Congonhas terá operação especial de trânsito para realização do 2º Simulado de Emergência de Barragens

Intenção é garantir a segurança dos participantes da atividade, bem como de condutores e passageiros que estejam trafegando pelo município.

Para viabilizar a realização do 2º Simulado de Emergência Integrado, do Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB), neste domingo (7/4), a Diretoria Municipal de Trânsito com apoio do Grupamento Tático da Defesa Civil de Congonhas, estabeleceu pontos de interdição em algumas vias do município a partir das 14h deste sábado. A desmobilização desses bloqueios começará ao passo que for ocorrendo a desmontagem da estrutura para a realização do simulado. Já na MG-030 e na BR-040, a operação ocorrerá entre 10h e 11h do domingo.

A medida visa a garantir a montagem e desmontagem da estrutura que será utilizada durante o simulado; o deslocamento de pedestres pelas rotas de fuga até os pontos de encontro; a redução da velocidade dos veículos na MG-030; e a segurança das pessoas e veículos que circularem pelas ruas, avenidas e rodovias localizadas na Zona de Autossalvamento (ZAS) das barragens, durante o exercício simulado.

Na área interna de Congonhas, haverá bloqueios totais e parciais nos seguintes locais:

– Esquina entre as ruas Benjamim Nicodemos e Margarida Moreira, no Jardim Profeta (bloqueio parcial);
– Rua Margarida Moreira, ao lado do número 22, no Jardim Profeta (bloqueio parcial) ;
– Esquina entre as ruas A e Papoula, no Belvedere (bloqueio total);
– Esquina entre as ruas Papoula e Antúrio, no Belvedere (bloqueio total);
– Rua Valdir Cunha, ao lado do número 336, no Centro (bloqueio parcial)
– Esquina entre as ruas José Flaviano Ferreira e Sebastião Pereira Marques, no Cinquentenário (bloqueio total);
– Avenida Israel Pinheiro, número 163, na Fonte dos Moinhos (bloqueio total);
– Avenida Tiradentes, em frente à Escola Municipal Judith Augusta Ferreira, no Dom Oscar (bloqueio parcial);
– Esquina entre as ruas Sybilla Maria Schuwerber e Marlene Barbosa Cordeiro, no Cristo Rei (bloqueio parcial)
– Rua Sybilla Maria Schuwerber ao lado do número 197, no Cristo Rei (bloqueio parcial)

Estradas

Na MG-030, a Guarda Civil Municipal atuará neste domingo, entre às 10h e 11h, fazendo o bloqueio parcial para redução de velocidade em dois pontos da via:
– No KM 3,5, após a ponte sobre a linha férrea, para garantir a travessia de pedestres, entre 10h e 11h do domingo.
– Após o trevo de acesso a Miguel Burnier, onde há um ponto de encontro, entre às 10h e às 11h do domingo.
Além disso, a Guarda Civil Municipal apoiará uma equipe do PMSB durante a operação.
– No KM 1,9, 400 metros após a saída do Posto Alicate para contagem de veículos.

Já a Polícia Militar Rodoviária oferecerá apoio neste domingo para a realização do simulado no KM 7,7, 300 metros após o viaduto da linha férrea, também para contagem de veículos entre às 10h e 11h.

Na BR-040, entre 10h e 11h, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fará redução de pista nos KM 611, próximo ao trevo Sul de acesso à cidade, e no KM 615, próximo à ponte sobre o rio Maranhão, para que o PMSB faça a contagem de veículos. Durante o simulado, a PRF fará também a medição do tempo de resposta da corporação, simulando seu deslocamento para fechamento da via em uma possível situação de emergência, do ponto em que seus veículos se encontrarem no momento até os dois pontos dos km 611 e Km 615.
– Dois veículos da Via 040 darão apoio à operação.

O SIMULADO

O 2º Simulado de Emergência de Barragens Integrado envolverá diretamente oito mil pessoas de 29 bairros, um distrito e a região do Parque Ecológico da Cachoeira, localizados na Zona de Autossalvamento (ZAS) das 15 estruturas inscritas no Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB). Além de cumprir o exigido pela legislação vigente, o simulado é uma ação preventiva. É importante destacar que não houve alteração dos níveis de segurança das barragens.

O PMSB está em evolução constante e o simulado de emergência de barragens é uma grande oportunidade de se verificar oportunidades de aperfeiçoamento dos Plano de Contingenciamento Integrado e o Plano de Evacuação Integrado.

