660 alunos de 18 escolas municipais em Lafaiete são medalhistas nas olimpíadas nacionais estudantis

Foi realizado nesta quarta-feira (03/04), no Ginásio Poliesportivo Municipal, a cerimônia de entrega das medalhas, aos 660 alunos e aos profissionais de 18 Escolas Municipais, pela participação e respectivas pontuações durante as Olimpíadas do Conhecimento.

Na cerimônia, alunos da Escola Municipal Jadir Pinto de Azevedo, campeões do Festival de Dança Escolar, realizaram uma apresentação artística musical, “De volta aos anos 60” que contagiou o público. Já a execução do Hino Nacional Brasileiro, contou com a interpretação em Libras dos alunos da escola Municipal Marinho Fernandes.

Várias autoridades estiveram presentes, entre elas o Prefeito de Lafaiete Mário Marcus, o Secretário Municipal de Educação Albano de Souza Tibúrcio, a Secretária Adjunta Municipal de Educação Professora Edilvânia Valéria Diniz, entre outras.
Durante sua fala, o Prefeito Mário Marcus destacou “a importância do empenho dos estudantes, o excepcional número de alunos e de escolas premiadas, o excelente trabalho desenvolvido pelos servidores(as) da Educação”, e afirmou que: “a Prefeitura celebra os resultados, fruto do trabalho desenvolvido e continuará fazendo o seu papel ampliando as estruturas das escolas, investindo em novos espaços e na melhoria constante do ensino em Lafaiete”.

MG: governo ensina prevenção a desastres nas escolas após chuva desabrigar 3 mil

Ação faz parte da prevenção de tragédias no Estado; Nova Lima e Rio Piracicaba serão as primeiras a receberem o programa escolar

período chuvoso 2023/2024 somou tragédias em Minas Gerais. A Defesa Civil Estadual divulgou, nesta quarta-feira (3 de abril), o balanço final de afetados pelas chuvas, que deixaram seis mortos e forçaram 3.232 mineiros a deixarem suas casas. A média é que, por mês, uma vítima morreu e 538 pessoas perderam suas moradias por enxurradas, alagamentos e tempestades no Estado. Dezessete residências foram afetadas diariamente. Após o balanço, a Defesa Civil lançou um programa nas escolas para ensinar formas de prevenção e proteção a desastres.

O levantamento soma ocorrências desde o dia 27 de setembro de 2023 até 31 de março deste ano. Ao todo, 2.833 mineiros foram desalojados, isto é, acolhidos na casa de família ou amigos, e 399 desabrigados, quando são levados a abrigos públicos.

Apesar das perdas, o órgão estadual comemorou a queda de mais de 70% no número de mortes e residências afetadas. No período chuvoso de 2022/2023, 22 morreram no Estado e 15.164 ficaram desalojados ou desabrigados.

Conforme o superintendente de Gestão de Desastres da Defesa Civil de Minas Gerais, Major Luís Antônio e Silva, a capacitação dada aos municípios desde abril do ano passado foi um dos fatores que ajudaram a reduzir o número de vítimas e afetados. O militar reforça que 561 municípios receberam a capacitação, isto é, 65% do Estado. “Foi o período em que tivemos o maior engajamento das cidades nestas ações”, ressalta.

Na iniciativa, agentes locais receberam treinamentos de como prevenir e agir em casos de tragédias. “Em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), fizemos no ano passado, de forma inédita, o curso de formação de coordenadores municipais de Defesa Civil. O ente que faz a Defesa Civil é o município. É quem está mais próximo. Quando capacitamos esse agente local, damos conhecimento, e ele tende a replicar isso em ações preventivas”, argumenta.

Conforme o Major, outro fator que colaborou foi a conscientização e o engajamento da população das cidades nas medidas de proteção. “Lançamos campanhas educativas para ter engajamento da comunidade. Antes, estávamos em oitavo lugar. Agora, somos o terceiro estado com maior engajamento da população”, comemora.

Para receber alertas da Defesa Civil, basta enviar uma mensagem de SMS para o número 4099. Uma vez que o CEP é enviado, o cidadão passa receber alertas periódicos.

A previsão da Defesa Civil é que essas ações continuem, inclusive com mais cursos sendo ministrados para preparar os agentes municipais. “Todos os municípios são convocados a participar das ações”, diz o Major Luís Antônio e Silva.

