Principal suspeita é que crime tenha relação com a separação de casal
Um corpo de um homem de 29 anos foi encontrado com cinco tiros numa mata na Avenida dos Teclados, altura do número 901, Bairro Estância Imperial, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O solado do tênis dele estava limpo, apesar de estar em cima da terra, num matagal. Isso indica, segundo a polícia, que o crime não aconteceu naquele local, mas sim que o corpo foi levado para lá.
Segundo as investigações, a vítima vinha passando por um momento conturbado em família. Ela estava se separando e brigando com a ex-mulher pela guarda dos três filhos, segundo contou sua mãe. Ela disse também que o filho não tinha rixa com nenhuma pessoa.
A situação familiar é a primeira suspeita, uma vez que as brigas entre os ex-companheiros eram uma constante, a ponto de a ex-mulher ter pedido uma medida protetiva.
Há seis dias, os dois se encontraram na escola dos filhos do casal. No entanto, a mulher tinha medo, já que tinha sido agredida pelo ex-marido, e foi acompanhada de dois parentes. Eles se viram, mas não se falaram.
O caso está sendo investigado por policiais da 3ª Delegacia de Plantão de Contagem. Uma testemunha contou ter escutado uma motocicleta deixando o local.
Acidente aconteceu no momento em que drogas apreendidas pela instituição policial eram transportadas; não há detalhes sobre a gravidade dos ferimentos
Cinco policiais civis ficaram feridos, na manhã desta quarta-feira (28 de fevereiro), depois de uma explosão registrada no interior do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (DENARC), no bairro São Cristóvão, na região Noroeste de Belo Horizonte. Uma caixa contendo frascos da droga lança-perfume teria sido a origem da explosão.
O TEMPO está no local do acidente, onde a informação é de que 80 policiais estavam na unidade no momento da explosão. Os estilhaços foram lançados a mais de 10 metros de distância, causando cortes nos cinco agentes. Eles foram levados ao Hospital Odilon Behrens, que fica ao lado da delegacia.
A explosão ocorreu no momento em que cerca de 5 toneladas da droga lança-perfume eram transportadas para um caminhão. Os ilícitos seriam levados para a cidade de Ouro Branco, na região Central de Minas, onde seriam incinerados.
Vídeos obtidos pela reportagem mostram dezenas de policiais deixando o local da explosão, cobrindo os narizes com as camisas, para evitar serem intoxicados pela droga, após dezenas de vidros se espatifarem no chão.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindipol), Wemerson Oliveira, a explosão aconteceu no momento em que policiais transportavam algunas drogas apreendidas pela instituição policial em suas operações.
“Veja só a dificuldade que os nossos policiais correm para fazer o serviço da Polícia Civil no Estado. Esse material não era nem para estar aqui (na delegacia), era para estar apreendido na perícia”, indagou.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindipol), Wemerson Oliveira, a explosão aconteceu no momento em que policiais transportavam algunas drogas apreendidas pela instituição policial em suas operações.
“Veja só a dificuldade que os nossos policiais correm para fazer o serviço da Polícia Civil no Estado. Esse material não era nem para estar aqui (na delegacia), era para estar apreendido na perícia”, indagou.
Mulher foi conduzida até a Delegacia da Mulher para ser atendida após uma briga com o ex-marido.
Uma mulher, de 42 anos, foi encontrada morta no banheiro da Delegacia da Mulher, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na madrugada de quarta-feira (13). Ela foi conduzida ao local pela Polícia Militar para ser atendida após uma briga com o ex-marido.
Segundo o boletim de ocorrência, a mulher foi até a casa do ex e o encontrou com a atual companheira. Houve uma discussão entre os três e a Polícia Militar foi acionada. Segundo a PM, ela já havia sido agredida anteriormente pelo ex-marido.
Todos foram levados para a Delegacia da Mulher, para o registro da ocorrência. A mulher de 42 anos figurava como vítima de agressão e iria assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por agressão, já que ela teria acertado a atual companheira do ex.
Em determinado momento, ainda sob custódia da PM, a mulher pediu para ir até o banheiro da unidade. Passaram-se alguns minutos e os policiais que atendiam a ocorrência estranharam a demora. Eles foram até o banheiro que estava com a porta fechada e chamaram por ela, mas não tiveram resposta.
