Fé e devoção: peregrinos fazem jornada espiritual onde nasceu e viveu a Santa Manoelina dos Coqueiros

No último dia 17 de março, Entre Rios de Minas foi palco de homenagem à Manoelina Maria de Jesus, popularmente conhecida na região como “Santa Manoelina dos Coqueiros”. Cerca de 130 peregrinos, acompanhados por alguns ciclistas, reuniram-se ao amanhecer na Praça Coronel Joaquim Resende, no coração da cidade, para iniciar uma jornada espiritual até a localidade do Retiro Velho, na casa onde nasceu e viveu a taumaturga de 1911 até meados de 1931.

Na saída da peregrinação os fiéis receberam fitinhas que foram colocadas com fé devoção em diversos marcos ao longo do trajeto com o objetivo de sinalizar oficialmente o caminho. Antes de partir, os peregrinos realizaram orações e cânticos na praça ao redor da estátua de Manoelina. Logo após, seguiram por aproximadamente 20 quilômetros, rumo à modesta residência onde viveu a santinha dos Coqueiros. Durante todo o trajeto, eles tiveram à disposição água, frutas e um carro de apoio, garantindo que todos pudessem seguir em segurança e conforto. Mais tarde, outros grupos saíram de ônibus e até mesmo de carro, seguindo para o mesmo local.

Ao chegar no destino, os fiéis foram recebidos com uma medalha de participação da peregrinação de “Santa Manoelina”, benzida pelo Padre Ildeu, pároco local, que conduziu uma comovente missa campal. Foi um momento de profunda espiritualidade e comunhão, onde foram exaltados os feitos e curas realizadas por Manoelina durante na década de 1930, além de e testemunhos de devotos sobre milagres recentes, incluindo um grande grupo de fiéis de Crucilância, município o qual Manoelina viveu de 1931 até sua morte em 1960. Os presentes aproveitaram o momento também para pedir sua proteção e se benzer com as águas que saem das mãos de uma estátua da santinha instalada no local, e que muitos acreditam ter poder de cura.

Após a celebração, um ônibus conduziu os peregrinos de volta ao ponto de partida, encerrando um dia repleto de bênçãos, em que todos os presentes se emocionaram e fortaleceram seus laços espirituais. Essa peregrinação é parte de um esforço contínuo de resgate da história de Manoelina, iniciado em 2018 com o amplo apoio da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Entre Rios de Minas e um grupo de resgate histórico de sua memória. A ocasião também marca o aniversário de morte de Manoelina, ocorrido em 14 de março de 1960, um evento que ganhou ainda mais relevância com a instituição do “Dia Comemorativo em Homenagem à Manoelina” através da Lei 1.946/2022, promulgada pelo município em 2022. Em setembro, coincidentemente no dia 14, é seu aniversário, onde mais uma vez haverá ações em prol a difusão e promoção da história de Manoelina dos Coqueiros no município de Entre Rios de Minas.

Estiveram presentes na celebração Felipe Resende (secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Entre Rios de Minas), Maurílio Resende (atual proprietário do local que, desde 2019, é aberto à visitação sem nenhum fim lucrativo), além de Paulo Afonso, Renato Pacheco e José Pedro Borges, membros da Governança em Prol da Difusão da Memória e História de Manoelina, movimento iniciado há cerca de 08 meses. De acordo com a Secretaria, além do próximo encontro agendado para o mês de seu nascimento, deverá haver produções audiovisuais em sua morada. Mais informações sobre essa obra de ficção serão informadas nas redes sociais.

A “SANTA” DOS COQUEIROS

Nasceu em 1911, no sítio Retiro Velho, em Coqueiros, distante cerca de 12 Km de Entre Rios de Minas. Filha de Miguel José da Rocha e Rosária Maria da Conceição. Faleceu em 14 de março de 1960, às 3h, em casa, num lugar denominado Capão, em Crucilândia (MG). Foi sepultada em 15 de março de 1960, às 10 h, no Cemitério Paroquial de Crucilândia, sepultura n° 284.

