Carro voador fabricado por empresa brasileira começa a ser vendido

O novo projeto é visado principalmente pelo agronegócio, por facilitar o transporte em áreas rurais

A empresa brasileira Gohobby iniciou a pré-venda de seu revolucionário carro voador, visado principalmente pelo agronegócio. Este veículo, um eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical), promete transformar o transporte em áreas rurais, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável. Desenvolvido pela EHang, da China, o carro voador visa reduzir significativamente o tempo de deslocamento no campo, além de facilitar operações logísticas.

Segundo Adriano Buzaid, CEO da Gohobby, a pré-venda dos modelos da EHang começou em 12 de dezembro. A iniciativa já despertou o interesse do setor agrícola, que vê no eVTOL uma solução inovadora para os desafios de transporte e logística enfrentados em áreas extensas e de difícil acesso. Buzaid compartilhou nas redes sociais a empolgação com a recepção positiva do mercado.

O eVTOL combina as vantagens dos drones com a expertise da aviação tradicional, prometendo um meio de transporte seguro e eficaz. Com uma taxa de falha em motores elétricos significativamente baixa, os carros voadores oferecem uma alternativa confiável aos veículos a combustão, com custos de operação comparáveis aos do transporte convencional no campo.

Foto: Gohobby/Reprodução

Uma das características mais atrativas do carro voador é sua eficiência energética. Segundo Buzaid, a capacidade de voar em linha reta e o uso otimizado de energia permitem que o eVTOL seja mais econômico do que os meios de transporte terrestre tradicionais. Inicialmente, os veículos cobrirão distâncias curtas, com uma autonomia de até 150 km, mas espera-se que sua popularidade e capacidade de alcance aumentem com o tempo.

A Gohobby também enfatiza a importância de desenvolver infraestrutura adequada para suportar a operação dos carros voadores. Buzaid prevê a instalação de estações de abastecimento entre cidades, similares aos postos de gasolina atuais, que facilitarão o uso dos veículos em uma gama mais ampla de aplicações.

Com a previsão de que os carros voadores comecem a operar em zonas rurais a partir deste ano de 2024, a Gohobby se posiciona na vanguarda da inovação no agronegócio. Embora os preços ainda não tenham sido divulgados, a expectativa é que essa tecnologia ofereça uma nova dimensão à mobilidade rural.

FONTE VISOR NOTÍCIAS

No mesmo dia, GM anuncia 7 bi de investimento no Brasil e Lula confirma chegada de montadora chinesa ao país

Brasil consegue investimentos produtivos sob gestão petista e retoma caminho do crescimento da indústria automotiva

Em um importante dia para o setor automotivo brasileiro, o presidente Luis Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (24) investimentos significativos por parte de duas gigantes da indústria automobilística: BYD Brasil e General Motors (GM).

Pela manhã, Lula recebeu representantes da BYD Brasil, uma empresa chinesa de automóveis elétricos, que revelou planos para estabelecer sua primeira fábrica fora da Ásia no Brasil.

O foco do investimento estará na construção da fábrica de carros em Camaçari, na Bahia, estimando a criação de mais de 10 mil empregos e um aporte de R$ 3 bilhões.

Além disso, a BYD entregou um carro elétrico para uso da Presidência da República em comodato, enfatizando o compromisso com a sustentabilidade e a produção de veículos movidos por energia limpa.

“O Brasil com mais investimentos construindo o futuro”, anunciou Lula na rede social .

Megainvestimento da GM

Em um encontro subsequente no Palácio do Planalto, no mesmo dia, a General Motors (GM) anunciou investimentos expressivos no Brasil.

Na primeira fase, de 2024 a 2028, a montadora planeja destinar R$ 7 bilhões para melhorias na capacidade e nas condições de produção, além do desenvolvimento tecnológico, com ênfase em veículos elétricos, energias renováveis e controle de poluentes.

Esse novo ciclo de investimentos não apenas fortalecerá a indústria nacional, mas também aumentará a capacidade de fornecimento para o mercado global, demonstrando o potencial do Brasil como player importante na transição para veículos mais sustentáveis.

“Esses valores seriam empregados em melhorias significativas na capacidade e nas condições de produção, além do desenvolvimento tecnológico, em particular nas áreas de veículos elétricos, energias renováveis e controle de poluentes. O novo ciclo de investimentos deve se traduzir igualmente em um aumento da capacidade de fornecimento para o mercado mundial a partir da produção brasileira”, afirmou o governo.

