Turismo ‘hypado’ e caro. Será que influencers têm ‘culpa’ na questão?

Peixe assado a R$ 300, tapioca a R$ 70, lugares lotados, lixo, muito lixo e uma cidade infestada de turistas. Não é difícil encontrar memes e posts na internet de pessoas que visitaram Caraíva, vila de Porto Seguro, no sul da Bahia, e se depararam com preços exorbitantes e um lugar “hypado”, ou seja, que está na moda.

Para quem visitava a vila há alguns, o aumento no número de turistas foi sentido, gerando queixas nas redes sociais. Os moradores da região também perceberam uma mudança do público que frequentava o local.

Em grupos de turismo e até nas próprias redes sociais, algumas pessoas atribuem a questão à constante divulgação de “lugares secretos” após postagens virais.

Mas para Amanda Eskenazi, 43, que mora na vila baiana há três anos, o “over tourism” não deve ser exclusivamente atribuído às pessoas que trabalham com internet.

Segundo ela, esse aumento foi sentido no pós-pandemia. “Houve um enorme êxodo urbano que transformou Caraíva drasticamente. O número de moradores deve ter triplicado com aqueles que vieram para viver a vida ao ar livre, ‘longe’ das restrições”, diz a moradora.

Ela também defende que os preços não são exorbitantes, já que a logística para os insumos chegarem até o local é difícil e trabalhosa. “Não existe nada sem frete em uma estrada de terra que muitas vezes está esburacada. Depois temos a travessia e a carroça. Dois custos a mais que encarecem o produto logo na chegada. Uma manutenção maior ou obra aumenta em aproximadamente 40% os custos se comparado a locais próximos aos grandes centros”, argumenta.

Mas o problema vai muito além desta localidade baiana. Lugares como Jalapão (TO), Jericoacoara (CE) e Trancoso (BA) também já entraram na lista de reclamações por estarem sempre lotados demais.

A ascensão dos influencers de turismo

Jalapão: fervedouros "sofrem" com o turismo em massa
Jalapão: fervedouros “sofrem” com o turismo em massaImagem: Fayson Merege

Não é de hoje que nos deparamos com a promoção de destinos nas redes sociais. Com a revolução digital, houve um “encurtamento” entre o consumidor e o destino. “O começo da internet trouxe esse movimento dos influenciadores digitais. As pessoas ficavam maravilhadas em conhecer Paris pela internet”, explica Raquel Panke, turismóloga e professora da Escola de Educação e Humanidades da PUC-PR.

Com isso, os seguidores imitavam o que os criadores de conteúdo produziam. Porém, com o aumento da promoção de determinado destino nas redes sociais, alguns lugares perderam sua essência, além de ficarem abarrotados.

O turismo é composto teoricamente por dois polos: o consumidor e o produto. Mas, segundo Panke, que também é pós-doutora em desenvolvimento regional, os influencers são considerados um prossumidor, já que ao mesmo tempo em que promovem também consomem aquele destino. “Ele vende sua experiência”, diz a especialista.

Devido a essa influência, é possível gerar impactos positivos e negativos em vários lugares.

Uma das consequências benéficas é a viabilização desses locais, gerando emprego, renda e cultura para as comunidades locais. “O lado positivo é que são lugares bacanas e que podem começar a ser divulgados”, destaca Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor do curso de lazer e turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Já os impactos negativos são diversos e atingem vários setores. Em algumas épocas do ano, é impossível ir a determinadas cidades ou regiões devido a um grande fluxo de turistas, o que ocasiona aumento dos preços, lixo e, em alguns casos, provoca a degradação de pontos turísticos.

Os especialistas reforçam ainda que muitos lugares ficam lotados de pessoas apenas por causa da busca pela foto perfeita que foi vista no Instagram. Ao chegar lá, muitas vezes, é feito um clique e nada mais.

Influencers devem ter responsabilidade sim!

A influencer de viagem Jéssica Lopes, do perfil @andarilhas, trabalha criando conteúdo de viagem nas redes sociais há oito anos. Ela tem pouco mais de 400 mil seguidores e entende a importância do seu trabalho para a promoção turística dos destinos nacionais e internacionais.