Aos 19 anos, em outubro de 1930, sob inspiração divina (espiritual), começou a operar “milagres” diversos em sua casa no Retiro Velho, atraindo pessoas de todo o Brasil e também do exterior, que vinham em busca de cura para males físicos e “da alma”. Em 09 de abril de 1931, mudou-se com toda família para Dom Silvério, Distrito de Bonfim (MG) e, depois para o local denominado Capão, em Crucilândia, onde continuou recebendo a visita de inúmeros romeiros. Até hoje, sua sepultura é muito visitada cm Crucilândia, onde é conhecida por “Virgem Manoelina”, com vários relatos de graças alcançadas

Conheça mais sobre Manoelina dos Coqueiros por meio dos vídeos sobre a sua história em www.youtube.com/seculturaerm

 

Rotas da fé impulsionam o turismo em Minas Gerais e oferecem opções diversas aos viajantes

Caminhos turísticos com temáticas religiosas ressaltam o patrimônio histórico e as riquezas naturais do estado

O turismo da fé em Minas Gerais é uma potência que abrange a Semana Santa e vai além. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), 36% dos turistas que visitam o estado têm como principal motivação conhecer locais e festas de riqueza histórico-cultural, incluindo bens e eventos religiosos, gerando uma movimentação econômica de cerca de R$ 5 bilhões por ano.

Minas Gerais, que tem roteiros de promoção turística do café, do queijo e da cachaça, também conta com rotas da fé.

Elas contribuem para alavancar os números do turismo neste segmento, divulgam o estado para todo o país e evidenciam a religiosidade e as diversas manifestações presentes na formação das identidades do povo mineiro.

Expressões ligadas à fé ganham ainda mais destaque na Semana Santa, período que irá atrair cerca de 400 mil turistas ao estado.

Lançada recentemente, a segunda edição do programa turístico Minas Santa impulsiona a movimentação turística em cerca de 600 municípios participantes do projeto. Procissões, encenações da Paixão de Cristo, missas solenes e feitura de tapetes devocionais fazem parte da programação.

Rotas da fé

Fé, espiritualidade, riquezas naturais, aventura, patrimônio histórico e os sabores da nossa cozinha.

Em Minas Gerais, os viajantes encontram tudo isso em rotas estruturadas especialmente para o turismo da fé, que atrai pessoas de todas as regiões do Brasil e até do mundo e movimenta a economia da criatividade.

Há diversas opções no estado e os percursos podem ser feitos de carro, a pé, de bike ou a cavalo.
 

caminhodeinhachica.com / Divulgação

Atualmente são 11 rotas da fé cadastradas no estado: Rota da Peregrinação, CRER – Caminho Religioso da Estrada RealCaminho da LuzCaminho da FéCaminho de Nhá Chica, Caminhos de Padre Victor, Caminhos de Padre Libério, Santuário da Mãe Rainha, Rota Nos Passos de Dom Viçoso, Caminho das Capelas e Caminhos Franciscanos.

Sobre o Caminho da Fé, vale ressaltar que a rota de mais de 2 mil quilômetros quilômetros, inspirada no milenar Caminho de Santiago de Compostela, é a mais visitada do país, com fluxo médio anual de 23 mil viajantes e geração econômica de R$ 24 milhões por ano.

O percurso abrange cidades de São Paulo e as mineiras Andradas, Arceburgo, Crisólia, Tocos do Moji, Inconfidentes, Borda da Mata, Botelhos, Caldas, Campestre, Ouro Fino, Estiva, Guaxupé, Itamogi, Consolação, Paraisópolis, Luminosa, Monte Santo de Minas, Monte Sião, Santa Rita de Caldas, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino.

Segundo Camila Bassi, gestora executiva da Associação dos Amigos do Caminho da Fé (AACF), responsável pela administração da rota, o Caminho da Fé é relevante para o turismo em Minas Gerais e para o desenvolvimento das cidades que estão em seu percurso.