FONTE REVISTA FORUM

Motociclista atropelado será indenizado por empresa de transporte

A 13ª Câmara Cível do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) negou o recurso interposto por uma empresa de transportes contra a sentença proferida pela Comarca de Barbacena, no Sul do Estado, que condenou a transportadora a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais a um motociclista.

Segundo consta na ação, no final de janeiro de 2019, o homem voltava para casa de moto quando foi atingido por um caminhão que prestava serviço para a empresa de transportes, após uma ultrapassagem indevida, na Rodovia BR-040, próximo à cidade de Ressaquinha. Em decorrência do acidente, o motociclista teve a perna esquerda amputada e permaneceu internado por mais de 40 dias, ficando impossibilitado de trabalhar.

Em sua defesa, a empresa alegou que “a culpa do acidente é do motorista do caminhão, que não é de sua propriedade, e que é proprietária apenas do semi-reboque que estava acoplado ao caminhão”. Para a transportadora, são “inexistentes os requisitos legais da obrigação reparatória”, e “não há nos autos provas da ocorrência dos danos morais”.

Para o relator do processo no TJMG, desembargador Luiz Carlos Gomes da Mata, a sentença de 1ª Instância foi bem fundamentada ao concluir na procedência da indenização. “Para tanto, apontou a consistência encontrada no boletim de ocorrência e ampla prova testemunhal colhida, de onde se depreende que o caminhão terminou por atingir a motocicleta que estava na faixa da esquerda. Conforme bem exposto, a faixa da direita é destinada aos veículos mais lentos e de maior porte. Assim, o condutor do caminhão não atentou para a direção defensiva.”

Na decisão, o relator afirmou que “os fatos em questão trouxeram danos morais ao apelado, pois lhes imprimiram dor, sofrimento, tristeza, angústia, não havendo dúvidas de que as lesões sofridas foram graves, pois a perna do apelado teve que ser amputada, além de ter sofrido lesões no braço, ensejando grande sofrimento”. Os desembargadores José de Carvalho Barbosa e Newton Teixeira Carvalho votaram de acordo com o relator.

TJMG

FONTE BARBACENA MAIS

Empresa chinesa de veículos pesados vai aportar R$ 270 milhões em Minas

Governo assinou protocolo com a XCMG, que vai investir para modernizar linha de produção de máquinas como tratores e guindastes

O governo de Minas Gerais e a empresa chinesa XCMG, especializada na fabricação de máquinas pesadas, fecharam um acordo de investimentos de R$ 270 milhões de reais. A companhia, que já tem uma fábrica em Pouso Alegre, no Sul do estado, vai utilizar o aporte para pesquisas e montagens de veículos pesados elétricos. O trato entre as partes foi oficializado nesta quinta-feira (9), em Xuzhou, cidade 600 quilômetros distante de Xangai.

A XCMG produz veículos como guindastes, tratores e caminhões. A reboque do acordo com a empresa, a equipe do governador Romeu Zema (Novo) selou, ainda, protocolo de intenções com a Saic Motors, montadora de veículos que fornece peças para a linha de montagem do maquinário pesado. A ideia é que a Saic também tenha um polo produtivo em solo mineiro.

“Será a primeira montagem de veículos desse tipo no Brasil. São caminhões elétricos, que que não poluem”, disse Zema, ao explicar o objetivo da expansão das atividades da XCMG em Pouso Alegre.

O aporte de R$ 270 milhões vai proporcionar a geração de 150 empregos diretos permanentes, além de 315 postos temporários de trabalho. A fábrica da XCMG — sigla que corresponde ao nome Xuzhou Construction Machinery Group. As tratativas com a XCMG foram reveladas pela Itatiaia nessa quarta-feira (8).

As conversas com a Saic Motors, por sua vez, ainda precisam avançar.

“Esse investimento ainda não tem definição de valor, mas, em breve, vamos assinar com a empresa”, garantiu o governador.

Agendas na China

A conversa com representantes da XCMG e da Saic Motors compõem a agenda de compromissos que a comitiva do governo de Minas cumpre em solo asiático.

Zema, que ainda terá reuniões no Japão, já firmou acordos com a multinacional de tecnologia Huawei e com o laboratório Celer, especializado em testes rápidos de saúde.

