MAB e comunidades vão denunciar empresas causadoras de doenças no Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais

Na manhã deste 9 de março (sábado), aconteceu o quarto encontro do MAB na região do Alto Paraopeba, em Murtinho, Congonhas. O bairro sofre com doenças provocadas pela poeira da mineração e com o intenso fluxo de caminhões das mineradoras na 040. Já existe no bairro um terminal de carregamento de minério da empresa SCOF e a Avante está implantando outro enorme sem diálogo com os moradores.

Quatro expositores ajudaram nos debates. Rafael Duda, diretor do Sindicato Metabase Inconfidentes,
denunciou o aumento da exploração, dizendo que cada operário paga seu salário nos primeiros 40 minutos de jornada de 8 horas; que vem ocorrendo achatamento da massa salarial desde 2015, com perda de 111 milhões na arrecadação Municipal. Lu Machado, psicóloga presidenta do Conselho Estadual de Saúde do Estado de MG, defendeu a Saúde enquanto direito humano e revelou que 50 por cento dos acidentes na 040 envolvem carretas das mineradoras. Mário Rodrigues, advogado militante do MAB, desmontou o mito da privatização, boa para a classe dominante e ruim para o povo. Ele lembrou que a Vale é exemplo do quanto a privatização é desastrosa, soterrando 272 pessoas no rejeito de minério. Mário disse também que a PNAB é uma importante conquista e que sua implementação vai exigir muita luta. Fátima Sabará, assistente social militante do MAB, disse que o MAB trabalha a organização do povo porque acredita na pressão popular.

Mais de uma dezena de pessoas fez uso da palavra na ‘fila do povo’. Carlos Roberto, morador de Murtinho e líder comunitário, defendeu a importância do encontro para formalização de pauta de luta. Márcia Menezes, professora, realçou a necessidade da união para enfrentar os desafios. Entre os encaminhamentos, denúncia das questões relacionadas à saúde no Conselho Estadual de Saúde e continuidade do trabalho da base nos bairros, com próximo encontro no mês de maio, em Lobo Leite.

O quarto Encontro do MAB na região do Alto Paraopeba faz parte da jornada de luta do “14 de março”, Dia Internacional de Luta em defesa dos rios, contra as barragens, pela água e pela vida.

Ipatinga e Governador Valadares estão entre as 175 cidades do país com altos índices de tuberculose, hanseníase e outras doenças

Minas Gerais tem outros sete municípios com altos índices das doenças e considerados prioritários no Programa Brasil Saudável.

Ipatinga e Governador Valadares estão entre as 175 cidades do país que têm altas cargas de 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade.

Além de Valadares e Ipatinga, Minas Gerais tem outros sete municípios nessa condição. São eles: Betim, Montes Claros, Contagem, Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia e Belo Horizonte. As cidades são consideradas prioritárias no Programa Brasil Saudável.

O levantamento foi feito pelo Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDDS), e é o pontapé inicial para os trabalhos do programa. Esses municípios ganham um olhar de atenção do Governo Federal no combate a essas enfermidades.

Lançado neste mês pelo Ministério da Saúde, “Brasil Saudável”, busca eliminar infecções e doenças como tuberculose, hanseníase, HIV/aids e malária, que acometem populações em vulnerabilidade social. A meta é que a maioria das doenças sejam eliminadas como problema de saúde pública.

Veja a lista de doenças:

  1. Malária
  2. Doença de Chagas
  3. Tracoma
  4. Filariose linfática
  5. Esquistossomose
  6. Oncocercose
  7. Geo-helmintíase
  8. Sífilis
  9. Hepatite B
  10. HIV/aids
  11. HTLV
  12. Tuberculose
  13. Hanseníase
  14. Hepatites virais

O Brasil é o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social.

Com a iniciativa, o país estabelece um marco internacional, alinhado à OMS, às metas globais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e à iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a eliminação de doenças nas Américas.

Entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil.

