Minas Gerais esconde praia apaixonante e surpreendente

Descubra a Praia Municipal Lucas Antônio de Resende: o coração de Lagoa da Prata! Do legado de Tenente Francisco Bernardes à lagoa que brilha como prata.

Lagoa da Prata é mais do que uma cidade – é um mosaico de memórias, cultura e beleza natural incomparável. Aninhada no coração de Minas Gerais, essa cidade é uma fusão entre as páginas vibrantes da história brasileira e o deslumbre da natureza que só Minas pode oferecer. E o melhor de tudo? Está esperando por você para descobrir cada pedacinho de sua magia.

A Praia Que Fala História: Praia Municipal Lucas Antônio de Resende

Não é todo dia que encontramos uma praia no interior, certo? A Praia Municipal Lucas Antônio de Resende é um tesouro especial. Seu tombamento, sob o Decreto n° 047/2007, atesta sua importância cultural, tornando-a uma das joias mais preciosas de Lagoa da Prata. Seus mais de 2 hectares são não apenas um refúgio para os amantes da natureza, mas também um portal para a rica tapeçaria da história da cidade.
Localizada na pitoresca R. Dr. Rômulo Amorim nª 5, ela é, para muitos, o coração pulsante da cidade. Os locais e visitantes carinhosamente a chamam também de Conjunto Paisagístico da Praia Municipal, um nome que reflete sua harmonia entre a paisagem natural e a influência humana.

Raízes Profundas: A Formação de Lagoa da Prata

A fundação de Lagoa da Prata está entrelaçada com o legado do Tenente Francisco Bernardes. Em meados de 1850, esse intrépido viajante se estabeleceu às margens do Rio São Francisco, criando raízes no local que viria a florescer como Lagoa da Prata.
Sua jornada, no entanto, foi levada adiante por seu sobrinho, o Coronel Carlos José Bernardes Sobrinho. Foi ele que, com visão e paixão, transferiu a sede da fazenda para perto de uma lagoa encantadora. O crescimento dessa região foi tão impressionante que, em poucos anos, o povoado de São Carlos do Pântano surgiu, dando passos firmes em direção ao futuro.
Mas, e o nome intrigante, “Lagoa da Prata”? Ah, essa é uma história que captura a imaginação. Originada de um modesto açude, a lagoa cresceu e ganhou notoriedade. E, ao refletir as águas claras e luminosas, levou missionários a exclamarem sobre sua beleza resplandecente, comparando-a a uma “lagoa de prata”.

Um Convite Irrecusável

Lagoa da Prata é uma promessa. Uma promessa de descobertas, aventuras e momentos inesquecíveis. Passeie por suas ruas, absorva a cultura, nade em suas águas claras e permita-se ser envolvido por sua rica tapeçaria de histórias e tradições.

Seja você um amante da natureza, um aficionado por história ou alguém em busca de um refúgio tranquilo, Lagoa da Prata está de braços abertos, esperando por você. E acredite, uma vez que você se rende ao seu encanto, é difícil não se apaixonar.

FONTE CURTA MAIS

Minas Gerais esconde praia apaixonante e surpreendente

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Lagoa da Prata é mais do que uma cidade – é um mosaico de memórias, cultura e beleza natural incomparável. Aninhada no coração de Minas Gerais, essa cidade é uma fusão entre as páginas vibrantes da história brasileira e o deslumbre da natureza que só Minas pode oferecer. E o melhor de tudo? Está esperando por você para descobrir cada pedacinho de sua magia.

A Praia Que Fala História: Praia Municipal Lucas Antônio de Resende

Não é todo dia que encontramos uma praia no interior, certo? A Praia Municipal Lucas Antônio de Resende é um tesouro especial. Seu tombamento, sob o Decreto n° 047/2007, atesta sua importância cultural, tornando-a uma das joias mais preciosas de Lagoa da Prata. Seus mais de 2 hectares são não apenas um refúgio para os amantes da natureza, mas também um portal para a rica tapeçaria da história da cidade.
Localizada na pitoresca R. Dr. Rômulo Amorim nª 5, ela é, para muitos, o coração pulsante da cidade. Os locais e visitantes carinhosamente a chamam também de Conjunto Paisagístico da Praia Municipal, um nome que reflete sua harmonia entre a paisagem natural e a influência humana.

Raízes Profundas: A Formação de Lagoa da Prata

A fundação de Lagoa da Prata está entrelaçada com o legado do Tenente Francisco Bernardes. Em meados de 1850, esse intrépido viajante se estabeleceu às margens do Rio São Francisco, criando raízes no local que viria a florescer como Lagoa da Prata.
Sua jornada, no entanto, foi levada adiante por seu sobrinho, o Coronel Carlos José Bernardes Sobrinho. Foi ele que, com visão e paixão, transferiu a sede da fazenda para perto de uma lagoa encantadora. O crescimento dessa região foi tão impressionante que, em poucos anos, o povoado de São Carlos do Pântano surgiu, dando passos firmes em direção ao futuro.
Mas, e o nome intrigante, “Lagoa da Prata”? Ah, essa é uma história que captura a imaginação. Originada de um modesto açude, a lagoa cresceu e ganhou notoriedade. E, ao refletir as águas claras e luminosas, levou missionários a exclamarem sobre sua beleza resplandecente, comparando-a a uma “lagoa de prata”.

Um Convite Irrecusável

Lagoa da Prata é uma promessa. Uma promessa de descobertas, aventuras e momentos inesquecíveis. Passeie por suas ruas, absorva a cultura, nade em suas águas claras e permita-se ser envolvido por sua rica tapeçaria de histórias e tradições.

Seja você um amante da natureza, um aficionado por história ou alguém em busca de um refúgio tranquilo, Lagoa da Prata está de braços abertos, esperando por você. E acredite, uma vez que você se rende ao seu encanto, é difícil não se apaixonar.