Então, eles forçaram a porta para abrir e encontraram a mulher morta.
A vítima foi retirada do banheiro e os militares fizeram manobras de reanimação, mas sem sucesso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito. Uma equipe da Delegacia de Homicídios e o rabecão também foram ao local.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil e a Polícia Militar. A PM informou que o caso foi uma “fatalidade”.
Veículo caracterizado foi adquirido com recursos provenientes de emenda parlamentar.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nesta segunda-feira (16/1), a entrega oficial de uma viatura destinada à 3ª Delegacia Regional (DRPC) em São João del-Rei. O veículo, devidamente caracterizado, é fruto de indicação de emenda parlamentar e passou a compor a frota que atende a cidade sede da DRPC e região.
Estiveram presentes na entrega simbólica da chave da viatura o chefe do 13° Departamento em Barbacena, delegado-geral Alexsander Soares Diniz; o delegado regional em São João del-Rei, Luiz Carlos Ferreira Pires; o delegado Rodrigo Crivellari; o subinspetor da 3ª DRPC, Fernando Arlindo Nunes; o assessor parlamentar Bechara Neto, representando a deputada estadual Sheila, autora da emenda; e a vereadora Rosinha do Mototáxi.
Resumo: A iniciativa foi idealizada pelo inspetor da 3ª DRPC, Márcio Jovelino de Melo, que é faixa preta na arte marcial.
Dando continuidade ao programa “Prata da Casa”, a Delegacia Regional de Polícia Civil em São João del-Rei (3ª DRPC) realizou a formatura da primeira turma do Curso de Defesa Pessoal Policial. A atividade é fruto de uma parceria pioneira entre a DRPC e os professores de jiu-jitsu de uma academia da cidade. O programa, que recebeu o apoio da chefia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), do 13° Departamento de Polícia Civil (DEPPC) em Barbacena e da Diretoria de Saúde Ocupacional do Hospital da Polícia Civil (HPC), tem como objetivo motivar, capacitar e valorizar os servidores para as suas atividades profissionais e em sua vida pessoal.
Benefícios
A ideia do curso é extrair as habilidades pessoais de cada servidor para serem utilizadas em benefício da capacitação e do aperfeiçoamento dos demais colegas, em um formato de gestão compartilhada de talentos e valorização profissional. A iniciativa foi idealizada pelo inspetor da 3ª DRPC, Márcio Jovelino de Melo, que é faixa preta de jiu-jitsu. No curso Na formação, condicionados pelos ensinamentos e pelas técnicas de defesa pessoal a estarem preparados para saírem ilesos de situações adversas a que estão sujeitos no exercício da atividade policial, os servidores tornam-se mais confiantes e capacitados para o desempenho de suas funções. As aulas proporcionaram também uma maior integração entre os policiais participantes, fortalecendo um clima harmônico e divertido dentro e fora do tatame, além de contribuir de forma geral para a melhoria do condicionamento físico, da concentração, da disciplina e, principalmente, da saúde mental de cada um dos alunos.
Formatura
Estiveram presentes na solenidade de formatura, realizada no último dia 23, o chefe do 13° Departamento, delegado-geral Alexsander Soares Diniz; o delegado regional em São João del-Rei, Luiz Carlos Ferreira Pires; o inspetor-geral de Investigadores, Breno Coelho Nepomuceno; o inspetor adjunto do 13° DEPPC, Welington Genuíno Capristrano; o inspetor regional Márcio Jovelino de Melo; o diretor de Perícias Médicas do HPC, Wagner Fonseca Moreira da Silva; o diretor de Saúde Ocupacional do HPC, Cláudio Eduardo Falcão, e a assistente social de Saúde Ocupacional do HPC, Sônia Maria Gualberto. Também participaram da cerimônia os professores que ministraram o curso, os mestres de jiu-jitsu João Alberto Rosa Lage e Domingos, os professores Pedro Lage, Eric Caveira e Marcos Murta, bem como familiares dos formandos e amigos convidados.
