Mariana terá o terceiro prefeito desde 2020

Município terá novo comando até que a situação das eleições de 2020 sejam definidas; Celso Cota teve os direitos políticos suspensos pelo TJMG

A eleição da chapa que define os membros da Mesa Diretora para o mandato de dois anos – biênio 2023/2024 – em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, nessa terça-feira (6/12), escolheu como presidente da Câmara Municipal e futuro prefeito interino o vereador Edson Agostinho – Leitão – (Cidadania).  Com a posse marcada para 1° de Janeiro, a cidade terá, desde 2020, o terceiro ocupante da cadeira do Executivo.  Enquanto isso, o registro da candidatura do prefeito eleito, Celso Cota, ainda tramita na Justiça.

O pleito da Mesa Diretora foi feito por uma chapa única e os vereadores que venceram por unanimidade. A Mesa Diretora eleita é composta pelo presidente Edson Agostinho – Leitão (Cidadania); vice-presidente Fernando Sampaio (PSB); primeiro-secretário, Manoel Douglas – Preto (PV); e segundo-secretário, José Antunes Vieira – Zezinho Salete (MDB).

Dessa forma, a dança das cadeiras no Legislativo vai atingir o Executivo e o atual prefeito interino da cidade histórica, Ronaldo Bento (PSB) deixará, após seis meses de mandato, o cargo de prefeito interino e ceder ao presidente eleito, Edson Agostinho, a liderança no Executivo durante dois anos ou até que novas decisões sobre a eleições municipais sejam tomadas.

“Conto com o apoio de todos, porque eu não ganho eleição sozinho. A Câmara não é governada pelo presidente, a Câmara é governada pelos seus membros. Então conto com o apoio de vocês e agradeço” disse o prefeito interino eleito.

Terceiro prefeito

Desde a eleição de 2020, o Executivo de Mariana passará pelas mãos de três prefeitos diferentes. O mandato do ex-prefeito interino Juliano Gonçalves (Cidadania) iniciou em janeiro de 2021 e terminou em junho de 2022. Gonçalves foi afastado do cargo após o julgamento na sessão ordinária jurisdicional do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que os ministros decidiram por unanimidade acolher o recurso especial feito pelo embargante Celso Cota Neto (MDB).

Quem assumiu o cargo interino de prefeito de Mariana foi o vereador Ronaldo Alves Bento (PSB), que era o candidato a vice-presidente da Câmara Municipal na chapa que deu a vitória da presidência a Juliano Gonçalves.

Sobre o julgamento

O julgamento de Celso Cota tem se tornado uma novela em Mariana. A Corte Eleitoral Mineira julgou e confirmou, novamente, o indeferimento do registro da candidatura, por cinco votos a um, em outubro desse ano. Assim, os direitos políticos de Cota ficaram suspensos em razão de condenação por improbidade administrativa e por não preencher as condições de elegibilidade previstas na Constituição Federal.

Com a decisão, foi determinada ainda a realização de novas eleições para prefeito e vice no município, em data a ser definida pelo TRE-MG. Celso Cota recorreu da decisão.

FONTE ESTADO DE MINAS

Entenda a nova regra do INSS para quem completou 50 anos

Após a Reforma da Previdência de 2019, os brasileiros com 50 anos que desejam se aposentar pelo INSS devem ficar atentos a alguns pontos importantes. Ou seja, alguns cuidados podem levar a uma aposentadoria melhor. Sendo assim, quem nasceu entre 1970 entra para o nível intermediário das contribuições. Confira abaixo.

Entenda a nova regra do INSS para quem completou 50 anos

Antes de mais nada, é necessário pedir a aposentadoria do INSS na hora certa em busca de melhores valores. Nesse sentido, quem tem 50 anos entra na regra de transição. Para eles, não há a exigência de uma idade mínima para a aposentadoria, já que nesses casos, ainda é possível somar a idade ao tempo de contribuição. Faz parte desse grupo, as mulheres com 25 anos de contribuição ao INSS, e os homens com 33 anos.

Mas você sabia que poucos meses ou anos podem fazer toda a diferença na aposentadoria? Portanto, não é bom se precipitar. No prazo certo, a aposentadoria do INSS pode trazer ainda mais vantagens para quem tem 50 anos. É dito isso, pois os pedágios operam como um adicional de tempo de contribuição.