FONTE CURTA MAIS

Pé na areia: a maior praia do mundo é do BRASIL! Saiba onde fica

A maior praia do mundo fica localizada no sul do Brasil, com seus 254 quilômetros de extensão. Explore suas maravilhas naturais e sua cultura vibrante! Saiba aqui onde fica!

Quando se trata de praias, muitos destinos paradisíacos vêm à mente, mas você já se perguntou onde está a maior praia do mundo?

Para os amantes da natureza e entusiastas das viagens, a busca pela praia definitiva é uma jornada emocionante. Nesta matéria, exploraremos o destino que ostenta o título de maior extensão de praia do planeta.

Praia do Cassino, localizada no Rio Grande do Sul

Fonte: Reprodução

A resposta para a pergunta sobre a maior praia do mundo nos leva ao Brasil, mais especificamente à Praia do Cassino. Situada no estado do Rio Grande do Sul, essa praia surpreende com seus impressionantes 254 quilômetros de extensão ininterrupta de areia ao longo da costa do Oceano Atlântico, conquistando o título de maior praia do mundo.

Características deslumbrantes

A Praia do Cassino é famosa por suas vastas extensões de areia, dunas imponentes e paisagens naturais intocadas. Oferece um cenário de tirar o fôlego para os amantes da natureza e uma variedade de atividades, como esportes aquáticos, caminhadas, passeios de bicicleta e observação da vida selvagem.

Cultura e hospitalidade

Além da beleza natural, a região que abriga a Praia do Cassino é rica em cultura e hospitalidade. Os visitantes podem explorar a cidade de Rio Grande, conhecer a cultura gaúcha, saborear a deliciosa culinária local e desfrutar da música e dança tradicionais.

Desafios e sustentabilidade

Assim como muitas áreas costeiras, a Praia do Cassino enfrenta desafios de erosão costeira e preservação ambiental. Projetos de sustentabilidade estão em andamento para proteger essa riqueza natural e garantir que ela continue a encantar as gerações futuras.

Para os viajantes ávidos em busca de aventuras à beira-mar, a Praia do Cassino no Brasil é o destino que abriga a maior praia do mundo. Com suas paisagens espetaculares, cultura vibrante e calorosa hospitalidade local, é um local que vale a pena explorar.

No entanto, como com qualquer destino, é importante respeitar a natureza e as comunidades locais para garantir que essa beleza natural continue a encantar as gerações futuras.

FONTE CAPITALIST

Pé na areia: a maior praia do mundo é do BRASIL! Saiba onde fica

A maior praia do mundo fica localizada no sul do Brasil, com seus 254 quilômetros de extensão. Explore suas maravilhas naturais e sua cultura vibrante! Saiba aqui onde fica!

Quando se trata de praias, muitos destinos paradisíacos vêm à mente, mas você já se perguntou onde está a maior praia do mundo?

Para os amantes da natureza e entusiastas das viagens, a busca pela praia definitiva é uma jornada emocionante. Nesta matéria, exploraremos o destino que ostenta o título de maior extensão de praia do planeta.

Praia do Cassino, localizada no Rio Grande do Sul

Fonte: Reprodução

A resposta para a pergunta sobre a maior praia do mundo nos leva ao Brasil, mais especificamente à Praia do Cassino. Situada no estado do Rio Grande do Sul, essa praia surpreende com seus impressionantes 254 quilômetros de extensão ininterrupta de areia ao longo da costa do Oceano Atlântico, conquistando o título de maior praia do mundo.

Características deslumbrantes

A Praia do Cassino é famosa por suas vastas extensões de areia, dunas imponentes e paisagens naturais intocadas. Oferece um cenário de tirar o fôlego para os amantes da natureza e uma variedade de atividades, como esportes aquáticos, caminhadas, passeios de bicicleta e observação da vida selvagem.

Cultura e hospitalidade

Além da beleza natural, a região que abriga a Praia do Cassino é rica em cultura e hospitalidade. Os visitantes podem explorar a cidade de Rio Grande, conhecer a cultura gaúcha, saborear a deliciosa culinária local e desfrutar da música e dança tradicionais.

Desafios e sustentabilidade

Assim como muitas áreas costeiras, a Praia do Cassino enfrenta desafios de erosão costeira e preservação ambiental. Projetos de sustentabilidade estão em andamento para proteger essa riqueza natural e garantir que ela continue a encantar as gerações futuras.

Para os viajantes ávidos em busca de aventuras à beira-mar, a Praia do Cassino no Brasil é o destino que abriga a maior praia do mundo. Com suas paisagens espetaculares, cultura vibrante e calorosa hospitalidade local, é um local que vale a pena explorar.

No entanto, como com qualquer destino, é importante respeitar a natureza e as comunidades locais para garantir que essa beleza natural continue a encantar as gerações futuras.

FONTE CAPITALIST

Descubra a Rota da Pororoca e desbrave três estados brasileiros em uma aventura única

Roteiro mostra as belezas e a valorização cultural dos estados do Pará, Amapá e Maranhão

Uma experiência verdadeiramente empolgante entre as regiões Norte e Nordeste do país aguarda os turistas aventureiros e amantes da natureza na Rota Turística da Pororoca. Envolvendo os estados do Amapá, Maranhão e Pará, esta experiência única oferece uma combinação perfeita de adrenalina, paisagens deslumbrantes, preservação ambiental e a valorização da cultura local, proporcionando aos visitantes uma oportunidade de explorar a região de maneira inesquecível. Quer conhecer um pouco mais da rota? Vem com a Agência de Notícias do Turismo que a gente traz todos os detalhes.

