Moradores e comerciantes relatam prejuízos, caos, poluição e falta de respeito em obra; vereadores criticam prefeitura

Moradora ficou com 2 carros presos na garagem por falta aviso da prefeitura; Pedro Américo propõe abertura de CPI das obras

A interdição de partes das ruas da parte baixa foi alvo de intensas críticas e cobranças dos vereadores de Conselheiro Lafaiete ( MG). Desde o início de novembro, moradores e comerciantes enfrentam uma situação de poeira e barulho de máquinas. A obra de drenagem pluvial, prevista para durar 6 meses, pretende por fim as enchentes e inundações na região. Além da poluição, a intervenção afeta o trânsito de grande parte da cidade.

Cerca de 30 moradores e comerciantes marcaram presença na sessão da Câmara na noite desta terça-feira (21) para pressionar os vereadores por medidas para mitigar os impactos da obra na rotina de moradores e comerciantes. “Acordamos um dia desses com tapumes em frente nossas casas sem ao menos nos avisar. Um tremendo um absurdo”, disse um dono de um tradicional salão, Arlindo Reis. Ele enfrenta a fuga de clientes. “Perdemos os clientes que agora precisam fazer longas voltas para chegar ao nosso comércio e tantos outros, principalmente agora no natal”, protestou.

Ele contou que a prefeitura enviou um ofício comunicando o início da obra que afetaria a circulação de veículos e o trânsito por completo na rua Dr. Moreira a partir de 6 de novembro, porém ele e outros moradores observaram que o documento estava com data de 6/1/2023. “Percebemos que a comunicação tinha data de janeiro quando a obra iniciou em novembro e não assinamos”, completou. Arlindo ressaltou a importância da obra. “Sequer nos comunicaram, simplesmente nos trataram com falta de respeito. Moradores estão abandonando o local e comericantes fechando suas portas”, frisou.

Uma das maiores prejudicadas é a empresária Marta Fernandes que há 35 anos é dona de uma auto-escola na Dr. Moreira. Dezenas de carros e caminhões foram retirados e levados para outras áreas inclusive perto do Sine ficando ao tempo. Outros veículos foram para uma área cedida pela prefeitura mas um dos caminhões teve um bateria roubada cujo custo é de quase R$ 2 mil. “Estamos funcionando precariamente e tenho ainda 2 carros presos na minha garagem. Tivemos que sair às pressas e cortar o tapume”, relatou. Outro prejuízo se refere a mais de 22 garagens alugadas que foram desocupadas pela interdição a Dr. Campolina.

O dono de um açougue na Marechal Floriano, Edcio Antônio, há mais de 15 anos na avenida, também sofre com os impactos da obra. “Pago aluguel e tiver que dispensar um funcionário com queda das vendas em função das obras. Praticamente zeramos nosso comércio”, assinalou.

Vereadores apoiam moradores e comerciantes; Oswlado Barbosa pede avaliação de defesa civil

O Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil) informou que desconhecia a data de início da obra. “Mesmo como líder do Governo na Câmara fui tomado de surpresa, inclusive tenho comércio e sou afetado. Nem o prefeito nem o vice foram aos moradores explicar a situação ou dar uma satisfação às pessoas. A obra tem apenas 6 funcionários. A previsão é do comércio 6 meses fechado”, informou. “Eles foram isolados pelo poder público. Faltou gestão em um projeto mal feito. É uma baita sacanagem com o povo da parte de baixo”, criticou Sandro José (PROS).

A Vereadora Damires Rinarlly (PV) citou os riscos na segurança dos moradores e comerciantes com os becos que surgiram com os tapumes nas ruas. Ela também levantou dúvidas da efetividade da obra de drenagem que vai canalizar água em excesso ao Rio Bananeiras. “Foi um erro grotesco. Igual a esta obra temos dezenas espalhadas pela cidade com falta de planejamento, inclusive no Paulo VI com a Geraldo Plaza”, pontuou Erivelton Jayme (Patriotas).

“Pelo amor de Deus, falta vergonha na cara”, protestou Fernando Bandeira ao expor sua indignação com a situação da obra. “A parte de baixo pede socorro, inclusive com obras da Copasa. Veículos trancados em garagem, falta de respeito, risco de violência e inclusive risco às estruturas das casas. Já pedimos a visita da defesa civil ao local”, comentou Oswaldo Barbosa (PV).

O Presidente da Câmara, o Vereador Vado Silva (DC) também engrossou o coro de seus colegas e propôs a criação de um auxílio financeiros aos comerciantes atingidos como forma de compensação dos impactos da obra.

