os mais afetados pela concorrência dos atacarejos, 94 lojas da marca TodoDia e 13 da Nacional e Bom Preço.

Reestruturação

No caso da Marisa e da Casas Bahia, as duas empresas passam por um processo de reestruturação. Na última semana, a Marisa divulgou uma prévia dos resultados do quarto trimestre, na qual aponta para uma queda de 28% nas vendas (na comparação entre as mesmas lojas) no quarto trimestre de 2023, ante o mesmo período de 2022.

A publicação do balanço do último trimestre de 2023 da Casas Bahia estava previsto para o dia 13 de março, mas foi adiado para esta segunda-feira (25/3). No terceiro trimestre do ano passado, o último relatório contábil disponível, a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 836 milhões, um montante 311% superior ao constatado no mesmo período de 2022.

Sobre o fechamento de 38 lojas até o terceiro trimestre de 2023, a empresa informou ao Metrópoles por meio de nota que “parte da estratégia do seu plano de transformação passava pela revisão de seu parque de lojas, visando garantir a viabilidade e o crescimento sustentável do negócio a longo prazo”.

 

FONTE METRÓPOLES

123 Milhas: entenda a crise da empresa, desde a recuperação judicial até a operação da MP

O grupo enfrenta uma crise financeira desde que anunciou o cancelamento de pacotes promocionais, lesando clientes de todo o Brasil

A 123 Milhas e a Maxmilhas foram alvo de operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na manhã desta quinta-feira (1°), por suposta lavagem de dinheiro. Dezessete mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos.

Computadores e diversos documentos foram recolhidos pela Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (CAEGO).

Em 2023, a 123 Milhas pediu recuperação judicial e lesou cerca de 700 mil clientes, por todo o Brasil.

Veja como tudo começou

Crise na 123 Milhas

A agência de viagens 123 Milhas surpreendeu milhares de clientes no dia 18 de agosto de 2023, após anunciar o cancelamento de pacotes promocionais, que atraíam as pessoas pelo preço baixo. A decisão revoltou clientes e fez a empresa pular rapidamente para o 1º lugar no ranking de empresas mais “denunciadas” do portal Reclame Aqui.

No dia 29 de agosto de 2023, a agência fez um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, em Minas Gerais. No pedido, a empresa afirmava que enfrenta a “pior crise financeira de sua história” e alegava que “fatores internos e externos impuseram um aumento considerável de seus passivos nos últimos anos”.

Recuperação Judicial

A Justiça de Minas Gerais aceitou o pedido da MaxMilhas para entrar no processo de recuperação judicial da 123Milhas. As duas agências fazem parte do mesmo grupo empresarial e, por isso, foram afetadas pelo cancelamento da linha “promo” da 123 Milhas e pela crise que afeta a “empresa-mãe”.

Em setembro, um pedido feito pelo Banco do Brasil, principal credor da agência, foi acatado pela Justiça, suspendendo a recuperação judicial. Eles alegaram que a empresa não apresentou os documentos necessários para viabilizar o processamento da recuperação judicial. Também no mesmo mês, a Justiça de Minas Gerais decidiu aumentar de R$ 50 para R$ 900 milhões o bloqueio de bens e valores em nome dos sócios da 123 Milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira. Em dezembro, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) negou um recurso contra decisão que bloqueou a quantia de R$ 900 milhões dos sócios. O juiz ainda manteve a decisão que desconsiderou a personalidade jurídica das empresas 123 viagens e Novum Investimentos dos sócios. Ou seja, Ramiro e Augusto continuam respondendo pelas dívidas das empresas do grupo.

Por outro lado, o juiz negou um pedido para que as empresas do grupo sejam impedidas de fazer novas promoções, “por considerar que essas medidas podem, em tese, prejudicar o processo de recuperação judicial”. As empresas 123 Milhas e MaxMilhas continuaram vendendo passagens normalmente.

Em novembro de 2023, a Justiça de Minas Gerais autorizou a 123 Milhas a resgatar mais de R$ 23 milhões que estavam aplicados em ativos de renda fixa no Banco do Brasil. O valor milionário deveria ser usado pela agência de viagens para pagar salários, planos de saúde, FGTS e outras despesas do cotidiano da empresa.

No mês de dezembro, a Justiça de Minas Gerais determinou a retomada da recuperação judicial da 123 Milhas e outras empresas que fazem parte do grupo, que estava suspensa desde setembro.