Seminários preparam congonhenses e visitantes para o Simulado de Emergência de Barragens Integrado

A atividade é uma ação preventiva e preparatória para o Simulado de Emergência de Barragens Integrado, que ocorrerá no domingo (7/4). É importante destacar que não houve alteração dos níveis de segurança das barragens.

Com objetivo de preparar a população para o Simulado de Emergência de Barragens Integrado e reforçar a cultura de prevenção em Congonhas, principalmente entre as pessoas que vivem ou circulam pela Zona de Autossalvamento (ZAS) das 15 estruturas de contenção de rejeito, sedimento ou água, serão realizados os Simulados Orientativos – Reuniões Públicas. A ação coordenada pela Defesa Civil Municipal faz parte do Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB). As reuniões, com duração de uma hora e meia, estão agendadas para os dias 1º, 2, 3 e 4 de abril (segunda, terça, quarta e quinta-feira).

A atividade ocorrerá em 12 locais que foram apontados pela comunidade. Haverá três sessões diárias, a partir das 18h30.

Também em função do feedback da população e das autoridades participantes da primeira edição, nos seminários deste ano será reproduzido o som da sirene por mensagem de voz e por toque, este último com duração de cerca de 10 segundos, de forma ilustrativa, para que os participantes  tomem conhecimento de ambas.

As reuniões públicas são realizadas em atendimento a uma exigência da legislação vigente. Além disso, servem para orientar as comunidades sobre como procederem durante o simulado e em uma possível situação de emergência, funcionando como treinamento expositivo, envolvendo agentes internos e externos.

Os participantes poderão entender ainda mais sobre o Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) e o Plano de Contingenciamento Integrado (Placon-i), além de se familiarizarem com termos como Zona de Autossalvamento (ZAS), Zona Secundária de Salvamento (ZSS), ponto de encontro e rota de fuga e sirene. Ao final da apresentação, serão mostrados no mapa os pontos de encontro referentes à ZAS que se localizam naquela região da cidade onde estará acontecendo cada seminário.

O Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) está em evolução constante e os Seminários Orientativos – Reuniões Públicas permitem a verificação de novas oportunidades para seu aperfeiçoamento.

“A participação popular nos seminários e no simulado é fundamental, em função das alterações que acontecem ano a ano no PMSB. Isso deixa as pessoas atualizadas sobre as sirenes, pontos de encontro e rotas de fuga, bem-informadas sobre outros aspectos do Plano, como também devidamente treinadas para uma eventual situação emergencial. As reuniões públicas representam ainda oportunidade para que as pessoas esclareçam dúvidas e apresentem sugestões”, assegura Guilherme Ferrari, gestor técnico da elaboração do Plano de Contingenciamento Integrado (Placon-i), principal instrumento do PMSB.

O PLANO DE SEGURANÇA:

O Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) está sendo desenvolvido para integrar os sistemas de emergência de barragens e o de contingência da Defesa Civil Municipal, este último responsável por oferecer resposta também a outros eventos como inundações, deslizamentos, desabamentos e incêndios. Esta é uma iniciativa da Prefeitura de Congonhas e conta com o apoio da CSN Mineração, Gerdau e Vale. A ação voltada para a comunidade é gerida pela Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba (Adesiap) e acompanhada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG).

Para mais informações, ligue para a Defesa Civil Municipal: 3732-0789 ou 199.

Belo Horizonte decreta emergência pela dengue; outros 47 municípios de MG estão na mesma situação

Capital mineira já ultrapassou os 3,7 mil casos confirmados de dengue, sendo que cinco resultaram em óbito. MG é o estado com maior número de registros da doença no país.

A Prefeitura de Belo Horizonte decretou, neste sábado (17), situação de emergência em saúde pública em decorrência da dengue. Pelo menos outros 47 municípios do estado estão na mesma condição. (veja lista completa abaixo)

  • Na prática, o decreto autoriza a entrada forçada de agentes públicos de saúde em imóveis públicos ou particulares vagos, desabitados ou abandonados, mesmo sem autorização dos proprietários. Fica permitido, também, o ingresso em casos de recusa dos donos.

Além disso, também autoriza a dispensa de licitação para compras de bens e serviços destinados à emergência, contratação de profissionais para o sistema de saúde e ampliação da carga horária dos contratos vigentes.