A cobertura da Missão Empresarial à China, que tem a participação do governador de Minas, é oferecimento da FIEMG. Essa iniciativa tem como patrocínio Master CODEMGE, CBMM, GERDAU, J.Mendes e VALE, e parceria Samarco e Arcellor.

FONTE ITAITAIA

Empresa chinesa de veículos pesados vai aportar R$ 270 milhões em Minas

Governo assinou protocolo com a XCMG, que vai investir para modernizar linha de produção de máquinas como tratores e guindastes

O governo de Minas Gerais e a empresa chinesa XCMG, especializada na fabricação de máquinas pesadas, fecharam um acordo de investimentos de R$ 270 milhões de reais. A companhia, que já tem uma fábrica em Pouso Alegre, no Sul do estado, vai utilizar o aporte para pesquisas e montagens de veículos pesados elétricos. O trato entre as partes foi oficializado nesta quinta-feira (9), em Xuzhou, cidade 600 quilômetros distante de Xangai.

A XCMG produz veículos como guindastes, tratores e caminhões. A reboque do acordo com a empresa, a equipe do governador Romeu Zema (Novo) selou, ainda, protocolo de intenções com a Saic Motors, montadora de veículos que fornece peças para a linha de montagem do maquinário pesado. A ideia é que a Saic também tenha um polo produtivo em solo mineiro.

“Será a primeira montagem de veículos desse tipo no Brasil. São caminhões elétricos, que que não poluem”, disse Zema, ao explicar o objetivo da expansão das atividades da XCMG em Pouso Alegre.

O aporte de R$ 270 milhões vai proporcionar a geração de 150 empregos diretos permanentes, além de 315 postos temporários de trabalho. A fábrica da XCMG — sigla que corresponde ao nome Xuzhou Construction Machinery Group. As tratativas com a XCMG foram reveladas pela Itatiaia nessa quarta-feira (8).

As conversas com a Saic Motors, por sua vez, ainda precisam avançar.

“Esse investimento ainda não tem definição de valor, mas, em breve, vamos assinar com a empresa”, garantiu o governador.

Agendas na China

A conversa com representantes da XCMG e da Saic Motors compõem a agenda de compromissos que a comitiva do governo de Minas cumpre em solo asiático.

Zema, que ainda terá reuniões no Japão, já firmou acordos com a multinacional de tecnologia Huawei e com o laboratório Celer, especializado em testes rápidos de saúde.

A cobertura da Missão Empresarial à China, que tem a participação do governador de Minas, é oferecimento da FIEMG. Essa iniciativa tem como patrocínio Master CODEMGE, CBMM, GERDAU, J.Mendes e VALE, e parceria Samarco e Arcellor.

FONTE ITAITAIA

Vale lança empresa para comercializar areia proveniente de rejeitos da mineração

Agera, a nova empresa, espera faturar R$ 18 milhões ainda esse ano

A Vale apresentou nesta terça-feira, 17, uma nova empresa, batizada de Agera, para comercializar e distribuir a sua “areia sustentável”, proveniente de rejeitos do minério de ferro produzido em Minas Gerais. A expectativa para este ano é comercializar um milhão de toneladas e faturar R$ 18 milhões. Para o ano que vem, a projeção é de vendas de 2,1 milhões de toneladas. O volume ainda é pequeno em relação ao total de rejeitos produzidos pela Vale – 47 milhões de toneladas em 2022 -, mas a expectativa é ampliar a fabricação nos próximos anos.

A nova empresa, com sede em Nova Lima (MG), foi estabelecida há cerca de um ano com o nome provisório de Co-Log. Hoje, atende mais de 80 unidades fabris de sete segmentos – concreteiras, pré-moldados, argamassa, artefatos, cimenteiras, tintas texturizadas e pavimentos – e está investindo em pesquisa para expandir as aplicações do produto.

A “areia sustentável” começou a ser produzida pela Vale em 2021, na mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, após sete anos de pesquisa. Desde então, foram destinadas à construção civil e à pavimentação rodoviária cerca de 900 mil toneladas do produto, contabiliza a mineradora. No ano passado, a Agera começou a produzir em pequena escala na mina de Viga, em Congonhas, e nos próximos meses pretende iniciar a produção na mina de Cauê, em Itabira.