“O Caminho da Fé é um produto de turismo religioso com 21 anos de existência e que mudou a realidade desse eixo por onde ele passa. Ele gera desenvolvimento econômico e o volume de pessoas que praticam essa atividade cresce a cada ano. O Caminho da Fé mudou a realidade deste território no sentido da valorização da cultura, do meio ambiente e das comunidades”, afirma.

Em Minas Gerais, as rotas nascem a partir da iniciativa de gestores, empresários e pessoas ligadas ao turismo e ao empreendedorismo que enxergam uma oportunidade de desenvolvimento turístico e de criação de novos produtos. É fundamental que os caminhos estejam sinalizados, limpos, organizados e possuam materiais de suporte ao turista.

As rotas da fé também podem ser estimuladas pelas ações das Instâncias de Governança Regional (IGRs).

Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, atua no sentido de unir esforços dos diversos órgãos e entidades, bem como de organizações do setor privado, em prol do desenvolvimento da atividade e da infraestrutura turística e do fortalecimento da cadeia produtiva do setor em diversas frentes, promovendo e divulgando os produtos turísticos do estado.

“O turismo da fé é uma grande potência em Minas Gerais e a Semana Santa é, nesse sentido, um forte atrativo. Esse segmento gera uma grande movimentação turística no estado, sendo fonte de geração de emprego, renda e coesão comunitária. Em 2023, o Minas Santa, juntamente com a Semana da Inconfidência, geraram um fluxo turístico em Minas crescer 720% acima da média nacional em abril”, pontua o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

O Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, na Serra da Piedade, em Caeté, também é emblemático para o turismo da fé em Minas e recebe cerca de 500 mil visitantes por ano.

Tombado nos âmbitos municipal, estadual e federal, o Conjunto Cultural, Arquitetônico, Paisagístico e Natural da Serra da Piedade é o ponto de partida do Crer – Caminho Religioso da Estrada Real, maior rota deste segmento no país.

O percurso abrange 32 municípios mineiros e seis paulistas, ligando Caeté à Aparecida (SP), cidade que abriga o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Criado em junho de 2019, o Caminho Nhá Chica abrange 15 municípios da região Sul de Minas Gerais, com início na Capela Nhá Chica, em Romas, zona rural de Inconfidentes. O percurso totaliza aproximadamente 270 quilômetros até a cidade de Baependi.

Maior cenário bíblico do Brasil

Quando se fala em turismo da fé em Minas Gerais, Alpinópolis é um importante destino. Na cidade do Sul de Minas, em um terreno de 90 mil metros quadrados, foi erguido o Monte das Oliveiras, maior cenário bíblico a céu aberto do Brasil e um dos maiores do mundo nesse formato.

A construção é uma espécie de réplica de Jerusalém, com monumentos arquitetônicos e representações geográficas da Terra Santa e das passagens bíblicas.

Fundado em maio de 1983 pelo historiador e fiel católico Iglair Lopes, o Monte das Oliveiras é gerido pela Associação Filantrópica Apóstolos de Cristo, cujo presidente é Marcelo Domingos Ferreira.

Durante a Semana Santa, são realizadas apresentações teatrais que encenam a vida, morte e ressureição de Jesus Cristo, dentre outras passagens bíblicas.

Segundo Ferreira, a expectativa é que o Monte das Oliveiras supere, em 2024, o número de 100 mil turistas registrados no ano passado.

A atração pode ser visitada de segunda a segunda, das 8h às 17h. A agenda para retiros espirituais, que acontecem aos fins de semana, está praticamente fechada até dezembro.

“O Monte das Oliveiras é importante para o turismo da fé em Minas Gerais por ser uma obra única. No Brasil, não existe em nenhum estado o que temos aqui em Alpinópolis. O Monte das Oliveiras desperta a fé, retrata a história e convida à reflexão. As pessoas saem renovadas, é uma experiência transformadora. É um espaço ecumênico, recebemos pessoas de várias religiões”, relata Marcelo Domingos Ferreira.

