Das 10 melhores escolas brasileiras no Enem, 3 são de Minas; veja quais

Estados de Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro protagonizam ranking com colégios que tiveram melhor desempenho no Enem 2022

Entre as dez escolas brasileiras com melhor desempenho no Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022, três são de Minas Gerais. Os colégios Fibonacci (ex-Elite), de Ipatinga, no Vale do aço, e Santo Antônio e Bernoulli, de Belo Horizonte, aparecem no ranking liderado pelo Farias Brito Colégio de Aplicação, de Fortaleza (CE).

Todas as escolas com as melhores médias de notas no Enem do ano passado são privadas. 

Veja o ranking nacional:

  1. Farias Brito Colégio de Aplicação, de Fortaleza – nota média de 776,66
  2. Fibonacci Colégio, de Ipatinga – nota média de 736,64
  3. Colégio Alfa Cem Bilíngue, do Rio de Janeiro – nota média de 735,81
  4. Ari de Sá Cavalcante Colégio – Major Facundo, de Fortaleza – nota média de 734,56
  5. Colégio Santo Antônio, de Belo Horizonte – nota média de 731,71
  6. Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte – nota média de 730,85
  7. Colégio e Curso Pensi – Tijuca 1, do Rio de Janeiro – nota média de 727,67
  8. Ari, de São Paulo – nota média de 725,46
  9. Ari de Sá Cavalcante Sede Mario Mamede Colégio, de Fortaleza – nota média de 721,96
  10. Colégio Curso Podion, de Brasília – nota média de 720,91

Os dados foram divulgados com exclusividade pelo jornal O Globo e apurados junto ao Serviço de Acesso a Dados Protegidos (Sedap) do Inep. As informações foram levantadas como parte do estudo “Análise da evolução e disparidades nas notas do Enem”, realizado pela edtech AIO Educação, de autoria dos pesquisadores Paulo Vivas, Murilo Vasconcelos e Mateus Prado. Pelo site do projeto, as próprias escolas podem pesquisar sobre o desempenho de seus alunos. 

Por conta da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o Inep não divulga mais os rankings com o desempenho das escolas, a partir das notas de seus alunos no Enem. Os dados são divulgados a pesquisadores, caso eles se comprometam a não divulgar informações pessoais.

FONTE O TEMPO

Das 10 melhores escolas brasileiras no Enem, 3 são de Minas; veja quais

Estados de Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro protagonizam ranking com colégios que tiveram melhor desempenho no Enem 2022

Entre as dez escolas brasileiras com melhor desempenho no Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022, três são de Minas Gerais. Os colégios Fibonacci (ex-Elite), de Ipatinga, no Vale do aço, e Santo Antônio e Bernoulli, de Belo Horizonte, aparecem no ranking liderado pelo Farias Brito Colégio de Aplicação, de Fortaleza (CE).

Todas as escolas com as melhores médias de notas no Enem do ano passado são privadas. 

Veja o ranking nacional:

  1. Farias Brito Colégio de Aplicação, de Fortaleza – nota média de 776,66
  2. Fibonacci Colégio, de Ipatinga – nota média de 736,64
  3. Colégio Alfa Cem Bilíngue, do Rio de Janeiro – nota média de 735,81
  4. Ari de Sá Cavalcante Colégio – Major Facundo, de Fortaleza – nota média de 734,56
  5. Colégio Santo Antônio, de Belo Horizonte – nota média de 731,71
  6. Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte – nota média de 730,85
  7. Colégio e Curso Pensi – Tijuca 1, do Rio de Janeiro – nota média de 727,67
  8. Ari, de São Paulo – nota média de 725,46
  9. Ari de Sá Cavalcante Sede Mario Mamede Colégio, de Fortaleza – nota média de 721,96
  10. Colégio Curso Podion, de Brasília – nota média de 720,91

Os dados foram divulgados com exclusividade pelo jornal O Globo e apurados junto ao Serviço de Acesso a Dados Protegidos (Sedap) do Inep. As informações foram levantadas como parte do estudo “Análise da evolução e disparidades nas notas do Enem”, realizado pela edtech AIO Educação, de autoria dos pesquisadores Paulo Vivas, Murilo Vasconcelos e Mateus Prado. Pelo site do projeto, as próprias escolas podem pesquisar sobre o desempenho de seus alunos. 