Defesa Civil Estadual chega às escolas 

Uma nova ação de prevenção e conscientização está em andamento, conforme anunciado pelo governo de Minas. O programa Defesa Civil nas Escolas tem o objetivo de preparar as crianças para tomarem ações preventivas para reduzir o número de vítimas de desastres. O projeto, inicialmente, vai ser realizado nas cidades de Nova Lima e Rio Piracicaba. Ao menos 400 alunos serão beneficiados.

“Estamos iniciando agora, com crianças de 6º ao 9º ano, em Nova Lima (250 alunos) e Rio Piracicaba (150). Vamos preparar a criança para que ela tenha conhecimento de ações de Defesa Civil. Sabemos que a criança e o adolescente podem influenciar os lares”, explica o major do órgão estadual.

 

FONTE O TEMPO

8º Prêmio Gerdau Germinar abre inscrições para projetos de educação ambiental para escolas em MG

As inscrições vão até o dia 10 de maio pelo site http://8premiogerdaugerminar.prosas.com.br

Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Gerdau Germinar. A iniciativa visa incentivar e reconhecer a prática da educação ambiental nas instituições de ensino públicas/privadas e OSC’s (Organizações da Sociedade Civil) localizadas nos municípios de Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto (exclusivamente os distritos de Mota, Miguel Burnier e Engenheiro Correa), Moeda e Itabirito.

As escolas interessadas devem elaborar projeto com temática ambiental pertinente e adequada à realidade local e que tenha relação direta com o tema “A inovação na prática da Educação Ambiental”.  A inscrição e o acesso à todas as informações necessárias, devem ser feitas pelo site: http://8premiogerdaugerminar.prosas.com.br  

Serão sete categorias contempladas: Categoria Sementinha, destinada à Educação Infantil; Categoria Raiz, voltada para o Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano; Categoria Folha, que abrange o Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano; Categoria Fruto, dedicada ao Ensino Médio, Categoria Flor – Ensino Especial; Categoria Árvore – Ensino Técnico e Superior e Categoria Floresta – OSC´s (Organizações da Sociedade Civil).

A premiação vai selecionar projetos de educação ambiental inovadores, que serão realizados pelos educadores com apoio de alunos, pais e comunidades. Podem se inscrever, por exemplo, iniciativas nas áreas de ecologia humana, educação patrimonial, iniciação à pesquisa, oficinas sustentáveis, economia circular e tecnologia.

O processo de avaliação dos projetos concorrentes será atribuído pela Gerdau a uma Comissão Julgadora, formada por profissionais das áreas de Educação, Meio Ambiente, Pedagogia, Engenharia, Direito, Comunicação e Responsabilidade Social. Os resultados estão previstos para serem divulgados em junho.

A empresa destinará a quantia total de R$ 105 mil reais, sendo R$ 15 mil para cada projeto, de forma a premiar as instituições vencedoras, que também vão receber um troféu. Os vencedores terão um prazo de dois anos para o desenvolvimento do projeto, com acompanhamento da Gerdau, o que garante o fortalecimento da educação ambiental no cotidiano escolar e das comunidades. Vale ressaltar que as inscrições estarão abertas até o dia 10 de maio (sexta-feira).

Ao longo dos seus 123 anos de história, a Gerdau tem atuado com bases fundamentais no compromisso à sustentabilidade e o respeito às pessoas, estabelecendo um relacionamento transparente e de ganhos mútuos com as comunidades vizinhas às suas operações. De acordo com Fernanda Montebrune, especialista de Sustentabilidade, por meio das atividades do Programa Gerdau Germinar, a atuação da empresa para fomentar a sustentabilidade tem sido fortalecida. “Acreditamos nas iniciativas que buscam soluções simples, diferenciadas e criativas, as quais contribuirão para a educação ambiental e na formação de uma geração mais consciente do seu papel na preservação do meio ambiente. É preciso investir na educação de base para termos um futuro realmente sustentável”, afirma.

Serviço – 8º Prêmio Gerdau Germinar
Inscrições pelo site: http://8premiogerdaugerminar.prosas.com.br
Período: 18 de março (segunda-feira) até o dia 10 de maio (sexta-feira)
Municípios que podem se inscrever: Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto (exclusivamente os distritos de Mota e Miguel Burnier), Moeda e Itabirito.

