Estudante de 11 anos de escola pública de Cristiano Otoni (MG) publica livro em noite de autógrafos motivada por atividade em sala de aula

O lançamento da obra “Tesouro Perdido”, de Maria Luiza Faria Pinto, acontecerá na próxima quarta-feira (16), às 18h, na E.M Monsenhor Raul Coutinho; durante o evento haverá venda do livro e sessão de autógrafos

O que acontece quando se conecta a imaginação de uma criança que ama ler e escrever às atividades de incentivo à leitura dentro de sala de aula? Para a pequena Maria Luiza Faria Pinto, de 11 anos, está sendo a realização de um sonho, já que ela acaba de escrever o seu primeiro livro, Tesouro Perdido, da Editora Porto de Lenha. O lançamento da obra acontece na próxima quarta-feira (16), às 18h, na Escola Municipal Monsenhor Raul Coutinho, em Cristiano Otoni (MG). Na ocasião, haverá venda do livro e sessão de autógrafos.

Maria Luiza foi inspirada pela leitura de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré, realizada em sala de aula pela professora Fábia Luiza de Carvalho. Ela gostou tanto da história de Dupré que aproveitava o seu tempo livre para colocar suas ideias no papel e, assim, surgiu a aventura de um destemido capitão e sua tripulação em uma busca incansável por um tesouro lendário. 

“Eu sempre gostei de inventar coisas e a tia Fábia tinha um projeto que ela lia todos os dias uma parte de um livro. Eu gostei tanto que comecei a pensar: ‘e se eu escrevesse uma história também?’. Comecei a escrever e, quando percebi, estava muito grande e virou um livro. Coloquei título e tudo mais. Achei que não fosse dar em nada e, quando vimos, o livro virou realidade”, conta a estudante.

De acordo com a professora de Maria Luiza, o feito da estudante é a união do dom da criança e dos estímulos dados dentro de sala de aula, por isso, acredita que esse trabalho não pode ficar escondido. “Ela tem um dom e isso também foi algo estimulado durante as aulas, com o objetivo de incentivar a leitura. Eu tenho um orgulho e uma satisfação profissional enormes, especialmente hoje em dia, com a tecnologia em tudo, ver uma criança de 10, 11 anos motivada a escrever uma história que se transforma em um livro é gratificante”, comemora Fábia.

SERVIÇO – Lançamento do livro Tesouro Perdido, de Maria Luiza Faria Pinto

Data: 16 de agosto (quarta-feira)

Horário: 18h

Local: E.M Monsenhor Raul Coutinho – Rua Vicente de Paula Vieira, 441, Pinheiros – Cristiano Otoni

Contatos para a imprensa: Fábia Luiza de Carvalho, telefone:  (31) 98568-0255

Estudante de 11 anos de escola pública de Cristiano Otoni (MG) publica livro em noite de autógrafos motivada por atividade em sala de aula

O lançamento da obra “Tesouro Perdido”, de Maria Luiza Faria Pinto, acontecerá na próxima quarta-feira (16), às 18h, na E.M Monsenhor Raul Coutinho; durante o evento haverá venda do livro e sessão de autógrafos

O que acontece quando se conecta a imaginação de uma criança que ama ler e escrever às atividades de incentivo à leitura dentro de sala de aula? Para a pequena Maria Luiza Faria Pinto, de 11 anos, está sendo a realização de um sonho, já que ela acaba de escrever o seu primeiro livro, Tesouro Perdido, da Editora Porto de Lenha. O lançamento da obra acontece na próxima quarta-feira (16), às 18h, na Escola Municipal Monsenhor Raul Coutinho, em Cristiano Otoni (MG). Na ocasião, haverá venda do livro e sessão de autógrafos.

Maria Luiza foi inspirada pela leitura de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré, realizada em sala de aula pela professora Fábia Luiza de Carvalho. Ela gostou tanto da história de Dupré que aproveitava o seu tempo livre para colocar suas ideias no papel e, assim, surgiu a aventura de um destemido capitão e sua tripulação em uma busca incansável por um tesouro lendário. 