Por conta da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o Inep não divulga mais os rankings com o desempenho das escolas, a partir das notas de seus alunos no Enem. Os dados são divulgados a pesquisadores, caso eles se comprometam a não divulgar informações pessoais.

FONTE O TEMPO

Bactéria em MG: sobe para 5 o número de cidades que suspenderam aulas; veja

Além delas, outros municípios do Campo das Vertentes acompanham os casos

Mais cidades da região do Campo das Vertentes, vizinhas à São João del-Rei, decidiram suspender as aulas nas escolas municipais para desinfecção dos cômodos, móveis e objetos (confira lista abaixo). A decisão tem o objetivo de conter a transmissão da bactéria Streptococcus após três mortes de crianças de 3, 10 e 11 anos em São João del-Rei. As mortes ainda são investigadas se foram causadas pela bactéria ou não. Até o momento, não foram divulgados outros casos nos municípios vizinhos. 

Nesta quarta-feira (25 de outubro), as prefeituras de Conceição da Barra de Minas e Ritápolis comunicaram oficialmente a suspensão das aulas desta semana. Em Conceição da Barra de Minas a paralisação ocorre nesta quinta e sexta-feira (26 e 27 de outubro) para desinfecção na Escola Municipal Professor Joaquim Pinto Lara. 

“A decisão foi tomada após o registro de casos em cidades vizinhas, demonstrando nosso compromisso com a saúde e bem-estar de todos. A Prefeitura agiu prontamente para evitar qualquer eventualidade”, informou a prefeitura por meio de nota. A desinfecção, segundo informado, será feita com hipoclorito de sódio, popularmente conhecido como água sanitária. 

Já em Ritápolis, também no Campo das Vertentes, a suspensão das aulas da rede municipal será apenas na sexta-feira (27 de outubro). “Nesse dia, será realizada uma minuciosa desinfecção em nossas instalações escolares”, informou a prefeitura. “Diante das atuais preocupações relacionadas a uma bactéria, estamos intensificando os protocolos de higiene, seguindo as práticas sanitárias que se mostraram eficazes durante o período da pandemia da Covid-19”, diz o comunicado. 

Lista de cidades que suspenderam aulas para desinfecção, por risco da bactéria Streptococcus: 

  1. São João del-Rei 
  2. Tiradentes 
  3. Santa Cruz de Minas
  4. Ritápolis 
  5. Conceição da Barra de Minas

Outras cidades não paralisaram, mas acompanham os casos 

Em Barbacena, um dos principais pólos do Campo das Vertentes, a prefeitura informou que está monitorando o cenário da bactéria Streptococcus na região pela Secretaria de Saúde, junto com núcleos de Vigilância Hospitalar de Epidemiologia e Unidades de Saúde. Segundo avaliado pela prefeitura do município, ainda não é necessária a suspensão das aulas ou outras medidas de distanciamento. “Até o momento não há evidências de vínculo epidemiológico para alerta quanto a uma situação de surto ou estado de calamidade pública”, diz por meio de nota. 

A situação é a mesma em Barroso, que também afirmou monitoramento, sem estado de alarme. “A Prefeitura Municipal de Barroso vem informar e tranquilizar a toda população que até o presente momento não há registro de nenhuma criança no município com os sintomas da doença causada pela bactéria do tipo streptococcus”, diz o comunicado. 

Na cidade, o Executivo disse estar retomando medidas de higienização do protocolo contra covid-19. “Neste momento, a orientação é para que os pais só não enviem os filhos a escolas e projetos em caso de sintomas, especialmente crianças de até 10 anos”. 

