Fuga de empresas, criação de impostos e vínculo empregatício: as mentiras que contam sobre a regulação do trabalho por plataforma

Construída em conjunto com empresas e trabalhadores, proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional garante direitos e incrementa segurança jurídica

Enviada para o Congresso Nacional pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a proposta de regulação do trabalho por plataforma tem sido alvo recorrente de peças desinformativas. O Projeto de Lei Complementar (PLP 12/2024) foi resultado de acordo no Grupo de Trabalho Tripartite entre governo, empresas e trabalhadores, que foi criado em 2023.

Trabalhadores e empresários se mostraram comprometidos em encontrar um terreno comum que atenda às necessidades dos motoristas e, ao mesmo tempo, viabilize o crescimento e a sustentabilidade das empresas. O debate possibilitou uma construção que primou pela autonomia dos trabalhadores, pela flexibilidade da jornada de trabalho, pela instituição de uma remuneração mínima e justa, pela transparência das informações decorrentes do trabalho dos autônomos e pela efetivação do direito à previdência social para os trabalhadores das plataformas.

A proposta construída entre governo, empresas e trabalhadores é uma peça de inovação jurídica nos tempos atuais. O trabalho por plataforma é uma invenção relativamente recente, mas com um impacto consistente na vida das pessoas, no desenvolvimento de mercados e no aparecimento de novas oportunidades de negócios. O PLP 12/2024 é uma demonstração de que o Brasil possui as condições necessárias para trazer essa discussão da questão do trabalho por plataforma nos fóruns globais.

Mentira: A regulação cria vínculo empregatício
Verdade: A regulação não tira autonomia do trabalhador por aplicativo

Empresas e trabalhadores acordaram um modelo que prioriza a autonomia do trabalhador. A partir da criação da categoria “trabalhador autônomo por plataforma”, ambos passam a ter uma relação de trabalho melhor definida e sem vínculo empregatício.

Ao contrário do que peças desinformativas repercutem, o trabalhador por plataforma não vai passar a bater ponto ou ter um horário estabelecido, tal como num emprego celetista. A determinação de uma jornada máxima de 12 horas diárias que consta na proposta sequer define turnos ao longo do dia para tal controle. Pelo contrário, o trabalhador pode dispor do próprio horário da maneira mais conveniente, tal qual como esse modelo de trabalho sempre lhe permitiu.

Essa autonomia defendida na proposta também se aplica à atividade do trabalhador em diferentes plataformas. O PLP 12/2024 não impõe que o autônomo se vincule a uma única plataforma, como algumas peças de desinformação insistem em mentir. Outra farsa propagada pelas campanhas de fake news é que o trabalhador por plataforma será obrigado a se filiar a um sindicato. A própria Constituição Federal determina que ninguém pode ser obrigado a filiar-se ou manter-se em um sindicato e nem existe tal obrigação no texto da proposta.

Priorizando essa autonomia do trabalhador, o PLP 12/2024 trouxe mais transparência na relação com as empresas. Segundo o texto, o trabalhador terá acesso a um relatório mensal, contendo informações sobre os critérios de oferta de viagens, pontuação, bloqueio, suspensão e exclusão da plataforma, bem como sobre os critérios que compõem o valor de sua remuneração, a soma do tempo trabalhado, a remuneração total, a remuneração específica dos serviços realizados em horários de alta demanda, o valor médio da hora trabalhada e sua comparação com a remuneração mínima. Tudo isso em linguagem clara e de simples entendimento.

Mentira: A regulação do trabalho por plataforma cria impostos
Verdade: Trabalhadores passam a contar com licenças do INSS a partir de contribuição dividida com empresas

Construída com a participação de trabalhadores e empresas, a proposta de regulação do trabalho por plataforma não cria impostos. Dentro do que ela se propõe, não existem cobranças por exploração comercial e nem taxas relacionadas a serviços públicos. O que se procurou foi uma maneira economicamente sustentável dos trabalhadores por plataforma acessarem à previdência social via Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Dessa forma, os trabalhadores poderão acessar os benefícios da previdência social. No caso de não poderem trabalhar por mais de 15 dias em decorrência de problema de saúde ou acidente, o trabalhador poderá receber o auxílio por incapacidade temporária. As trabalhadoras por plataforma, que atualmente precisam se planejar e esticar jornadas de trabalho quando engravidam, passam a contar com licença-maternidade. Em último caso, o trabalhador acidentado que não puder mais trabalhar vai ter sua aposentadoria por invalidez garantida.