Janeiro de 2024

No início de janeiro de 2024, o desembargador Alexandre Victor de Carvalho, relator da recuperação judicial da 123 Milhas na segunda instância da Justiça de Minas Gerais, determinou que os administradores judiciais do processo façam uma “minuciosa apuração” dos gastos com os RS 23,5 milhões. Esse valor havia sido liberado para a quitação de pendências com vencimento na última segunda-feira (29).

Já na última quinta-feira (25), a Justiça de Minas Gerais voltou a suspender o processo de recuperação judicial da 123 Milhas. A juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, decidiu que o processo ficará suspenso até que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decida quem serão os administradores judiciais do caso.

Operação do MP

Nesta quinta (1º), a operação do Ministério Público mira diretores das empresas 123 Milhas e Maxmilhas para apurar uma possível lavagem de dinheiro. Os investigadores fazem buscas nas sedes da 123 Milhas, na rua dos Aimorés, no bairro da Boa Viagem, no hipercentro de Belo Horizonte, e na Maxmilhas, localizada na rua Matias Cardoso, no bairro Santo Agostinho.

A empresa se pronunciou. Em nota, afirmou que “disponibilizou toda a sua documentação fiscal, assim como a de seus sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras. Os gestores da 123 Milhas estão, no momento, dedicados ao processo de recuperação judicial para quitar todos os débitos com os credores. O Grupo 123 Milhas reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades.”

FONTE ITATIAIA

Crise: de cada dez municípios brasileiros, três não têm recursos próprios para se manter

Especialistas analisaram dados referentes a 2022 de 5.240 municípios onde vivem 97,1% da população

Mais de 40% dos municípios brasileiros estão com as contas públicas em situação crítica ou difícil. Os dados constam do estudo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado na terça-feira passada (31) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). 

Os especialistas analisaram dados referentes a 2022 de 5.240 municípios onde vivem 97,1% da população. As informações foram disponibilizadas pelas prefeituras, de acordo com o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Ficaram de fora do estudo 328 municípios que não cumpriram a determinação dentro do prazo ou apresentaram dados inconsistentes. 

Classificação 

Para classificar a situação das prefeituras, a Firjan analisa quatro indicadores: autonomia, gasto com pessoal, liquidez e investimentos. Com base nos resultados apresentados, os municípios recebem uma nota que vai de zero a um. 

Contas públicas 

O IFGF mostra 41,9% das cidades analisadas com as contas em situação crítica (15,9%) ou difícil (26%). Na outra ponta, 36,3% têm a gestão considerada boa, e 21,9%, avaliadas com excelente.

A proporção de prefeituras com o quadro crítico ou difícil representa 2.195 prefeituras. Esse número está abaixo do registrado na edição anterior da pesquisa, referente a 2021, quando eram 2.538. 

Os pesquisadores da Firjan ressaltam que os dados do levantamento estão influenciados por efeitos ligados à recuperação pós-pandemia, que funcionaram como uma demanda reprimida que fizeram crescer a economia, e, consequentemente, a arrecadação.  

Outros fatores que beneficiaram as administrações municipais foram a inflação – que acumulou 16,4% entre 2020 e 2022 – e a alta da arrecadação de impostos, que ajudaram a inflar o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de receita para a grande maioria dos municípios.  

O FPM é uma transferência constitucional feita pela União para a distribuição de recursos públicos. No ano passado, alcançou R$ 146 bilhões, o maior valor da série histórica.  

Gasto com pessoal 

O pagamento de funcionários é outro indicador analisado pela Firjan. Metade das prefeituras alcançou o grau excelente, principalmente as do Sudeste (71,9%), Sul (61,6%) e Centro-Oeste (58,3%). 

No entanto, 1.066 prefeituras gastaram mais de 54% da Receita Corrente Líquida (RCL) com a folha de salário do funcionalismo. Ou seja, ultrapassaram o limite de alerta definido pela LRF. Essas cidades estão concentradas principalmente nas regiões Nordeste e Norte, onde mais de 40% das prefeituras estavam em situação crítica. 

Propostas 

Para a Firjan, a análise dos números indica um cenário de alta dependência de transferência de receitas e planejamento financeiro vulnerável, que se refletem em piora do ambiente de negócios e precarização de serviços públicos essenciais. 