SES-MG descarta surto

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirmou que não há critérios que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, após a morte de três crianças de 3, 10 e 11 anos, e a internação de outras quatro. Os pacientes apresentaram sintomas como dor de garganta, amigdalite, febre, vômito, manchas e erupções na pele.

Em nota, a pasta ressaltou que acompanha junto à Unidade Regional de Saúde e à prefeitura os casos de óbitos. “As amostras estão sendo analisadas em laboratório”, disse em um dos trechos. As investigações estão sendo realizadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Minas).

Entenda os casos

Andreia Pereira Donato, de 43 anos, é uma das mães que fizeram uma manifestação nesta terça-feira (24 de outubro), em frente à Prefeitura de São João del-Rei. A mulher afirma que tudo começou há pouco mais de um mês, quando um menino, de 11, passou mal na escola com dor de garganta e vômito.

Ele foi levado a Upa da cidade, onde o médico receitou analgésicos e antibiótico. No dia seguinte, a criança piorou e foi internada na Santa Casa da Cidade, onde morreu dias depois. “Logo depois, veio o caso de uma menina de 3 anos que morreu após ter os menos sintomas, ela teve ainda febre alta e marcas arroxeadas pelo corpo”, conta.

O último caso, segundo Andreia, ocorreu nessa segunda (23 de outubro), quando uma menina de 10 anos morreu também com sintomas semelhantes. O enterro da criança aconteceu nesta terça (24 de outubro), no cemitério Nossa Senhora das Mercês.

De acordo com o município, a maioria dos pacientes passou por avaliação médica, na rede pública ou privada, e o quadro de saúde deles é estável. 

FONTE O TEMPO

Bactéria em MG: sobe para 5 o número de cidades que suspenderam aulas; veja

Além delas, outros municípios do Campo das Vertentes acompanham os casos

Mais cidades da região do Campo das Vertentes, vizinhas à São João del-Rei, decidiram suspender as aulas nas escolas municipais para desinfecção dos cômodos, móveis e objetos (confira lista abaixo). A decisão tem o objetivo de conter a transmissão da bactéria Streptococcus após três mortes de crianças de 3, 10 e 11 anos em São João del-Rei. As mortes ainda são investigadas se foram causadas pela bactéria ou não. Até o momento, não foram divulgados outros casos nos municípios vizinhos. 

Nesta quarta-feira (25 de outubro), as prefeituras de Conceição da Barra de Minas e Ritápolis comunicaram oficialmente a suspensão das aulas desta semana. Em Conceição da Barra de Minas a paralisação ocorre nesta quinta e sexta-feira (26 e 27 de outubro) para desinfecção na Escola Municipal Professor Joaquim Pinto Lara. 

“A decisão foi tomada após o registro de casos em cidades vizinhas, demonstrando nosso compromisso com a saúde e bem-estar de todos. A Prefeitura agiu prontamente para evitar qualquer eventualidade”, informou a prefeitura por meio de nota. A desinfecção, segundo informado, será feita com hipoclorito de sódio, popularmente conhecido como água sanitária. 

Já em Ritápolis, também no Campo das Vertentes, a suspensão das aulas da rede municipal será apenas na sexta-feira (27 de outubro). “Nesse dia, será realizada uma minuciosa desinfecção em nossas instalações escolares”, informou a prefeitura. “Diante das atuais preocupações relacionadas a uma bactéria, estamos intensificando os protocolos de higiene, seguindo as práticas sanitárias que se mostraram eficazes durante o período da pandemia da Covid-19”, diz o comunicado. 