Criada há cerca de 10 anos, a “Rota da Pororoca” é procurada, principalmente, pelos amantes do surf que desejam aproveitar um dos mais belos fenômenos naturais do mundo: o encontro do rio com o mar, chamado popularmente de Pororoca. Além do Amapá, Pará e Maranhão o evento natural acontece também em países como França, Inglaterra e China. A prática já é bem conhecida e foi até televisionada por várias emissoras do mundo, alcançando mais de 1 bilhão de pessoas. No Brasil, a pororoca é um dos principais impulsionadores do ecoturismo nos três estados, estimulando comércio e empresas locais, além do desenvolvimento sustentável dos atrativos.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca a importância da rota e sua contribuição para o fortalecimento do turismo nacional. “Essa rota é incrível e atrai aventureiros em busca de desafios emocionantes e, ao destacar a riqueza da biodiversidade e da cultura amazônica, contribui para a valorização das belezas naturais e tradições locais, enriquecendo o cenário turístico do Brasil e promovendo um turismo sustentável e autêntico”, disse.

AMAPÁ – Para começar essa aventura, a recomendação é que se comece o roteiro em solo amapaense. Informações da Associação de Guarda-Parques do Estado do Amapá dão conta de 12 pontos onde acontece a Pororoca ao longo dos cerca de 700 quilômetros do litoral local. A prática pode ser realizada no município do Amapá e também na capital Macapá.

O som do rugido das ondas gigantes é apenas um início para o espetáculo visual que se desdobra diante dos olhos dos visitantes na região. Surfar sobre as ondas da Pororoca é uma experiência de tirar o fôlego, com a adrenalina fluindo enquanto você navega pelas poderosas correntezas do rio. E para quem gosta de provar os sabores regionais, o turista pode provar um camarão Pitu ao molho de castanha-do-pará. Imperdível!

PARÁ – A terra do carimbó tem no arquipélago do Marajó o ninhal das Pororocas. O local possui sete Pororocas que chegam a quatro metros de altura, 50 minutos ininterruptos de onda, que possibilita a quebra de recordes mundiais na prática. UAU…é de tirar o fôlego!

O estado paraense também tem a capital da Pororoca: São Domingos do Capim, localizada a 115 km da capital, Belém. Por conta dos eventos relacionados à prática, o destino já recebeu mais de 30 mil visitantes, número quase 3 vezes maior que a quantidade de habitantes do local. A região ainda oferece uma rica variedade de pratos culinários locais, como o “Prato Pororoca”, composto por Filé de filhote com queijo de búfala.

MARANHÃO – A jornada continua no Maranhão, onde a rica biodiversidade da Amazônia se mistura com a cultura local única. O turista pode encontrar no rio Mearim, que passa pelas cidades de Anajatuba, Arari e Vitória do Mearim, um local esplêndido para o esporte.

Para quem não topa participar, mas quer conferir, de perto, esse rico fenômeno da natureza, os destinos possuem mirantes de observação: o Tabocal, Curral da Igreja e no Bomfim, onde os visitantes podem facilmente visualizar este fenômeno natural. Foi no estado que que o torneiro de surf na Pororoca ficou ainda mais diversificado, sendo realizado o primeiro campeonato feminino de prancha e o primeiro torneio de longboard.

Surfista da Pororoca há 20 anos, Noélio Sobrinho ressalta a importância de se contratar um guia ou agência que conheça bem o fenômeno e os atrativos locais. “Tem que ir com um profissional capacitado, que conheça a região. Pois, temos áreas que chegam a mais de 40 metros de profundidade, com riscos de afogamento, e outros pontos rasos, que podem ocasionar outros tipos de acidentes”, alertou.

ESPORTE, MEIO AMBIENTE E CULTURA – A Rota da Pororoca não se limita apenas às deslumbrantes ondas gigantes e à exuberante paisagem amazônica. Tem também muita cultura e natureza! Anualmente, a área ganha uma nova vida com a realização de festivais culturais, esportivos e de ações de proteção ao meio ambiente, que se tornaram marcos destacados no calendário da região. Esses festivais não apenas celebram a rica herança cultural e a diversidade das comunidades locais, mas também têm um compromisso com a conscientização ambiental.

Com atividades que vão desde exposições artísticas, oficinas de biojóias e apresentações musicais que promovem a cultura dos estados, os atrativos turísticos enriquecem a experiência dos visitantes, promovem uma compreensão mais profunda da relação próxima entre a natureza, a cultura e inspiram a ação coletiva para preservar e proteger esse tesouro natural que é a Amazônia.

Por Victor Maciel

FONTE GOV.COM

Descubra a Rota da Pororoca e desbrave três estados brasileiros em uma aventura única

Roteiro mostra as belezas e a valorização cultural dos estados do Pará, Amapá e Maranhão

Uma experiência verdadeiramente empolgante entre as regiões Norte e Nordeste do país aguarda os turistas aventureiros e amantes da natureza na Rota Turística da Pororoca. Envolvendo os estados do Amapá, Maranhão e Pará, esta experiência única oferece uma combinação perfeita de adrenalina, paisagens deslumbrantes, preservação ambiental e a valorização da cultura local, proporcionando aos visitantes uma oportunidade de explorar a região de maneira inesquecível. Quer conhecer um pouco mais da rota? Vem com a Agência de Notícias do Turismo que a gente traz todos os detalhes.

Criada há cerca de 10 anos, a “Rota da Pororoca” é procurada, principalmente, pelos amantes do surf que desejam aproveitar um dos mais belos fenômenos naturais do mundo: o encontro do rio com o mar, chamado popularmente de Pororoca. Além do Amapá, Pará e Maranhão o evento natural acontece também em países como França, Inglaterra e China. A prática já é bem conhecida e foi até televisionada por várias emissoras do mundo, alcançando mais de 1 bilhão de pessoas. No Brasil, a pororoca é um dos principais impulsionadores do ecoturismo nos três estados, estimulando comércio e empresas locais, além do desenvolvimento sustentável dos atrativos.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca a importância da rota e sua contribuição para o fortalecimento do turismo nacional. “Essa rota é incrível e atrai aventureiros em busca de desafios emocionantes e, ao destacar a riqueza da biodiversidade e da cultura amazônica, contribui para a valorização das belezas naturais e tradições locais, enriquecendo o cenário turístico do Brasil e promovendo um turismo sustentável e autêntico”, disse.