“Os gestores precisam ter em mãos os instrumentos necessários para administrar de forma eficiente os recursos públicos nas mais diversas situações econômicas e, assim, superar as precariedades locais. Infelizmente, as regras do federalismo fiscal, da forma que estão colocadas, reforçam a baixa autonomia das prefeituras e engessam o gasto público”, avalia Goulart. 

Entre os caminhos para fazer com que as administrações municipais tenham as contas públicas mais sustentáveis, os economistas da Firjan sugerem uma reavaliação do FPM.  

“Quando a gente olha só para população, a gente não consegue distribuir recursos para aqueles municípios que, de fato, não se sustentam, não têm capacidade de gerar receita. O ideal seria o FPM ser distribuído olhando, como principal variável, a capacidade das prefeituras de gerarem receita local”, sugere Nayara Freire, especialista em estudos econômicos da Firjan. 

Outro ponto passa pela responsabilização dos gestores que não cumprem limites de gastos determinados pela LRF.  

“O contexto extraordinário da pandemia flexibilizou as exigências fiscais devido ao estado de calamidade pública. No entanto, com o fim desse cenário atípico, é essencial que as boas práticas de responsabilidade fiscal sejam revisadas”, pede o relatório.  

Região

De uma forma geral, o melhor desempenho foi observado em Ouro Branco, que obteve média de 0,8968 e figura na 53ª colocação em Minas Gerais e a 402ª no Brasil. Em âmbito regional, a cidade é seguida de perto por Piranga (0,8536), Congonhas (0,8348), Jeceaba (0,8243) e Lafaiete (0,8148), que também obtiveram índices de gestão de excelência.

A gestão foi considerada boa em outros 10 municípios: Senhora de Oliveira (0,7632), São Brás do Suaçuí (0.7500), Catas Altas da Noruega (0.7488), Queluzito (0.7296), Cristiano Otoni (0.6612), Casa Grande (0.6609), Capela Nova (0.6453), Lamim (0.6398), Caranaíba (0.6124) e Entre Rios de Minas (0.6103). Nas outras quatro cidades, a gestão é classificada como de dificuldade. É o caso de Itaverava (0,5921), Rio Espera (0.5906), Santana dos Montes (0.5803) e Carandaí (0.5359). A média brasileira é de 0,6250 ponto.

A baixa geração de receitas pelas economias municipais ainda se configura como o principal entrave à eficiência na gestão fiscal dos municípios brasileiros. Isso fica evidente ao analisar o IFGF Autonomia, que verifica se as receitas geradas pela atividade econômica do município suprem os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da prefeitura.

Quando o esforço tributário da prefeitura e o potencial econômico do município não são capazes de pagar essa conta, o resultado no indicador de Autonomia é 0 – como foi observado em São Brás do Suaçuí, Catas Altas da Noruega, Queluzito, Caranaíba, Itaverava, Rio Espera e em outras 1.564 cidades do Brasil (30% do total analisado).

Vale lembrar que, entre essas receitas, não são considerados, por exemplo, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), os royalties do petróleo ou os ganhos de remuneração de capital. Com notas inferiores a 0,4 pontos, Entre Rios de Minas, Senhora de Oliveira, Cristiano Otoni, Capela Nova, Lamim, Casa Grande e Santana dos Montes apresentaram um quadro de gestão crítica no IFGF Autonomia.

O destaque positivo ficou por conta de Ouro Branco, Congonhas e Jeceaba, que obtiveram nota máxima no indicador. Com 0,8664 ponto, Lafaiete também alcançou o padrão de excelência.

O indicador de “Gastos com Pessoal” aponta que 1.066 municípios brasileiros (20,3% do total) gastam mais de 54% de sua receita com a folha de pagamento do funcionalismo público e ultrapassam, no mínimo, o limite de alerta definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Já na região, o quadro é positivo: 13 dos 19 municípios alcançaram gestão de excelência no IFGF Gastos com Pessoal. Entre eles, oito obtiveram a nota máxima: Ouro Branco, Piranga, Congonhas, Lafaiete, São Brás do Suaçuí, Queluzito, Casa Grande e Rio Espera.

Na análise da “Liquidez”, 1.591 cidades (30,4% do total) apresentam nível de liquidez difícil ou crítico e, entre elas, 382 terminaram o ano de 2022 sem recursos suficientes em caixa para cobrir as despesas que foram postergadas para este ano.