Lista de cidades que suspenderam aulas para desinfecção, por risco da bactéria Streptococcus: 

  1. São João del-Rei 
  2. Tiradentes 
  3. Santa Cruz de Minas
  4. Ritápolis 
  5. Conceição da Barra de Minas

Outras cidades não paralisaram, mas acompanham os casos 

Em Barbacena, um dos principais pólos do Campo das Vertentes, a prefeitura informou que está monitorando o cenário da bactéria Streptococcus na região pela Secretaria de Saúde, junto com núcleos de Vigilância Hospitalar de Epidemiologia e Unidades de Saúde. Segundo avaliado pela prefeitura do município, ainda não é necessária a suspensão das aulas ou outras medidas de distanciamento. “Até o momento não há evidências de vínculo epidemiológico para alerta quanto a uma situação de surto ou estado de calamidade pública”, diz por meio de nota. 

A situação é a mesma em Barroso, que também afirmou monitoramento, sem estado de alarme. “A Prefeitura Municipal de Barroso vem informar e tranquilizar a toda população que até o presente momento não há registro de nenhuma criança no município com os sintomas da doença causada pela bactéria do tipo streptococcus”, diz o comunicado. 

Na cidade, o Executivo disse estar retomando medidas de higienização do protocolo contra covid-19. “Neste momento, a orientação é para que os pais só não enviem os filhos a escolas e projetos em caso de sintomas, especialmente crianças de até 10 anos”. 

SES-MG descarta surto

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirmou que não há critérios que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, após a morte de três crianças de 3, 10 e 11 anos, e a internação de outras quatro. Os pacientes apresentaram sintomas como dor de garganta, amigdalite, febre, vômito, manchas e erupções na pele.

Em nota, a pasta ressaltou que acompanha junto à Unidade Regional de Saúde e à prefeitura os casos de óbitos. “As amostras estão sendo analisadas em laboratório”, disse em um dos trechos. As investigações estão sendo realizadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Minas).

Entenda os casos

Andreia Pereira Donato, de 43 anos, é uma das mães que fizeram uma manifestação nesta terça-feira (24 de outubro), em frente à Prefeitura de São João del-Rei. A mulher afirma que tudo começou há pouco mais de um mês, quando um menino, de 11, passou mal na escola com dor de garganta e vômito.

Ele foi levado a Upa da cidade, onde o médico receitou analgésicos e antibiótico. No dia seguinte, a criança piorou e foi internada na Santa Casa da Cidade, onde morreu dias depois. “Logo depois, veio o caso de uma menina de 3 anos que morreu após ter os menos sintomas, ela teve ainda febre alta e marcas arroxeadas pelo corpo”, conta.

O último caso, segundo Andreia, ocorreu nessa segunda (23 de outubro), quando uma menina de 10 anos morreu também com sintomas semelhantes. O enterro da criança aconteceu nesta terça (24 de outubro), no cemitério Nossa Senhora das Mercês.

De acordo com o município, a maioria dos pacientes passou por avaliação médica, na rede pública ou privada, e o quadro de saúde deles é estável. 

FONTE O TEMPO

Estudantes do ensino médio terão bolsa para permanecer na escola

De acordo com MEC, programa está em fase final de elaboração

Estudantes de baixa renda que estão no ensino médio terão acesso a bolsa de permanência na escola, além de uma poupança que poderão sacar ao concluir esta etapa da educação formal. O formato do novo programa, que está em fase final de elaboração, foi anunciado nesta terça-feira (26) pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Ainda não foram divulgados valores da bolsa e da poupança.

“Nós estamos finalizando o desenho, dentro das possibilidades de recursos orçamentários que existem, tanto no MEC quanto no Ministério de Desenvolvimento Social. Vamos utilizar o CadÚnico [Cadastro Único de inscritos em Programas Sociais] e o programa Bolsa Família, juntamente, integrando com o Censo Escolar do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], para que a gente possa atingir”, afirmou Santana durante uma coletiva de imprensa para detalhar o decreto que cria a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. Segundo o ministro, cerca de 7% dos estudantes do ensino médio abandonam a escola, número que o governo pretende reverter com a medida.