  • A capital mineira já registrou 3.718 casos confirmados e cinco óbitos em decorrência da dengue neste ano, de acordo com os dados divulgados pela Prefeitura nesta sexta-feira (16).

Publicado no Diário Oficial deste sábado, o decreto é válido para todas as áreas da capital por um período de seis meses, que pode ser prorrogado.

Também foi publicado na edição deste sábado do diário a nomeação de 79 médicos e 90 profissionais de saúde para o sistema público da capital. A posse deve acontecer nos 20 dias contados a partir da próxima segunda-feira (19).

Unidade de saúde de Belo Horizonte lotada na manhã deste sábado (17). — Foto: Reprodução/TV Globo

47 municípios na mesma situação

Pelo menos outros 47 municípios mineiros estão na mesma situação de emergência para a doença, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Seis municípios decretaram o estado de emergência nos últimos dois dias: Mateus Leme, Mariana, Brumadinho, São José do Alegre, Papagaios e Varginha.

De acordo com o Ministério da Saúde, Minas Gerais já registrou 192.258 casos prováveis da doença, o estado com o maior número de registros no país. 18 pessoas morreram em decorrência da doença.

Confira a lista dos municípios e a respectiva data da decretação:

  • Monte Belo 08/fev
  • Contagem 09/fev
  • Crucilândia 08/fev
  • Juatuba 08/fev
  • Mateus Leme 15/fev
  • Mariana 15/fev
  • Lagoa Santa 08/fev
  • Vespasiano 08/fev
  • São José da Lapa 08/fev
  • Matozinhos 08/fev
  • Brumadinho 15/fev
  • Santa Luzia 07/fev
  • Ipatinga 09/fev
  • Inhapim 09/fev
  • Mesquita 09/fev
  • Dom Cavati 09/fev
  • Santana do Paraíso 09/fev
  • Timóteo 09/fev
  • Barão de Cocais 09/fev
  • Itabira 09/fev
  • João Monlevade 09/fev
  • Santa Maria de Itabira 12/fev
  • Patis 12/fev
  • Bocaiúva 08/fev
  • Glaucilândia 08/fev
  • Passos 12/fev
  • Ibiaí 08/fev
  • Lassance 08/fev
  • Ponto Chique 08/fev
  • Raul Soares 09/fev
  • São José do Alegre 15/fev
  • São João del rei 09/fev
  • Araçaí 08/fev
  • Baldim 08/fev
  • Capim Branco 08/fev
  • Curvelo 08/fev
  • Felixlândia 08/fev
  • Inimutaba 08/fev
  • Jequitibá 08/fev
  • Papagaios 15/fev
  • Paraopeba 08/fev
  • Presidente Juscelino 08/fev
  • Santana de Pirapama 08/fev
  • Sete Lagoas 08/fev
  • Pedrinópolis 09/fev
  • Chapada Gaúcha 09/fev
  • Varginha 15/fev
O termo ‘dengue hemorrágica’ foi substituído por ‘dengue grave’ ou ‘dengue com sinais de alarme’ pela OMS (Organização Mundial da Saúde), já que o sangramento não é o único sinal da forma grave da doença — Foto: Getty Images/BBC

FONTE G1

Minas Gerais tem 34 municípios em situação de emergência devido às chuvas

Número se refere aos municípios que apresentam decreto de situação de anormalidade; outros 175 municípios também estão em situação de emergência devido à seca

Minas Gerais tem 34 municípios em situação de emergência devido a desastres relacionados às chuvas — e outras 175 devido aos efeitos da seca e da estiagem. A informação é da Defesa Civil do estado. No entanto, apesar dos temporais registrados em vários municípios do estado, principalmente nos últimos dias, até o momento, o período chuvoso 2023/2024 trouxe menos danos em comparação a estação chuvosa no período anterior.

Segundo dados da Defesa Civil estadual, coletados entre 27 de setembro de 2023 e 15 de janeiro de 2024, o número de óbitos registrados até o momento caiu 64,3%, — foram 14 mortes no período anterior contra cinco mortes no período chuvoso atual. Já o número de desabrigados caiu cerca de 93,04% — de 1.628 desabrigados para 108.