E esse problema, felizmente, não foi observado na região, já que 14 das 19 cidades têm gestão de excelência. Caranaíba, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Cristiano Otoni, Lafaiete, Piranga, Rio Espera e São Brás do Suaçuí obtiveram a nota máxima. Na sequência, estão Lamim (0.9734), Queluzito (0.9616), Senhora de Oliveira (0.9383), Itaverava (0.8632), Capela Nova (0.8579) e Jeceaba (0.8432).

O resultado também foi positivo para Santana dos Montes (0.7969), Carandaí (0.7395) e Ouro Branco (0.7219), que atingiram boa gestão em Liquidez. O alerta foi aceso para Casa Grande (0.5861) e Entre Rios de Minas (0.5052), que tiveram sua gestão classificada como difícil em Liquidez.

Nenhum dos municípios da região tem gestão de crise neste indicador.

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Crise: de cada dez municípios brasileiros, três não têm recursos próprios para se manter

Especialistas analisaram dados referentes a 2022 de 5.240 municípios onde vivem 97,1% da população

Mais de 40% dos municípios brasileiros estão com as contas públicas em situação crítica ou difícil. Os dados constam do estudo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado na terça-feira passada (31) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). 

Os especialistas analisaram dados referentes a 2022 de 5.240 municípios onde vivem 97,1% da população. As informações foram disponibilizadas pelas prefeituras, de acordo com o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Ficaram de fora do estudo 328 municípios que não cumpriram a determinação dentro do prazo ou apresentaram dados inconsistentes. 

Classificação 

Para classificar a situação das prefeituras, a Firjan analisa quatro indicadores: autonomia, gasto com pessoal, liquidez e investimentos. Com base nos resultados apresentados, os municípios recebem uma nota que vai de zero a um. 

Contas públicas 

O IFGF mostra 41,9% das cidades analisadas com as contas em situação crítica (15,9%) ou difícil (26%). Na outra ponta, 36,3% têm a gestão considerada boa, e 21,9%, avaliadas com excelente.

A proporção de prefeituras com o quadro crítico ou difícil representa 2.195 prefeituras. Esse número está abaixo do registrado na edição anterior da pesquisa, referente a 2021, quando eram 2.538. 

Os pesquisadores da Firjan ressaltam que os dados do levantamento estão influenciados por efeitos ligados à recuperação pós-pandemia, que funcionaram como uma demanda reprimida que fizeram crescer a economia, e, consequentemente, a arrecadação.  

Outros fatores que beneficiaram as administrações municipais foram a inflação – que acumulou 16,4% entre 2020 e 2022 – e a alta da arrecadação de impostos, que ajudaram a inflar o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de receita para a grande maioria dos municípios.  

O FPM é uma transferência constitucional feita pela União para a distribuição de recursos públicos. No ano passado, alcançou R$ 146 bilhões, o maior valor da série histórica.  

Gasto com pessoal 

O pagamento de funcionários é outro indicador analisado pela Firjan. Metade das prefeituras alcançou o grau excelente, principalmente as do Sudeste (71,9%), Sul (61,6%) e Centro-Oeste (58,3%). 

No entanto, 1.066 prefeituras gastaram mais de 54% da Receita Corrente Líquida (RCL) com a folha de salário do funcionalismo. Ou seja, ultrapassaram o limite de alerta definido pela LRF. Essas cidades estão concentradas principalmente nas regiões Nordeste e Norte, onde mais de 40% das prefeituras estavam em situação crítica. 

Propostas 

Para a Firjan, a análise dos números indica um cenário de alta dependência de transferência de receitas e planejamento financeiro vulnerável, que se refletem em piora do ambiente de negócios e precarização de serviços públicos essenciais. 

“Os gestores precisam ter em mãos os instrumentos necessários para administrar de forma eficiente os recursos públicos nas mais diversas situações econômicas e, assim, superar as precariedades locais. Infelizmente, as regras do federalismo fiscal, da forma que estão colocadas, reforçam a baixa autonomia das prefeituras e engessam o gasto público”, avalia Goulart. 

Entre os caminhos para fazer com que as administrações municipais tenham as contas públicas mais sustentáveis, os economistas da Firjan sugerem uma reavaliação do FPM.  