“A ideia é que a gente possa garantir um apoio porque quando um aluno chega no ensino médio, idade de 14 ou 15 anos, geralmente é aquela fase que, diante da dificuldade da família, ele precisa trabalhar. Então, muitas vezes, o aluno abandona a escola, falta demais, é reprovado. A ideia é dar um auxílio que será mensal e uma poupança para que ele possa receber ao final do ensino médio, por ano”, acrescentou o ministro da Educação. O objetivo da bolsa é ajudar em despesas do dia a dia. Já a poupança poderá ser resgatada pelo aluno para projetos individuais dele, como abrir o negócio ou pagar estudos em uma faculdade. Nos dois casos, segundo Camilo Santana, serão exigidas contrapartidas dos beneficiários, como frequência escolar e aprovação.

Escolas conectadas

Durante evento no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que cria a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, cuja meta é expandir a conexão em banda larga para todas as 138,4 mil escolas públicas de todo o país até 2026. Serão investidos cerca de R$ 6,5 bilhões em recursos do Novo PAC para financiar a infraestrutura, por meio de convênios com estados e prefeituras.

Ao todo, segundo dados do MEC, cerca de 40,1 mil escolas não têm disponibilidade de tecnologia para acesso à banda larga e outras 42,7 mil não têm acesso à internet em velocidade ou disponibilidade adequadas. Em pelo menos 4,6 mil escolas, nem sequer há rede de energia elétrica. O programa pretende levar energia para essas unidades de ensino a partir de placas solares, em parceria com o Ministério de Minas e Energia. O governo estima que 4,1 milhões de alunos no país não têm acesso adequado à internet nas escolas. E quase 80% das escolas sem infraestrutura estão concentradas no Norte e Nordeste.

Segundo o ministro da Educação, a estratégia pretende não apenas levar conexão e distribuir equipamentos, como tablets e computadores, mas alinhar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para promover o ensino da cidadania digital e adaptar a conectividade para melhorar os recursos educacionais e a qualidade da aprendizagem, além da gestão da escola. Outro anúncio é o de que, além de levar conectividade às escolas, o programa vai oferecer acesso à internet também em unidades básicas de saúde que ficam nas proximidades.  

Edição: Aline Leal

FONTE AGÊNCIA BRASIL EBC

Estudantes do ensino médio terão bolsa para permanecer na escola

De acordo com MEC, programa está em fase final de elaboração

Estudantes de baixa renda que estão no ensino médio terão acesso a bolsa de permanência na escola, além de uma poupança que poderão sacar ao concluir esta etapa da educação formal. O formato do novo programa, que está em fase final de elaboração, foi anunciado nesta terça-feira (26) pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Ainda não foram divulgados valores da bolsa e da poupança.

“Nós estamos finalizando o desenho, dentro das possibilidades de recursos orçamentários que existem, tanto no MEC quanto no Ministério de Desenvolvimento Social. Vamos utilizar o CadÚnico [Cadastro Único de inscritos em Programas Sociais] e o programa Bolsa Família, juntamente, integrando com o Censo Escolar do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], para que a gente possa atingir”, afirmou Santana durante uma coletiva de imprensa para detalhar o decreto que cria a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. Segundo o ministro, cerca de 7% dos estudantes do ensino médio abandonam a escola, número que o governo pretende reverter com a medida.

“A ideia é que a gente possa garantir um apoio porque quando um aluno chega no ensino médio, idade de 14 ou 15 anos, geralmente é aquela fase que, diante da dificuldade da família, ele precisa trabalhar. Então, muitas vezes, o aluno abandona a escola, falta demais, é reprovado. A ideia é dar um auxílio que será mensal e uma poupança para que ele possa receber ao final do ensino médio, por ano”, acrescentou o ministro da Educação. O objetivo da bolsa é ajudar em despesas do dia a dia. Já a poupança poderá ser resgatada pelo aluno para projetos individuais dele, como abrir o negócio ou pagar estudos em uma faculdade. Nos dois casos, segundo Camilo Santana, serão exigidas contrapartidas dos beneficiários, como frequência escolar e aprovação.