Charles dos Reis havia sido detido após uma briga com seu namorado, em Mariana, na noite de sábado (20)
O estudante Charles Wallace dos Reis Aguiar (23), aluno de História na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), foi encontrado morto na madrugada do domingo (21), na Delegacia Policia Militar de Ouro Preto, enforcado com um tirante para canecas.
Segundo a Polícia Militar, Charles, que era negro, gay e militante de movimentos sociais, foi detido após uma discussão com seu namorado, na noite de sábado (20), em Mariana, quando ele teria desacatado os policiais chamados para apartar a confusão. Levado para a Delegacia de Ouro Preto, Charles foi colocado em uma cela, vindo a ser encontrado, momentos depois, já sem vida.
Apesar de a polícia sustentar a versão de suicídio, amigos, Ufop, instituições estudantis e figuras políticas cobram maiores explicações sobre o caso, que consideram pouco esclarecido.
‘Ele estava machucado’
Segundo uma fonte próxima de Charles, ele ser um homem negro e gay pode ter influenciado na forma em que foi tratado pelos policiais. Além disso, segundo a mesma fonte, ele foi encontrado com o rosto machucado.
‘O Charles tinha uma tatuagem do símbolo do Comunismo no braço somado ao fato dele ser negro, gay e estar brigando com o namorado, faz com que qualquer coisa que ele tenha falado à polícia já dê o aval de um tratamento mais bruto. Ele estava todo machucado no rosto, então eu acho que ele apanhou. Ele deve ter apanhado bastante.’
Charles estar com o tirante de canecas numa cela também gerou críticas da fonte.
‘Como você prende uma pessoa numa cela com um tirante de canecas, cadarço do tênis e não tira isso da pessoa? Isso é protocolo. Acho que a maneira como qlideram com ele, faltou protocolo.’
Uma outra fonte chegou a afirmar que os policiais sabiam da existência do tirante, sendo ele devolvido ao Charles.
‘No caminho para Ouro Preto, o tirante estava na frente da viatura, com os policiais. Ao descer da viatura, o cordão chegou a cair no chão, mas o próprio policial o colocou no bolso de Charles. Não sabemos se o PM esqueceu de pegá-lo antes de levar o Charles para a cela.’
Versão da Polícia Militar
Procurado pelo Estado de Minas, o 52º Batalhão de Polícia Militar, que opera nas cidades de Mariana e Ouro Preto, respondeu que “em casos de autoextermínio, não fazemos a divulgação de dados da ocorrência.”
Apesar da negativa, um policial que esteve de plantão no dia da morte de Charles deu uma declaração ao site Agência Primaz, onde narrou a versão da polícia na dinâmica dos fatos.
Segundo o PM, a guarnição foi acionada para conter uma discussão acalorada, com agressões físicas, numa travessa entre as ruas Wenceslau Brás e Marquês de Pombal, ambas em Mariana, por volta das 20h30 do sábado (20). Chegando ao local, os policiais encontraram Charles e seu namorado e conversaram com ambos, até que os ânimos se acalmassem. Quando a briga foi apartada, o namorado de Charles saiu da cena e os policiais então deixaram o local.
Na versão do policial, em seguida, pouco depois, houve outro chamado para as proximidades e outra viatura foi destacada para o local. Chegando lá, os dois estavam novamente em discussão. Os policiais mais uma vez apartaram a confusão e o namorado de Charles teria entrado em uma casa. Quando a viatura se afastou novamente, os policiais afirmaram ter ouvido gritos e voltaram ao local.
Os PMs disseram que ao tentarem apartar novamente a briga, Charles teria desacatado um dos militares, que deram voz de prisão ao jovem. O namorado de Charles e uma amiga voltaram para a rua e todos foram encaminhados, primeiro à Policlínica de Mariana, para a realização de exames de corpo de delito, onde, de acordo com a polícia, Charles teria ameaçado um policial, além de ter resistido à prisão. ‘Essa é a última prisão que você irá fazer’, teria dito o estudante.
Em seguida, o policial afirmou que os envolvidos foram levados para a Delegacia de Ouro Preto. Lá a ocorrência começou a ser lavrada e Charles foi conduzido para uma cela, enquanto o namorado e sua amiga ficaram no pátio da Delegacia.