Mesmo sabendo dessa relevância, Jessica acredita que os influenciadores não são os principais causadores dos problemas nos lugares. Ela defende que os órgãos, como secretarias oficiais de turismo ou outros responsáveis por determinados destinos, deveriam ter maior fiscalização e medidas eficientes para controlar o número de visitantes.

“A gente não tem controle do que vai viralizar ou não. Muitas coisas eu posto, flopa e não dá em nada. É muito aleatório”, diz a criadora de conteúdo. Ela também argumenta os aspectos positivos na “promoção” de lugares nas mídias digitais.

Recentemente, Jessica fez um vídeo sobre a cidade de Caconde, no interior de São Paulo, e o conteúdo viralizou, chegando a seis milhões de visualizações.

Com a postagem, muitos turistas começaram a viajar para o lugar, trazendo desenvolvimento para a região. “Era um trabalho para um hotel em parceria com a prefeitura. Eles me disseram que o turismo na cidade aumentou”, conta.

Ela também defende que o papel dos influencers deve, sim, ser feito com base em conscientização. “Tem influenciador que tira foto com uma estrela do mar e, a partir do momento que ela é retirada do mar, ela morre”, destaca.

Em seus stories e vídeos, ela conta que sempre diz para que as pessoas contratem agências pequenas, invistam em turismo de base comunitária e outras ações que promovam e incentivem o turismo sustentável.

As influencers de viagem Gaia Vani e Nanda Hudson, ambas de 32 anos, do perfil @maladeaventuras, também argumentam que, em alguns casos, a divulgação de destinos turísticos pelas redes sociais pode ser nociva.

Vista aérea da praia de Sanur, Bali, Indonésia
Vista aérea da praia de Sanur, Bali, IndonésiaImagem: MariusLtu/Getty Images/iStockphoto

“Estivemos em Bali em dois momentos distintos e pudemos notar o grande boom do local após a divulgação no Instagram. Lugares que antes eram cobertos por campos de arroz, de repente se tornaram bairros lotados de gringos. Pontos turísticos apinhados de turistas em busca da foto perfeita”, diz Gaia.

As duas afirmam ainda que o papel do influencer também precisa ser feito com responsabilidade e transparência nas redes sociais. “Devemos alertar também sobre o lado que ninguém mostra, falando dos cuidados a serem tomados quando você vai visitar determinados lugares”, afirma a influencer.

Contudo, encontrar um equilíbrio entre aspectos positivos e negativos ainda é um grande desafio. “Enquanto as redes sociais promovem destinos turísticos de forma ampla e poderosa, atingindo um grande público de forma rápida e eficaz, muitos desses destinos podem enfrentar problemas de superlotação devido à popularidade exagerada nas redes sociais, causando impactos negativos no meio ambiente e na qualidade da experiência do turista”, diz Gaia.

Gaia Vani e Nanda Hudson
Gaia Vani e Nanda HudsonImagem: Arquivo pessoal

Elas vivenciaram os dois lados do processo ao visitar alguns destinos. “Em relação a destinos nacionais que sofreram o mesmo impacto, podemos citar Jericoacoara. Visitamos essa vila cearense em 2015 e em 2021. Notamos um salto enorme no desenvolvimento turístico da região. Ao retornar para o local alguns anos depois, vimos diversos spots unicamente voltados para fotos e totalmente descolados da belíssima natureza da região”, pontua Gaia.

Ao visitarem a Serra da Capivara, no Piauí, elas divulgaram uma agência de turismo responsável e, até hoje, a empresa recebe turistas por indicação das influencers.

Lugares superestimados

A superlotação tornou-se um problema alarmante, transformando o que antes eram refúgios tranquilos em locais abarrotados de visitantes. A atmosfera calma e a autenticidade cultural de lugares quase intocados cederam espaço para longas filas, congestionamentos e uma corrida por espaço em praias que antes eram desertas.