Prefeitura implanta GIDE em 2022 e desenvolve um trabalho focado na gestão para resultados pedagógicos; em 2024 todas as 30 escolas municipais serão atendidas pelo projeto

A Prefeitura de Congonhas implantou, no início de 2022, o projeto Gestão Integrada da Educação (GIDE) com o objetivo de implementar soluções gerenciais “Gestão para Resultados Pedagógicos. Com a GIDE é possível desenvolver nas pessoas o foco em resultados e estimular o trabalho em equipe com a finalidade de obter ganhos significativos de qualidade e produtividade.

O método baseia-se no PDCA – método gerencial de solução de problemas e conquista de metas. Em 2023, 25 escolas da rede municipal de ensino, que atendem alunos dos anos iniciais e finais (6 a 14 anos – 1º aos 9º anos), executaram a solução gerencial com mais de 5 mil estudantes.

Todo o trabalho é desenvolvido de acordo com a trilha gerencial: diagnosticar, definir metas, elaborar plano de ação, executar os planos, verificar as ações, efetuar ação corretiva, se necessário, e criar banco de dados de práticas de sucesso.

GIDE

De acordo com informações da Secretaria de Educação, a Gestão para Resultados Pedagógicos permite identificar e resolver os problemas educacionais, com foco nas causas fundamentais, por meio de ferramentas gerenciais. Com isso, a GIDE proporciona um salto de qualidade nos resultados pedagógicos com ênfase em melhorar significativamente as avaliações internas e externas, assim como, os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

AVANÇOS

Em 2024, a Prefeitura de Congonhas vai implantar o GIDE em todas as 30 escolas da rede municipal e trabalhar com todos os segmentos, com a inclusão da educação infantil que abrange as crianças de 0 a 5 anos. Neste ano foram realizadas, juntamente com os consultores da Fundação e Desenvolvimento Gerencial (FDG), reuniões para a elaboração de “Planos de Ação”, de acordo com os resultados alcançados em 2023.

O secretário de educação, Rodrigo Mendes, explicou que “por meio do plano foram estabelecidos os indicadores a serem trabalhados, assim como, a definição de metas e prioridades específicas de cada segmento e escola. Nosso objetivo é de elevarmos ainda mais a qualidade do ensino, identificando e trabalhando com variáveis que influenciam, efetivamente, nas competências cognitivas”.

Por: Letícia Tomaino / Fotos: SEMED

Minas Gerais e Santa Catarina erram ao dispensar carteira de vacinação

Exigência para matrícula escolar é eficaz para elevar cobertura vacinal e reduzir risco de contágio por doenças

Nos últimos anos, os índices de vacinação no Brasil caíram. Em 2023, foi constatada ligeira melhora depois de sete anos de queda. Das oito vacinas recomendadas até 1 ano de idade, só uma (contra catapora) não avançou. Mas a boa notícia deve ser vista com cautela. De modo geral, a cobertura se mantém abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde e necessária para atingir o nível de imunidade coletiva que detém a circulação dos causadores das doenças, em torno de 95% do público-alvo.

Níveis abaixo disso podem abrir espaço à volta de moléstias já controladas. Um exemplo é o sarampo. Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação da doença. Dois anos depois, em meio à cobertura insuficiente, ela ressurgiu no Norte e se espalhou. Com reforço na imunização, a situação pôde ser novamente controlada, e o país aguarda nova certificação.

Diante de tal quadro, são temerárias as decisões dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), de dispensar a exigência de vacinação nas matrículas escolares. Em vídeo, Zema afirmou que todo aluno, independentemente de ter se vacinado, terá acesso às escolas. Mello também divulgou vídeo dizendo que nenhuma criança ficará fora da escola por não ter tomado vacina contra Covid-19 (incluída no calendário oficial neste ano).

Não demorou para que Mello fosse seguido pelas prefeituras de diversos municípios catarinenses. Ao se manifestar sobre o assunto, o Ministério Público de Santa Catarina disse que os decretos excluindo a vacina da Covid-19 do calendário oficial são inconstitucionais. E lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já dera parecer favorável à vacinação obrigatória de crianças.

A vacinação infantil não pode ficar ao sabor de inclinações políticas. O artigo 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afirma taxativamente: “É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”. Pesquisa do Ministério da Saúde relacionou os obstáculos que contribuem para os índices baixos. As campanhas antivacina são apenas um. Há problemas logísticos, como localização e horário de funcionamento dos postos, falta de doses e a visão equivocada de que doenças já controladas — como poliomielite — não trazem risco. É um engano perigoso, pois elas só estão adormecidas devido à vacinação maciça.