Procurado pela reportagem da Itatiaia, o diretor de Respostas a Desastres da Defesa Civil do Estado de Minas Gerais, 1º tenente BM Douglas Constantino Fernandes, afirma que a Defesa Civil estadual está cada vez mais preparada e tem empenhado diversas ações para capacitar, monitorar e socorrer as cidades mineiras.

“Ao longo do ano são feitos treinamentos e capacitações em todas as regiões do Estado, buscando melhorar o preparo dos coordenadores municipais de defesa civil e seus agentes colaboradores, tornando as cidades mais resilientes” comenta. O período de chuvas em Minas Gerais se inicia, geralmente, no mês de outubro e se estende até o final de março, característica que marca toda a região Sudeste. No entanto, as primeiras ocorrências de chuva normalmente se iniciam na segunda quinzena de setembro, indicando o fim da estação seca.

Estado de emergência x estado de calamidade

A distinção entre estados de calamidade e emergência está na resposta do Poder Público à crise enfrentada.

No caso do decreto de situação de Emergência, há maior celeridade em relação a ações do poder público com objetivo de garantir que a população atingida por desastres seja atendida com medidas de assistência. A legislação, por exemplo, pode permitir que os municípios afetados façam contratações dispensando a necessidade de licitação.

Para isso, o governador ou o prefeito devem solicitar o reconhecimento da situação de emergência ao governo federal. Desta forma, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional analisa e avalia a situação exposta e os valores solicitados, e em seguida, é publicada portaria por meio do Diário da União com a especificação do valor para atender a região afetada.

Já no caso de situação de calamidade, “o comprometimento da capacidade de resposta do Poder Público do ente atingido é substancial”, ou seja, é utilizado para situações extraordinárias em circunstâncias que apresentem ameaça e causem instabilidade no país.

Itatiaia explica:

Situação de emergência: é decretada pelo prefeito de uma cidade e validada, depois, por meio de um decreto do governador do estado. A partir do reconhecimento, a população atingida pode ter acesso mais facilitado a medidas de assistência social e a prefeitura poderá realizar obras emergenciais (como a reconstrução de uma ponte, por exemplo) sem a necessidade de realizar licitação, o que deixa o processo mais simples e rápido.

Situação de calamidade: é decretada pelo prefeito de uma cidade e validada, depois por meio de um decreto do governador do estado. Ao contrário do estado de emergência, a calamidade pública é decretada em uma situação de anormalidade, provocado por desastre e o governo federal é chamado para auxiliar nas ações.

Lista das cidades mineiras em situação de emergência devido às chuvas

  1. Conceição dos Ouros
  2. Ponto Chique
  3. Taquaraçu de Minas
  4. Arantina
  5. Diamantina
  6. Formoso
  7. Rosário da Limeira
  8. Santo Antônio do Amparo
  9. Santana do Jacaré
  10. Monte Sião
  11. Pitangui
  12. Divino
  13. Nova Era
  14. Três Corações
  15. Rio Preto
  16. Guanhães
  17. Cana Verde
  18. Pirapetinga
  19. São José do Divino
  20. Itabirinha
  21. Rio Pardo de Minas
  22. Jampruca
  23. Wesceslau Braz
  24. Capinópolis
  25. Mendes Pimentel
  26. Paracatu
  27. Engenheiro Caldas
  28. Novo Oriente de Minas
  29. Serranópolis de Minas
  30. Campanário
  31. Presidente Olegário
  32. Fervedouro
  33. São Domingos do Prata
  34. Desterro do Melo

FONTE ITATIAIA

Usuários de municípios atingidos pela seca podem fazer intervenções emergenciais em recursos hídricos

Igam orienta que a documentação necessária seja enviada via Sistema Eletrônico de Informações. Requerimento para intervenção não isenta o usuário de obtenção da respectiva outorga de direito de uso dos recursos hídricos

Usuários residentes em cidades que tenham decretado emergência ou calamidade pública por conta da seca/estiagem podem fazer intervenções em recursos hídricos. Nesta sexta-feira (29/12), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) emitiu um comunicado no qual orienta os moradores a solicitarem a autorização para as respectivas intervenções.

De acordo com o Igam, estão sendo consideradas as diretrizes trazidas pelos artigos 33 e 35 da Portaria nº 48/2019, nas quais são admitidas intervenções em recursos hídricos nos casos emergenciais, mediante notificação prévia e formal ao Igam, por situação de emergência ou de calamidade pública, quando decretadas por ente público, em decorrência da escassez hídrica durante o período de vigência dos atos de declaração da medida.