Escolas conectadas

Durante evento no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que cria a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, cuja meta é expandir a conexão em banda larga para todas as 138,4 mil escolas públicas de todo o país até 2026. Serão investidos cerca de R$ 6,5 bilhões em recursos do Novo PAC para financiar a infraestrutura, por meio de convênios com estados e prefeituras.

Ao todo, segundo dados do MEC, cerca de 40,1 mil escolas não têm disponibilidade de tecnologia para acesso à banda larga e outras 42,7 mil não têm acesso à internet em velocidade ou disponibilidade adequadas. Em pelo menos 4,6 mil escolas, nem sequer há rede de energia elétrica. O programa pretende levar energia para essas unidades de ensino a partir de placas solares, em parceria com o Ministério de Minas e Energia. O governo estima que 4,1 milhões de alunos no país não têm acesso adequado à internet nas escolas. E quase 80% das escolas sem infraestrutura estão concentradas no Norte e Nordeste.

Segundo o ministro da Educação, a estratégia pretende não apenas levar conexão e distribuir equipamentos, como tablets e computadores, mas alinhar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para promover o ensino da cidadania digital e adaptar a conectividade para melhorar os recursos educacionais e a qualidade da aprendizagem, além da gestão da escola. Outro anúncio é o de que, além de levar conectividade às escolas, o programa vai oferecer acesso à internet também em unidades básicas de saúde que ficam nas proximidades.  

Edição: Aline Leal

FONTE AGÊNCIA BRASIL EBC

Governo Lula não instituiu banheiro unissex nas escolas; entenda o decreto

Resolução do Ministérios dos Direitos Humanos é uma recomendação para escolas, mas não obriga instituições a adotarem banheiros neutros

A polêmica sobre suposto decreto do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do governo Lula que obrigaria escolas a terem banheiros unissex ganhou as redes sociais no sábado (23). O assunto reverberou, principalmente, entre perfis de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na verdade, a resolução nº2 do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, órgão vinculado ao ministério, não decreta que instituições de ensino precisam ter banheiros neutros com múltiplas cabines para substituir os masculinos e femininos.

Publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (22), o documento não tem força de lei. É uma recomendação para que escolas instalem banheiros de uso individual independente de gênero, para além dos que já existem.

O que diz o decreto

  • O Governo Federal não instituiu o banheiro unissex nas escolas brasileiras.
  • O Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania desmentiu essa informação (veja a publicação completa abaixo)
  • A pasta afirmou que a interpretação é rasa e errada, além de ajudar “a espalhar o ódio e o preconceito com as diferenças”
  • A resolução nº 2 de 19 de setembro de 2022 recomenda que escolas tenham banheiros individuais para uso independente de gênero.
  • Não tem força de lei, é uma recomendação.
  • São orientações que atualizam outras resoluções que já existem sobre o uso de nome social de pessoas transgêneras.
  • As cabines individuais sem indicação de gênero não substituiriam os já existentes banheiros masculinos e femininos.
  • Seriam novos banheiros, em complementação.
  • Além disso, o artigo 5 º recomenda que cada estudante possa usar os banheiros das instituições de ensino de acordo com sua identidade de gênero.

Como começou a polêmica

  • Aliado de Bolsonaro, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou vídeo na sexta-feira (22) em que dizia que o governo Lula instituiu os banheiros unissex nas escolas.
  • A informação é errada, já que a resolução nº 2 faz apenas orientações para as insituições de ensino e não obriga a adoção.
  • A publicação do deputado foi feita um dia após ele virar réu por transfobia contra uma garota de 14 anos.
  • Ele expôs a adolescente nas suas redes sociais em 2022.
  • Outros parlamentares também reverberaram a interpretação errada.
  • Também deputado federal do PL, Filipe Barros gravou vídeo em que dizia que a resolução obrigava escolas a terem banheiros neutros.
  • “Governo Lula impõe banheiros unissex para todas as escolas públicas do país”, publicou o senador Sergio Moro (União-PR).
  • Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida acionou a Advocacia-Geral da União (AGU).
  • A AGU deve tomar as medidas cabíveis contra Filipe e Nikolas por publicarem informações falsas.
  • Nas redes sociais, Silvio disse que serão tomadas providências contra outros propagadores de fake news.
  • O post faz uma referência ao senador Moro, sem nomeá-lo diretamente.