Em situações de emergência, a demanda por vacinas cresce. Na vacinação de rotina, porém, a procura infelizmente tem ficado aquém do esperado, a ponto de vacinas que custaram caro irem para o lixo. Elevar os índices de cobertura vacinal no país é tarefa de todos. As escolas podem cumprir papel importante nesse esforço, não só pela capilaridade e proximidade com o cidadão, mas também porque são espaços propícios para educar e informar. Exigir a carteira de vacinação no ato da matrícula ou para ter direito a programas sociais do governo é medida fundamental para a saúde dos brasileiros.

FONTE O GLOBO

Brasil tem mais estabelecimentos religiosos que escolas e hospitais

Censo 2022 mostra finalidade de 111,1 milhões de endereços

Dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Brasil tem mais estabelecimentos religiosos que unidades de saúde e escolares juntas.

Segundo detalhamento do Censo 2022, do total de endereços, 579,8 mil são relativos a finalidades religiosas, independente de qual seja a crença. Isso inclui igrejas, sinagogas, templos, centro espíritas e terreiros, por exemplo.

Os estabelecimentos de ensino somam 264,4 mil localizações, enquanto os de saúde totalizam 247,5 mil endereços.

O levantamento considera a utilização final do imóvel, e não a administração do estabelecimento. Por exemplo, uma escola católica conta como uma unidade de educação, e não como localização religiosa. O mesmo vale para um hospital mantido por santa casa, que é contabilizado como endereço com atividade de saúde.

A localização exata desses pontos e o tipo de utilização foram capturados por meio de georreferenciamento durante visitas dos recenseadores nos 5.568 municípios brasileiros nos 26 estados e no Distrito Federal.

Foi a primeira vez em que o instituto identificou a localização precisa e o tipo de finalidade de todos os endereços do país.

Finalidades

Dos 111, 1 milhões de pontos mapeados, 90,6 milhões são domicílios particulares, prédios residenciais e casas, por exemplo. Isso representa 81,5% do total.

A segunda utilidade mais comum são as chamadas outras finalidades, que representam 10,5% do universo pesquisado. São 11,7 milhões de endereços que funcionam como lojas, bancos, prédios públicos, shoppings, entre outros.

Os recenseadores identificaram 4,1 milhões de estabelecimentos relacionados a atividades agropecuárias e 3,5 milhões de edificações em construção ou reforma.

Em 2022, o Brasil tinha 104,5 mil domicílios coletivos, como asilos, pensões e penitenciárias.

Os dados estão disponibilizados à sociedade em mapas interativos no site do IBGE, por meio da Plataforma Geográfica Interativa e do Panorama.  

Utilidade

O IBGE explica que os dados em grau máximo de detalhamento são fontes de informações, entre outros fins, para elaboração de políticas públicas e pesquisas acadêmicas. Por exemplo, é possível saber com precisão onde estão localizadas unidades de saúde de uma determinada localidade e quantas pessoas vivem no raio de influência desses estabelecimentos.

“É preciso saber onde a população está concentrada, como ela está distribuída e qual a utilização que é destinada a cada uma das edificações construídas no país”, afirma o instituto

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Minas aposta em programas de saúde mental para conter violências em escolas

Em 2024, governo de Minas prevê investimentos em programas socioemocionais para conter o avanço do bullying e da violência nas 3.425 escolas da rede estadual de ensino

O governo de Minas prevê investimentos em programas socioemocionais para conter o avanço do bullying e da violência nas 3.425 escolas da rede estadual de ensino. O projeto socioemocional terá início na próxima semana e tem como objetivo melhorar o clima escolar e as relações nas unidades de ensino. A previsão, conforme o secretário de Estado de educação, Igor Alvarenga, é que especialistas de educação sejam contratados para auxiliar nos trabalhos. O investimento para a iniciativa é de aproximadamente R$ 50 milhões. O número de contratações, no entanto, só será definido após o mapeamento das necessidades da rede. 

“A gente inicia com a aplicação de um questionário com os professores em fevereiro. A intenção é entender qual é o clima no ambiente escolar. Em seguida, após o Carnaval, esse questionário será respondido pelos estudantes. Após esse diagnóstico, vamos analisar qual a realidade de cada escola e quais possuem uma situação mais crítica para poderem receber esses profissionais, de imediato”, informou o secretário, durante um café com profissionais de imprensa nesta terça-feira (30 de janeiro). O segundo questionário tratará de perguntas mais relacionadas ao que atinge o aluno e como ele se sente naquele meio.