“Estamos estruturados para acelerar o desenvolvimento de produtos e materiais sustentáveis, atendendo às especificidades que o mercado exige. Além disso, nossas soluções logísticas permitem uma eficiência de ponta a ponta para garantir a agilidade no fornecimento da areia sustentável”, explica Fábio Cerqueira, CEO da Agera.

A Agera tem sete pontos de atendimento ao cliente e estoque de material em Minas Gerais e no Espírito Santo. Para a operação logística, tem contrato com sete transportadoras rodoviárias e três fornecedores de frete ferroviário.

Cerca de 330 milhões de toneladas de areia são usadas anualmente na construção civil e em processos industriais no Brasil, de acordo com a Vale. A extração de areia natural dos leitos de rios, frisa a mineradora, frequentemente ultrapassa a taxa de reposição natural.

“Criamos a Agera com o objetivo de escalar um negócio que está nos ajudando a reduzir o uso de barragens e pilhas em Minas Gerais, além de contribuir para substituir a areia natural, que muitas vezes é extraída de forma predatória do leito dos rios”, disse em nota Fabiano Carvalho Filho, diretor de Negócios da Vale. “A criação da Agera está fortemente ligada à nossa estratégia de promover a mineração circular.”

Destinação de rejeitos

O processamento a úmido do minério de ferro, usado em menos de 30% da produção da Vale, gera rejeitos, que podem ser dispostos em barragens ou em pilhas. Esses rejeitos são compostos basicamente de sílica, principal componente da areia, e óxidos de ferro. É um material não tóxico, que em seu processamento é submetido apenas a processos físicos.

A Vale informa que, desde 2014, investe em pesquisas para encontrar soluções para o reaproveitamento da areia proveniente do processamento do minério de ferro com o objetivo de reduzir a geração de rejeitos. A “areia sustentável” tem alto teor de sílica e baixo teor de ferro, além de alta uniformidade química e granulométrica.

A Universidade de Queensland e a Universidade de Genebra divulgaram estudo, em 2022, que confirma que a areia proveniente da produção do minério pode contribuir para atenuar a extração predatória de areia e reduzir a geração de rejeitos de mineração, de acordo com a Vale. O estudo teve participação da mineradora brasileira, que cedeu amostras da sua “areia sustentável” e doou US$ 1 milhão para apoiar o trabalho dos pesquisadores.

No ano passado, a Vale inaugurou a primeira estrada do Brasil que usa a “areia sustentável” nas quatro camadas do pavimento. Testes em laboratório apontaram que o aumento da vida útil do pavimento é da ordem de 50% e a redução de custos de 20% quando comparado com materiais mais usados em estradas. Além disso, cada quilômetro de pavimento pode consumir até 7 mil toneladas de rejeito. Os testes são realizados em uma estrada de 425 metros em Itabira. A pista será monitorada até o ano que vem, com 96 sensores. O estudo tem parceria da Universidade Federal de Itajubá (campus Itabira) e da Coppe-UFRJ.

Ainda em Minas Gerais, a Vale mantém a Fábrica de Blocos do Pico, primeira planta industrial de produtos para a construção civil cuja matéria-prima principal é o rejeito da mineração. Instalada em 2020 na Mina do Pico, em Itabirito, a fábrica tem capacidade de produção de 3,8 milhões de produtos pré-moldados. Nos dois primeiros anos, ela funcionou em regime de pesquisa e desenvolvimento e contou com a cooperação técnica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) para o desenvolvimento de produtos pré-moldados de larga aplicação na indústria da construção civil, como pisos intertravados, blocos de alvenaria e vedação.

FONTE REVISTA PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGÓCIOS

Vale lança empresa para comercializar areia proveniente de rejeitos da mineração

Agera, a nova empresa, espera faturar R$ 18 milhões ainda esse ano

A Vale apresentou nesta terça-feira, 17, uma nova empresa, batizada de Agera, para comercializar e distribuir a sua “areia sustentável”, proveniente de rejeitos do minério de ferro produzido em Minas Gerais. A expectativa para este ano é comercializar um milhão de toneladas e faturar R$ 18 milhões. Para o ano que vem, a projeção é de vendas de 2,1 milhões de toneladas. O volume ainda é pequeno em relação ao total de rejeitos produzidos pela Vale – 47 milhões de toneladas em 2022 -, mas a expectativa é ampliar a fabricação nos próximos anos.