Todas essas problemáticas contribuem diariamente para a decepção dos turistas, inclusive fazendo com que muitos achem que determinados locais são “superestimados”.

Trancoso, Bahia
Trancoso, BahiaImagem: Getty Images

Para o assessor jurídico e tradutor Thiago Sousa, 34, a vila de Trancoso, que também pertence à cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia, se tornou um desses lugares. “Acredito que Trancoso não é muito acessível a turistas que não têm um carro. As opções que são oferecidas lá são caras e muitas vezes não acessíveis”, argumenta.

Além disso, para ele, as redes sociais tiveram um grande peso em gerar curiosidade e, ao mesmo tempo, promover o sentimento de exclusão. “Elas [as redes sociais] estão carregadas de filtros e dão aquele sentimento de que você precisa fazer parte daquela experiência, que em inglês é o FOMO, fear of missing out [basicamente o medo de ficar de fora]”, opina.

Ele também acrescenta Caraíva na lista de lugares superestimados e caros ao falar de locais que não entregam tanto. “Caraíva é um destino que está extremamente cheio e extremamente caro”, diz.

Uma moradora de Caraíva, que prefere manter o anonimato, mora na região há dez anos e ressalta que antes o lugar servia como refúgio, inclusive para artistas famosos, mas hoje, por culpa de influencers e empresários, o lugar mudou sua estrutura e enfrenta uma superlotação.

“Acredito que os empresários que começaram com essa onda de trazer as primeiras levas de influencers em troca de hospedagem ou alimentação são os grandes condutores de Caraíva ter chegado onde chegou”, diz a moradora.

Ela ainda acrescenta o deslumbre excessivo em busca da foto perfeita por muitos turistas que chegam ao local, influenciados pelas postagens da internet. “Já tive hóspedes que chegaram para mim, mostraram uma foto de um influenciador numa parte da praia e falaram ‘quero tirar exatamente essa foto’. Poxa, esse influenciador veio para cá em janeiro, no verão, o mar estava bem verde. E esse hóspede meu tinha vindo em julho, época de chuva, o mar estava todo revirado”, recorda.

Lagoa em Jericoacoara, no Ceará
Lagoa em Jericoacoara, no CearáImagem: fredcardoso/Getty Images/iStockphoto

A decepção também foi sentida pela servidora pública Gabriela Fernandes, 33, em Jericoacoara. Para ela, o lugar já perdeu sua essência e também entrou na lista de “superestimados”.

“Lagoas que perderam totalmente seu ar natural porque encheram de arranjos, redes para tirar foto e piers brancos para parecer qualquer coisa, menos o Brasil”, conta, decepcionada.

Ela também reclamou dos preços. “Fui para as lagoas e quiserem me vender um peixe por R$ 250, após negociar muito, ficou por R$ 180. Uma jarra de suco por mais de R$ 30, e pequena”, diz.


Ela ainda acrescenta o deslumbre excessivo em busca da foto perfeita por muitos turistas que chegam ao local, influenciados pelas postagens da internet.
 “Já tive hóspedes que chegaram para mim, mostraram uma foto de um influenciador numa parte da praia e falaram ‘quero tirar exatamente essa foto’. Poxa, esse influenciador veio para cá em janeiro, no verão, o mar estava bem verde. E esse hóspede meu tinha vindo em julho, época de chuva, o mar estava todo revirado”, recorda.

Lagoa em Jericoacoara, no Ceará
Lagoa em Jericoacoara, no CearáImagem: fredcardoso/Getty Images/iStockphoto

A decepção também foi sentida pela servidora pública Gabriela Fernandes, 33, em Jericoacoara. Para ela, o lugar já perdeu sua essência e também entrou na lista de “superestimados”.

“Lagoas que perderam totalmente seu ar natural porque encheram de arranjos, redes para tirar foto e piers brancos para parecer qualquer coisa, menos o Brasil”, conta, decepcionada.

Ela também reclamou dos preços. “Fui para as lagoas e quiserem me vender um peixe por R$ 250, após negociar muito, ficou por R$ 180. Uma jarra de suco por mais de R$ 30, e pequena”, diz.