Durante os procedimentos, a Polícia Militar afirmou ter feito a revista no rapaz, encontrando em seus bolsos um celular e um maço de cigarros. Sobre o tirante, a PM afirmou que o jovem não estava com nenhuma caneca e que a revista foi padrão e que o cordão poderia ter sido escondido nas roupas do jovem.
Charles então teria ficado na cela enquanto os procedimentos padrão da PM eram feitos. De acordo com a versão policial, um militar foi até a cela de Charles duas vezes para ver se estava tudo bem e na terceira, teria encontrado o estudante já sem vida. A polícia afirmou que o Samu foi chamado, mas nada pôde ser feito.
Segundo a versão policial, o período entre a chegada na delegacia e a morte de Charles foi de, aproximadamente, uma hora, pois eles deram entrada pouco depois das 1h da manhã do domingo (21) e o jovem foi encontrado sem vida às 2h30.
Nota da Ufop
Em nota, a Ufop prestou solidariedade a amigos e familiares de Charles e afirmou que “A Administração Central está solicitando mais informações sobre o ocorrido, assim como uma apuração rigorosa para que não haja dúvidas sobre os fatos.”
Leia a nota da Ufop na íntegra:
“É com pesar que a Universidade Federal de Ouro Preto comunica o falecimento de Charles Wallace dos Reis, aluno do curso de História.
Charles faleceu neste domingo (21), em Ouro Preto, em circunstância ainda não esclarecida. A Administração Central está solicitando mais informações sobre o ocorrido, assim como uma apuração rigorosa para que não haja dúvidas sobre os fatos.
O Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) se manifestou em nota:
É com extremo pesar e luto que comunicamos a perda de nosso querido aluno Charles Wallace dos Reis. Neste momento de dor, em que buscamos entender ainda o que aconteceu, o ICHS manifesta solidariedade aos familiares, aos amigos mais próximos que com ele conviviam na República Cangaço e, também, aos alunos do Instituto, expressando as mais sinceras condolências. Que possamos nos restabelecer da dor e, juntos, nos fortalecer”.
A comunidade acadêmica se solidariza com familiares e amigos.”
Pedido de informações
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a Universidade Federal de Ouro Preto buscando saber quais foram as atitudes tomadas pela Administração Central da instituição acerca do caso. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Ufop, a universidade contactou a OAB-MG e a Comissão de Direitos Humanos da OAB para prestar apoio jurídico aos familiares.
‘Informamos que foram feitos contatos com o vice-diretor da OAB-MG, Subseção de Ouro Preto, Lucas de Assis Sena Santos, para que a entidade pudesse fazer acompanhamento junto à família do jovem, assim como atuar com a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG/Ouro Preto para verificar o ocorrido na Delegacia.’
Além disso, a instituição buscou apoio da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB-MG e, segundo ela, foi procurada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de MG.
‘Também foi feito contato com o professor Alexandre Bahia (UFOP), vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB-MG, solicitando também apoio para verificação do ocorrido. A partir desse contato, fomos procurados pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de MG, a partir de assessores parlamentares da presidenta da comissão, deputada Andreia de Jesus, que ofereceu apoio para a família e reforço na solicitação de explicações.’
De acordo com a Ufop, familiares e moradores da república onde Charles morava também foram procurados pela instituição, sendo colocados em contato com as comissões que acompanham o caso. Também foram pedidas informações adicionais para a Polícia Militar.
‘Internamente, por meio da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), que participou de todas as mediações citadas, foram realizadas reuniões com família do estudante para prestar condolências e colocá-los em contato com as comissões que estão acompanhando o caso, ocorrendo o mesmo com os moradores da República onde o aluno morava. Ainda, via Reitoria, está sendo encaminhado ofício para o Delegado Regional de Ouro Preto solicitando informações sobre o falecimento do aluno ocorrido nas dependências da Delegacia.’
Charles era estudante do ICHS Ufop, localizado em Mariana(foto: foto: Reprodução/Redes Sociais)
“Justiça por Charles”
Outra das manifestações acerca do caso partiu do Centro Acadêmico de História da Universidade Federal de Ouro Preto (Cahis), que, em nota, prestou condolências, mas também cobrou explicações e “justiça por Charles”. No texto, o Cahis ainda afirma que repudia “qualquer atitude racista e homofóbica que pode ter conduzido a situação da maneira em que se deu”.