AMAPÁ – Para começar essa aventura, a recomendação é que se comece o roteiro em solo amapaense. Informações da Associação de Guarda-Parques do Estado do Amapá dão conta de 12 pontos onde acontece a Pororoca ao longo dos cerca de 700 quilômetros do litoral local. A prática pode ser realizada no município do Amapá e também na capital Macapá.

O som do rugido das ondas gigantes é apenas um início para o espetáculo visual que se desdobra diante dos olhos dos visitantes na região. Surfar sobre as ondas da Pororoca é uma experiência de tirar o fôlego, com a adrenalina fluindo enquanto você navega pelas poderosas correntezas do rio. E para quem gosta de provar os sabores regionais, o turista pode provar um camarão Pitu ao molho de castanha-do-pará. Imperdível!

PARÁ – A terra do carimbó tem no arquipélago do Marajó o ninhal das Pororocas. O local possui sete Pororocas que chegam a quatro metros de altura, 50 minutos ininterruptos de onda, que possibilita a quebra de recordes mundiais na prática. UAU…é de tirar o fôlego!

O estado paraense também tem a capital da Pororoca: São Domingos do Capim, localizada a 115 km da capital, Belém. Por conta dos eventos relacionados à prática, o destino já recebeu mais de 30 mil visitantes, número quase 3 vezes maior que a quantidade de habitantes do local. A região ainda oferece uma rica variedade de pratos culinários locais, como o “Prato Pororoca”, composto por Filé de filhote com queijo de búfala.

MARANHÃO – A jornada continua no Maranhão, onde a rica biodiversidade da Amazônia se mistura com a cultura local única. O turista pode encontrar no rio Mearim, que passa pelas cidades de Anajatuba, Arari e Vitória do Mearim, um local esplêndido para o esporte.

Para quem não topa participar, mas quer conferir, de perto, esse rico fenômeno da natureza, os destinos possuem mirantes de observação: o Tabocal, Curral da Igreja e no Bomfim, onde os visitantes podem facilmente visualizar este fenômeno natural. Foi no estado que que o torneiro de surf na Pororoca ficou ainda mais diversificado, sendo realizado o primeiro campeonato feminino de prancha e o primeiro torneio de longboard.

Surfista da Pororoca há 20 anos, Noélio Sobrinho ressalta a importância de se contratar um guia ou agência que conheça bem o fenômeno e os atrativos locais. “Tem que ir com um profissional capacitado, que conheça a região. Pois, temos áreas que chegam a mais de 40 metros de profundidade, com riscos de afogamento, e outros pontos rasos, que podem ocasionar outros tipos de acidentes”, alertou.

ESPORTE, MEIO AMBIENTE E CULTURA – A Rota da Pororoca não se limita apenas às deslumbrantes ondas gigantes e à exuberante paisagem amazônica. Tem também muita cultura e natureza! Anualmente, a área ganha uma nova vida com a realização de festivais culturais, esportivos e de ações de proteção ao meio ambiente, que se tornaram marcos destacados no calendário da região. Esses festivais não apenas celebram a rica herança cultural e a diversidade das comunidades locais, mas também têm um compromisso com a conscientização ambiental.

Com atividades que vão desde exposições artísticas, oficinas de biojóias e apresentações musicais que promovem a cultura dos estados, os atrativos turísticos enriquecem a experiência dos visitantes, promovem uma compreensão mais profunda da relação próxima entre a natureza, a cultura e inspiram a ação coletiva para preservar e proteger esse tesouro natural que é a Amazônia.

Por Victor Maciel

FONTE GOV.COM

A estrada conhecida como a ‘Oitava Maravilha do Mundo’

O ar fresco da montanha entrava pela janela do carro enquanto eu passava por paisagens montanhosas irregulares.

Apesar do verão estar em pleno andamento, enormes quantidades de neve ainda se acumulavam nos picos de 7.000 metros.

Cachoeiras glaciais escorriam para alimentar o rio abaixo, através do vale Hunza, no Paquistão, que foi apropriadamente chamado de “Shangri La” pelo romancista britânico James Hilton.

Eu estava dirigindo pela Rodovia Karakoram (KKH), que atravessa algumas das paisagens rochosas mais impressionantes do planeta. Muitas vezes chamada de “Oitava Maravilha do Mundo”, é uma viagem de sonhos, mas poucos já ouviram falar dela ou de como surgiu.

A KKH já foi uma etapa da Rota da Seda, com suas fundações construídas pelos habitantes locais há séculos.

No entanto, só em 1978 – após quase 20 anos de construção por mais de 24.000 trabalhadores paquistaneses e chineses – é que foi oficialmente inaugurado para veículos, o que trouxe comércio, turismo e facilidade de viagem a esta parte remota do mundo.

A rodovia de 1.300 quilômetros se estende da pequena cidade de Hasan Abdal, perto da capital do Paquistão, Islamabad, até Kashgar, na região autônoma de Xinjiang, na China, passando por Khunjerab, a passagem de fronteira pavimentada mais alta do mundo, com cerca de 4.700 metros.

Mas fui atraído pelo trecho de 194 quilômetros da rodovia que atravessa o Vale do Hunza, uma região cercada pelas montanhas Karakoram que dão nome à rodovia.

Essa seção incrivelmente bela é onde você pode ver geleiras imaculadas, lagos alpinos e picos cobertos de neve no conforto do seu passeio. No entanto, por mais fascinante que seja a viagem, são as pessoas e tradições incríveis do Vale do Hunza que tornam essa parte da estrada tão especial.