Ação coordenada

O Brasil Saudável será coordenado pelo Ministério da Saúde, por meio do CIEDDS, com ações articuladas entre as pastas da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Educação; da Igualdade Racial; da Integração e do Desenvolvimento Regional; da Previdência Social; do Trabalho e Emprego; da Justiça e Segurança Pública; das Cidades; das Mulheres; do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e dos Povos Indígenas.

Também está previsto o estabelecimento de parcerias com movimentos sociais e organizações da sociedade civil para potencializar a implementação das ações nos municípios prioritários.

FONTE G1

Carnaval está chegando: veja as doenças que podem ser transmitidas pelo beijo

Beijar na boca é muito comum durante a folia, mas algumas doenças podem ser transmitidas no ato; veja quais são e os riscos

Carnaval é uma época repleta de alegria, dança, música e, também, muito beijo na boca. Apesar de esse hábito ser, muitas vezes, prazeroso, ele pode trazer riscos à saúde. Afinal, várias doenças podem ser transmitidas pelo beijo.

“O beijo é um contato muito íntimo e inclui algumas vias de transmissão de vírus, fungos e bactérias, como a saliva e a respiração”, explica Dania Abdel Rahman, infectologista e coordenadora do setor de Infectologia Clínica e Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Albert Sabin.

Confira, a seguir, as principais doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, quais riscos elas oferecem para a saúde e como tratá-las.

Mononucleose

Também conhecida como “a doença do beijo“, a mononucleose é a mais comum de ser transmitida através do contato boca a boca. Ela é causada pelo vírus Epstein-Barr e acomete, principalmente, crianças e adolescentes.

No caso da infecção infantil, ela está relacionada ao contato com crianças contaminadas em creches e pode ser transmitida pelas vias aéreas ou pelo compartilhamento de objetos, como talheres, brinquedos, canudos, entre outros. Já na adolescência e vida adulta, ela pode ser transmitida pelo beijo.

A mononucleose causa sintomas como febre, aumento dos linfonodos (chamados de “ínguas”), dor de garganta e dor no corpo. “Normalmente, ela não traz nenhuma complicação e é uma doença autolimitada, ou seja, que se resolve sozinha”, esclarece a infectologista.

Citomegalovírus

O citomegalovírus (CMV) é outro patógeno que pode ser transmitido pela saliva, podendo ser contraído através do beijo. A citomegalovirose é caracterizada pela febre persistente e pelo aumento dos linfonodos e também é autolimitada.

No entanto, em pessoas com o sistema imunológico comprometido – por doenças imunossupressoras ou por quimioterapia, por exemplo – essa doença pode levar a complicações mais graves, afetando o sistema nervoso central e causando inflamações no olho.

“É muito raro que o citomegalovírus cause alguma lesão na pele, mas pode causar alguma outra complicação se for adquirido por um paciente imunossuprimido”, ressalta Dania.

Herpes labial

O herpes labial, causado pelo vírus herpes simplex tipo 1, é outra doença comumente transmitida pelo beijo. Ela é caracterizada pela formação de bolhas no lábio e pode ser passada para outra pessoa pela saliva. Uma vez infectado, o vírus fica alojado no organismo para o resto da vida e as lesões podem voltar a aparecer de tempos em tempos.

“O herpes simplex está presente em mais de 90% das pessoas. Elas têm o vírus escondido em algum lugar, mesmo não apresentando os sintomas”, explica Marcelo Ducroquet, médico infectologista e professor de Medicina da Universidade Positivo (UP).

Caxumba

A caxumba também é uma infecção viral que pode ser transmitida através do contato com a saliva de pessoas infectadas. No entanto, por conta da vacinação, realizada com o imunizante Tríplice Viral (que também protege contra sarampo e rubéola), é uma doença menos comum.

“Há uns anos, houve um surto de caxumba em universidades e escolas porque a proposta da vacinação era de apenas uma dose da tríplice viral e algumas pessoas ficaram pouco protegidas. Hoje em dia, o esquema é feito com duas doses, então, se a pessoa está com a vacina em dia, é difícil ter a doença”, explica Marcelo.