FONTE BAND UOL

Governo Lula não instituiu banheiro unissex nas escolas; entenda o decreto

Resolução do Ministérios dos Direitos Humanos é uma recomendação para escolas, mas não obriga instituições a adotarem banheiros neutros

A polêmica sobre suposto decreto do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do governo Lula que obrigaria escolas a terem banheiros unissex ganhou as redes sociais no sábado (23). O assunto reverberou, principalmente, entre perfis de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na verdade, a resolução nº2 do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, órgão vinculado ao ministério, não decreta que instituições de ensino precisam ter banheiros neutros com múltiplas cabines para substituir os masculinos e femininos.

Publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (22), o documento não tem força de lei. É uma recomendação para que escolas instalem banheiros de uso individual independente de gênero, para além dos que já existem.

O que diz o decreto

  • O Governo Federal não instituiu o banheiro unissex nas escolas brasileiras.
  • O Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania desmentiu essa informação (veja a publicação completa abaixo)
  • A pasta afirmou que a interpretação é rasa e errada, além de ajudar “a espalhar o ódio e o preconceito com as diferenças”
  • A resolução nº 2 de 19 de setembro de 2022 recomenda que escolas tenham banheiros individuais para uso independente de gênero.
  • Não tem força de lei, é uma recomendação.
  • São orientações que atualizam outras resoluções que já existem sobre o uso de nome social de pessoas transgêneras.
  • As cabines individuais sem indicação de gênero não substituiriam os já existentes banheiros masculinos e femininos.
  • Seriam novos banheiros, em complementação.
  • Além disso, o artigo 5 º recomenda que cada estudante possa usar os banheiros das instituições de ensino de acordo com sua identidade de gênero.

Como começou a polêmica

  • Aliado de Bolsonaro, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou vídeo na sexta-feira (22) em que dizia que o governo Lula instituiu os banheiros unissex nas escolas.
  • A informação é errada, já que a resolução nº 2 faz apenas orientações para as insituições de ensino e não obriga a adoção.
  • A publicação do deputado foi feita um dia após ele virar réu por transfobia contra uma garota de 14 anos.
  • Ele expôs a adolescente nas suas redes sociais em 2022.
  • Outros parlamentares também reverberaram a interpretação errada.
  • Também deputado federal do PL, Filipe Barros gravou vídeo em que dizia que a resolução obrigava escolas a terem banheiros neutros.
  • “Governo Lula impõe banheiros unissex para todas as escolas públicas do país”, publicou o senador Sergio Moro (União-PR).
  • Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida acionou a Advocacia-Geral da União (AGU).
  • A AGU deve tomar as medidas cabíveis contra Filipe e Nikolas por publicarem informações falsas.
  • Nas redes sociais, Silvio disse que serão tomadas providências contra outros propagadores de fake news.
  • O post faz uma referência ao senador Moro, sem nomeá-lo diretamente.

FONTE BAND UOL

Zema fará municipalização indireta para fechar escolas, alerta Coordenadora Sindical

O aulão, promovido pelo Sind-UTE Lafaiete, na sede do Clube Atlanta, no último sábado, dia 2 de setembro, reuniu lideranças estaduais do sindicato, vereadores, representantes de escolas e profissionais da Educação.

A ideia do aulão era compartilhar experiências vividas em outras cidades de Minas, repassar informações de como anda o processo em Lafaiete e pensar no passo seguinte.

Mesmo se não aprovado, o projeto de municipalização de três escolas de Lafaiete, que tramita na Câmara de Vereadores, é necessário que a sociedade fique atenta ao que está acontecendo em cidades, que não aceitaram a municipalização.