Sindy González nas lagoas de Jericoacoara
Sindy González nas lagoas de JericoacoaraImagem: Arquivo pessoal

A uruguaia e funcionária pública Sindy González, 35, sempre visita o Brasil, mas também se decepcionou ao visitar a praia cearense. Para ela, os pontos turísticos de Jericoacoara não entregavam o que prometiam. “Esperava poder ir mais vezes às lagoas e não consegui. E o buraco azul foi uma decepção”, afirma.

Ela ainda ressalta que, muitas vezes, os influencers e redes sociais não mostram a realidade e o lado negativo de determinado lugar.

Há solução para o problema?

Embora os influencers e as redes sociais tenham um impacto direto no turismo, os especialistas argumentam que não são somente eles que trazem o problema mas, sim, os visitantes como um todo.

Segundo o professor da USP, os problemas nos destinos acontecem por causa da falta de educação do turista. Ele cita uma praia nas Bahamas que era habitada por porcos. Com a chegada dos turistas, os animais começaram a receber bebidas alcoólicas e morreram. “É absolutamente falta de bom senso”, acrescenta.

Já a especialista da PUC-PR destaca ainda que culpar somente os influencers e redes sociais seria errado. “O comportamento do brasileiro pode ser mais reflexo da educação do que da influência do influencer”, diz.

Para diminuir os efeitos nocivos em destinos turísticos, é necessário investir em políticas públicas eficientes, além de conscientização, reforçam os especialistas.

Essas medidas práticas incluem gestão inteligente de resíduos, incentivo ao turismo de baixo impacto, infraestrutura adaptável e outras medidas. “É um trabalho de longo prazo e nós temos uma lacuna na educação como um todo”, conclui Panke.

FONTE NOSSA UOL

Pastora trai o marido e diz que foi ‘vítima de Satanás’

“Foram erros, só que a culpa não é da gente. A gente foi vítima de Satanás para escandalizar e jogar o nosso nome na lama. Todo mundo foi usado pelo Diabo”

Uma traição descoberta em flagrante tem dado o que falar em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Isso porque a culpa pelo adultério tem sido creditada a um ser de outro mundo: Satanás. A mulher, uma pastora, flagrada pelo marido em um motel da cidade com outro pastor, se desculpou e afirmou que “foi vítima de Satanás”.

“Foram erros, só que a culpa não é da gente. A gente foi vítima de Satanás para escandalizar e jogar o nosso nome na lama. Todo mundo foi usado pelo Diabo”, declarou a mulher ao jornal local Lado B. O episódio ganhou repercussão na capital do estado após um vídeo feito pelo marido da mulher no flagrante viralizar nas redes sociais, nesta terça-feira (12/4). Veja o momento:

No registro, o homem aparece aos gritos e chama o companheiro da mulher de “pastor do diabo”. “Você acabou com a minha vida, pastor do Diabo. Você destruiu minha família, cara, por que você fez isso?”, questiona aos berros.

Em seguida, ele vai até o banheiro do quarto de motel, onde a esposa está, e começa a dar chutes na porta, que está fechada. “A pastora aqui, a pastora”, grita em meio aos xingamentos contra a mulher, que pede para ela parar.

O homem traído também diz que o vídeo irá “rodar Campo Grande inteiro”. “Todo mundo ficará sabendo, pastor de Satanás, bispo”, declara ofegante. De acordo com o Lado B, o pastor flagrado faz cultos com a temática familiar pela Igreja Apostólica Jesus Cristo Voltará.

A pastora afirma que, apesar do erro, não deve ser julgada. “Já aconteceu, não tenho como voltar atrás. Quem nunca errou que atire a primeira pedra. Meu marido já me perdoou, a mulher dele (do pastor que estava com ela no motel) já perdoou ele. Enquanto a gente julga, estamos sendo julgados”, afirma.