Com isso, os usuários de recursos hídricos das cidades que tenham decretado situação de emergência ou de calamidade pública, para receber a autorização de intervenção emergencial em recursos hídricos, basta enviar a notificação de intervenção emergencial em recursos hídricos por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) com os seguintes documentos. • I – Requerimento padrão (disponível aqui);

• II – Cópia do CPF e RG (para pessoa física) ou cartão do CNPJ (para pessoa jurídica);

• III – ART de profissional legalmente habilitado, expedida pelo conselho profissional competente, juntamente com seu respectivo comprovante de pagamento;

• IV – Cópia do CPF e RG do representante legal, se for o caso;

• V – Cópia de procuração, conferindo poderes ao representante legal do usuário de recursos hídricos para representa-lo junto ao Igam, se for o caso;

• VI – Cópia do contrato ou estatuto social que designa a administração do usuário de recursos hídricos, quando se tratar de pessoa jurídica;

• VII – Comprovante de notificação ao CBH, no caso das intervenções de grande porte.

É importante destacar, no entanto, que o requerimento para intervenção emergencial em recursos hídricos não isenta o usuário de obtenção da respectiva outorga de direito de uso dos recursos hídricos, cujo processo deverá ser formalizado no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data de envio da notificação.

“Ação tem por objetivo dar amparo de regularidade a uso que são para atendimento de urgências sob a situação de seca, situação esta que assola boa parte do nosso Norte de Minas. Temos que ser proativos para que aspectos processuais não sejam dificultadores do acesso a água neste momento emergencial para a sociedade afetada”, afirma Thiago Santana, diretor de Gestão e Apoio Ao Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Abaixo, você confere o fluxograma orientativo em relação à notificação de intervenção emergencial nos municípios com decreto de situação de anormalidade por desastres relacionados a seca/estiagem.

Crédito (imagens): Igam / Divulgação

Minas Gerais tem cidades em situação de emergência por causa de seca e chuva

Defesa Civil estadual registrou 20 municípios em situação de emergência devido às chuvas e 170 cidades devido à seca ou à estiagem

Minas Gerais tem 20 cidades em situação de emergência por causa de desastres relacionados às chuvas e 170 devido à seca ou à estiagem. A informação é da Defesa Civil estadual.

A situação de emergência vale por 180 dias e é imposta em casos de situação anormal e grave, quando há iminência de danos à saúde e aos serviços públicos.

Chuva

Nove cidades decretaram situação de emergência apenas em novembro. No atual período chuvoso, cinco pessoas morreram, 663 estão desalojados e 65 estão desabrigados.

No último sábado (23/12), três pessoas da mesma família morreram afogadas em Paracatu, Região Noroeste de Minas Gerais, durante uma forte chuva que atingiu o município. As vítimas estavam em um carro que foi levado pela enxurrada. O motorista do carro conseguiu se salvar, mas a esposa e os dois filhos, de dois e 11 anos, ficaram presos. A mulher e as crianças morreram.

Em 19 de novembro, uma mulher morreu ao ser atingida pela queda parcial da estrutura de uma residência na cidade de Pedralva, no Sul de Minas, durante um temporal. Outras duas pessoas ficaram feridas na ocorrência.

No dia 15 de novembro, um homem morreu depois que a estrutura de um barracão caiu sobre ele durante um temporal em Cássia, no Sul de Minas. A vítima trabalhava no local. Os destroços ainda atingiram um carro Chevrolet Kadett que parou com as rodas para cima.

Veja lista:

  1. São José do Jacuri
  2. Conceição dos Ouros
  3. Ponto Chique
  4. Taquaraçu de Minas
  5. Arantina
  6. Diamantina
  7. Formoso
  8. Rosário da Limeira
  9. Santo Antônio do Amparo
  10. Santana do Jacaré
  11. Monte Sião
  12. Pitangui
  13. Divino
  14. Nova Era
  15. Três Corações
  16. Rio Preto
  17. Guanhães
  18. Cana Verde
  19. Pirapetinga
  20. São José do Divino

Seca

A maior parte dos municípios decretou emergência a partir de novembro deste ano. Na lista, estão municípios das regiões Norte, Vale do Mucuri, Jequitinhonha e Vale do Rio Doce.