Sendo assim, é uma quantidade que precisa ser cumprida pelo trabalhador na transição das regras do INSS. O pedágio de 50% opera para quem quer se aposentar sem idade mínima, como era antes da reforma. Entretanto, é necessário cumprir 50% do tempo que faltava para completar 35 anos de contribuição para homens, e 30 para as mulheres.

Por outro lado, o pedágio de 100% do INSS vale para quem estava há mais de 2 anos da aposentadoria, quando as regras mudaram. Assim, exige uma idade mínima de 57 para as mulheres, e de 60 para os homens. Dessa forma, quem faz parte dessa transição deve fazer um planejamento da aposentadoria. E se for necessário, conte com a ajuda de um especialista para saber qual o melhor momento de pedir a aposentadoria junto ao INSS.

Candidato impugnado comemora após ministro alterar a Lei da Ficha Limpa

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF),  suspendeu, por meio de liminar, no último sábado (19), um trecho da Lei da Ficha Limpa – em que a inelegibilidade de oito anos começa após o cumprimento da pena. Dessa forma, com a candidatura sub judice, o candidato a prefeito mais votado de Lamim, Roberto do Juca (PP), e seus correligionários festejaram a decisão, no domingo à noite, com carreata e fogos pela cidade.

Roberto do Juca (PP), e seus correligionários festejaram a decisão, no domingo à noite, com carreata e fogos pela cidade/REPRODUÇÃO

Conforme a lei Ficha Limpa, se uma pessoa é condenada, por exemplo, a 10 anos de prisão e a inelegibilidade pelo prazo de oito anos, este período passa a ser contado só depois que ela cumprir a pena. Porém, de acordo com a liminar do ministro Nunes, a pessoa já poderá ser elegível assim que terminar de cumprir a pena de oito anos – a partir da data da condenação. 

Roberto Savio Nogueira Reis, mais conhecido como Roberto do Juca, disputou as Eleições 2020 com seu candidato a vice-prefeito Gege Bandeira (PL). Porém, mesmo com o recebimento da maioria dos votos válidos – 57,66% (1.712 votos), o Tribunal de Superior Eleitoral (TSE) declarou como ‘não eleito’. Isso porque sua candidatura estava sub judice, devido a um processo de crime ambiental, de 2008 e, em 13 de dezembro de 2013, a extinção da punibilidade foi declarada pelo juízo da execução penal. 
Portanto, se levar em consideração a extinção de punibilidade para o ano de 2008, o candidato Roberto do Juca estaria elegível para o pleito municipal de 2021. 
A medida cautelar do ministro Nunes ainda vai ao plenário da Corte. (EM)

Celso Cota perde no TRE-MG e não tomará posse como prefeito de Mariana-MG no dia 1º de janeiro

Por 4 votos a 1, o candidato mais votado nas Eleições 2020 em Mariana não tomará posse do cargo de prefeito da cidade no dia 1º de janeiro. Nesta sexta-feira (18), o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) concordou com a decisão da Justiça Eleitoral Municipal de Mariana, que indeferiu a candidatura de Celso Cota no mês de outubro, ao rejeitar o recurso da chapa. Na ocasião, o candidato recorreu da decisão em 1ª instância, o que permitiu que o seu nome aparecesse na urna eletrônica.

Apesar do ex-prefeito poder recorrer da decisão na terceira instância, ele terá que esperar a análise do recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para só depois tomar posse em uma eventual decisão favorável da corte à sua candidatura. O órgão entra em recesso forense a partir da próxima segunda-feira (20) e só volta no dia 7 de janeiro de 2021. Até que o recurso seja julgado, o presidente da Câmara, que será escolhido no dia 1º de janeiro, assume interinamente o Executivo Municipal.

ação de impugnação da candidatura de Cota foi impetrada na Justiça pela Coligação Participação e Confiança, composta pelos candidatos Newton Godoy (prefeito) e Tenente Freitas (vice), pelo Partido Democrático Trabalhista – PDT e pelo Ministério Público Eleitoral.

De acordo com a sentença da Justiça Eleitoral Municipal,  o ex-prefeito de Mariana foi condenado em ação de improbidade administrativa, ficando com suspensão dos direitos políticos por sete anos, de 9 de novembro de 2009 a 2 de junho de 2010 e de 2 de junho de 2015 a 9 de novembro de 2021 – o que gerou, também, a suspensão da sua inscrição eleitoral pelo mesmo período.