Doenças respiratórias

As doenças respiratórias, apesar de não serem transmitidas exclusivamente pela saliva, também podem ser contraídas através do beijo. É o caso de resfriado, gripe e Covid-19.

“Essas também entram no pacote. Elas não são transmitidas apenas pelo beijo e estão mais relacionadas à aglomeração comum nessa época [de Carnaval], mas o fato de beijar na boca aumenta a chance de transmissão, porque é um contato direto”, alerta o infectologista.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Apesar de ser mais raro, algumas ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) também podem ser transmitidas pelo beijo. É o caso da gonorreia e da sífilis, que podem causar lesões orais. No entanto, essa é uma situação mais difícil de ocorrer.

“Para que isso ocorresse, seria preciso uma pessoa ter feito sexo oral com alguém contaminado e, ao invés de ela contrair o vírus na região genital, que é o habitual, ela passa a tê-lo na boca e pode passar para outra pessoa através do beijo. Mas é uma situação de exceção, é muito raro de acontecer”, afirma Marcelo.

Como é feito o tratamento dessas doenças?

O tratamento de doenças transmitidas pelo beijo varia de acordo com cada caso. “A sífilis e a gonorreia são tratadas com antibióticos. Já as outras doenças virais, como o citomegalovírus e a mononucleose, são de curso autolimitado, se resolvem sozinhas”, afirma Dania.

Nesse último cenário, o tratamento é sintomático, ou seja, são utilizados medicamentos para aliviar os sintomas, como febre, inchaço nos linfonodos e a dor de garganta. Já em relação à herpes labial, pode ser usada, ainda, pomadas antivirais, como a Aciclovir.

“No geral, são doenças de baixa gravidade. Não têm cura, não têm um tratamento específico, mas também não trazem, por outro lado, consequências maiores”, finaliza Marcelo.

FONTE CNN BRASIL

Pesquisadores criam plataforma de vacina de Covid que pode ser adaptada e usada contra outras doenças; entenda

Tecnologia já teve eficácia comprovada em testes realizados em animais e, agora, está sendo adaptada para atuar contra chikungunya.

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram uma plataforma de imunização contra variantes da Covid-19. A tecnologia, baseada em DNA encapsulado em nanopartículas lipídicas, já teve a eficácia comprovada em testes realizados em animais e, agora, está sendo adaptada para atuar contra a chikungunya.

No caso da Covid, a ideia é produzir uma vacina de DNA, que, segundo o professor Pedro Pires Goulart Guimarães, do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, é mais estável e tem custo menor do que as de RNA, como as Pfizer e da Moderna.

Para que o RNA e o DNA entrem na célula e resultem na produção de antígenos, eles são encapsulados em nanopartículas lipídicas – sistemas de liberação de fármacos de maneira controlada no organismo.

Os pesquisadores, então, desenvolveram diferentes formulações de nanopartículas, em busca da que garantisse maior eficácia de imunização.

“Nós produzimos dezenas de nanopartículas diferentes e usamos triagem in vivo. Usando um único animal, conseguimos testar dezenas de formulações diferentes. Fizemos nanopartículas com 36 formulações diferentes, injetamos todas juntas no mesmo animal e, depois, vimos qual foi a melhor”, explicou o professor Pedro Guimarães.

O imunizante passou por testes pré-clínicos em hamsters e camundongos. Os bichos receberam duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas, e o inóculo letal do coronavírus.

Os resultados indicaram eficácia e imunogenicidade da vacina e foram publicados na revista científica “Nature Communications” de janeiro.

“A nossa vacina induziu eficácia e imunogenicidade semelhante à da Pfizer, protegeu também contra variantes de Covid. A gente vê que a carga viral está reduzida nos animais vacinados, e os animais vacinados não morrem”, disse o professor.

Apesar do sucesso dos resultados em animais, não há, até o momento, previsão para a realização de testes da vacina em humanos. Para isso, são necessárias mais pesquisas e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Isso envolve vontade política, porque tem custos altos. O teste clínico tem custos elevados”, afirmou Pedro Guimarães.