“Não é somente esta obra. São várias na cidade sem planejamento. Até agora não sabemos se o viaduto será mão única ou dupla. As pessoas vêm aqui e nada se revolve. Recebemos aplausos mas nada de solução.  Somos 13 vereadores e temos mais forças e podemos exigir uma solução do prefeito, basta nos unirmos. São muitas obras irregulares e devíamos abrir uma CPI para investigar. O prefeito sabe que tem maioria aqui. Até o líder do prefeito e que tem um comércio na parte de baixo não sabia da obra”, encerrou Pedro Américo.

Moradores e comerciantes relatam prejuízos, caos, poluição e falta de respeito em obra; vereadores criticam prefeitura

Moradora ficou com 2 carros presos na garagem por falta aviso da prefeitura; Pedro Américo propõe abertura de CPI das obras

A interdição de partes das ruas da parte baixa foi alvo de intensas críticas e cobranças dos vereadores de Conselheiro Lafaiete ( MG). Desde o início de novembro, moradores e comerciantes enfrentam uma situação de poeira e barulho de máquinas. A obra de drenagem pluvial, prevista para durar 6 meses, pretende por fim as enchentes e inundações na região. Além da poluição, a intervenção afeta o trânsito de grande parte da cidade.

Cerca de 30 moradores e comerciantes marcaram presença na sessão da Câmara na noite desta terça-feira (21) para pressionar os vereadores por medidas para mitigar os impactos da obra na rotina de moradores e comerciantes. “Acordamos um dia desses com tapumes em frente nossas casas sem ao menos nos avisar. Um tremendo um absurdo”, disse um dono de um tradicional salão, Arlindo Reis. Ele enfrenta a fuga de clientes. “Perdemos os clientes que agora precisam fazer longas voltas para chegar ao nosso comércio e tantos outros, principalmente agora no natal”, protestou.

Ele contou que a prefeitura enviou um ofício comunicando o início da obra que afetaria a circulação de veículos e o trânsito por completo na rua Dr. Moreira a partir de 6 de novembro, porém ele e outros moradores observaram que o documento estava com data de 6/1/2023. “Percebemos que a comunicação tinha data de janeiro quando a obra iniciou em novembro e não assinamos”, completou. Arlindo ressaltou a importância da obra. “Sequer nos comunicaram, simplesmente nos trataram com falta de respeito. Moradores estão abandonando o local e comericantes fechando suas portas”, frisou.

Uma das maiores prejudicadas é a empresária Marta Fernandes que há 35 anos é dona de uma auto-escola na Dr. Moreira. Dezenas de carros e caminhões foram retirados e levados para outras áreas inclusive perto do Sine ficando ao tempo. Outros veículos foram para uma área cedida pela prefeitura mas um dos caminhões teve um bateria roubada cujo custo é de quase R$ 2 mil. “Estamos funcionando precariamente e tenho ainda 2 carros presos na minha garagem. Tivemos que sair às pressas e cortar o tapume”, relatou. Outro prejuízo se refere a mais de 22 garagens alugadas que foram desocupadas pela interdição a Dr. Campolina.

O dono de um açougue na Marechal Floriano, Edcio Antônio, há mais de 15 anos na avenida, também sofre com os impactos da obra. “Pago aluguel e tiver que dispensar um funcionário com queda das vendas em função das obras. Praticamente zeramos nosso comércio”, assinalou.

Vereadores apoiam moradores e comerciantes; Oswlado Barbosa pede avaliação de defesa civil

O Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil) informou que desconhecia a data de início da obra. “Mesmo como líder do Governo na Câmara fui tomado de surpresa, inclusive tenho comércio e sou afetado. Nem o prefeito nem o vice foram aos moradores explicar a situação ou dar uma satisfação às pessoas. A obra tem apenas 6 funcionários. A previsão é do comércio 6 meses fechado”, informou. “Eles foram isolados pelo poder público. Faltou gestão em um projeto mal feito. É uma baita sacanagem com o povo da parte de baixo”, criticou Sandro José (PROS).

A Vereadora Damires Rinarlly (PV) citou os riscos na segurança dos moradores e comerciantes com os becos que surgiram com os tapumes nas ruas. Ela também levantou dúvidas da efetividade da obra de drenagem que vai canalizar água em excesso ao Rio Bananeiras. “Foi um erro grotesco. Igual a esta obra temos dezenas espalhadas pela cidade com falta de planejamento, inclusive no Paulo VI com a Geraldo Plaza”, pontuou Erivelton Jayme (Patriotas).

“Pelo amor de Deus, falta vergonha na cara”, protestou Fernando Bandeira ao expor sua indignação com a situação da obra. “A parte de baixo pede socorro, inclusive com obras da Copasa. Veículos trancados em garagem, falta de respeito, risco de violência e inclusive risco às estruturas das casas. Já pedimos a visita da defesa civil ao local”, comentou Oswaldo Barbosa (PV).

O Presidente da Câmara, o Vereador Vado Silva (DC) também engrossou o coro de seus colegas e propôs a criação de um auxílio financeiros aos comerciantes atingidos como forma de compensação dos impactos da obra.