Mesmo com a situação eleitoral complicada, o candidato deu prosseguimento à sua candidatura, e foi o candidato mais votado em Mariana no dia 15 de novembro, tendo como vice o vereador Cristiano Vilas Boas, do PT.

Prefeito Duarte Júnior se manifesta

Pelas redes sociais, o atual prefeito de Mariana Duarte Júnior, que apoiou o candidato Newton Godoy, que ficou em segundo lugar nas Eleições 2020, disse que não é momento de comemorar:

– O momento é um momento de muito cuidado. O covid na nossa cidade, como no país, aumentou muito. Isso sim, é verdade, por causa das Eleições, que o TSE autorizou e tem trago reflexos nesse momento… Acho que o Senhor Celso Cota errou. Ele não deveria ter colocado o seu nome à disposição da população de Mariana. Sabia que sua situação era muito delicada e isso traz um novo transtorno para Mariana. Comemorar o quê se a gente não sabe quem vai assumir a cidade em um momento tão delicado como esse.

(Mais Minas)

TRE rejeita recurso de candidato mais votado e Lamim caminha para novo pleito

Agora há pouco (16), por unanimidade, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais rejeitou o recurso do prefeito mais votado de Lamim, Roberto do Juca (PP). Essa é a terceira decisão desfavorável ao político.
Após ter sua candidatura indeferida em primeira instância, Roberto recorreu, mas o desembargador relator do caso, em decisão monocrática, manteve o indeferimento da candidatura, com base na Lei da Ficha Limpa.

A decisão de 2ª instância confirma o indeferimento por crime ambiental. Conforme o representante do Ministério Público, a condenação despertou impedimento à candidatura.

O candidato apresentou defesa, argumentando que ocorreu a condenação definitiva com aplicação de pena restritiva de direito, já devidamente cumprida. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Roberto foi o mais votado com mais uma diferença de 455 votos contra seu opositor o atua, Prefeito Marcão.

Caso até dia 1º de janeiro não seja julgado o possível recurso do reu, o presidente da Câmara eleito assume o cargo.

Leia mais:

http://correio.local/justica-mantem-indeferimento-de-roberto-do-juca-mas-candidato-segue-na-disputa-em-lamim/

Hélio Campos analisa sua reeleição e aponta novos rumos para a sua gestão em Ouro Branco

“Temos fé que teremos uma gestão mais tranquila do ponto de vista administrativo, sem os enormes percalços que tivemos que enfrentar em 2017, 2018 e 2020”. Assim analisou o prefeito reeleito de Ouro Branco, Hélio Campos (PDSB), ao discorrer sobre os novos planos e projetos para os próximos 4 anos.

Leia entrevista na íntegra.

CORREIO – Surpreendeu-lhe votação tão acirrada e apertada?  Qual avaliação da campanha?

Hélio Campos -O processo eleitoral em Ouro Branco transcorreu com tranquilidade e em conformidade com a legislação e o estado democrático de direito. Tivemos um índice muito grande de abstenção, o que se repetiu em todo o país. Todos os candidatos, sem exceção, alegam que esse índice os prejudicou.

Nesse momento penso apenas em fazer um bom governo para toda Ouro Branco e não apenas para os que votaram no candidato x ou y. O importante é termos humildade e a noção de que fomos democraticamente eleitos para fazer mais e melhor nos próximos quatro anos, com o apoio da câmara de vereadores. Os demais concorrentes ao cargo de prefeito, bem como os candidatos a vereador eleitos têm todo meu respeito e apreço.

CORREIO -Quais suas prioridades para o segundo mandato?

Hélio Campos – O mundo mudou após a pandemia. Todos os setores foram drasticamente afetados e a forma de operação será também atualizada. Buscaremos implementar o Novo Jeito de Cuidar das pessoas. Iremos trabalhar para desenvolver métodos seguros e eficientes de atendimento na área da saúde e educação e focar nossos esforços na recuperação das atividades econômicas, desenvolvendo o turismo regional, fortalecendo nosso comércio e promovendo a vinda de novas empresas para nossa cidade.

Toda essa nova forma de ver a sociedade exigirá também uma nova forma de trabalho por todos os administradores públicos. Quem não se atualizar não estará apto a administrar. Temos que estar preparados para esse novo mundo que desperta logo à frente.