Nessa quarta-feira (27/12), o governo estadual divulgou que produtores afetados pela seca em Minas Gerais não sofrerão cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela movimentação de gado bovino pelos próximos 90 dias.

A medida busca aliviar as contas do setor pecuário em áreas castigadas pela seca no estado. Segundo o Governo de Minas Gerais, a suspensão da cobrança do ICMS por três meses deve beneficiar parte dos cerca de 326 mil produtores afetados pela estiagem em território mineiro.

De acordo com levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), 326 mil produtores mineiros estão sendo afetados pela estiagem.

Os dados apontam que em 56,4% das propriedades o estoque de itens como cana, silagem e capineira para alimentar o gado está esgotado. Em outras 27,8% há quantidade suficiente para os próximos 15 dias; e só 15,8% das localidades têm alimentação suficiente para o próximo mês completo.

Veja listas:

  1. Padre Carvalho
  2. Santa Helena de Minas
  3. São João do Paraíso
  4. Pavão
  5. Almenara
  6. Aricanduva
  7. Arinos
  8. Berilo
  9. Berizal
  10. Bocaiuva
  11. Bonito de Minas
  12. Botumirim
  13. Brasilândia de Minas
  14. Buritizeiro
  15. Campo Azul
  16. Capitão Enéas
  17. Carbonita
  18. Catuti
  19. Chapada do Norte
  20. Cônego Marinho
  21. Coronel Murta
  22. Cristália
  23. Curral de Dentro
  24. Engenheiro Navarro
  25. Espinosa
  26. Felisburgo
  27. Francisco Dumont
  28. Francisco Sá
  29. Fruta de Leite
  30. Gameleiras
  31. Glaucilândia
  32. Grão Mogol
  33. Guaraciama
  34. Ibiaí
  35. Ibiracatu
  36. Indaiabira
  37. Itacambira
  38. Itacarambi
  39. Jacinto
  40. Januária
  41. Japonvar
  42. Jequitaí
  43. Jequitinhonha
  44. Joaquim Felício
  45. Jordânia
  46. José Gonçalves de Minas
  47. Juramento
  48. Juvenília
  49. Mamonas
  50. Manga
  51. Mato Verde
  52. Minas Novas
  53. Mirabela
  54. Montalvânia
  55. Monte Azul
  56. Montezuma
  57. Ninheira
  58. Novo Cruzeiro
  59. Olhos d’Água
  60. Pai Pedro
  61. Pedra Azul
  62. Pintópolis
  63. Pirapora
  64. Ponto Chique
  65. Porteirinha
  66. Riachinho
  67. Riacho dos Machados
  68. Rubelita
  69. Santa Cruz de Salinas
  70. Santo Antônio do Retiro
  71. São Francisco
  72. São João das Missões
  73. São João do Pacuí
  74. Serranópolis de Minas
  75. Taiobeiras
  76. Turmalina
  77. Ubaí
  78. Urucuia
  79. Vargem Grande do Rio Pardo
  80. Várzea da Palma
  81. Varzelândia
  82. Verdelândia
  83. Veredinha
  84. Virgem da Lapa
  85. Ponto dos Volantes
  86. Novorizonte
  87. Uruana de Minas
  88. Chapada Gaúcha
  89. Icaraí de Minas
  90. Luislândia
  91. Jaíba
  92. Josenópolis
  93. Lontra
  94. Janaúba
  95. Jaboticatubas
  96. Rio Pardo de Minas
  97. Miravânia
  98. Divisópolis
  99. Brasília de Minas
  100. Itamarandiba
  101. Joaíma
  102. Carlos Chagas
  103. Rio do Prado
  104. Buenópolis
  105. Franciscópolis
  106. Caraí
  107. Medina
  108. Salinas
  109. Bandeira
  110. Bertópolis
  111. Machacalis
  112. Pedras de Maria da Cruz
  113. Umburatiba
  114. Senador Modestino Gonçalves
  115. Nanuque
  116. São João da Ponte
  117. Crisólita
  118. Araçuaí
  119. Malacacheta
  120. Lagoa dos Patos
  121. Francisco Badaró
  122. Cachoeira de Pajeú
  123. Teófilo Otoni
  124. Itaobim
  125. Felício dos Santos
  126. Novo Oriente de Minas
  127. Águas Formosas
  128. Angelândia
  129. Augusto de Lima
  130. Baldim
  131. Bonfinópolis de Minas
  132. Buritis
  133. Capelinha
  134. Coluna
  135. Comercinho
  136. Coromandel
  137. Coração de Jesus
  138. Corinto
  139. Diamantina
  140. Dom Bosco
  141. Formoso
  142. Galileia
  143. Itambacuri
  144. Jenipapo de Minas
  145. Jequitibá
  146. Lassance
  147. Matias Cardoso
  148. Montes Claros
  149. Nova Porteirinha
  150. Padre Paraíso
  151. Paracatu
  152. Patis
  153. Patrocínio
  154. Pompéu
  155. Presidente Juscelino
  156. Resplendor
  157. Santa Fé de Minas
  158. Santa Maria do Suaçuí
  159. Santana de Pirapama
  160. Santo Antônio do Jacinto
  161. São Geraldo do Baixio
  162. São Gonçalo do Rio Preto
  163. São João da Lagoa
  164. São José do Jacuri
  165. São Pedro do Suaçuí
  166. Serra dos Aimorés
  167. Três Marias
  168. Tumiritinga
  169. Urucânia
  170. Água Doce