A contribuição consiste em uma fração com o menor impacto econômico possível para trabalhadores e para empresas tomando por base o valor do salário mínimo e a jornada de oito horas diárias de trabalho. Dividido pelas oito horas diárias de trabalho, o salário mínimo resulta numa hora-mínima que vale R$ 8,00. Sobre essa hora trabalhada, o trabalhador autônomo por plataforma vai contribuir com R$ 0,60. Enquanto isso, as empresas do setor contribuirão para o INSS com 20% sobre essa mesma hora-mínima, ou seja, R$ 1,60.

No total, ambas contribuições somam R$ 2,20 por hora a serem incluídos na cobrança do serviço. Diluída em frações de tempo menores, compatíveis com os deslocamentos que realizamos nas cidades, a quantia impacta muito pouco sobre o consumidor final. Numa viagem de 15 minutos, o valor pago pelo passageiro a ser repassado para a previdência do será de R$ 0,55, garantindo ao autônomo as licenças e a aposentadoria.

Mentira: As empresas vão sair do Brasil
Verdade: As empresas participaram da construção da proposta enviada ao Congresso Nacional

O PLP 12/2024 é produto do Grupo de Trabalho Tripartite para a construção da proposta de regulação do trabalho por plataforma, que foi instalado no primeiro semestre de 2023 e contou com a participação das empresas do ramo. Elas foram representadas pelas seguintes empresas e entidades: Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), iFood, Uber, Zé Delivery, Lalamove, Movimento de Inovação Digital (MID), Mercado Livre, Rappi, 99, inDrive, Associação Latino-Americana de Internet (Alai).

Tanto empresas quanto trabalhadores se mostraram comprometidos em encontrar um terreno comum que atenda às necessidades dos motoristas e, ao mesmo tempo, viabilize o crescimento e a sustentabilidade das empresas. Enquanto os motoristas solicitavam regras claras que garantissem um valor mínimo por corrida, remuneração por paradas extras e atualização anual por meio de negociação coletiva, os empresários ofereciam uma remuneração mínima equivalente ao salário mínimo nacional, proporcional ao tempo efetivamente trabalhado e comprovado.

proposta de regulação remetida ao Congresso Nacional traz maior segurança jurídica para as empresas. Segundo o texto acordado, as operadoras de aplicativo podem adotar normas e medidas para garantir a segurança da própria plataforma, dos trabalhadores e dos usuários. Elas também são livres para coibir fraudes, abusos e mau uso da plataforma conforme procedimentos próprios e regras previamente estipuladas. A legislação também prevê que as empresas são livres para aplicar suspensões, bloqueios e exclusões, observados regramentos prévios. Esses incrementos trazidos pelo PLP 12/2024 impactam em maior segurança jurídica para as empresas.

 

FONTE GOV

Deixar o celular carregando a noite toda: será que estraga?

Saiba quais são os cuidados para garantir que seu celular esteja sempre pronto para o que der e vier, sem comprometer sua vida útil.

Hoje em dia, o celular se tornou uma extensão de nós. Seja para manter contato com pessoas queridas, registrar momentos com fotos, navegar na internet ou gerenciar nosso dinheiro, ele é essencial em nossa rotina. E, para garantir que esteja sempre pronto para uso, muitos de nós temos o costume de deixá-lo carregando durante a noite.

É uma boa ideia carregar o celular durante a noite?

  • Impacto no desempenho da bateria

Um dos pontos mais discutidos sobre carregar o celular à noite é o possível desgaste da bateria. Os smartphones modernos, em geral, não precisam de mais do que duas horas para recarregar completamente.

Deixá-los plugados por muito tempo pode, além disso, acelerar o envelhecimento da bateria de íons de lítio, diminuindo sua capacidade de manter a carga e seu desempenho geral. Ademais, o risco de superaquecimento e, em casos extremos, incêndio, não é algo a ser ignorado.

  • A Tecnologia a nosso favor

A boa notícia é que a maioria dos celulares hoje vem equipada com sistemas que interrompem o carregamento assim que a bateria atinge 100%. Isso significa que os riscos de algo dar errado são bem pequenos. Contudo, é crucial usar o carregador original do aparelho para evitar problemas, conforme aponta The Conversation.

O que os especialistas recomendam?

Especialistas sugerem que o melhor é carregar a bateria até 80% e evitar deixá-la cair abaixo de 20%. Essa prática ajuda a prolongar a vida útil do celular. Além disso, para nossa conveniência, vários modelos novos já vêm com funções que permitem retardar o carregamento para além de 80%. Vale a pena checar as configurações do seu aparelho.