O prefeito reeleito de Ouro Branco, Hélio Márcio Campos (PSDB)

CORREIO- Já pensa em mudança ou novos nomes do secretariado?

Hélio Campos –O novo mundo exigirá uma nova forma de administração. Ainda não conversamos sobre os cargos de Secretários municipais, mas certamente o diálogo será aberto e franco. Nossos projetos futuros terão que estar alinhados à proposta de fazermos diferente e melhor. A manutenção ou não dos Secretários será avaliada oportunamente e será tratada pontualmente, caso a caso, para que tenhamos segurança de que faremos uma gestão segura, eficiente e principalmente inovadora. Vamos procurar gestores que atendam esse perfil.

CORREIO- Como avalia o cenário regional?

Hélio Campos – O trabalho da Gestão Pública exige de todos planejamento e ações internas nos Municípios, mas também atividades conjuntas que possibilitem o crescimento regional, formando assim, um cenário regional próspero.

Nossa região sempre busca o caminho do diálogo e da análise de soluções para os Municípios. Saúdo os novos gestores recém eleitos e também os reeleitos. Tenho certeza de que estamos todos juntos na busca do crescimento regional e da parceria para o sucesso de nossas cidades, trabalhando assim pelo bem de toda a população.

CORREIO –Considerações finais.

Hélio Campos – A Gestão 2017 – 2020 apresentou grandes desafios. Em 2017 tivemos que sanear uma prefeitura com vencimentos de servidores atrasados, com dívidas enormes batendo à porta mês a mês e com um funcionalismo público desmotivado e abatido pelas situações postas. Assim, no primeiro ano de governo, a gestão teve uma meta: a responsabilidade administrativa, ou seja, gastar apenas o que tínhamos e reduzir o endividamento descontrolado do Município. O planejamento era que, após a resolução dos problemas no ano de 2017, teríamos condições de realizar um verdadeiro choque de gestão na rotina de nossos munícipes em 2018. No entanto, em 2018 o Estado de Minas Gerais, de forma irresponsável, deixou de passar uma quantidade muito grande de recursos mensais para os municípios mineiros(ICMS, IPVA, FUNDEB e Saúde), algo que jamais havia ocorrido na história. Todos os prefeitos se viram em situação desesperadora. Tivemos colegas que renunciaram, outros entraram em depressão profunda, pois não conseguiam pagar sequer os salários dos servidores. Nós, graças a Deus, conseguimos passar por essas duas crises sem dividir o maior peso da conta com a cidade e com o funcionalismo. Fizemos fundos de reservas que nos resguardaram e nos tiraram do grupo de cidades vieram à verdadeira falência. Em 2019, finalmente conseguimos trabalhar. O novo governador de Minas Gerais reconheceu a dívida que tinha com os Municípios, gerada em 2018, e fez acordos judiciais para pagamento das parcelas atrasadas. Isso gerou um crédito homologado pelo poder judiciário às prefeituras, inclusive para Ouro Branco.

Com esse crédito e o apoio do legislativo conseguimos fazer várias obras em nossa cidade que eram cobradas há décadas, como o asfaltamento de ruas no centro e da rodovia da batata, a reforma do Hospital, abertura da creche do bairro Belvedere, a ciclovia na Mariza, dentre outras. Atacamos também o problema social da falta de habitação, quando conseguimos, como muito esforço, trazer o “Minha Casa, Minha Vida” para Ouro Branco.

Enfim… em 2019 conseguimos trabalhar. Estávamos na expectativa de, em 2020, continuarmos o trabalho, mas fomos surpreendidos pela maior pandemia mundial do século o que demandou o direcionamento administrativo, financeiro e técnico para sua contenção. Foi difícil, mas considero a gestão vitoriosa. Para os anos de 2021-2024 temos um planejamento de intensificar as ações de melhoria de nossa infraestrutura, bem como de reforçar as ações de saúde no nosso Município. Temos fé que teremos uma gestão mais tranquila do ponto de vista administrativo, sem os enormes percalços que tivemos que enfrentar em 2017, 2018 e 2020. Hoje as contas do Município estão equilibradas e certamente termos condição de fazer melhor para nossa cidade. Gostaríamos, eu e o vice-prefeito, Dr. Celso Roberto Vaz, de agradecer a confiança dos eleitores ourobranquenses, que apostaram na nossa capacidade administrativa. Não os decepcionaremos. Obrigado!