Jovens tocando instrumento
Legenda da foto,Alunos do Leif Larsen Music Center aprendem instrumentos tradicionais como o tambor dadang

Situado no território Gilgit Baltistan, entre Xinjiang e o Corredor Wakhan do Afeganistão, Hunza esteve praticamente isolado do mundo até o século 20 devido à geografia. Principalmente lar dos povos Burusho e Wakhi, a região remota tem línguas, música e cultura próprias, diferentes de tudo o que você encontraria no Paquistão – ou em qualquer outro lugar do mundo.

Embora a KKH tenha proporcionado acesso ao vale, também teve um impacto negativo na região ambientalmente frágil e levou muitos a abandonarem os modos de vida tradicionais das comunidades.

Agora, o número de habitantes locais que observam festivais há muito celebrados como o Ginani (a chegada da primavera) e aqueles que usam as tradicionais vestes bordadas da região diminuiu.

Mesmo assim, alguns habitantes locais estão trabalhando arduamente para preservar as tradições únicas do Vale do Hunza.

A primeira parada da minha viagem foi Altit, uma vila famosa por seu forte de 1.100 anos e seu compromisso com a preservação cultural. Aqui conheci o músico Mujib Ruzik em um café enquanto os gigantes cobertos de neve de Rakaposhi (7.788m) e Diran (7.266m) se estendiam ao longe.

A poucos passos de distância ficava o Leif Larsen Music Center, uma escola que busca manter viva a música tradicional do vale, ensinando-a à próxima geração.

Mulheres diante de café
Legenda da foto,O Café Bozlanj serve pratos tradicionais de Hunza, muito diferentes da comida paquistanesa

“Dependíamos da música, porque a música estava associada a todos os aspectos da vida, como se estivéssemos cultivando ou cortando o trigo [estaríamos cantando canções folclóricas tradicionais]”, disse Ruzik.

“Mas os jovens não sabem disso. Mas agora, depois de envolvê-los em práticas musicais, [eles estão aprendendo] qual é a verdadeira essência da cultura”.

O centro de música foi fundado em 2016, mas Ruzik explicou que só começou a funcionar realmente quando Zia Ul Karim passou a ensinar os alunos.

Embora a música folclórica normalmente fosse apreciada como um hobby, Ul Karim, que nasceu e foi criado em Altit, foi um dos primeiros a se formar em musicologia e era mestre em vários instrumentos.

Ele ensinou mais de 100 alunos de diversas idades e níveis de habilidade até sua trágica morte em um acidente de motocicleta em 2022.

Ruzik me levou para a sala de prática, que refletia uma casa local: dusheks (almofadas para sentar) forravam as quatro paredes e diros (almofadas) agiam como nossas cadeiras enquanto quase uma dúzia de estudantes se reuniam ao redor.

Embora o Paquistão seja um país profundamente patriarcal, Hunza é conhecida por ser a região mais liberal, em parte devido à predominância do Ismailismo, um ramo moderado do Islã conhecido por promover a tolerância e os direitos das mulheres.

A educação e o esporte são incentivados para as jovens, e muitas vão estudar na universidade ou fora dela. Graças ao espaço de aprendizagem inclusivo que foi promovido aqui, várias jovens sentaram-se no grupo, segurando com entusiasmo os seus rubabs de madeira semelhantes a alaúdes.

Em seguida, três estudantes fizeram uma demonstração de música hareep (o termo local para melodias tradicionais de Hunza), tocando um rubab de cordas equipado com escalas brilhantes; uma cítara longa e fina; e o dadang, um tambor grosso e portátil coberto com listras vermelhas e verdes.

Os sons hipnóticos encheram o ar e me deixaram com uma enorme sensação de alegria porque a música folclórica de Hunza Central irá prevalecer por mais algum tempo.

Mulheres em tapeçaria
Legenda da foto,Korgah é uma fábrica de tapetes dirigida por mulheres localizada dentro de uma casa de 400 anos.

Depois de sair das ruas de paralelepípedos de Old Altit, voltei pela KKH em direção ao que é provavelmente seu trecho mais famoso: Upper Hunza, conhecido localmente como Gojal.

Apesar de compartilharem uma cultura semelhante à de Hunza Central, os Gojalis falam Wakhi (que não tem relação com Burushaski) e acredita-se que tenham migrado do vizinho Corredor Wakhan há centenas de anos.

Antes da abertura da rodovia, demorava dias para viajar entre as duas regiões de Hunza. Agora, faltava apenas uma hora para que o impressionante Lago Attabad, de cor azul, me servisse de boas-vindas à região.

Por mais natural que possa parecer, o Lago Attabad é na verdade artificial e nasceu de uma tragédia.

Em 4 de Janeiro de 2010, um enorme deslizamento de terras destruiu várias aldeias e bloqueou o fluxo do rio Hunza, criando no processo um lago artificial.

Agora cercado por hotéis de luxo, o lago – que leva o nome de uma vila destruída pelo deslizamento de terra – parecia ser o exemplo da modernização de Hunza, assim como a mais recente atualização da KKH para facilitar as viagens: um conjunto de cinco “Túneis da Amizade China-Paquistão” que foram concluídos em 2015 e pareciam estar em uma metrópole movimentada, e não em uma das regiões mais remotas do mundo.

Estrada com montanhas ao fundo
Legenda da foto,Os picos em forma de catedral dos Cones Passu oferecem uma das vistas mais espetaculares da KKH

No entanto, enquanto dirigia apenas mais alguns quilômetros pela estrada, encontrei o Café Bozlanj, um restaurante de propriedade e administração feminina que era o tipo de restaurante local que eu desejava.

Embora a comida paquistanesa seja tipicamente muito temperada, os temperos não vão além das folhas de hortelã na culinária tradicional de Hunza, e as iguarias geralmente incluem óleo de damasco e carne de iaque.

Pedi mool (um tipo de queijo local feito com leite, açúcar e uma mistura de vinagre de maçã) e ghilmindi, um sanduíche de dois pães finos recheados com iogurte local e nozes.