Além disso, há várias dicas para manter a saúde da sua bateria em dia. Evite expor o celular ao calor excessivo e nunca o deixe carregando sob o sol. O uso do carregador original é fundamental para um carregamento seguro e eficaz. Se perceber que seu telefone está mais quente que o normal, não hesite em procurar um técnico para avaliar o problema.

Com esses cuidados, você pode garantir que seu companheiro digital esteja sempre pronto para o que der e vier, sem comprometer sua vida útil.

FONTE CAPITALIST

URGENTE: Liberação do 14º Salário do INSS pelos Bancos – Fato ou Ficção? Confira agora

A liberação do pagamento do 14º salário pelos bancos ocorre sob a modalidade de empréstimo, o que pode causar confusão entre os idosos. Saiba mais sobre os valores que são disponibilizados pelos bancos!

O ano está chegando ao fim, e muitos brasileiros ainda aguardam ansiosamente pelo tão esperado pagamento do 14º salário do INSS. No entanto, apesar de ainda não ter ocorrido esse pagamento, persistem informações desencontradas sobre o tema.

Portanto, para obter informações mais precisas sobre o 14º salário, é aconselhável continuar acompanhando as atualizações. Isso é crucial para evitar cair em golpes e notícias falsas relacionadas ao assunto. Fique por dentro do cenário do 14º salário por meio das nossas matérias.

Bancos antecipam 14º salário do INSS
Bancos antecipam 14º salário do INSS em forma de empréstimo! Fique atento aos golpes! (Fonte: Edição/ Notícia de Última Hora).
Bancos antecipam 14º salário do INSS em forma de empréstimo! Fique atento aos golpes! (Fonte: Edição/ Notícia de Última Hora).

Inicialmente, o pagamento do 14º salário do INSS tem suas raízes em um Projeto de Lei proposto durante o governo Bolsonaro, destinado a auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade social. Embora esse cenário tenha sido contemplado durante o mandato de Bolsonaro, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, adiantou que tal medida não deve ser implementada sob a gestão de Lula.Leia maisNovo Salário Mínimo 2024 – Conheça o Valor e Quando começa a ValerEm linhas gerais, a resposta indicou que não há recursos suficientes para efetuar o pagamento do salário extra. “O 14º é mais difícil porque é um peso muito alto. Não posso agarrar os céus com as mãos. Tenho uma realidade muito difícil. Não podemos fazer tudo ao mesmo tempo, porque senão o governo não aguenta”, afirmou Lupi.

Dessa forma, muitos segurados ficam confusos sobre a liberação do pagamento, pois alguns bancos acabam disponibilizando o 14º salário como uma modalidade de empréstimo, o que gera ainda mais confusão entre aposentados e pensionistas.

É crucial ressaltar que não se trata de um empréstimo consignado nem do efetivo pagamento do 14º salário. Esse empréstimo ocorre em qualquer pedido de crédito e envolve uma taxa de juros, muitas vezes mais elevada do que a usual, beneficiando os bancos.

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O 14° salário liberado pelo banco pode ser cilada

Apesar de ainda não contar com a aprovação definitiva, algumas instituições bancárias começaram a disponibilizar a antecipação do pagamento do 14º salário para os beneficiários aposentados e pensionistas do INSS.

Leia mais: Dica para Agilizar o Pedido de Benefícios do INSS – Veja agora  

No entanto, é crucial exercer cautela ao considerar essa alternativa. Isso ocorre porque a antecipação do 14º salário representa, essencialmente, um empréstimo pessoal. Em outras palavras, o aposentado terá a responsabilidade de quitar essa quantia, mesmo que o projeto referente ao pagamento do 14º salário não seja aprovado.

Assim, é imperativo agir com prudência para evitar a criação de uma situação complicada de dívidas, baseada na suposição de que o valor já está disponível, o que ainda não é o caso. Isso pode prevenir potenciais golpes associados ao 14º salário.

Sinalização do governo sobre a liberação do 14º salário pelos bancos

Dessa forma, o INSS permanece à espera do desfecho do processo de aprovação do 14º salário emergencial, configurando-se como um tema de debate que perdura por quase três anos, desde os primeiros desafios enfrentados no início da pandemia.

Leia maisAtenção! 7,33 bilhões de valores a receber ainda não foram sacados – Veja como sacar  

A origem da ideia do 14º salário teve início com a apresentação do Projeto de Lei (PL) 4367/20, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT). Caso surjam atualizações ou posicionamentos do governo, é essencial examiná-los com atenção, uma vez que, frequentemente, tais informações podem ser imprecisas ou falsas.

FONTE NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA

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