Congonhas: Vereador Igor deseja sucesso ao prefeito eleito, admite amadurecimento e salienta que não pleiteia presidência

O vereador reeleito e atual presidente da Câmara de Congonhas, Igor Souza Costa (PTB) em entrevista ao Programa Participovo, da Rádio Congonhas, comandado pelo jornalista Márcio Elias, traçou planos para seu segundo mandato, como também analisou a vitória de Dr. Cláudio (MDB). Em 2016 ele chegou a 950 votos e agora obteve 1.421, o segundo mais votado na “Cidade dos Profetas.

Igor atribui sua expressiva votação ao exercício diário da política através do mandato.  “Tenho um jeito de fazer política diariamente. Eu não visto uma roupa para entrar na casa do eleitor. Eu sou o Igor todos os dias. Eu não faço campanha de 4 em 4 anos, mas todos os dias, conversando e convivendo com a população”, assinalou.

Igor assinalou que torce pelo sucesso do novo prefeito, mas há diferença entre oposição e situação. “Não tenho nada de pessoal contra o Dr. Cláudio. Ele foi eleito de maneira soberana e democrática. Desejo a ele toda a sorte do mundo, pois eu vivo em Congonhas assim como minha família. Vou aguardar agora que ele cumpra tudo aquilo que ele prometeu na campanha. Agora o papel ser inverteu e ele tem de dar uma resposta a população. O que for de bom para a cidade, com certeza, estaremos junto”, ressaltou.

O Vereador Igor Souza Costa/REPRODUÇÃO

Ao ser questionado sobre a candidatura a presidência do legislativo em 2021, ele admitiu que agora não seria o momento. “Estou mais amadurecido e vejo que agora não é meu momento. Estou em um grupo e vamos em breve colocar um nome para a disputa. Sempre digo que Câmara eleita é melhor pois representa o povo deseja e acredita”, afirmou.

Sobre sua gestão à frente da Câmara entre 2019 e 2020, Igor o corte de salários de assessores e economia de R$ 25 mil ao mês com o plano de saúde dos servidores, como também a redução de gastos com viagens de vereadores. “Sempre estive na base do Prefeito Zelinho na Câmara, mas também cobrei melhorias para funcionalismo do Hospital bom Jesus, a demora na aquisição de respiradores na pandemia.  Quando entro em um projeto, me dou ao máximo. Não entrego a luta fácil, mas infelizmente o Christian não venceu. Vida que segue”. Finalizou.

Prefeito eleito de Piranga já prepara transição e salienta que secretariado será técnico; “vamos tirar a cidade do atraso”, afirmou

Luisinho, do PMN, foi eleito, prefeito de Piranga (MG) para os próximos quatro anos. Ao fim da apuração, Luisinho teve 55,59% dos votos. Foram 5.340 votos no total. O candidato derrotado, Eduardo Guimarães, ficou em segundo lugar com 44,41% (4.266 votos). A eleição em Piranga teve 24,17% de abstenção, 1,71% votos brancos e 5,63% votos nulos.

Luzinho e o vice Arlindo comemoram vitória em Piranga/DIVULGAÇÃO

Luisinho tem 51 anos, é solteiro, tem superior. O vice é Arlindo da Farmáca, do PTB, que tem 49 anos. Os dois fazem parte da coligação “Piranga Pode Mais”, formada pelos partidos PL, PP, PMN e PTB.

Resultado e análise

Na reta final da campanha, cada candidato tinha pesquisa que apontava os dois como eleitos e ao final Luizinho, pela primeira vez concorrente, foi eleito com 1.074, o que corresponde a 11,18%.

“A avaliação do resultado é muito positiva. Foi a primeira eleição que eu disputei e enfrentei um adversário que tinha sido prefeito 3 vezes e 1 vez vice prefeito. O resultado não surpreendeu”, disse Luizinho a nossa reportagem.

Ele credita o retrospecto foi construído por uma campanha propositiva, bem feita que usou muito a rede social e principalmente sem ataques ao adversário. Segundo o eleito, a prioridade é arrumar a casa, investir na saúde e manutenção de estradas, principais carências do município.

Eleitos são ovacionados pelso piranguesens/DIVULGAÇÃO

“Já enviamos ao prefeito atual os nomes que farão a transição. O secretariado já está sendo escolhido, será técnico e não será político”, salientou.