“Eu sempre gostei de inventar coisas e a tia Fábia tinha um projeto que ela lia todos os dias uma parte de um livro. Eu gostei tanto que comecei a pensar: ‘e se eu escrevesse uma história também?’. Comecei a escrever e, quando percebi, estava muito grande e virou um livro. Coloquei título e tudo mais. Achei que não fosse dar em nada e, quando vimos, o livro virou realidade”, conta a estudante.

De acordo com a professora de Maria Luiza, o feito da estudante é a união do dom da criança e dos estímulos dados dentro de sala de aula, por isso, acredita que esse trabalho não pode ficar escondido. “Ela tem um dom e isso também foi algo estimulado durante as aulas, com o objetivo de incentivar a leitura. Eu tenho um orgulho e uma satisfação profissional enormes, especialmente hoje em dia, com a tecnologia em tudo, ver uma criança de 10, 11 anos motivada a escrever uma história que se transforma em um livro é gratificante”, comemora Fábia.

SERVIÇO – Lançamento do livro Tesouro Perdido, de Maria Luiza Faria Pinto

Data: 16 de agosto (quarta-feira)

Horário: 18h

Local: E.M Monsenhor Raul Coutinho – Rua Vicente de Paula Vieira, 441, Pinheiros – Cristiano Otoni

Contatos para a imprensa: Fábia Luiza de Carvalho, telefone:  (31) 98568-0255

IFMG de Itabirito forma seu primeiro estudante surdo

O rapaz é estudante de Engenharia Elétrica

Filipe Vieira Brison, de 31 anos, em breve será o primeiro aluno surdo a receber seu diploma de bacharel em Engenharia Elétrica pelo Instituto Federal de Minas Gerais, campus Itabirito (Região Central de Minas). Ele apresentou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no dia 24 de maio e traduzido simultaneamente pelo intérprete de libras, Paulo Mendanha.

Seu TCC foi intitulado como “Protótipo Huet: automação residencial utilizando Libras” visando conectar objetos do cotidiano (eletrodomésticos, por exemplo) à Internet. Seu trabalho se diferencia dos outros por ser capaz de reconhecer alguns sinais de libras para acionar os equipamentos.

De acordo com Filipe, seu trabalho leva esse nome em homenagem a Ernest Huet, professor surdo e francês que foi responsável pela criação da primeira escola para surdos no Brasil. 

No portal da IFMG, Filipe explicou um pouco de como funciona o seu protótipo e afirmou que ele ainda está em fase de desenvolvimento “Ele é composto de um nó central (um microcomputador de baixo custo, Rasberry Pi) que realiza o processamento das imagens capturadas de forma descentralizada por várias plataformas microcontroladas ESP32-CAM e que podem ser espelhadas pela casa. Ao identificar um determinado sinal de Libras pré-programado, o nó central envia uma mensagem via WiFi para outro microcontrolador que aciona/desaciona um relé, permitindo ligar ou desligar uma lâmpada ou um ventilador, por exemplo.”.

Atualmente, o rapaz trabalha na área de elétrica e automação, desenvolvendo projetos de aterramento e de proteção contra descargas atmosféricas, em Belo Horizonte. Ele também já trabalhou como servidor público na Câmara de Itabirito.

Filipe não foi pioneiro apenas em ter um bacharel pelo curso na IFMG sendo surdo, ele também foi o primeiro aluno surdo de Rede Federal a fazer um intercâmbio acadêmico. Em 2019, Brison foi para Portugal e ficou cinco meses estudando no Instituto Politécnico do Porto (IPP), trocando experiencias e fazendo parte da pesquisa “Desenvolvimento de dispositivo para auxílio de pessoas surdas ou com deficiência auditiva capaz de captar e indicar o choro de bebês”.

Para ver a sua defesa do TCC, o vídeo está disponível no Youtube, basta CLICAR AQUI.