Outras doenças

Após os resultados indicarem eficácia do imunizante contra a Covid-19, os pesquisadores têm um novo alvo: a chikungunya.

A ideia é que a plataforma de nanopartículas lipídicas seja utilizada no desenvolvimento de vacinas contra essa e outras doenças, reduzindo o tempo e os custos envolvidos no processo.

O imunizante contra a chikungunya já está sendo testado em animais. A previsão é que essa etapa da pesquisa seja concluída até o fim deste ano.

FONTE G1

Saiba quando é preciso levar as crianças ao pronto-socorro

Gerente médico do Hospital João XXIII mostra porque não levar os pequenos a uma unidade de urgência em determinados casos

Insegurança, preocupação e desconhecimento. Esses são alguns motivos pelos quais pais e responsáveis levam crianças a um atendimento de urgência, muitas vezes sem necessidade. Febre, tosse, diarreia, machucados leves e enjoos, que na maioria são problemas comuns, acabam expondo crianças e acompanhantes a doenças mais graves por estarem em um ambiente onde pacientes com diferentes condições médicas estão presentes e, por isso, propício à infecção por micro-organismos.

O fato de o pronto-socorro ficar aberto 24 horas por dia e a sensação de uma solução rápida, com exames feitos na hora, são outros motivos pelos quais crianças são levadas para a emergência. Mas, o pequeno poderá aguardar o atendimento por um bom tempo, já que nas portas de urgência os casos graves são priorizados.

“Tratando a criança em casa, antes de correr para o pronto-socorro, os pais evitam uma contaminação cruzada, além de colaborarem para que o local de atendimento não fique lotado de casos sem urgência. Os pais devem assumir a responsabilidade pela saúde dos seus filhos”, ressalta o gerente médico do Hospital João XXIII e cirurgião geral, Rodrigo Muzzi.

Traumas emocionais também podem ser desencadeados diante dessa situação, já que a criança é submetida a um ambiente de alto estresse, principalmente quando acontece com frequência.

“Não é raro que essa experiência seja o estopim para o medo de hospitais. Muitas crianças já têm um medo natural, já que é um lugar limitado, a espera muitas vezes é longa, com gente estranha ao redor. Eventualmente tem que tomar uma medicação venosa, ou fazer um exame de sangue. Se ficar indo muito, isso pode realmente gerar um desgosto em relação ao ambiente hospitalar”, avalia.

É importante lembrar que, para casos urgentes, mas de menor gravidade, as crianças podem ser direcionadas a uma unidade de pronto atendimento.

Hospitais devem ser uma opção somente em casos graves. Caso haja necessidade, a criança será transferida da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) a uma unidade hospitalar.

Apoio do pediatra

De acordo com Muzzi, o recomendado é que se houver um profissional que acompanha a criança regularmente, os familiares sempre o questionem sobre o momento certo de levá-la ao pronto-socorro e, em caso de dúvida, acioná-lo.

“O pediatra é o médico que melhor conhece a criança e, em grande parte dos casos, saberá como agir para ajudar a reverter o quadro”, diz. O profissional lembra que o médico do pronto-socorro deve ser acionado somente para uma solução imediata.

Mas afinal, quando levá-los?

Febre: caso seja alta e não baixe em três dias – ou se a temperatura até cair, porém a criança continuar apática – é hora de levá-la ao pronto-socorro. Em geral, a febre é tratável em casa com um antitérmico, que normalmente leva até 50 minutos para agir.

“Se a febre persistir, e o remédio não estiver resolvendo, é o caso de levar – principalmente se houver um sintoma associado, como uma tosse forte expectorante, falta de ar, peito cheio e diarreia”, explica Muzzi.

Desidratação: o maior problema da diarreia é quando a criança fica desidratada. Caso isso ocorra, é necessário ir ao serviço de emergência.

Os sintomas mais tradicionais da desidratação são lábios e língua seca, diminuição e escurecimento da urina e olhos fundos. Observe também se o problema não vem acompanhado de vômitos, outro fator para a desidratação.