O programa tem como foco as competências socioemocionais previstas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG). Entre elas, a autoconsciência, a autogestão, a consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável. Diante disso, será ofertada uma capacitação para os professores da rede estadual.

“A quantidade de profissionais contratados vai depender dos resultados desses questionamentos que iremos aplicar em fevereiro. Eu posso ter, por exemplo, respostas de que as escolas possuem uma baixa complexidade. Dentro disso, vou definir quais são as mais complexas e a partir disso organizar as ações, tanto dos planos a serem executados como para a contratação destes servidores”, acrescentou o secretário.

Matriz de risco

Para além do plano, o especialista em educação assumirá um papel de articulador e poderá, em conjunto com o corpo docente e a Polícia Militar, participar da elaboração de uma Matriz de Risco — documento que especificará as fragilidades de cada escola e definirá o que precisa ser fortalecido em cada unidade, como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência).

Números da violência

Conforme publicado por O TEMPOentre janeiro e agosto de 2023, foram 1.474 registros de ocorrências policiais nas instituições públicas e privadas em Minas Gerais. O balanço, feito pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) , considera somente casos de lesão corporal e agressões, ignorando outros tipos de violência como furto e roubo. A média é de 184 ocorrências por mês no período analisado. São dez casos a mais que a média de agressões ocorrida em 2022, com 174 casos mensais.

“O que nós temos hoje em nossas escolas é uma sensação de insegurança, muito em função destes casos que ocorreram pelo país. A nossa intenção é trabalhar de forma preventiva, de modo que esse tipo de violência não aconteça”, afirmou a secretária adjunta de Estado de educação, Geniana Faria.

Conforme a integrante da pasta, esses projetos são necessários para atuar na origem desses problemas. “É um desafio muito grande, mas sempre tenho como exemplo a escola de ensino fundamental. O professor passa 4h30 com o aluno. Então, se ele percebe que um estudante apresenta um comportamento diferente, ele sabe o que ocorreu. É esse tipo de conhecimento, de diagnóstico, que pretendemos ter com esse projeto”, acrescentou.

Ações contra a violência da SEE-MG

Além do programa socioemocional, que será lançado a partir de fevereiro, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) garante que desenvolve uma série de ações para conter violências nas escolas. Entre elas, a instalação de câmeras de segurança, atividades desenvolvidas pela Polícia Militar, como a Patrulha Escolar, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e o Programa de Educação Ambiental (Progea). Outra iniciativa é o funcionamento dos Núcleos de Acolhimento Educacional (NAEs), que disponibilizam psicólogos e assistentes sociais para o atendimento à comunidade escolar.

Lançado em 2022, os NAEs contam com 460 psicólogos e assistentes sociais. Esses profissionais atuam de maneira itinerante, realizando palestras e oficinas junto à comunidade escolar. Eles são distribuídos para atender cerca de 230 núcleos, em regiões distintas do Estado, que contemplam as 3.425 unidades da rede estadual de ensino. Conforme o chefe da pasta, Igor Alvarenga, o programa não deverá ter a contratação de mais profissionais até o fim deste ano.

Em abril de 2023, especialistas ouvidos por O TEMPO avaliaram que esse número é insuficiente para suprir as demandas da comunidade escolar. Eles apontaram que cada unidade deveria contar com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais.

“Esses profissionais fazem um planejamento coletivo, os casos individuais são de responsabilidade da secretaria de saúde, que é um atendimento mais específico. Até, por isso, estamos apostando no projeto socioemocional. É algo que vem para somar a esse projeto, tudo isso na perspectiva da educação. É um programa que será reavaliado para que no final do ano possamos fazer alguma melhoria”, pontuou o secretário. Casos específicos são encaminhados para o atendimento clínico no SUS ou, até mesmo, para o Conselho Tutelar Municipal. 

Para a secretária Adjunta de Estado de Educação, Geniana Faria, embora não aumente o quadro de profissionais dos NAEs, a integração destes novos projetos poderá oferecer resultados eficientes, garantindo uma maior segurança nas unidades de ensino.

“Eu evito uma violência quando aquele estudante ou alguém do convívio dele não tenha alguma ação infracionária. Por isso, a importância de somar todos esses projetos, como aqueles que têm o apoio da polícia. A nossa obrigação enquanto escola é ensinar, e essas competências, que fazem parte do desenvolvimento deste aluno, também são responsabilidades nossas”, finaliza.