FONTE RADAR GERAL

IFMG de Itabirito forma seu primeiro estudante surdo

O rapaz é estudante de Engenharia Elétrica

Filipe Vieira Brison, de 31 anos, em breve será o primeiro aluno surdo a receber seu diploma de bacharel em Engenharia Elétrica pelo Instituto Federal de Minas Gerais, campus Itabirito (Região Central de Minas). Ele apresentou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no dia 24 de maio e traduzido simultaneamente pelo intérprete de libras, Paulo Mendanha.

Seu TCC foi intitulado como “Protótipo Huet: automação residencial utilizando Libras” visando conectar objetos do cotidiano (eletrodomésticos, por exemplo) à Internet. Seu trabalho se diferencia dos outros por ser capaz de reconhecer alguns sinais de libras para acionar os equipamentos.

De acordo com Filipe, seu trabalho leva esse nome em homenagem a Ernest Huet, professor surdo e francês que foi responsável pela criação da primeira escola para surdos no Brasil. 

No portal da IFMG, Filipe explicou um pouco de como funciona o seu protótipo e afirmou que ele ainda está em fase de desenvolvimento “Ele é composto de um nó central (um microcomputador de baixo custo, Rasberry Pi) que realiza o processamento das imagens capturadas de forma descentralizada por várias plataformas microcontroladas ESP32-CAM e que podem ser espelhadas pela casa. Ao identificar um determinado sinal de Libras pré-programado, o nó central envia uma mensagem via WiFi para outro microcontrolador que aciona/desaciona um relé, permitindo ligar ou desligar uma lâmpada ou um ventilador, por exemplo.”.

Atualmente, o rapaz trabalha na área de elétrica e automação, desenvolvendo projetos de aterramento e de proteção contra descargas atmosféricas, em Belo Horizonte. Ele também já trabalhou como servidor público na Câmara de Itabirito.

Filipe não foi pioneiro apenas em ter um bacharel pelo curso na IFMG sendo surdo, ele também foi o primeiro aluno surdo de Rede Federal a fazer um intercâmbio acadêmico. Em 2019, Brison foi para Portugal e ficou cinco meses estudando no Instituto Politécnico do Porto (IPP), trocando experiencias e fazendo parte da pesquisa “Desenvolvimento de dispositivo para auxílio de pessoas surdas ou com deficiência auditiva capaz de captar e indicar o choro de bebês”.

Para ver a sua defesa do TCC, o vídeo está disponível no Youtube, basta CLICAR AQUI.

FONTE RADAR GERAL

“Vai ter sorte assim!”: estudante acha pepita de ouro em excursão em Minas Gerais

Aluno de sexta série encontrou pepita em parede de mina do século XVIII visitada por milhares de pessoas

Era apenas mais uma excursão como tantas já feitas, desta vez dos alunos do sexto ano do ensino médio do Instituto Carmelitano de Ensino (IEC), ao centro histórico de São João Del Rei, em Minas Gerais, local que abriga antigas minas de ouro da época da colonização.

E não passaria de mais uma visita para estudar uma cidade que faz parte da história do Brasil colonial se um estudante de 12 anos não tivesse encontrado uma pepita de ouro durante uma descida a uma das antigas minas abertas para visitação, na última sexta-feira, segundo notícia do Correio Brasilienze.

Álvaro Henrique Dias Freire acompanhava os alunos com o professor de história e o guia responsável pelo passeio atento às explicações quando notou um pequeno ponto brilhante em uma das paredes e perguntou ao guia se aquilo poderia ser ouro. E era!

“O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido”, disse o professor de História Junio César Oliveira Martins, que acompanhava a turma.

O garoto achou uma pepita de meio grama de ouro 24 quilates na parede da mina de ouro Presidente Tancredo Neves avaliado em R$ 500. “Eu achava que era quase impossível ver uma pepita de ouro na vida”, disse o estudante.

O valor da peça não é tão alto como alguns imaginavam, mas as chances de encontrar um fragmento de ouro em uma mina do século XVIII visitada por milhares de pessoas todos os meses chamou a atenção de todos.

A Secretaria de Turismo da cidade doou a peça de ouro para a escola para ser exibida e usada para estudos pelos demais alunos do Instituto, que fica na cidade de Carmo do Rio Claro e faz visitas todos os anos aos museus e minas da cidade histórica.