“Quando a gente olha só para população, a gente não consegue distribuir recursos para aqueles municípios que, de fato, não se sustentam, não têm capacidade de gerar receita. O ideal seria o FPM ser distribuído olhando, como principal variável, a capacidade das prefeituras de gerarem receita local”, sugere Nayara Freire, especialista em estudos econômicos da Firjan. 

Outro ponto passa pela responsabilização dos gestores que não cumprem limites de gastos determinados pela LRF.  

“O contexto extraordinário da pandemia flexibilizou as exigências fiscais devido ao estado de calamidade pública. No entanto, com o fim desse cenário atípico, é essencial que as boas práticas de responsabilidade fiscal sejam revisadas”, pede o relatório.  

Região

De uma forma geral, o melhor desempenho foi observado em Ouro Branco, que obteve média de 0,8968 e figura na 53ª colocação em Minas Gerais e a 402ª no Brasil. Em âmbito regional, a cidade é seguida de perto por Piranga (0,8536), Congonhas (0,8348), Jeceaba (0,8243) e Lafaiete (0,8148), que também obtiveram índices de gestão de excelência.

A gestão foi considerada boa em outros 10 municípios: Senhora de Oliveira (0,7632), São Brás do Suaçuí (0.7500), Catas Altas da Noruega (0.7488), Queluzito (0.7296), Cristiano Otoni (0.6612), Casa Grande (0.6609), Capela Nova (0.6453), Lamim (0.6398), Caranaíba (0.6124) e Entre Rios de Minas (0.6103). Nas outras quatro cidades, a gestão é classificada como de dificuldade. É o caso de Itaverava (0,5921), Rio Espera (0.5906), Santana dos Montes (0.5803) e Carandaí (0.5359). A média brasileira é de 0,6250 ponto.

A baixa geração de receitas pelas economias municipais ainda se configura como o principal entrave à eficiência na gestão fiscal dos municípios brasileiros. Isso fica evidente ao analisar o IFGF Autonomia, que verifica se as receitas geradas pela atividade econômica do município suprem os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da prefeitura.

Quando o esforço tributário da prefeitura e o potencial econômico do município não são capazes de pagar essa conta, o resultado no indicador de Autonomia é 0 – como foi observado em São Brás do Suaçuí, Catas Altas da Noruega, Queluzito, Caranaíba, Itaverava, Rio Espera e em outras 1.564 cidades do Brasil (30% do total analisado).

Vale lembrar que, entre essas receitas, não são considerados, por exemplo, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), os royalties do petróleo ou os ganhos de remuneração de capital. Com notas inferiores a 0,4 pontos, Entre Rios de Minas, Senhora de Oliveira, Cristiano Otoni, Capela Nova, Lamim, Casa Grande e Santana dos Montes apresentaram um quadro de gestão crítica no IFGF Autonomia.

O destaque positivo ficou por conta de Ouro Branco, Congonhas e Jeceaba, que obtiveram nota máxima no indicador. Com 0,8664 ponto, Lafaiete também alcançou o padrão de excelência.

O indicador de “Gastos com Pessoal” aponta que 1.066 municípios brasileiros (20,3% do total) gastam mais de 54% de sua receita com a folha de pagamento do funcionalismo público e ultrapassam, no mínimo, o limite de alerta definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Já na região, o quadro é positivo: 13 dos 19 municípios alcançaram gestão de excelência no IFGF Gastos com Pessoal. Entre eles, oito obtiveram a nota máxima: Ouro Branco, Piranga, Congonhas, Lafaiete, São Brás do Suaçuí, Queluzito, Casa Grande e Rio Espera.

Na análise da “Liquidez”, 1.591 cidades (30,4% do total) apresentam nível de liquidez difícil ou crítico e, entre elas, 382 terminaram o ano de 2022 sem recursos suficientes em caixa para cobrir as despesas que foram postergadas para este ano.

E esse problema, felizmente, não foi observado na região, já que 14 das 19 cidades têm gestão de excelência. Caranaíba, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Cristiano Otoni, Lafaiete, Piranga, Rio Espera e São Brás do Suaçuí obtiveram a nota máxima. Na sequência, estão Lamim (0.9734), Queluzito (0.9616), Senhora de Oliveira (0.9383), Itaverava (0.8632), Capela Nova (0.8579) e Jeceaba (0.8432).