FONTE O TEMPO

Mais de 7 mil alunos retornam as aulas em Congonhas (MG)

A Prefeitura de Congonhas se prepara para receber os mais de 7 mil estudantes da rede pública de ensino, na sexta-feira, 2 de fevereiro. O Governo Municipal, desde 2021, faz uma série de investimentos para proporcionar aos alunos, professores, diretores e toda a comunidade escolar, ambientes seguros, amplos e reformados.

De forma inédita, a Prefeitura zerou a fila de espera para creches e além disso, a Administração implanta em todas as escolas, desde os anos iniciais até os finais, novas tecnologias como tablets, chromebooks e computadores, materiais didáticos atualizados e novos eletrodomésticos e mobiliários.

Foram adquiridos novos ônibus e vans – adaptados para atender as pessoas com deficiência -, acomodados com cintos de segurança, dispositivos de sinalização luminosa e sonora. Os veículos farão o suporte aos estudantes em diversos trajetos entre as escolas do município, projetos e visitas técnicas. Eles são essenciais para garantir o acesso de todos os alunos à educação.

A rede municipal também oferta alimentação balanceada e específica – para casos de restrições alimentares, colesterol alto, alergias -, monitoramentos por câmeras, brinquedotecas e novos uniformes de verão e de inverno, que contemplam também tênis e meias. Durante todo o ano letivo, os servidores da educação são capacitados com cursos que agregam mais conhecimentos para serem repassados aos estudantes.

Por Letícia Tomaino / Arte: Gustavo Porfírio

Minas Gerais registra mais de 180 casos de violência nas escolas por mês

“Você nunca sabe o que está na cabeça e na mochila do aluno”. A declaração da presidenta do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG), Carolina Andrade dos Santos, ocorre pouco mais de uma semana após um adolescente, de 14 anos, matar um estudante da mesma idade e ferir outros três jovens na saída de uma escola em Poços de Caldas, no Sul do Estado, na última terça-feira (10 de outubro).

O caso, porém, está longe de ser isolado. Minas Gerais registrou, de janeiro a agosto, cerca de 184 casos por mês de lesão corporal e agressão nas instituições de ensino públicas e privadas, conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).

Foram, ao todo, 1.474 registros policiais. Números que preocupam: “A escola não pode ser um lugar de medo, mas atualmente é”, diz a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

Os dados da Sejusp-MG mostram que as escolas têm sido palco de uma escalada de violência. No ano passado, a média de registros de agressões mensais nas instituições de ensino era 174 — dez a menos do que os números atuais. O governo do Estado anunciou a implementação de diversas medidas para combater o problema, que vão desde o investimento de R$ 48 milhões em um sistema de videomonitoramento e alarme para vigilância e monitoramento remoto até a atuação rotineira da Polícia Militar no ambiente escolar.

Porém, profissionais da educação e especialista em segurança são enfáticos: não adianta combater o sintoma, mas, sim, a causa. E a solução passa pela formação e conscientização de crianças e adolescentes.

Informações O Tempo

Minas Gerais registra mais de 180 casos de violência nas escolas por mês

“Você nunca sabe o que está na cabeça e na mochila do aluno”. A declaração da presidenta do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG), Carolina Andrade dos Santos, ocorre pouco mais de uma semana após um adolescente, de 14 anos, matar um estudante da mesma idade e ferir outros três jovens na saída de uma escola em Poços de Caldas, no Sul do Estado, na última terça-feira (10 de outubro).

O caso, porém, está longe de ser isolado. Minas Gerais registrou, de janeiro a agosto, cerca de 184 casos por mês de lesão corporal e agressão nas instituições de ensino públicas e privadas, conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).

Foram, ao todo, 1.474 registros policiais. Números que preocupam: “A escola não pode ser um lugar de medo, mas atualmente é”, diz a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

Os dados da Sejusp-MG mostram que as escolas têm sido palco de uma escalada de violência. No ano passado, a média de registros de agressões mensais nas instituições de ensino era 174 — dez a menos do que os números atuais. O governo do Estado anunciou a implementação de diversas medidas para combater o problema, que vão desde o investimento de R$ 48 milhões em um sistema de videomonitoramento e alarme para vigilância e monitoramento remoto até a atuação rotineira da Polícia Militar no ambiente escolar.

Porém, profissionais da educação e especialista em segurança são enfáticos: não adianta combater o sintoma, mas, sim, a causa. E a solução passa pela formação e conscientização de crianças e adolescentes.

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