FPNTE METRO WORD NEWS

Ataque em escola de Goiás deixa feridos; autor seria estudante

O ataque aconteceu na manhã desta terça-feira (11), em um colégio de Santa Tereza de Goiás

Mais um ataque em uma escola aconteceu na manhã desta terça-feira (11/4), desta vez em Goiás. Um adolescente de 13 anos esfaqueou duas estudantes na Escola Estadual Doutor Marco Aurélio, em Santa Tereza de Goiás, no norte do estado.

Ao Correio Braziliense, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc-GO) informou que o adolescente atacou as estudantes com uma faca e foi contido por uma professora, que não ficou ferida.

As alunas tiveram ferimentos leves, receberam atendimento médico e uma delas já está em casa. Segundo a Seduc, o estudante que promoveu o ataque não tem histórico de violência junto à comunidade escolar. O adolescente foi apreendido e está na delegacia de Santa Tereza de Goiás.

FONTE ESTADO DE MINAS

Estudantes participam do “Jovens Mineiros Sustentáveis” e aprendem sobre educação ambiental

O Governo do Estado de Minas Gerais iniciou o programa “Jovens Mineiros Sustentáveis” e com o apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas, duas escolas do município estão participando, com o objetivo de promover a educação ambiental e o consumo consciente dos recursos naturais entre os alunos do Ensino Fundamental. O projeto é uma parceria entre escola, aluno, sociedade e governo, e está em desenvolvimento nas escolas municipais “Rosália Andrade da Glória” e “Judith Augusta Ferreira”.

Com a participação de duas turmas de 5º ano em cada escola, os professores do Grupo de Referência em Educação Ambiental (GREA) oferecem capacitação aos professores regentes, além de acompanhar a execução de atividades e ações práticas relacionadas aos temas de cidadania, educação humanitária, água, resíduos sólidos e energia.

O programa também prevê atividades externas, como visitas guiadas à Basílica e à E. M. “Dona Maria de Oliveira Castanheira”, onde os alunos terão a oportunidade de conhecer o Congado e assistir a uma apresentação do Congado Mirim.

Ao final do ano, as 10 escolas do estado que mais se destacarem serão premiadas no evento de encerramento em Belo Horizonte. As temáticas abordadas durante o programa serão cidadania, educação humanitária, consumo consciente de água, gestão sustentável de resíduos sólidos e consumo consciente de energia.

O programa é uma iniciativa importante para incentivar a preservação do meio ambiente e a consciência sobre a utilização responsável dos recursos naturais, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes e comprometidos com o futuro do planeta.

Por Hayslla Santana (estagiária) – Revisão: Letícia Tomaino – Comunicação – Prefeitura de Congonhas

Estudante da UFOP, vítima de trote violento, faz vaquinha para continuar tratamento de saúde

O estudante de Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Ayrton Carlos Almeida Veras, que relatou ter vivido um trote violento que o levou ao coma na República Sinagoga em agosto, está com fazendo uma “vaquinha” para conseguir pagar seu plano de saúde. Devido ao alto custo da medicação que ele toma, as contas apertaram e essa foi uma alternativa indicada pela assessoria do vereador Wanderley Kuruzu (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, para conseguir arcar com os custos.

“Está sendo muito pesado, então resolvemos fazer isso porque o plano está até suspenso, pois venceu a segunda parcela. Hoje já não pude levar ele para fazer consulta com o fisioterapeuta. Ou eu pago o plano de saúde ou pago a medicação”, contou a mãe de Ayrton, Acsa Regia Araújo Almeida Veras, ao Jornal Galilé.

Ayrton é natural de São José do Ribamar, no Maranhão. Sua mãe é empregada doméstica e ambos precisam de R$ 1.500 para pagar dois boletos do plano de saúde para poder continuar com os tratamentos do estudante, que paralisou sua vida acadêmica na UFOP para se recuperar físico e psicologicamente em sua terra natal.