As proprietários Malika Sultana e Rashida Begum me disseram que começaram cozinhando pratos locais que aprenderam com suas mães e avós antes de abrir o restaurante em 2016. Originalmente escondido em sua vila natal, Gulmit, agora está situado ao longo de uma atraente parte da KKH.

“A [produção de] comida cultural estava quase terminada. Porque nossos filhos não estavam fazendo isso. Ninguém estava fazendo isso. E então começamos, e agora outras mulheres se juntaram a nós, e as pessoas estão saindo para comer”, disse-me Sultana. , enquanto bebia meu chá bozlanj, o nome do restaurante que é uma flor silvestre nativa da região.

Logo aprendi que Gojal, e particularmente Gulmit, é um centro de empreendedorismo feminino.

Embora apenas 20% das mulheres paquistanesas participem da força de trabalho formal em geral – uma das taxas mais baixas do mundo –, as mulheres do Vale do Hunza possuem restaurantes, lojas e até trabalham como carpinteiras.

E a uma curta distância de carro do restaurante Sultana e Begum – onde tive meu primeiro vislumbre dos picos em forma de catedral conhecidos como Passu Cones – está outro exemplo: Korgah, uma fábrica de tapetes dirigida por mulheres dentro de uma casa de 400 anos.

Mulher com véu observa vale
Legenda da foto,Isolado do mundo há quase um milênio, o Vale do Hunza tem línguas, música e cultura únicas

Quando entrei, cinco senhoras estavam sentadas trabalhando em uma sala aconchegante onde havia tapetes intrincados pendurados entre uma infinidade de fotos e prêmios internacionais.

“Começamos em 1998, quando a KADO (Organização de Desenvolvimento da Área de Karakoram) treinou 30 mulheres da região”, disse Shamim Bano, que nasceu e cresceu na aldeia e agora dirige Korgah.

Ela fez parte dessa primeira iniciativa de formação e desde então trabalhou com centenas de outras mulheres de Gulmit e da região. Hoje, a fábrica é um ponto turístico popular ao longo da KKH, o que significa que as mulheres de Korgah são capazes de sustentar suas famílias ao mesmo tempo que mantêm viva a arte da tecelagem de tapetes.

“Nossos tapetes tradicionais são [chamados] sharma ou plos em Wakhi, feitos de pêlo de iaque ou cabra. Isso esteve em nossa cultura durante séculos, muito antes do treinamento”, explicou Bano, interrompendo o trabalho em um design que apresentava um íbex, um tipo de cabra montesa.

Cerca de uma hora depois, no caminho de volta para Central Hunza, os Cones Passu desapareceram atrás de mim.

Vacas e ovelhas serpenteavam ao longo da estrada, e passei por idosos carregando tufos de grama nas costas em girans (cestos de madeira com telhado de palha que têm sido usados ​​há séculos) – outro aspecto da vida tradicional Hunza que sobreviveu à modernização.

Por mais magnífica que seja arquitetonicamente a Rodovia Karakoram, ela não seria nada sem o povo e a cultura de Hunza. Ao voltar para os túneis ultramodernos, pensei em algo que Ruzik havia dito antes: “A esperança é que tenhamos preservado esta [cultura] por 60 anos ou mais”.

Ao regressar aos túneis, pensei nos vários guardiões culturais que conheci ao longo da minha viagem pelo Vale Hunza, desde músicos a chefs e artesãos.

Só posso esperar que os futuros viajantes também tenham a oportunidade de conhecê-los e experimentar o que torna a Rodovia Karakoram tão especial.

FONTE BBC.COM

A estrada conhecida como a ‘Oitava Maravilha do Mundo’

O ar fresco da montanha entrava pela janela do carro enquanto eu passava por paisagens montanhosas irregulares.

Apesar do verão estar em pleno andamento, enormes quantidades de neve ainda se acumulavam nos picos de 7.000 metros.

Cachoeiras glaciais escorriam para alimentar o rio abaixo, através do vale Hunza, no Paquistão, que foi apropriadamente chamado de “Shangri La” pelo romancista britânico James Hilton.

Eu estava dirigindo pela Rodovia Karakoram (KKH), que atravessa algumas das paisagens rochosas mais impressionantes do planeta. Muitas vezes chamada de “Oitava Maravilha do Mundo”, é uma viagem de sonhos, mas poucos já ouviram falar dela ou de como surgiu.

A KKH já foi uma etapa da Rota da Seda, com suas fundações construídas pelos habitantes locais há séculos.

No entanto, só em 1978 – após quase 20 anos de construção por mais de 24.000 trabalhadores paquistaneses e chineses – é que foi oficialmente inaugurado para veículos, o que trouxe comércio, turismo e facilidade de viagem a esta parte remota do mundo.

A rodovia de 1.300 quilômetros se estende da pequena cidade de Hasan Abdal, perto da capital do Paquistão, Islamabad, até Kashgar, na região autônoma de Xinjiang, na China, passando por Khunjerab, a passagem de fronteira pavimentada mais alta do mundo, com cerca de 4.700 metros.

Mas fui atraído pelo trecho de 194 quilômetros da rodovia que atravessa o Vale do Hunza, uma região cercada pelas montanhas Karakoram que dão nome à rodovia.

Essa seção incrivelmente bela é onde você pode ver geleiras imaculadas, lagos alpinos e picos cobertos de neve no conforto do seu passeio. No entanto, por mais fascinante que seja a viagem, são as pessoas e tradições incríveis do Vale do Hunza que tornam essa parte da estrada tão especial.

Jovens tocando instrumento
Legenda da foto,Alunos do Leif Larsen Music Center aprendem instrumentos tradicionais como o tambor dadang

Situado no território Gilgit Baltistan, entre Xinjiang e o Corredor Wakhan do Afeganistão, Hunza esteve praticamente isolado do mundo até o século 20 devido à geografia. Principalmente lar dos povos Burusho e Wakhi, a região remota tem línguas, música e cultura próprias, diferentes de tudo o que você encontraria no Paquistão – ou em qualquer outro lugar do mundo.