“Quero agradecer em meu nome e do vice Arlindo da farmácia, os 5.340 votos de confiança que recebemos do povo piranguense.  O nosso compromisso será com o bem estar das pessoas e não com a politicagem que Piranga está acostumada.  Assim, esperamos tirar Piranga deste atraso que impede seu desenvolvimento há décadas”, finalizou.

Lágrimas, desabafos, críticas e cobranças marcam reunião da Câmara pós eleição

O tom de despedida marcou a primeira reunião da Câmara de Lafaiete ações após as eleições na manhã de ontem (17). De 13 vereadores, 5 foram reeleitos, o que corresponde a mais de 50% de renovação.

Os 13 vereadores usaram a tribuna. “Entendi minha não reeleição por defender a bandeira da saúde pública. Continuarei não aceitando a falta de consultas especializadas, a falta de materiais, mais medicamentos. Saio de cabeça erguida”, assinalou Lúcio Barbosa (DEM).

A Vereador Carla Sassi (PSDB) repassou aos novatos Damires Rinarlly (PV) e Erivelton Martins (Erivelton Sonho de Rua), o legado das causas dos animais e da inclusão social no parlamento municipal. “Muitos que criticam lá fora a Câmara verão como é complexa exercer a atividade parlamentar”, comentou.

 “Esta foi uma câmara parceira, pacífica e honesta. Deixo a Casa com a sensação do dever cumprido. Que a nova leva de vereadores possa executar aquilo que muitos cobram da gente. Que eles possam fazer o que eu não consegui aqui”, comentou, citando inclusive a demora para que os artistas possam ter acesso aos recursos da Leio Aldir Blanc.

Darcy da Barreira (DC) lamentou, em função da pandemia e dos protocolos de saúde, o distanciamento do eleitor. “Esperamos que os eleitos possam atender as demandas da nossa população naquilo que não conseguimos pelas limitações de nossas funções”, analisou.

“Precisamos ainda de muitas melhorias, mas o prefeito tem os méritos da vitória. Como o papel de vereador é cobrar eu uso essa tribuna para reclamar do semáforo na Benjamim Constant. Estão tentando melhorar, mas está tumultuando o trânsito no São João”, bradou, deixando a Tribuna sob aplausos ao encerrar seu discurso.

Já o Vereador Carlos Nem (PV) afirmou que realizou seu sonho ao se eleger vereador. “Tinha uma imagem diferente desta Casa. Quando repórter cobri muitas brigas e confusões aqui, mas agora percebo o quanto é organizado nosso Legislativo. Realizei meu sonho de ser vereador”, apontou.

Mais discursos

O Vereador Presidente, João Paulo Pé Quente (DEM) que entra para o 3º mandato, pediu mais atenção do Executivo as causas do mais pobres e aproximação com a população. “O Mário venceu porque é o mais preparado, mas cobro mais atenção a população e aos mais pobres. São tantas demandas pequenas que melhorariam a vida das pessoas que não são atendidas. Que o Executivo se aproxime dos lafaietenses. Fiz grandes amigos aqui que vou levar por toda a minha vida”, encerrou.

André Menezes (PL), que entra para o segundo mandato, pediu mais atenção à saúde, em especial a policlínica, como criticou a demora na aprovação de projetos na Secretaria de Obras. Ele foi o vereador eleito mais votado em Lafaiete com 1.425. “Quem perdeu, não perdeu e sim ganhou. Deus tem outros planos para seus filhos. A gente como vereador deixa a família e os amigos para se dedicar a causa do bem comum. Nesta Casa são normais as diferenças, mas todos aqui são pessoas honestas”, assinalou Pedro Américo (PT) que chegou ao 5º mandato.

Para o Vereador Fernando Bandeira (DEM), que chega ao 3º mandato consecutivo, quem não participa da vida política da cidade não tem direito de cobrar. “Agradeço a todos os eleitores que para mim são meus amigos. É fácil apontar dos dedos. Vejam que foram mais de 30 mil votos perdidos entre brancos, nulos e abstenções. A eleição é hora de exercer a cidadania e depois reivindicar. Por isso digo sempre que aqueles que não participam não podem exigir mudanças”, finalizou, cobrando participação política dos lafaietenses. “Não podemos lavar as mãos e depois reclamar”, concluiu.