Mesmo com a derrota, o governador Zema tentará outro estratagema e deve proibir que as escolas estaduais não municipalizadas, não façam matrículas para o ingresso de alunos no primeiro ano. Com isto, em dois ou três anos, estas escolas não terão alunos. E aí podem ser fechadas.

Quem faz o alerta é Denise Romano, Coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.

“Nós estamos em luta em todas as regiões do estado, alertando sobre a grande armadilha, promovida pelo Zema. O Estado oferece aos municípios uma responsabilidade que era dele.  E mesmo quando os municípios não aceitam assumir tal responsabilidade, que é absorver escolas estaduais na rede municipal, o governador simplesmente e à revelia, utiliza a chamada municipalização indireta. Isto é feito quando ele nega a matrícula aos alunos do primeiro ano do ensino fundamental. A população de Lafaiete, as mães, diretores de escolas, profissionais da educação, a Câmara de Vereadores precisa ficar atentos. A manobra é perversa e ilegal.”

Lafaiete

Em Lafaiete, as escolas Castello Branco, Pinto da Veiga e Pacífico são os alvos a serem destruídos.

Funcionários

Todos os contratados são demitidos imediatamente após a municipalização. Os concursados terão que buscar a absorção pela rede municipal.

Estiveram presentes a vereadora Damires e os vereadores Pedrinho e Fernando Bandeira. Todos três contrários à municipalização. Aliás, deverá existir uma unanimidade sobre o assunto. O Fato Real sondou os 13 vereadores e todos eles irão votar contra o projeto de municipalização do prefeito Mário Marcus.

Zema fará municipalização indireta para fechar escolas, alerta Coordenadora Sindical

O aulão, promovido pelo Sind-UTE Lafaiete, na sede do Clube Atlanta, no último sábado, dia 2 de setembro, reuniu lideranças estaduais do sindicato, vereadores, representantes de escolas e profissionais da Educação.

A ideia do aulão era compartilhar experiências vividas em outras cidades de Minas, repassar informações de como anda o processo em Lafaiete e pensar no passo seguinte.

Mesmo se não aprovado, o projeto de municipalização de três escolas de Lafaiete, que tramita na Câmara de Vereadores, é necessário que a sociedade fique atenta ao que está acontecendo em cidades, que não aceitaram a municipalização.

Mesmo com a derrota, o governador Zema tentará outro estratagema e deve proibir que as escolas estaduais não municipalizadas, não façam matrículas para o ingresso de alunos no primeiro ano. Com isto, em dois ou três anos, estas escolas não terão alunos. E aí podem ser fechadas.

Quem faz o alerta é Denise Romano, Coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.

“Nós estamos em luta em todas as regiões do estado, alertando sobre a grande armadilha, promovida pelo Zema. O Estado oferece aos municípios uma responsabilidade que era dele.  E mesmo quando os municípios não aceitam assumir tal responsabilidade, que é absorver escolas estaduais na rede municipal, o governador simplesmente e à revelia, utiliza a chamada municipalização indireta. Isto é feito quando ele nega a matrícula aos alunos do primeiro ano do ensino fundamental. A população de Lafaiete, as mães, diretores de escolas, profissionais da educação, a Câmara de Vereadores precisa ficar atentos. A manobra é perversa e ilegal.”

Lafaiete

Em Lafaiete, as escolas Castello Branco, Pinto da Veiga e Pacífico são os alvos a serem destruídos.

Funcionários

Todos os contratados são demitidos imediatamente após a municipalização. Os concursados terão que buscar a absorção pela rede municipal.

Estiveram presentes a vereadora Damires e os vereadores Pedrinho e Fernando Bandeira. Todos três contrários à municipalização. Aliás, deverá existir uma unanimidade sobre o assunto. O Fato Real sondou os 13 vereadores e todos eles irão votar contra o projeto de municipalização do prefeito Mário Marcus.

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