A nova empresa, com sede em Nova Lima (MG), foi estabelecida há cerca de um ano com o nome provisório de Co-Log. Hoje, atende mais de 80 unidades fabris de sete segmentos – concreteiras, pré-moldados, argamassa, artefatos, cimenteiras, tintas texturizadas e pavimentos – e está investindo em pesquisa para expandir as aplicações do produto.

A “areia sustentável” começou a ser produzida pela Vale em 2021, na mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, após sete anos de pesquisa. Desde então, foram destinadas à construção civil e à pavimentação rodoviária cerca de 900 mil toneladas do produto, contabiliza a mineradora. No ano passado, a Agera começou a produzir em pequena escala na mina de Viga, em Congonhas, e nos próximos meses pretende iniciar a produção na mina de Cauê, em Itabira.

“Estamos estruturados para acelerar o desenvolvimento de produtos e materiais sustentáveis, atendendo às especificidades que o mercado exige. Além disso, nossas soluções logísticas permitem uma eficiência de ponta a ponta para garantir a agilidade no fornecimento da areia sustentável”, explica Fábio Cerqueira, CEO da Agera.

A Agera tem sete pontos de atendimento ao cliente e estoque de material em Minas Gerais e no Espírito Santo. Para a operação logística, tem contrato com sete transportadoras rodoviárias e três fornecedores de frete ferroviário.

Cerca de 330 milhões de toneladas de areia são usadas anualmente na construção civil e em processos industriais no Brasil, de acordo com a Vale. A extração de areia natural dos leitos de rios, frisa a mineradora, frequentemente ultrapassa a taxa de reposição natural.

“Criamos a Agera com o objetivo de escalar um negócio que está nos ajudando a reduzir o uso de barragens e pilhas em Minas Gerais, além de contribuir para substituir a areia natural, que muitas vezes é extraída de forma predatória do leito dos rios”, disse em nota Fabiano Carvalho Filho, diretor de Negócios da Vale. “A criação da Agera está fortemente ligada à nossa estratégia de promover a mineração circular.”

Destinação de rejeitos

O processamento a úmido do minério de ferro, usado em menos de 30% da produção da Vale, gera rejeitos, que podem ser dispostos em barragens ou em pilhas. Esses rejeitos são compostos basicamente de sílica, principal componente da areia, e óxidos de ferro. É um material não tóxico, que em seu processamento é submetido apenas a processos físicos.

A Vale informa que, desde 2014, investe em pesquisas para encontrar soluções para o reaproveitamento da areia proveniente do processamento do minério de ferro com o objetivo de reduzir a geração de rejeitos. A “areia sustentável” tem alto teor de sílica e baixo teor de ferro, além de alta uniformidade química e granulométrica.

A Universidade de Queensland e a Universidade de Genebra divulgaram estudo, em 2022, que confirma que a areia proveniente da produção do minério pode contribuir para atenuar a extração predatória de areia e reduzir a geração de rejeitos de mineração, de acordo com a Vale. O estudo teve participação da mineradora brasileira, que cedeu amostras da sua “areia sustentável” e doou US$ 1 milhão para apoiar o trabalho dos pesquisadores.

No ano passado, a Vale inaugurou a primeira estrada do Brasil que usa a “areia sustentável” nas quatro camadas do pavimento. Testes em laboratório apontaram que o aumento da vida útil do pavimento é da ordem de 50% e a redução de custos de 20% quando comparado com materiais mais usados em estradas. Além disso, cada quilômetro de pavimento pode consumir até 7 mil toneladas de rejeito. Os testes são realizados em uma estrada de 425 metros em Itabira. A pista será monitorada até o ano que vem, com 96 sensores. O estudo tem parceria da Universidade Federal de Itajubá (campus Itabira) e da Coppe-UFRJ.

Ainda em Minas Gerais, a Vale mantém a Fábrica de Blocos do Pico, primeira planta industrial de produtos para a construção civil cuja matéria-prima principal é o rejeito da mineração. Instalada em 2020 na Mina do Pico, em Itabirito, a fábrica tem capacidade de produção de 3,8 milhões de produtos pré-moldados. Nos dois primeiros anos, ela funcionou em regime de pesquisa e desenvolvimento e contou com a cooperação técnica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) para o desenvolvimento de produtos pré-moldados de larga aplicação na indústria da construção civil, como pisos intertravados, blocos de alvenaria e vedação.