“Estou com diversos problemas psicológicos desde então e dentre eles, síndrome do Pânico depressão. Tenho plano de saúde mas devido a diversos custos com remédio, não consegui pagar 2 boletos do meu plano e para continuar com o tratamento contra a depressão, preciso quitar essa dívida”, disse Ayrton na descrição da “vaquinha”. 

O estudante e sua mãe receberam 147 páginas do hospital sobre o caso de Ayrton que serão entregues ao delegado da Polícia Civil de Ouro Preto, que investiga o caso.

“A Comissão de Direitos Humanos está vendo a possibilidade de fazer uma nova vaquinha para a gente ir para Ouro Preto, porque para eu sair do Maranhão é complicado pelo custo financeiro. Onde vamos ficar hospedados, passagem e tudo mais”, disse Acsa.

Durante o depoimento na Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Ouro Preto, foi dito por Ayrton e Acsa que são uma família de baixa renda e a vontade de ambos de levar o caso até o final motivou Kuruzu e sua assessoria.

“Eu perguntei se eles estavam tendo algum tipo de assistência. A mãe disse que não, então pensamos como poderíamos ajudá-los. A Câmara não pode fazer esse tipo de repasse de verba. Eles estão determinados a levar o caso até o fim. Queremos que esse caso seja um exemplo e que seja o último, porque isso é recorrente. Houve até morte num passado não tão distante. Assim, acho que temos que dar todo o apoio que pudermos”, declarou Kuruzu ao Jornal Galilé.

As doações podem ser feitas pelo PIX ou por cartão de crédito. Para contribuir, clique aqui.

FOTNE GALILÉ

“Perdi meu título de mestre, porque virei mãe”, denuncia estudante da UFOP

Na última segunda-feira (30), Ambar Cordoba, compartilhou nas redes sociais a sua luta para conseguir o seu título de mestre pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Mesmo tendo apresentado sua dissertação, os desafios da maternidade e financeiros lhe impediram de cumprir os prazos finais, e segundo o Programa de Pós-Graduação da instituição (PPG), se o estudante não entrega sua versão definitiva e a submissão de um artigo, nesse prazo, ele não tem direito ao título de mestre.

Ambar conta que apresentou sua dissertação grávida, pois ela não teve direito à licença maternidade. “Apresentei minha dissertação com 36 semanas de gestação, porque foi negado meu pedido de licença maternidade, já que meu filho nasceria fora do período de regência da bolsa da CAPES, após um trabalho árduo, com muitas noites sem dormir, fui aprovada pela banca e após exatamente 19 dias da apresentação, meu filho nasceu”, conta Ambar.

Foi então que o que parecia um alívio, se tornou o início de uma nova luta para a mãe, pois ela teve o pedido para estender o prazo da entrega da versão final negado.  “Ainda grávida, entrei em contato com o programa perguntando sobre a possibilidade de estender o prazo de entrega da dissertação, e pedi informações sobre o procedimento. A resposta foi muito clara: eu não tinha direito a licença maternidade, e deveria trabalhar com o tempo que tinha. No manual do aluno disponível na página do PPG, está em caixa alta “PRAZO IMPRORROGÁVEL” para a entrega da versão definitiva da dissertação e submissão do artigo”, explicou.

Ela continua. “Eu estava passando por um dos momentos mais desafiadores da minha vida, não tive rede de apoio, eu e meu companheiro estávamos com dificuldades financeiras, com uma dívida enorme […] Eu estava vivendo sob extremo estresse, mal conseguia tomar banho, vivendo o limbo do puerpério praticamente sozinha. Eu só conseguia pensar em descansar, cuidar do meu filho e atender minhas necessidades básicas. É claro que, diante de toda a circunstância, eu não consegui entregar a dissertação corrigida a tempo. Depois que o prazo havia expirado, recebi um e-mail da secretária do PPG, dizendo que iria perder o título e estava enviando meu caso ao Colegiado”, relata Ambar. 