A reportagem do Estado de Minas conversou com o Cahis, que cobrou uma investigação minuciosa do caso.
‘A gente precisa cobrar das autoridades que elas façam uma investigação mais apurada. Quem garante que foi um suicídio? Temos acolhido familiares e a república onde Charles morava e pretendemos levar as lutas e pautas de Charles adiante. Ele era do Cahis. É algo muito triste.’
O CA ainda criticou o abuso policial recorrente no Brasil.
‘Sempre que vemos notícias de jovens que morrem pela PM ficamos revoltados e tudo mais, mas assim, quando acontece com um dos nossos a gente vê muito mais nitidamente o tamanho e a gravidade desse problema. Pode sim existir racismo e homofobia incluídos. A gente vive no Brasil, é muito preconceituoso. A questão é o abuso de poder. Sob tutela deles o corpo aparece morto? As coisas estão muito confusas. A gente não sabe o que aconteceu dali pra dentro’
Leia a nota do Cahis, na íntegra:
‘Primeiramente, diante do falecimento de nosso querido amigo Charles Wallace Dos Reis Aguiar, gostaríamos de desejar nossos sentimentos à família e à República Cangaço.
O CAHIS (Centro Acadêmico de História), a UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), o movimento político e a educação brasileira perdem uma pessoa de muita força e coragem, que não se calava diante das injustiças e que tinha pela frente um futuro de muitas conquistas.
Charles dava a vida pelas causas e vivia por elas, para honrar sua enorme força e coragem, levaremos suas lutas adiante. Sempre foi quem era, pura e verdadeiramente; cheio de vida, de um carisma e caráter admiráveis. Nunca deixou de acreditar e lutar pelo que lhe cabia.
Nós exigimos justiça por Charles! Exigimos que o caso seja investigado a fundo e melhor esclarecido; não aceitaremos sermos reprimidos pela Polícia Militar, pela força que deveria nos proteger.
Repudiamos qualquer atitude racista e homofóbica que pode ter conduzido a situação da maneira em que se deu. Em um mundo onde ser preto, gay e politizado é o mesmo que segurar um alvo, viver é um ato de insurreição.
Apesar da versão policial, familiares e órgãos políticos não se mostram satisfeitos com as explicações. A Deputada Estadual Andréia de Jesus (PT/MG), Presidenta da Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, publicou em seu Twitter sobre o caso, afirmando que “A família do jovem tem dúvidas sobre a hipótese de suicídio e exige que o Estado explique o motivo pelo qual alguém sob sua responsabilidade tenha morrido sem explicação.”
A deputada ainda falou sobre os próximos passos da Comissão de Direitos Humanos, veja as declarações de Andréia na íntegra:
‘DENÚNCIA
#ComissãodeDireitosHumanos
Recebemos denúncias de que, no último dia 20, por volta de 20:30, um jovem negro homossexual foi conduzido pela polícia, após uma suposta briga com seu namorado, e depois foi encontrado morto.
Este triste fato teve início na cidade de Mariana/MG e terminou em uma delegacia de Ouro Preto/MG. Segundo relatos, às autoridades disseram que ele se enforcou, mas não deram as explicações devidas.
A família do jovem tem dúvidas sobre a hipótese de suicídio e exige que o Estado explique o motivo pelo qual alguém sob sua responsabilidade tenha morrido sem explicação.
Assim que recebeu a denúncia, a Comissão de Direitos Humanos:
1- Conversou com Universidade de Ouro Preto – Professor Alexandre Bahia e Pró-Reitora Natalia Lisboa; 2- Informou aos representantes do representante – CELLOS e Abglt; 3- Ligou para a família e prestou solidariedade; 4- Recebeu o Boletim de Ocorrência; Agora, é fazer ofícios, cobrar das instituições e pensar em mais ações. Seguimos atuando e cumprindo nosso papel.’
Posicionamento da Polícia Civil
Em sua versão à Agência Primaz, a Polícia Militar afirmou que as investigações da morte ficariam a cargo da Polícia Civil. O órgão emitiu nota sobre o caso. Veja:
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a perícia esteve no local fazendo os levantamentos necessários que irão subsidiar a investigação que apura a morte de um detento em uma cela em Ouro Preto nesse domingo (21/8). O corpo foi encaminhado ao Posto Médico-Legal, onde foi submetido a exames. Um inquérito foi instaurado para apurar a causa e circunstâncias da morte.”