FONTE REVISTA PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGÓCIOS

Grande empresa se vê obrigada a fechar suas lojas e faz comunicado em meio a problema econômico

Centauro é uma rede brasileira de artigos esportivos, sendo uma das principais nesse ramo na América Latina. A empresa foi fundada em 1981, com o intuito de democratizar o esporte e a moda casual no Brasil. No entanto, essa gigante teve que fechar algumas de suas lojas, devido a problemas financeiros. A empresa também fez um comunicado, alertando seus consumidores.

Centauro possui lojas espalhadas em quase todos os shoppings do continente, no entanto, teve que fechar as portas de 10 lojas. Essa notícia vem em meio a uma desaceleração econômica que vem afetando o mundo todo.

De acordo com o blog “Bloomberg Línea”, a Centauro foi obrigada a fechar dez de suas lojas físicas para conseguir reduzir as despesas, e dessa forma, aumentar seus lucros. Isso porque a empresa está enfrentando uma baixa em seus rendimentos, somada a um aumento nos juros.

Declarações do grupo SBF

Grupo SBF é o responsável pela distribuidora e varejista da marca Nike no Brasil, e também é proprietário da Centauro. Sendo assim, o grupo emitiu uma nota esclarecendo os motivos das decisões que foram tomadas pela loja.

“A Centauro confirma que fechou, em janeiro, as suas lojas no Bourbon Country e Bourbon Walling, em Porto Alegre, assim como outras oito lojas no Brasil no período”, afirmou na nota.

Em seguida, o Grupo SBF comentou sobre o motivo da decisão: “Essas lojas tinham um modelo antigo e apresentavam um desempenho pós-pandemia subótimo. Revisar a estratégia de posicionamento nas regiões onde está presente é um movimento natural na varejo”.

No entanto, devido às movimentações e o fechamento das lojas, as ações da Centauro na bolsa de valores caíram. Nesse sentido, apenas nos primeiros meses deste ano de 2023, as ações sofreram uma queda de 30%.

História da Centauro

Centauro foi fundada em 1981, com a inauguração de uma loja em Belo Horizonte. O objetivo era atender uma demanda crescente do varejo esportivo na época. Sendo assim, no ano 2000 a empresa, em conjunto com o Shopping West Plaza, inaugurou sua primeira loja no formato Megastore.

O termo Megastore significa, em português, Mega Loja, e o conceito começou a ser expandido para diversos outros estados do Brasil. Além disso, após alguns anos a empresa implementou uma plataforma digital de vendas, conseguindo atender um número muito maior de consumidores.

Continuando, no ano de 2019 a Centauro realizou a sua Oferta Pública Inicial (IPO), captando R$ 772 milhões. Esse dinheiro foi utilizado pela empresa para amortização de dívida, principalmente.

Além disso, a Centauro também realizou algumas parcerias estratégicas. Dentre elas, podem ser citadas a parceria com B2W Digital e com a Nike no Brasil. Desta maneira, a empresa melhorou a experiência de compra dos clientes.

Desta forma, ao longo dos anos, a Centauro conquistou o título de maior varejista da América Latina. Além disso, a empresa detém as marcas de artigos esportivos mais conhecidas pelos consumidores do ramo.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Grande empresa se vê obrigada a fechar suas lojas e faz comunicado em meio a problema econômico

Centauro é uma rede brasileira de artigos esportivos, sendo uma das principais nesse ramo na América Latina. A empresa foi fundada em 1981, com o intuito de democratizar o esporte e a moda casual no Brasil. No entanto, essa gigante teve que fechar algumas de suas lojas, devido a problemas financeiros. A empresa também fez um comunicado, alertando seus consumidores.

Centauro possui lojas espalhadas em quase todos os shoppings do continente, no entanto, teve que fechar as portas de 10 lojas. Essa notícia vem em meio a uma desaceleração econômica que vem afetando o mundo todo.

De acordo com o blog “Bloomberg Línea”, a Centauro foi obrigada a fechar dez de suas lojas físicas para conseguir reduzir as despesas, e dessa forma, aumentar seus lucros. Isso porque a empresa está enfrentando uma baixa em seus rendimentos, somada a um aumento nos juros.