Colegiado não aceita a justificativa

Assim que recebeu o e-mail, Ambar enviou uma justificativa, alegando as dificuldades da maternidade e financeiras, já que ela não poderia terceirizar os cuidados com meu filho e com a casa. “Pedi, portanto, novamente, a extensão do prazo de entrega. O colegiado do PPG primeiramente negou meu pedido, mas como não sabia qual resolução CEPE regia o meu caso, eles consultaram o jurídico da universidade para saber se deveria enviar as justificativas para o colegiado ou para instância superior (Conpep). Posteriormente o jurídico da universidade respondeu que o que regia era o CEPE novo 8039, então quem julgaria minha justificativa deveria ser o colegiado. Enquanto isso corri atrás e entreguei a versão definitiva da dissertação e submeti o artigo, entreguei tudo antes da reunião do colegiado que julgaria sobre meu título. Mesmo fora do prazo, entreguei o que faltava. Mas mesmo assim me foi negado o direito ao título”, relatou.

Após a repercussão do caso, a universidade divulgou uma nota, informando que o caso de Ambar está sendo acompanhado pela coordenação do programa de pós-graduação envolvido e pelas instâncias superiores há dois meses, quando a questão foi julgada. “O assunto continua em pauta e o conselho superior relacionado ao tema deve ser acionado para avaliar a situação”, disse a Ufop. Entretanto, a instituição também informou que os prazos estabelecidos para a conclusão das pesquisas de mestrado e doutorado são estabelecidos nacionalmente, não sendo facultada às instituições a possibilidade de definir prazos ou de oferecer condições diferenciadas para estudantes devido a fatores ou circunstâncias que possam interferir em seus processos de formação.

Situação exporia descaso da academia com as mulheres mães e pesquisadoras

O caso demonstraria, pelo menos, que a academia ignora as necessidades reais das mães pesquisadoras. “Alegam que fui negligente, mas negligência foi da universidade de não ter me dado amparo no momento em que eu mais precisei, invisibilizando minha maternidade e cobrando de uma aluna mãe, muito além do que é cobrado dos demais alunos. Meu direito ao resguardo pós-parto foi completamente ignorado. Minha maternidade foi silenciada. Não existe igualdade de gênero na pós-graduação. Você acabou de ter um filho? Se vire e trabalhe com o tempo que você tem”, indaga Ambar. 

Repercussão

A publicação com o relato de Ambar teve grande repercussão, chamando a atenção de de figuras importantes, como a deputada Áurea Carolina e da comunicadora socioambiental, Giovanna Nader. Além disso, a publicação também teve mais de 5 mil comentários apoiando o direito de Ambar de ter o seu título de mestre. Com a divulgação do seu caso, ela espera que as normas federais e da Ufop sejam repensadas. “Não vou me calar frente a essa injustiça, pois quero meu título de volta. Espero que meu caso sirva para que a universidade repense as resoluções e garanta direitos mínimos para as mulheres-mães-acadêmicas.

Eu vou lutar, recorrer a decisão e fazer tudo o que for possível por esse título de mestre. Pois ele é meu, por direito”, afirma. 

Zelinho revoga decreto que limita passe estudantil após mobilização

Prefeito Zelinho recebeu abaixo assinado com mais de 1 mil assinaturas/reprodução

Após mobilização dos estudantes, o Prefeito Zelinho (PSDB) revogou hoje o Decreto do corte de parte dos passes estudantis. Hoje pela manhã, alunos fizeram um ato em frente a prefeitura para que o prefeito revisse sua decisão que se justificava pela queda de arrecadação diante do atraso nas transferências de repasses do Governo Estadual. Segundo do o prefeito, a concessão do benefício seria restabelecida caso o Estado normalizasse os repasses.

O vereador Lucas Bob atuou na causa dos estudantes/reprodução

Os estudantes se encontraram com o prefeito Zelinho em seu gabinete, quando entregaram um abaixo assinado com mais de 1 mil signatários.  O prefeito garantiu que a partir do dia 1° de Março a concessão  do passe estudantil, criado em 2014 pela atual gestão voltará a sua normalidade ofertando o benefício a todos os estudantes de Congonhas. “Foi graças as lideranças estudantis que conseguimos a volta do passe estudantil”, afirmou o vereador Lucas Bob (PCdoB).

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