O resultado também foi positivo para Santana dos Montes (0.7969), Carandaí (0.7395) e Ouro Branco (0.7219), que atingiram boa gestão em Liquidez. O alerta foi aceso para Casa Grande (0.5861) e Entre Rios de Minas (0.5052), que tiveram sua gestão classificada como difícil em Liquidez.

Nenhum dos municípios da região tem gestão de crise neste indicador.

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Como a crise econômica e financeira abalou uma das maiores rede varejista e ficou perto da falência

Você já deve ter notado que algumas lojas das Casas Bahia andam fechando as portas. O último balanço da Via, a empresa por trás dessa e de outras grandes marcas como Extra.com e Ponto, acendeu o sinal de alerta no mercado.

Vamos mergulhar fundo na crise dessa gigante do varejo brasileiro e entender o que está acontecendo.

Juros e inflação

O ambiente econômico do Brasil está longe de ser favorável para o setor de varejo. Com taxas de juros que chegaram a bater 13,75% neste ano e uma inflação galopante, o cenário é preocupante.

Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, comenta que esses fatores afetam diretamente o crédito e o poder de compra das famílias.

Endividamento

A Via não é exceção à regra. O endividamento da empresa começou ainda na pandemia, com empréstimos a juros de 2% ao ano.

Entretanto, de janeiro de 2021 a agosto de 2022, essas taxas escalaram de forma drástica, chegando ao patamar atual de 15,85% ao ano. Sim, você leu certo: isso representa uma despesa de R$ 871 milhões só para manter a dívida.

Plano de recuperação

Para evitar o pior, a Via anunciou um audacioso plano de recuperação. Este plano inclui corte de 11% no quadro de funcionários, fechamento de até 100 lojas e uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques.

Lidiane Bastos, especialista em gestão varejista, considera que estas medidas podem, a longo prazo, salvar a empresa da bancarrota.

Diversificação e tecnologia

Mesmo em meio à crise, a Via está apostando em inovação. Cerca de 60% das lojas físicas das Casas Bahia já contam com o App 2.0, uma plataforma que visa melhorar a experiência do cliente na loja. Além disso, uma busca por voz foi implementada, auxiliando em mais de 200 mil consultas online.

Conheça a Casas Bahia

Fundada em 1957 por Samuel Klein, um imigrante polonês, as Casas Bahia sempre tiveram a venda a prazo em seu DNA. De vendedor de porta em porta a dono de uma das maiores redes de varejo do país, Klein trouxe inovação ao mercado e foco nas classes C e D.

FONTE CLICK PETROLEO E GAZ

Como a crise econômica e financeira abalou uma das maiores rede varejista e ficou perto da falência

Você já deve ter notado que algumas lojas das Casas Bahia andam fechando as portas. O último balanço da Via, a empresa por trás dessa e de outras grandes marcas como Extra.com e Ponto, acendeu o sinal de alerta no mercado.

Vamos mergulhar fundo na crise dessa gigante do varejo brasileiro e entender o que está acontecendo.

Juros e inflação

O ambiente econômico do Brasil está longe de ser favorável para o setor de varejo. Com taxas de juros que chegaram a bater 13,75% neste ano e uma inflação galopante, o cenário é preocupante.

Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, comenta que esses fatores afetam diretamente o crédito e o poder de compra das famílias.

Endividamento

A Via não é exceção à regra. O endividamento da empresa começou ainda na pandemia, com empréstimos a juros de 2% ao ano.

Entretanto, de janeiro de 2021 a agosto de 2022, essas taxas escalaram de forma drástica, chegando ao patamar atual de 15,85% ao ano. Sim, você leu certo: isso representa uma despesa de R$ 871 milhões só para manter a dívida.

Plano de recuperação

Para evitar o pior, a Via anunciou um audacioso plano de recuperação. Este plano inclui corte de 11% no quadro de funcionários, fechamento de até 100 lojas e uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques.

Lidiane Bastos, especialista em gestão varejista, considera que estas medidas podem, a longo prazo, salvar a empresa da bancarrota.

Diversificação e tecnologia

Mesmo em meio à crise, a Via está apostando em inovação. Cerca de 60% das lojas físicas das Casas Bahia já contam com o App 2.0, uma plataforma que visa melhorar a experiência do cliente na loja. Além disso, uma busca por voz foi implementada, auxiliando em mais de 200 mil consultas online.