Quedas e ferimentos: vai depender da extensão da lesão e da quantidade de sangue perdido. É importante observar, após um tombo, se a criança apresenta sonolência, vômitos, dor de cabeça, abatimento ou qualquer anormalidade.

“Se a queda for de uma altura muito pequena, a criança não mudar o comportamento dela e se o ferimento não estiver aberto, com necessidade de sutura, não há necessidade de ir ao hospital. Caso seja observada alguma fratura, também deve-se dirigir ao atendimento de urgência”, opina Muzzi.

Problemas na respiração: nesses casos, é importante verificar se a criança fica ofegante ou parece “cansada” com tarefas do cotidiano. A fadiga excessiva levanta a suspeita para doenças respiratórias e infecções mais sérias, que justificam a ida ao pronto-socorro.

Intoxicação: sempre leve a criança diretamente à porta de urgência. Não induza vômitos e tente pegar o rótulo do produto para fornecer ao médico detalhes que poderão ajudar no tratamento.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Pessoa que dorme pouco tem quatro vezes mais chances de ficar doente

Sono de 6 horas ou menos multiplica o risco de contrair resfriado, mostra estudo publicado nesta segunda-feira

RIO — Os benefícios para a saúde de uma boa noite de sono são conhecidos há tempos pela medicina, mas um novo estudo, publicado nesta segunda-feira na revista científica “Sleep”, foi capaz de demonstrar que, além do cansaço e estresse, dormir pouco pode, literalmente, aumentar as chances de ficar doente. De acordo com os pesquisadores, pessoas que dormem seis horas ou menos por dia são mais de quatro vezes mais propensas a pegarem resfriados em comparação com quem dorme ao menos sete horas.

— Vai além de se sentir grogue ou irritado — disse Aric Prather, professor de Psiquiatria na Universidade da Califórnia em San Francisco (UCSF) e líder do estudo. — Não dormir o suficiente afeta a saúde física.

Também participaram da pesquisa profissionais do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh. A equipe monitorou o padrão de sono de 164 voluntários com sensores que medem a duração e a qualidade do sono. Os participantes também responderam a entrevistas e questionários para a avaliação de outras variáveis, como estresse, temperamento e uso de álcool e tabaco.

Para medir a propensão ao resfriado, os participantes foram isolados em um hotel e tiveram o vírus administrado por via nasal. Eles foram monitorados por uma semana, com coleta diária de amostras de muco para avaliar a progressão da doença. Os resultados mostraram que os indivíduos que dormiam menos de seis horas por noite tinham 4,2 vezes mais chances de pegar o resfriado, em comparação com os que dormem mais de sete horas. Para quem dorme menos de cinco horas, a relação foi de 4,5 vezes.

— O sono vai além de outros fatores que medimos — disse Prather. — Não importa a idade, os níveis de estresse, a raça, educação ou renda. Não importa se é fumante ou não. Com todas essas variáveis sendo consideradas, estatisticamente o sono se mostrou um forte indicador para a suscetibilidade ao vírus do resfriado.

EPIDEMIA DE DISTÚRBIOS DO SONO

Os pesquisadores apenas apontaram a correlação entre distúrbios do sono e o resfriado, mas Luciana Palombini, especialista da Associação Brasileira do Sono, explica que deve se tratar de uma reação do organismo ao estresse. Um outro estudo já havia demonstrado que a baixa quantidade ou qualidade do sono prejudica a eficácia da vacina contra a gripe por causa da liberação de hormônios que prejudicam o sistema imunológico.

E esse problema tende a afetar cada vez mais pessoas. O aumento das possibilidades de distração, seja por trabalho ou entretenimento, está criando um fenômeno de redução de horas de sono que já é considerado como uma epidemia.

— Existe uma epidemia, sim, de restrição do sono — afirmou Luciana. — As pessoas, voluntariamente, estão dormindo menos do que precisam. As consequências de curto prazo são sonolência, dificuldade de concentração, irritabilidade, que acontecem no dia seguinte, mas no longo prazo os distúrbios também estão relacionados com riscos maiores de doenças cardiovasculares e diabete.