Declarações do grupo SBF

Grupo SBF é o responsável pela distribuidora e varejista da marca Nike no Brasil, e também é proprietário da Centauro. Sendo assim, o grupo emitiu uma nota esclarecendo os motivos das decisões que foram tomadas pela loja.

“A Centauro confirma que fechou, em janeiro, as suas lojas no Bourbon Country e Bourbon Walling, em Porto Alegre, assim como outras oito lojas no Brasil no período”, afirmou na nota.

Em seguida, o Grupo SBF comentou sobre o motivo da decisão: “Essas lojas tinham um modelo antigo e apresentavam um desempenho pós-pandemia subótimo. Revisar a estratégia de posicionamento nas regiões onde está presente é um movimento natural na varejo”.

No entanto, devido às movimentações e o fechamento das lojas, as ações da Centauro na bolsa de valores caíram. Nesse sentido, apenas nos primeiros meses deste ano de 2023, as ações sofreram uma queda de 30%.

História da Centauro

Centauro foi fundada em 1981, com a inauguração de uma loja em Belo Horizonte. O objetivo era atender uma demanda crescente do varejo esportivo na época. Sendo assim, no ano 2000 a empresa, em conjunto com o Shopping West Plaza, inaugurou sua primeira loja no formato Megastore.

O termo Megastore significa, em português, Mega Loja, e o conceito começou a ser expandido para diversos outros estados do Brasil. Além disso, após alguns anos a empresa implementou uma plataforma digital de vendas, conseguindo atender um número muito maior de consumidores.

Continuando, no ano de 2019 a Centauro realizou a sua Oferta Pública Inicial (IPO), captando R$ 772 milhões. Esse dinheiro foi utilizado pela empresa para amortização de dívida, principalmente.

Além disso, a Centauro também realizou algumas parcerias estratégicas. Dentre elas, podem ser citadas a parceria com B2W Digital e com a Nike no Brasil. Desta maneira, a empresa melhorou a experiência de compra dos clientes.

Desta forma, ao longo dos anos, a Centauro conquistou o título de maior varejista da América Latina. Além disso, a empresa detém as marcas de artigos esportivos mais conhecidas pelos consumidores do ramo.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Sky vai acabar? Empresa desiste de comprar serviço de TV

Descubra porque a Sky desistiu da compra do serviço de TV e saiba mais sobre o futuro da empresa de televisão por assinatura. Confira!

A Sky rejeitou a compra do serviço de TV por assinatura via satélite da Oi que havia sido previamente anunciada pela mesma. A Oi tinha acordado a venda por R$ 786 milhões, como parte de seu plano de ‘desinvestimento’.

No entanto, a operadora carioca avaliou o rompimento da negociação como ‘unilateral’ e em desacordo com os termos assinados anteriormente. A Oi também afirmou que voltará à mesa de negociação com a Sky e deixou claro que, se a decisão não for revertida, considerará levar o assunto aos tribunais. Confira!

Como a operadora Oi responderá à decisão da Sky?

Em meio ao conflito de interesses, a Oi comunicou que iniciará uma nova discussão com a Sky sobre as implicações da rescisão unilateral efetuada pela operadora de televisão por assinatura. A empresa também deixou claro que, se as futuras interações não resultarem em um acordo satisfatório, o assunto irá para a justiça.

Além disso, a empresa avaliará as medidas adequadas para a proteção de seus direitos legais e contratuais. Ademais, ela também adotará uma abordagem justa e equitativa em relação à situação em questão.

Controle remoto em cima de uma mesa, com televisão ao fundo e SKY
Imagem: New Africa / shutterstock.com

Fontes do mercado afirmam que a Sky baseou sua decisão na preocupação com a deterioração de seu próprio negócio. Isso acontece no contexto de migração de assinantes para os serviços de streaming, o que dificulta a viabilização da transação. No entanto, a possibilidade da operação não ser vantajosa para a Sky pode ter sido o principal fator por trás da desistência.

Qual o impacto no mercado de TV por assinatura?

A migração para plataformas de streaming tem sido uma tendência global e, certamente, afeta o mercado de TV por assinatura. Dessa forma, a desistência da Sky na aquisição da Oi sinaliza um mercado cada vez mais volátil, que busca se adaptar às novas demandas dos consumidores.

Contudo, as consequências a longo prazo dessa desistência ainda são incertas e dependem das próximas movimentações das empresas envolvidas.

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

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