FONTE ESTADO DE MINAS

‘Mosca maldita’: 4 estados brasileiros decretam emergência fitossanitária

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a declaração de emergência fitossanitária nos estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, em resposta à ameaça representada pela mosca-da-carambola. A medida, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (13), tem uma vigência de um ano e tem como objetivo conter o risco de disseminação da espécie para outras regiões.

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano.

Originária da Indonésia, Malásia e Tailândia, a espécie Bactrocera carambolae foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1996. As larvas depositadas por essa mosca transformam-se em hospedeiras, acelerando o amadurecimento e a queda de frutos já deteriorados.

Embora a carambola seja sua preferência, essa praga pode afetar outras frutas, como goiaba, manga, jambo, acerola e tangerina, tornando os frutos impróprios para o consumo humano e aumentando os custos de produção devido às medidas de combate necessárias.

Entre as ações implementadas para mitigar os danos, estão o uso de armadilhas e pulverizações com iscas tóxicas. Além disso, a população está sendo orientada a não colher e transportar frutos caídos em áreas onde a presença da mosca-da-carambola foi identificada. A medida visa não apenas proteger as safras locais, mas também a evitar a propagação dessa ameaça fitossanitária para outras partes do país.

A declaração de emergência fitossanitária destaca a seriedade do problema e ressalta a necessidade de ações rápidas e eficazes para controlar e erradicar a presença da mosca-da-carambola, preservando a integridade das plantações e mitigando os impactos econômicos associados.

FONTE O TEMPO

‘Mosca maldita’: 4 estados brasileiros decretam emergência fitossanitária

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a declaração de emergência fitossanitária nos estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, em resposta à ameaça representada pela mosca-da-carambola. A medida, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (13), tem uma vigência de um ano e tem como objetivo conter o risco de disseminação da espécie para outras regiões.

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano.

Originária da Indonésia, Malásia e Tailândia, a espécie Bactrocera carambolae foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1996. As larvas depositadas por essa mosca transformam-se em hospedeiras, acelerando o amadurecimento e a queda de frutos já deteriorados.

Embora a carambola seja sua preferência, essa praga pode afetar outras frutas, como goiaba, manga, jambo, acerola e tangerina, tornando os frutos impróprios para o consumo humano e aumentando os custos de produção devido às medidas de combate necessárias.

Entre as ações implementadas para mitigar os danos, estão o uso de armadilhas e pulverizações com iscas tóxicas. Além disso, a população está sendo orientada a não colher e transportar frutos caídos em áreas onde a presença da mosca-da-carambola foi identificada. A medida visa não apenas proteger as safras locais, mas também a evitar a propagação dessa ameaça fitossanitária para outras partes do país.

A declaração de emergência fitossanitária destaca a seriedade do problema e ressalta a necessidade de ações rápidas e eficazes para controlar e erradicar a presença da mosca-da-carambola, preservando a integridade das plantações e mitigando os impactos econômicos associados.

FONTE O TEMPO

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro

Fábio Andrade é um dos líderes do movimento contrário à construção de uma usina na Praia do Futuro que ameaça a internet no Brasil

A construção de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará, continua gerando polêmicas. Empresas que atuam no setor de internet alegam que a obra pode derrubar a conexão no Brasil. Um dos líderes do movimento contrário ao projeto, Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro, é categórico: “A internet do país vai parar”.