FONTE O GLOBO

Você sabia? algumas doenças podem te isentar do pagamento do IPVA

Saiba mais sobre as condições que podem isentar proprietários do pagamento do IPVA em 2024. Doenças como AVC, artrite reumatoide e condições específicas de PcDs estão entre os benefícios.

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é uma realidade anual para os proprietários de veículos, mas nem todos estão cientes das condições que podem resultar na isenção desse tributo.

Além das tradicionais isenções vinculadas ao ano de fabricação, algumas condições médicas específicas podem garantir essa dispensa. Vamos explorar essas condições e doenças que podem trazer alívio aos bolsos dos proprietários de veículos em 2024.

Doenças e condições que isentam do pagamento do IPVA

Quando se trata da isenção do IPVA, o ano de fabricação do veículo pode ser um fator, mas são nas condições de saúde que muitos proprietários encontram uma possibilidade de alívio financeiro. Entre as principais doenças que proporcionam a isenção do IPVA em 2024, encontram-se:

  1. Acidente Vascular Cerebral (AVC): condições decorrentes de um AVC garantem ao proprietário do veículo o direito à isenção do IPVA;
  2. Artrite reumatoide: portadores de artrite reumatoide estão entre aqueles que podem ser beneficiados com a isenção desse imposto;
  3. Cardiopatia: condições cardíacas graves, reconhecidas como cardiopatias, entram na lista de isenções do IPVA.
  4. Esclerose múltipla: aqueles que enfrentam os desafios da esclerose múltipla têm direito à isenção do IPVA;
  5. Mastectomia: pacientes que passaram por mastectomia, um procedimento muitas vezes relacionado ao câncer de mama, também estão incluídos nos beneficiários da isenção;
  6. Parkinson: portadores de Parkinson encontram alívio financeiro ao serem isentos do IPVA.

Além dessas condições, pessoas com deficiência (PcDs) têm direito à isenção, abrangendo transtorno do espectro autista em grau moderado, grave ou gravíssimo, assim como deficiências físicas, sensoriais, intelectuais ou mentais, em diferentes graus.

Procedimentos e documentação: garantindo a isenção

Para usufruir desses benefícios, é essencial que o proprietário do veículo esteja munido da CNH Especial e apresente um laudo médico que ateste sua condição médica.

Além disso, para veículos registrados no Estado de São Paulo, o acesso ao Sistema de Veículos do Estado de São Paulo (SIVEI) é necessário para o preenchimento do formulário e a entrega da documentação exigida.

Cada estado pode ter regras específicas adicionais; portanto, é aconselhável verificar as condições de isenção aplicáveis ao local de registro do veículo.

Essas medidas garantem uma solicitação eficiente e eficaz da isenção do IPVA, proporcionando alívio financeiro aos proprietários que enfrentam condições médicas específicas. Fique atento às possibilidades e garanta seus direitos para uma jornada tranquila nas estradas brasileiras.

FONTE CAPITALIST

Ansiedade, diabetes e problemas sexuais: veja os impactos da privação de sono na saúde

Dormir bem não ajuda só a não ter olheiras. O sono traz impactos positivos para todo o organismo.

Quem não quer dormir bem? Um sono de qualidade está diretamente ligado ao bem-estar do corpo e da mente, já que ele impacta no humor, na vida social, nos sistemas imunológico e cardiovascular, no trabalho e na vida conjugal.

O sono é um pilar essencial para a nossa saúde, junto com atividade física e alimentação. Por isso, ele não deve ser negligenciado.

“Nosso corpo funciona como uma máquina e o sono é o principal promotor do equilíbrio interno do organismo. Tudo precisa funcionar de forma excelente e quem dá equilíbrio nos processos fisiológicos é ele. Se ele está ruim, o corpo vai falhar”, explica Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono e professora da Unifesp.

Quer exemplos de como o sono afeta a nossa saúde?