“Não é somente esta obra. São várias na cidade sem planejamento. Até agora não sabemos se o viaduto será mão única ou dupla. As pessoas vêm aqui e nada se revolve. Recebemos aplausos mas nada de solução.  Somos 13 vereadores e temos mais forças e podemos exigir uma solução do prefeito, basta nos unirmos. São muitas obras irregulares e devíamos abrir uma CPI para investigar. O prefeito sabe que tem maioria aqui. Até o líder do prefeito e que tem um comércio na parte de baixo não sabia da obra”, encerrou Pedro Américo.

Em meio às críticas, Câmara de Lafaiete aprova orçamento para 2023 de mais de R$4 milhões, o maior da história

Em um amplo e acirrado debate, com direito a troca de farpas, a Câmara de Lafaiete, aprovou por 4 votos contrários dos vereadores Pedro Américo (PT), Vado Silva (DC), Pastor Angelino (PP) e Giuseppe Laporte (MDB), e 8 favoráveis, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2023, que fixa despesas e estima uma receita de quase R$459 milhões, a maior de Lafaiete. O principal eixo das discussões girou em torno da efetivamente do orçamento e sua execução. O Vereador Sandro José (PROS) lembrou que a “peça tem muito a melhorar como instrumento de gestão”.

André Menezes (PL) insistiu, diante da complexidade do orçamento e seu acompanhamento, na contratação de um técnico para subsidiar os vereadores na votação da LOA.  “Temos que avançar em muito na discussão e gestão do orçamento, mas nós vereadores não reunimos informações técnicas necessárias e precisamos um auxílio. Mas precisamos votar o orçamento e cobrar do Executivo sua execução”, ponderou.

Giuseppe Laporte lamentou a efetividade no orçamento e criticou a falta de planejamento. “Há muitas dúvidas, não há programação e muito menos planejamento o que tornam o orçamento uma obra de ficção. Grande parte da receita é previsão. Não temos garantias do que foi aprovado será realmente investido nos setores”, disse. “Todo ano é a mesma coisa e vamos permanecer votando o orçamento desta maneira? Não podemos continuar com coisas erradas e o Executivo tem ser responsabilizado por isso”, arrematou, criticando de seus pares na aprovação da LOA e a falta de previsibilidade na gestão do orçamento.

“Não podemos ano a ano aprovar um orçamento para depois ter ficar cobrando. Temos recursos mas as coisas não funcionam. Depois que é culpado é vereador e é cobrado pela falta de medicamentos, falta de médicos, dentre outras demandas”, salientou Vado Silva. Damires Rinarlly (PV) criticou a execução orçamentária, mas frisou sobre a urgência de sua aprovação da LOA. “Sem previsão não há execução. Dinheiro tem, mas precisamos acompanhar de perto este orçamento”, pontuou. “Se há suposições de votarmos de forma errada, não podemos aprovar este projeto. As consequências virão sobre esta Casa”, assinalou Pastor Angelino. “Não temos saúde, escolas precárias e tantas coisas erradas. O dinheiro tem, mas falta gestão”, finalizou Pedro Américo.

Pé Quente cobra início de construção de quadras esportivas em bairros e critica lentidão do governo

O Líder do Governo na Câmara, o Vereador João Paulo Pé Quente voltou a criticar a lentidão do governo municipal na execução de obras de emendas do Deputado Estadual, Glaycon Franco (PV), para a construção de quadras esportivas nos Bairros Guarani, Morada do Sol e Santa Maria.  Ele foi mais duro com a administração e exigiu os extratos bancários das contas onde estão depositados os recursos para o custeio das obras. “O que me causa estranha é que uma verba depositada desde janeiro e sequer a obra iniciou e nem sabemos se houve licitação. O prefeito reclama que não tem recursos e quando os têm não executa”, criticou. “Já passou da hora da comunidade do Guarani, tão carente de espaços de lazer, receber este benefício”, pontou Giuseppe Laporte (MDB).

Vado Silva (DC) também protestou sobre o atraso da construção da quadra do Bela Vista com verba adquirida por seu gabinete. “A gente trabalha para carrear recursos, mas esbarra na ineficiência da administração”.

Erivelton Jayme (Patriotas) engrossou o coro dos descontentes e criticou a lentidão na aplicação dos recursos de emendas parlamentares. “Achei que o problema de aplicação de recursos era somente com o candidato que apoio, o deputado federal Fred Costa, e agora vejo que também há má vontade com as verbas do Glaycon. Consegui mais de R$4,5 milhões e somente R$800 mil foram aplicados”, criticou.

Ele pediu apoio dos vereadores para enviar ao prefeito Mário Marcus um ofício cobrando informações na demora na conclusão da reforma do poliesportivo, equipamento há mais de 12 totalmente paralisado e sem qualquer função social ou esportiva.

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