Enchentes atingem e alagam a histórica Fazenda do Paraopeba; obras para prevenção de enchentes não passam no primeiro teste

Esta não foi a primeira enchente na Fazenda do Paraopeba/REPRODUÇÃO

Reaberta em 22 de julho 2017, após restauração financiada pela mineradora Ferrous, cujo valor chegou a mais de R$2,5 milhões, através de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), as chuvas invadiram e alagaram por completo a histórica Fazenda Paraopeba, situada às margens da MG-383,  entre as cidades de Lafaiete e São Brás do Suaçuí.

A exemplo de 2012, quando as chuvas atingiram o imóvel, desta vez não foi diferente. A água tomou conta do área no entorno da fazenda que ficou ilhada no meio da enchente.
Á água chegou bem próximo das janelas do primeiro pavimento da fazenda. No local há uma passagem para a localidade de Caeté que também ficou alagada deixando os moradores sem passagem para a MG-383.No sábado, 25/01, só era possível chegar a rodovia a pé por uma trilha que fica em uma fazenda localizada na parte mais alta que não foi atingida pela enchente.

Não passou pelo teste

Obra de vazão das águas do Paraopeba não passaram no teste para prevenção das enchentes/ARQUIVO CORREIO DE MINAS

Após a restauro, a fazenda, pertencente ao Inconfidente Alvarenga Peixoto, passou por obras complementares previstas no

Termo de Ajustamento de Conduta  que visaram eliminar o risco de inundações comuns ao patrimônio histórico do século XVIII. As obras foram implementadas pela Ferrous entre as quais o redimensionando o bueiro de travessia da estrada de acesso ao bem. Além disso, a obra previu o aumento da área da seção da antiga ponte sobre o Rio Paraopeba.

O objetivo das obras é corrigir a vazão do Rio Paraopeba, que foi reduzida com a construção da ponte como a melhoria da drenagem do pátio interno da Fazenda. A previsão é de que as obras estejam concluídas até o próximo mês de fevereiro.

Ao que parece, as obras de prevenção de enchentes não resistiram a sobrecarga da chuvas e as inundações era uma grande preocupação desde sua restauração. Logo após a entrega da fazenda a gestão da prefeitura, o então secretário de educação, que acumulava a pasta da cultura, Moisés Matias, comentou seu temor da possibilidade das enchentes anunciadas desde então, já que ele morador ao lado do exemplar do seculo XVIII.

Ele alertava sobre o problema e a prefeitura ter que arcar com os altos custos de uma nova reforma.

 

 

 

 

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