  • Distúrbios cardiometabólicos: o sono insuficiente tem sido associado ao aumento do risco de diabetes gestacional, obesidade, diabetes, doença arterial coronária e doenças cardiovasculares
  • Sistema imunológico e infecções: o sono equilibra o nosso sistema imunológico. A deficiência tem sido associada a uma resposta ruim com vacinações e aumento do risco de Covid-19 e resfriado comum.
  • Problemas neurológicos: o sono é essencial para a consolidação da memória. Os distúrbios do sono contribuem para o declínio cognitivo e para o aumento do risco de Alzheimer e doença relacionada.
  • Distúrbios psiquiátricos e psicológicos: o sono regula a emoção e o bem-estar psicossocial. Sua deficiência aumenta o risco de ansiedade, depressão grave, transtorno bipolar.
  • Problemas sexuais: pesquisas apontam que a privação de sono pode estar associada à redução do desejo e excitação das mulheres. Nos homens, a falta de sono pode aumentar o risco de disfunção erétil e diminuir a produção de testosterona.

“Sabemos que sem sono não vivemos e que dormir é fundamental até para você funcionar durante o dia. A imunidade melhora, o raciocínio melhora, a saúde melhora. Vários processos ocorrem durante o sono, como a consolidação da memória, a saúde cardiovascular, o metabolismo. Não existe saúde geral sem uma boa noite de sono“, alerta a neurologista Dalva Poyares, uma das autoras do artigo “A necessidade de promover a saúde do sono nas agendas de saúde pública em todo o mundo”, publicado na revista The Lancet.

O que acontece quando não dormimos o suficiente? — Foto: Arte/g1
O que acontece quando não dormimos o suficiente? — Foto: Arte/g1

As especialistas explicam que esses prejuízos são sentidos por pessoas que privam o sono por um longo prazo. Ou seja, está tudo bem não ter uma noite boa de sono. O problema é quando a noite mal dormida se torna recorrente.

O que é dormir bem? Segundo as especialistas, o dormir bem é uma sensação subjetiva, mas que está associada a ter um sono na qualidade e quantidade adequadas.

“Uma sensação de acordar bem, espontaneamente, passar o dia bem. Esses são pequenos sinais de que você está dormindo bem”, diz Poyares.

E quantas horas devemos dormir? Ouvimos que o ideal é dormir 8 horas, mas não é bem assim. Para começar, cada indivíduo é único. Por isso, não há um número mágico de horas recomendadas. Além disso, a necessidade muda com a idade.

“O adulto dorme entre 7 e 9 horas. Ainda é normal que durma ou 6 ou 10 horas. Não existe um número chave, mas existe uma média para cada faixa etária para recuperar energia, capacidade de resolução de problemas, de viver um dia disposto“, explica Sandra Doria, otorrinolaringologista com especialização em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono.

Quantas horas devemos dormir ao longo da vida? — Foto: Arte/g1
Quantas horas devemos dormir ao longo da vida? — Foto: Arte/g1

FONTE G1

Divulgada lista com as doenças que dão direito a aposentadoria por invalidez

Por uma infelicidade o trabalhador pode conseguir antecipar o pagamento da sua aposentadoria. Neste caso, ele precisa dar entrada no Benefício por Incapacidade Permanente, conhecido também como aposentadoria por invalidez. Há, no entanto, a necessidade de possuir uma das doenças que incapacitam para o trabalho.
Diferente dos outros tipos de aposentadorias que exigem o mínimo de 180 contribuições, 63 anos para mulheres e 65 anos para homens, a aposentadoria por invalidez tem regras mais brandas. Mas há um motivo, esse tipo de benefício somente pode ser concedido a quem conseguir provar por meio de perícia médica que não tem mais capacidade de trabalhar. 