A mulher também diz que os comentários sobre a traição, feitos no que ela chamou de “tribunal da internet”, não os afetam e que as pessoas deverão se acertar com Deus. “Quem vai ficar apontando e criticando está se autoconcedendo, porque já nos acertamos. Aí, é cada um com Deus”, finalizou.

FONTE ESTADO DE MINAS

Secretaria de Saúde culpa central de regulação em Barbacena pela demora por vagas em CTI

É um drama quando um paciente de Lafaiete precisa urgente de uma vaga em CTI. São relatos diversos da angústia por que passam os familiares e amigos.
Neste fim de semana, o comerciante Raimundo Eduardo Nunes, 55 anos, mais conhecido como “DJ Raí” ou “Raí Do Camelô”, passou por momentos dramáticos, quando permaneceu por 48 horas internado na policlínica de Lafaiete aguardando uma vaga no Sus Fácil para fazer uma cirurgia de emergência para a retirada dois coágulos na cabeça.

Graças ao apoio de uma rede de solidariedade, ele foi transferido para o Hospital Regional de Barbacena, referência de cirurgia neurológica e Barbacena e agora ele está internado na Santa da Casa de Misericórdia na mesma cidade.

Requerimentos

Ontem na Câmara, após questionamentos de vereadores, em torno da demora para a realização das transferências de pacientes, a Diretora da Atenção Especializada, Diane Assis, informou que a razão do longo prazo de espera é de responsabilidade de Central de Regulação Centro Sul, localizada em Barbacena, onde é de competência de o médico regulador avaliar e regular a vaga de acordo com a prioridade e grau de risco para onde estiver disponibilidade de vaga.

“Sobre a demora de transferências dos pacientes que se encontram na Policlínica Municipal por meio do SUS Fácil, Informamos que o que é de responsabilidade do município, ou melhor o que compete a Policlínica Municipal, se refere ao cadastro de pacientes dentro do sistema do SUS Fácil, com todos os dados preenchidos como história clínica, exames realizados e outros que se fizerem necessários, depois dessa etapa no que tange ao cadastro, é de competência da Cabe ressaltar que o município não é auto regulador e nem pode”, disse o documento enviado aos vereadores.

Leia mais:

Vereadores repudiam tentativa do prefeito em culpar a imprensa pelo caos em Barbacena

A vereadora Vânia Castro (MDB)/VERTENTES ONLINE

Repercutiu muito mal na sessão da Câmara de terça-feira (21) a fala do prefeito Luis Álvaro que culpou a imprensa pelo caos em Barbacena. A declaração foi dada durante a abertura da sétima edição da Feira da Indústria e Comércio de Barbacena (Feicob), na noite de segunda-feira (20). A vereadora Vânia Castro (MDB) lamentou o discurso, feito diante de uma plateia seleta com a presença de empresários locais. Odair Ferreira (Rede), que é jornalista, não deixou barato e revidou, disparando que “o exercício de cargo público não é para qualquer um”.

O prefeito disse durante o evento que a “imprensa é quem cria caos em Barbacena por noticiar apenas aquilo que a Prefeitura não faz”. Vânia relatou que as infelizes palavras do prefeito desagradaram vários empresários. Vários, inclusive, se retiraram do evento, assim como ela. Vânia afirmou que é preciso humildade para lidar com críticas e trabalhar para transformá-las em elogio.

O vereador Odair Ferreira/VERTENTES ONLINE

Para o vereador Odair Ferreira, o prefeito deve refletir sobre o que disse. O edil ainda ressaltou a importância de uma imprensa livre, para noticiar e também para apontar erros. “É preciso entender que por trás da imprensa, há a sociedade com seus anseios e muitas vezes criticas que precisam ter a devida publicidade”, pontuou. Diversos veículos de comunicação locais divulgaram notas de repúdio à declaração do prefeito.

Operação

Logo após a fala do prefeito a Polícia Federal deflagrou duas operações em Barbacena por desvios de recursos nos anos de 2016, inclusive em 2017 na gestão do atual prefeito. Fonte e fotos: Vertentes Online

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Polícia Federal faz operação em Carandaí e faz busca em casa de ex-funcionário

 

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