Embora a KKH tenha proporcionado acesso ao vale, também teve um impacto negativo na região ambientalmente frágil e levou muitos a abandonarem os modos de vida tradicionais das comunidades.

Agora, o número de habitantes locais que observam festivais há muito celebrados como o Ginani (a chegada da primavera) e aqueles que usam as tradicionais vestes bordadas da região diminuiu.

Mesmo assim, alguns habitantes locais estão trabalhando arduamente para preservar as tradições únicas do Vale do Hunza.

A primeira parada da minha viagem foi Altit, uma vila famosa por seu forte de 1.100 anos e seu compromisso com a preservação cultural. Aqui conheci o músico Mujib Ruzik em um café enquanto os gigantes cobertos de neve de Rakaposhi (7.788m) e Diran (7.266m) se estendiam ao longe.

A poucos passos de distância ficava o Leif Larsen Music Center, uma escola que busca manter viva a música tradicional do vale, ensinando-a à próxima geração.

Mulheres diante de café
Legenda da foto,O Café Bozlanj serve pratos tradicionais de Hunza, muito diferentes da comida paquistanesa

“Dependíamos da música, porque a música estava associada a todos os aspectos da vida, como se estivéssemos cultivando ou cortando o trigo [estaríamos cantando canções folclóricas tradicionais]”, disse Ruzik.

“Mas os jovens não sabem disso. Mas agora, depois de envolvê-los em práticas musicais, [eles estão aprendendo] qual é a verdadeira essência da cultura”.

O centro de música foi fundado em 2016, mas Ruzik explicou que só começou a funcionar realmente quando Zia Ul Karim passou a ensinar os alunos.

Embora a música folclórica normalmente fosse apreciada como um hobby, Ul Karim, que nasceu e foi criado em Altit, foi um dos primeiros a se formar em musicologia e era mestre em vários instrumentos.

Ele ensinou mais de 100 alunos de diversas idades e níveis de habilidade até sua trágica morte em um acidente de motocicleta em 2022.

Ruzik me levou para a sala de prática, que refletia uma casa local: dusheks (almofadas para sentar) forravam as quatro paredes e diros (almofadas) agiam como nossas cadeiras enquanto quase uma dúzia de estudantes se reuniam ao redor.

Embora o Paquistão seja um país profundamente patriarcal, Hunza é conhecida por ser a região mais liberal, em parte devido à predominância do Ismailismo, um ramo moderado do Islã conhecido por promover a tolerância e os direitos das mulheres.

A educação e o esporte são incentivados para as jovens, e muitas vão estudar na universidade ou fora dela. Graças ao espaço de aprendizagem inclusivo que foi promovido aqui, várias jovens sentaram-se no grupo, segurando com entusiasmo os seus rubabs de madeira semelhantes a alaúdes.

Em seguida, três estudantes fizeram uma demonstração de música hareep (o termo local para melodias tradicionais de Hunza), tocando um rubab de cordas equipado com escalas brilhantes; uma cítara longa e fina; e o dadang, um tambor grosso e portátil coberto com listras vermelhas e verdes.

Os sons hipnóticos encheram o ar e me deixaram com uma enorme sensação de alegria porque a música folclórica de Hunza Central irá prevalecer por mais algum tempo.

Mulheres em tapeçaria
Legenda da foto,Korgah é uma fábrica de tapetes dirigida por mulheres localizada dentro de uma casa de 400 anos.

Depois de sair das ruas de paralelepípedos de Old Altit, voltei pela KKH em direção ao que é provavelmente seu trecho mais famoso: Upper Hunza, conhecido localmente como Gojal.

Apesar de compartilharem uma cultura semelhante à de Hunza Central, os Gojalis falam Wakhi (que não tem relação com Burushaski) e acredita-se que tenham migrado do vizinho Corredor Wakhan há centenas de anos.

Antes da abertura da rodovia, demorava dias para viajar entre as duas regiões de Hunza. Agora, faltava apenas uma hora para que o impressionante Lago Attabad, de cor azul, me servisse de boas-vindas à região.

Por mais natural que possa parecer, o Lago Attabad é na verdade artificial e nasceu de uma tragédia.

Em 4 de Janeiro de 2010, um enorme deslizamento de terras destruiu várias aldeias e bloqueou o fluxo do rio Hunza, criando no processo um lago artificial.

Agora cercado por hotéis de luxo, o lago – que leva o nome de uma vila destruída pelo deslizamento de terra – parecia ser o exemplo da modernização de Hunza, assim como a mais recente atualização da KKH para facilitar as viagens: um conjunto de cinco “Túneis da Amizade China-Paquistão” que foram concluídos em 2015 e pareciam estar em uma metrópole movimentada, e não em uma das regiões mais remotas do mundo.

Estrada com montanhas ao fundo
Legenda da foto,Os picos em forma de catedral dos Cones Passu oferecem uma das vistas mais espetaculares da KKH

No entanto, enquanto dirigia apenas mais alguns quilômetros pela estrada, encontrei o Café Bozlanj, um restaurante de propriedade e administração feminina que era o tipo de restaurante local que eu desejava.

Embora a comida paquistanesa seja tipicamente muito temperada, os temperos não vão além das folhas de hortelã na culinária tradicional de Hunza, e as iguarias geralmente incluem óleo de damasco e carne de iaque.

Pedi mool (um tipo de queijo local feito com leite, açúcar e uma mistura de vinagre de maçã) e ghilmindi, um sanduíche de dois pães finos recheados com iogurte local e nozes.