Para isso é preciso ainda ter cumprido a carência de 12 meses consecutivos de trabalho. Há algumas exceções que inviabilizam a cobrança de carência, uma lista com 17 tipos de doenças que não exigem um tempo mínimo de contribuição. Como transtorno mental grave (com alienação), câncer, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, e outras.
O primeiro passo para conseguir a aposentadoria por invalidez pode ser o auxílio-doença. Isso significa que nem sempre o trabalhador solicita a aposentadoria direto, a sua incapacidade pode lhe garantir o pagamento do auxílio-doença e dependendo da necessidade de renovação desse auxílio ele consegue se aposentar. Tudo vai depender do entendimento do perito sobre esse caso.

Doenças que dão direito a aposentadoria por invalidez
Ao solicitar a aposentadoria por invalidez e passar por perícia médica, o profissional do INSS vai precisar entender como aquela doença incapacita o trabalhador para o mercado de trabalho. Para isso, deverão apresentar documentos que comprovem a condição.

A concessão do benefício está autorizada para doenças como:

  1. Abdome agudo cirúrgico;
  2. Acidente vascular encefálico (agudo);
  3. Alienação mental;
  4. Câncer;
  5. Cardiopatia grave;
  6. Cegueira;
  7. Doença de Paget;
  8. Doença de Parkinson;
  9. Esclerose múltipla;
  10. Espondiloartrose anquilosante;
  11. Hanseníase;
  12. Hepatopatia grave;
  13. HIV;
  14. Nefropatias graves;
  15. Paralisia irreversível e incapacitante;
  16. Radiação por medicina especializada;
  17. Tuberculose.

Fonte FDR: https://fdr.com.br/2023/07/24/divulgada-lista-com-as-doencas-que-dao-direito-aposentadoria-por-invalidez/

Divulgada lista com as doenças que dão direito a aposentadoria por invalidez

Por uma infelicidade o trabalhador pode conseguir antecipar o pagamento da sua aposentadoria. Neste caso, ele precisa dar entrada no Benefício por Incapacidade Permanente, conhecido também como aposentadoria por invalidez. Há, no entanto, a necessidade de possuir uma das doenças que incapacitam para o trabalho.
Diferente dos outros tipos de aposentadorias que exigem o mínimo de 180 contribuições, 63 anos para mulheres e 65 anos para homens, a aposentadoria por invalidez tem regras mais brandas. Mas há um motivo, esse tipo de benefício somente pode ser concedido a quem conseguir provar por meio de perícia médica que não tem mais capacidade de trabalhar. 

Para isso é preciso ainda ter cumprido a carência de 12 meses consecutivos de trabalho. Há algumas exceções que inviabilizam a cobrança de carência, uma lista com 17 tipos de doenças que não exigem um tempo mínimo de contribuição. Como transtorno mental grave (com alienação), câncer, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, e outras.
O primeiro passo para conseguir a aposentadoria por invalidez pode ser o auxílio-doença. Isso significa que nem sempre o trabalhador solicita a aposentadoria direto, a sua incapacidade pode lhe garantir o pagamento do auxílio-doença e dependendo da necessidade de renovação desse auxílio ele consegue se aposentar. Tudo vai depender do entendimento do perito sobre esse caso.

Doenças que dão direito a aposentadoria por invalidez
Ao solicitar a aposentadoria por invalidez e passar por perícia médica, o profissional do INSS vai precisar entender como aquela doença incapacita o trabalhador para o mercado de trabalho. Para isso, deverão apresentar documentos que comprovem a condição.

A concessão do benefício está autorizada para doenças como:

  1. Abdome agudo cirúrgico;
  2. Acidente vascular encefálico (agudo);
  3. Alienação mental;
  4. Câncer;
  5. Cardiopatia grave;
  6. Cegueira;
  7. Doença de Paget;
  8. Doença de Parkinson;
  9. Esclerose múltipla;
  10. Espondiloartrose anquilosante;
  11. Hanseníase;
  12. Hepatopatia grave;
  13. HIV;
  14. Nefropatias graves;
  15. Paralisia irreversível e incapacitante;
  16. Radiação por medicina especializada;
  17. Tuberculose.

Fonte FDR: https://fdr.com.br/2023/07/24/divulgada-lista-com-as-doencas-que-dao-direito-aposentadoria-por-invalidez/

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