O laudo da morte tem prazo de até 30 dias para ficar pronto.
O namorado de Charles não foi encontrado para dar sua versão dos acontecimentos.
Na madrugada desta quinta-feira, 28 de abril, a Polícia Militar foi acionada em Cristiano Otoni por um homem (28 anos) alegando que teria sido agredido por um conhecido com o qual estava fazendo uso de bebida alcóolica, ocasião na qual foi subtraída a sua quantia de R$ 325,00. Contudo, após rastreamento e localização do suposto autor (27 anos), chamou a atenção da Polícia Militar o fato do mesmo apresentar-se bastante lesionado e com sangramento por todo o corpo. Ele negou ter subtraído tal quantia em dinheiro e em sua versão do fato, alegou ter sofrido agressões, sem motivos aparentes, pelo indivíduo que se apresentou como vítima. O envolvido foi encaminhado para atendimento médico e posteriormente, em razão do exposto, ambos foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil de Carandaí para maiores esclarecimentos.
Aconteceu na tarde de hoje, dia 06/08/2021, a inauguração da nova sede da Delegacia da Polícia Civil de Belo Vale. A cerimônia contou com a presença de várias autoridades do poder público de Belo Vale, Prefeito, Vice-Prefeita, Vereadores e Secretários Municipais. Marcando presença nesta ilustre cerimônia, estiveram presentes vários representantes das Delegacias da Polícia Cívil de Belo Vale, Conselheiro Lafaeite e Barbacena.
A nova sede da Delegacia, que foi cedida pela Prefeitura de Belo Vale, marca o início de uma parceria virtuosa entre poder público municipal e polícia civil, bem como os investimentos na área se segurança pública municipal.
O prédio da nova sede, passou por obras em sua parte estrutural e paisagística, para melhor atender os anseios da população e dos funcionários que atuam na delegacia da Polícia Civil.
FONTE: 98,7 MEGA FM
Matheus estaria levando uma vida de luxo na Bahia com os valores arrecadados para a reabilitação de seu filho João Miguel/DIVULGAÇÃO
A Polícia Civil de Minas Gerais divulga amanhã (23), na Delegacia Regional de Conselheiro Lafaiete. os detalhes da investigação que culminou com a prisão, nesta segunda feira (22), em um hotel de Salvador, do lafaietense Mateus Leroy. Contra ele pesa a denúncia de estelionato após suspeito de gastar irregularmente o dinheiro arrecadado em campanhas para tratar uma doença grave do filho. O caso chocou a comunidade de Conselheiro Lafaiete e estarreceu os moradores diante da desumanidade como também retrata o abismo e a contradição pela qual a sociedade atravessa em seus verdadeiros valores éticos.
O pai da criança foi preso em Salvador, depois que os policiais lotados na delegacia de Lafaiete receberam a informação de que ele teria aplicado o golpe milionário. Após divulgar em redes sociais que a família precisava arrecadar dinheiro para o tratamento do menino, de apenas 1 ano e 7 meses, o pai arrecadou cerca de R$ 1 milhão para comprar o medicamento do bebê, portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME).
Há cerca de uma semana, a Polícia Civil de Minas recebeu informações de que o acusado estaria em Salvador, gastando de maneira indevida o dinheiro, e não usando o montante arrecadado para tratar da criança, de fato portadora da AME. O delegado, Daniel Gomes e sua equipe esteve durante o dia em Salvador atuando no caso, quando o autor foi preso.
Militares que realizavam o patrulhamento no Bairro Castro, em Entre Ri0s de Minas, receberam a informação de que um cidadão havia ameaçado outra pessoa, e que para tal havia usado uma arma de fogo. Ao ser verificada a informação foi constatado que o denunciado possuía quatro armas irregulares e muitas munições intactas e deflagradas, de diversos calibres, diante do exposto o cidadão foi conduzido a DP regional e as armas, munições e materiais de recarga foram apreendidos.
Políticas de Privacidade
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.