As proprietários Malika Sultana e Rashida Begum me disseram que começaram cozinhando pratos locais que aprenderam com suas mães e avós antes de abrir o restaurante em 2016. Originalmente escondido em sua vila natal, Gulmit, agora está situado ao longo de uma atraente parte da KKH.

“A [produção de] comida cultural estava quase terminada. Porque nossos filhos não estavam fazendo isso. Ninguém estava fazendo isso. E então começamos, e agora outras mulheres se juntaram a nós, e as pessoas estão saindo para comer”, disse-me Sultana. , enquanto bebia meu chá bozlanj, o nome do restaurante que é uma flor silvestre nativa da região.

Logo aprendi que Gojal, e particularmente Gulmit, é um centro de empreendedorismo feminino.

Embora apenas 20% das mulheres paquistanesas participem da força de trabalho formal em geral – uma das taxas mais baixas do mundo –, as mulheres do Vale do Hunza possuem restaurantes, lojas e até trabalham como carpinteiras.

E a uma curta distância de carro do restaurante Sultana e Begum – onde tive meu primeiro vislumbre dos picos em forma de catedral conhecidos como Passu Cones – está outro exemplo: Korgah, uma fábrica de tapetes dirigida por mulheres dentro de uma casa de 400 anos.

Mulher com véu observa vale
Legenda da foto,Isolado do mundo há quase um milênio, o Vale do Hunza tem línguas, música e cultura únicas

Quando entrei, cinco senhoras estavam sentadas trabalhando em uma sala aconchegante onde havia tapetes intrincados pendurados entre uma infinidade de fotos e prêmios internacionais.

“Começamos em 1998, quando a KADO (Organização de Desenvolvimento da Área de Karakoram) treinou 30 mulheres da região”, disse Shamim Bano, que nasceu e cresceu na aldeia e agora dirige Korgah.

Ela fez parte dessa primeira iniciativa de formação e desde então trabalhou com centenas de outras mulheres de Gulmit e da região. Hoje, a fábrica é um ponto turístico popular ao longo da KKH, o que significa que as mulheres de Korgah são capazes de sustentar suas famílias ao mesmo tempo que mantêm viva a arte da tecelagem de tapetes.

“Nossos tapetes tradicionais são [chamados] sharma ou plos em Wakhi, feitos de pêlo de iaque ou cabra. Isso esteve em nossa cultura durante séculos, muito antes do treinamento”, explicou Bano, interrompendo o trabalho em um design que apresentava um íbex, um tipo de cabra montesa.

Cerca de uma hora depois, no caminho de volta para Central Hunza, os Cones Passu desapareceram atrás de mim.

Vacas e ovelhas serpenteavam ao longo da estrada, e passei por idosos carregando tufos de grama nas costas em girans (cestos de madeira com telhado de palha que têm sido usados ​​há séculos) – outro aspecto da vida tradicional Hunza que sobreviveu à modernização.

Por mais magnífica que seja arquitetonicamente a Rodovia Karakoram, ela não seria nada sem o povo e a cultura de Hunza. Ao voltar para os túneis ultramodernos, pensei em algo que Ruzik havia dito antes: “A esperança é que tenhamos preservado esta [cultura] por 60 anos ou mais”.

Ao regressar aos túneis, pensei nos vários guardiões culturais que conheci ao longo da minha viagem pelo Vale Hunza, desde músicos a chefs e artesãos.

Só posso esperar que os futuros viajantes também tenham a oportunidade de conhecê-los e experimentar o que torna a Rodovia Karakoram tão especial.

FONTE BBC.COM

Hotel no interior de MG está entre os 50 melhores do mundo; fotos

Ranking anual do Robb Report elegeu as melhores hospedagens de luxo do último ano

O site Robb Report divulga anualmente um ranking que destaca os melhores hotéis de luxo  ao redor do mundo. Os hotéis precisam receber cinco estrelas e passam pela avaliação de cerca de 20 especialistas em viagens que indicam, cada um, 10 propriedades luxuosas para o catálogo. Neste ano, um projeto brasileiro do estado de Minas Gerais figurou no top 50 da lista. 

Com área extensa às margens do Parque Estadual do Ibitipoca, na região de Conceição do Ibitipoca, em Lima Duarte, o Ibiti se apresenta como um projeto socioambiental experimental “focado nos seres vivos e sua casa, o planeta”. As hospedagens são dividas em três conceitos: Village, Engenho e Remote, que mesclam o clássico estilo interiorano com o requinte de um hotel de luxo. 

Os conceitos de hospedagem

No Village a experiência é direcionada aos viajantes que desejam viver ao modo de uma comunidade interiorana. As hospedagens ficam em uma pequena vila na montanha, chamada Mogol, que conta apenas com 22 habitações.

“Moradores conversam na praça, cachorros e crianças brincam na rua, há festejos tradicionais e você ouve a passarada ao alvorecer”, garante o projeto sobre a experiência.

O Engenho traz uma ideia maior de sofisticação mesclada com o clássico ambiente de fazenda. Duas hospedagens fazem parte deste conceito: o Engenho Lodge e a Casa Carlinhos; nelas os hóspedes encontram varandas emolduradas com flores, grandes mesas de jantar e até um fogão à lenha.

Por fim, o Remote é indicado para quem procura privacidade e sossego. As hospedagens deste conceito ficam mais afastadas, em espaços isolados. O Isgoné Loft, por exemplo, fica a 1500 metros de altitude, nas montanhas, a nove quilômetros do Mogol Village, e as únicas maneiras de acessá-lo são com uma bicicleta ou a pé.

As diárias do projeto são para até duas pessoas e custam a partir de R$ 2,2 mil. O Ibiti surgiu há mais de 40 anos a partir da ideia de um empresário mineiro, que decidiu começar a comprar propriedades na região. O objetivo dele era preservar o Parque Nacional de Ibitipoca. Hoje, o projeto conta com mais de 200 funcionários.

FONTE IG TURISMO

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FONTE IG TURISMO

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