Conheça a Casas Bahia

Fundada em 1957 por Samuel Klein, um imigrante polonês, as Casas Bahia sempre tiveram a venda a prazo em seu DNA. De vendedor de porta em porta a dono de uma das maiores redes de varejo do país, Klein trouxe inovação ao mercado e foco nas classes C e D.

FONTE CLICK PETROLEO E GAZ

Dívida milionária e pedido de falência: Rival do O Boticário acaba de pedir socorro após não suportar crise

Pedido de falência: Rival do O Boticário pede socorro após crise

Uma grande rival da O Boticário está com uma dívida milionária, entrar com um pedido de falência e acaba de pedir socorro, após não suportar uma forte crise financeira que está enfrentando.

O ano de 2023 está cada vez mais surpreendente, por conta da grande crise deixada pela pandemia da Covid-19, com muitas empresas tendo que tomar drásticas medidas e até mesmo ir para o triste caminho do encerramento das atividades.

De acordo com o portal ‘Forbes’, a Amyris Inc, que é dona de grande marcas de beleza, como a Biossance e Rose Inc, entrou com um pedido de falência, na última quarta-feira (09), em um tribunal do Estados Unidos.

Amyris entrou com um pedido de falência no Estados Unidos (Reprodução: Internet)

O pedido se assemelha ao de recuperação judicial no Brasil, e para tentar se livrar das dívidas, planeja vender suas marcas para uma melhor liquidez, elas que são rivais da O Boticário, que também se faz presente no país norte-americano.

Ainda segundo o site, a Amyrus Inc. disse ter garantido um financiamento de 190 milhões de dólares, e em comunicado oficial, eles revelaram como está todo o processo do pedido de falência.

“A reestruturação visa melhorar a estrutura de custos, a estrutura de capital e a posição de liquidez da empresa, ao mesmo tempo em que simplifica o portfólio de negócios da Amyris para focar em suas principais competências em P&D”, disseram.

No Brasil, os escritórios das marcas Rose Inc. e Biossance deverão ser fechados, mas a comercialização de seus produtos devem continuar, sem serem afetados, mas as operações sendo controladas direto do Estados Unidos.

Biossance é uma das lojas que podem ser afetada com essa crise (Reprodução: Internet)

Quando a O Boticário foi fundada?

A empresa de cosméticos foi fundada em 1977 e é uma das maiores do Brasil.

FONTE O TV FOCO

Dívida milionária e pedido de falência: Rival do O Boticário acaba de pedir socorro após não suportar crise

Pedido de falência: Rival do O Boticário pede socorro após crise

Uma grande rival da O Boticário está com uma dívida milionária, entrar com um pedido de falência e acaba de pedir socorro, após não suportar uma forte crise financeira que está enfrentando.

O ano de 2023 está cada vez mais surpreendente, por conta da grande crise deixada pela pandemia da Covid-19, com muitas empresas tendo que tomar drásticas medidas e até mesmo ir para o triste caminho do encerramento das atividades.

De acordo com o portal ‘Forbes’, a Amyris Inc, que é dona de grande marcas de beleza, como a Biossance e Rose Inc, entrou com um pedido de falência, na última quarta-feira (09), em um tribunal do Estados Unidos.

Amyris entrou com um pedido de falência no Estados Unidos (Reprodução: Internet)

O pedido se assemelha ao de recuperação judicial no Brasil, e para tentar se livrar das dívidas, planeja vender suas marcas para uma melhor liquidez, elas que são rivais da O Boticário, que também se faz presente no país norte-americano.

Ainda segundo o site, a Amyrus Inc. disse ter garantido um financiamento de 190 milhões de dólares, e em comunicado oficial, eles revelaram como está todo o processo do pedido de falência.

“A reestruturação visa melhorar a estrutura de custos, a estrutura de capital e a posição de liquidez da empresa, ao mesmo tempo em que simplifica o portfólio de negócios da Amyris para focar em suas principais competências em P&D”, disseram.

No Brasil, os escritórios das marcas Rose Inc. e Biossance deverão ser fechados, mas a comercialização de seus produtos devem continuar, sem serem afetados, mas as operações sendo controladas direto do Estados Unidos.

Biossance é uma das lojas que podem ser afetada com essa crise (Reprodução: Internet)

Quando a O Boticário foi fundada?

A empresa de cosméticos foi fundada em 1977 e é uma das maiores do Brasil.

FONTE O TV FOCO

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