Impactos para a conexão de internet

Em entrevista à Folha de São Paulo, Fábio Andrade lembrou que a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já se manifestou e determinou que os dutos da usina fiquem a, no mínimo, 500 metros dos cabos submarinos. Antes, o projeto estabelecia apenas cinco metros.

Com a vibração da água, Andrade afirma que pode haver rompimento dos cabos, derrubando a internet.

Mas segundo ele, o problema vai além. Mesmo que a instalação ocorra a no mínimo 500 metros, a conexão pode ser afetada no futuro. Isso porque o vice-presidente institucional da Claro destaca que o número de cabos deve dobrar em três anos, com o aumento da demanda por internet no país. Nesse sentido, a instalação deveria ser feito em uma distância de, no mínimo, mil metros.

“Quase toda a conexão internacional do país com EUA, Europa e África chega na Praia do Futuro, em Fortaleza (CE). Um reparo leva, no mínimo, 50 dias. Isso afetaria a segurança pública, saúde, hospital, a população.” Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro

Andrade ainda explica que um novo projeto executivo é aguardado e que os próximos capítulos dessa história serão conhecidos em algumas semanas.

Ele afirma que, caso a construção da usina ocorra no local indicado originalmente, a solução será instalar novos os cabos de internet em outra praia da região. O problema é que isso gerara um enorme custo, além da necessidade de garantir a conexão em terra entre esses dois terminais de cabos.

Relembre a polêmica

  • Na praia do Futuro, existem 17 cabos submarinos de internet;
  • Segundo empresas do setor, a construção da usina no mesmo local pode trazer riscos à conexão no Brasil, pois os cabos trazem 99% dos dados, conforme o Ministério das Comunicações;
  • Os responsáveis pela PPP, por sua vez, garantem não haver risco, alegando que os dutos ficarão a mais de 500 metros dos cabos de internet, com zero chances de acertá-los.

FONTE OLHAR DIGITAL

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro

Fábio Andrade é um dos líderes do movimento contrário à construção de uma usina na Praia do Futuro que ameaça a internet no Brasil

A construção de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará, continua gerando polêmicas. Empresas que atuam no setor de internet alegam que a obra pode derrubar a conexão no Brasil. Um dos líderes do movimento contrário ao projeto, Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro, é categórico: “A internet do país vai parar”.

Impactos para a conexão de internet

Em entrevista à Folha de São Paulo, Fábio Andrade lembrou que a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já se manifestou e determinou que os dutos da usina fiquem a, no mínimo, 500 metros dos cabos submarinos. Antes, o projeto estabelecia apenas cinco metros.

Com a vibração da água, Andrade afirma que pode haver rompimento dos cabos, derrubando a internet.

Mas segundo ele, o problema vai além. Mesmo que a instalação ocorra a no mínimo 500 metros, a conexão pode ser afetada no futuro. Isso porque o vice-presidente institucional da Claro destaca que o número de cabos deve dobrar em três anos, com o aumento da demanda por internet no país. Nesse sentido, a instalação deveria ser feito em uma distância de, no mínimo, mil metros.

“Quase toda a conexão internacional do país com EUA, Europa e África chega na Praia do Futuro, em Fortaleza (CE). Um reparo leva, no mínimo, 50 dias. Isso afetaria a segurança pública, saúde, hospital, a população.” Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro

Andrade ainda explica que um novo projeto executivo é aguardado e que os próximos capítulos dessa história serão conhecidos em algumas semanas.

Ele afirma que, caso a construção da usina ocorra no local indicado originalmente, a solução será instalar novos os cabos de internet em outra praia da região. O problema é que isso gerara um enorme custo, além da necessidade de garantir a conexão em terra entre esses dois terminais de cabos.

Relembre a polêmica

  • Na praia do Futuro, existem 17 cabos submarinos de internet;
  • Segundo empresas do setor, a construção da usina no mesmo local pode trazer riscos à conexão no Brasil, pois os cabos trazem 99% dos dados, conforme o Ministério das Comunicações;
  • Os responsáveis pela PPP, por sua vez, garantem não haver risco, alegando que os dutos ficarão a mais de 500 metros dos cabos de internet, com zero chances de acertá-los.

FONTE OLHAR DIGITAL

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