O Vereador Chico Paulo (PT) afirmou que deixará vida pública. Ao finalizar seu discurso, ele não conteve a emoção. “Eu não perdi, eu ganhei. São 32 anos de luta e vida dedicada ao outro, agora vou cuidar de mim e de minha esposa. Deixo a atividade política com dignidade”, assinalou sob lágrimas.

Casa Abrigo da Mulher, educação inclusiva e causa animal estão entre as bandeiras da vereadora Damires

Após a grande renovação registrada na Câmara de Lafaiete, o CORREIO DE MINAS passa a ouvir o que pensam e o que planejam os vereadores que estrearão no Legislativo local em 2021. A primeira entrevista é a advogada Damires Rinarlly (PV). Ela se disse honrada em ser a representante feminina entre os vereadores e trabalha para incentivar mais mulheres a ocuparem os espaços de poder. Ela foi a 3ª mais votada em Lafaiete com 1.219 votos.
Ativista de diversas causas sociais, desde o início adolescência, Damires ressalta que sua cadeira terá o peso da representatividade que carrega. “As causas que defendo e me levaram a eleição para a Câmara de Lafaiete me acompanham há muito tempo. Desde os 13 anos participo de diversas causas sociais como Mãos Solidária e Emaús. Participei do Coletivo Politiza, sendo uma das fundadoras. Nesse trabalho, trouxe em 2016, a conscientização política para os eleitores locais e também faço parte do Visibilidade Feminina, que é uma associação com integrantes de todo o Brasil e que incentiva o protagonismo da mulher nos espaços de Poder”, informa.


Damires conta que foi criada um guia para incentivar a participação feminina na política. “Quando eu estava elaborando a guia, eu pensei por que não eu?”, revela, destacando seu processo de construção com passagens pelo comércio, faculdade de Direito, estágios em cartórios eleitorais, Tribunal de Justiça de Minas Gerais e a própria Câmara de Lafaiete.
Atualmente, Damires é advogada, especializada em direitos da mulher, tema que a vereadora eleita terá como sua principal bandeira. Por advogar, principalmente, para mulheres vítimas de violência doméstica, Damires ressalta a urgência de trazer uma casa abrigo para mulheres que passam por situações de violência para Lafaiete. A medida é prevista na Lei Maria da Penha e oferece assistência jurídica e psicossocial. “Já temos um passo a frente, uma vez que a Casa Abrigo possui uma previsão estabelecida por uma lei municipal, datada de 2010. O desafio agora é regulamentar, por meio de um decreto do Executivo, para que consigamos executar e desenvolver ela na nossa cidade”, comenta, afirmando que a impressiona o fato de a casa ainda não estar funcionando, tendo em visto o alto índice de violência contra a mulher em Lafaiete. Mas a vereadora eleita não para por aí.
Educação inclusiva.

Damires destaca que outras duas frentes vão marcar o seu mandato. Uma dela é a educação inclusiva. “Nós temos 42 escolas públicas e 11 creches, mas apenas três possuem salas de recurso especial, onde a criança tem o atendimento educacional especializado. A ideia é expandir esse número de sala de acordo com a demanda do município, trazer uma capacitação eficaz para os professores e monitores e eliminar as barreiras dos alunos que precisam ter acesso a uma educação inclusiva”, afirmou, ponderando que humanização profissional e aproximação entre famílias e a escola é o caminho.

Proteção Animal
A vereadora eleita também se dedica à proteção animal e buscará, a partir desse trabalho, resultados em outras áreas. Para isso, ela comenta sobre a Teoria do Link. “Essa teoria explica que quando um animal é maltratado num ambiente doméstico, ele se torna um link indicador de que aquele agressor também esteja agredindo um idoso, uma criança ou uma mulher dentro de casa. Protegendo o animal, estamos protegendo todo o âmbito familiar”, explica.
Fiscalização
Damires ressalta ainda a importância de atuar em todas as prerrogativas de um vereador como na fiscalização. Ela ainda destaca o compromisso em buscar meios de execução como do Hospital Regional e outras unidades de saúde já existentes, além da disponibilização de medicamentos, iluminação público, direito à cidade, segurança, saneamento, primeiro emprego dos jovens e uma gama de ações que precisam estar no radar de todos os vereadores.

Repercussão

Hoje (17),e sua fala na Tribuna da Câmara, a Vereadora Carla (PSDB) traçopu largos elogios a atuação da “afilhada” e disse que ela será a representante da causas dos animais e da inclusão. “Sei do seu comprometimento e da sua competência”, salientou.

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