 

Deolinda Alice dos Santos / Arquivo pessoal

Semana Santa: fé e tradição

Além de ser uma das 32 cidades mineiras que integram o CRER – Caminho Religioso da Estrada Real, Ouro Preto é um dos principais destinos turísticos do país, recebendo visitantes de todo o mundo durante os 365 dias do ano, muito por conta do patrimônio histórico cultural e religioso e do estilo barroco.

Especificamente na Semana Santa, a cidade localizada a 100 quilômetros de Belo Horizonte guarda diversas tradições e se enfeita para as celebrações.

Historiadora, rainha conga e professora especializada em cultura mineira, Deolinda Alice dos Santos participa da feitura dos tapetes devocionais em Ouro Preto, onde nasceu e mora, desde a infância.

Como acontece em todos os anos, os tapetes começarão a ser feitos no Sábado de Aleluia, por volta das 21h, e os trabalhos seguem madrugada adentro. Na procissão do domingo de Páscoa – ou Domingo da Ressurreição, que sairá da Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar em direção ao Santuário Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, as históricas ruas ouropretanas se colorem com os tapetes de serragem, tradição de mais de 300 anos na cidade.
 

Isa de Oliveira / Iepha-MG

Para Deolinda, o costume tem importantes significados não só religiosos, mas também do ponto de vista social.

“É um processo histórico e cultural. Representa a união das famílias, o respeito aos mais velhos, a união dos jovens e o entrelaçamento que ajuda as pessoas a cumprir a missão na terra e a vencer as batalhas”, sublinha a historiadora.

Os ritos no período da Semana Santa também contemplam as manifestações religiosas das afromineiridades.

Em São Francisco, no Norte do estado, a Feitura do Cordão de São Francisco, no terreiro do Quilombo Pena Branca, na Sexta-Feira Santa, é tradição seguida pela família de Makota Janete há pelo menos 50 anos.

“Também temos nossa Semana Santa, só que voltada para a umbanda. Apesar da Semana Santa ser de cunho cristão, existe o sincretismo e nós temos muita devoção por todas as santas. Cultuamos o sagrado todos os dias das nossas vidas”, destaca Janete.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Reflexões da fé nas múltiplas artes de Maria da Conceição Arnoni

Moises Mota
Presidente da ACLCL

Maria da Conceição, uma mulher de mãos hábeis, um coração sensível e uma vida repleta de histórias entrelaçadas como os acordes de seu acordeon. Ela não se recorda exatamente quando começou a escrever, mas foi durante seus dias de solteira que as palavras começaram a dançar em sua mente, criando versos que ecoavam a melodia da vida.

Além de ser uma poetisa, é uma virtuosa musicista. Desde os tenros sete anos, ela fazia o acordeon vibrar sob seus dedos ágeis. A música, sua confidente de longa data, a acompanhou ao longo da vida. Mesmo após a aposentadoria da prefeitura municipal, ela aprendeu a tocar violão, adicionando mais uma camada ao seu repertório musical. Seu pai, percebendo o amor da filha pela música, presenteou-a com um acordeon quando ainda era criança querida, e o acordeon tornou-se sua voz melódica.

No campo da educação, Maria da Conceição trilhou o caminho da fisioterapia, graduando-se em 1979 na Ciências Médicas. Foram 22 anos dedicados ao Instituto São Dimas, onde sua paixão pela profissão brilhava intensamente. Uma profissional incansável, dedicada aos estudos e comprometida em transmitir esse legado aos seus filhos.

Envolvida na saúde humanizada, também contribuiu como avaliadora fisioterápica no estúdio Renan Arnoni, deixando sua marca em um campo que exige compaixão e competência. Seu comprometimento era tanto com a arte de curar quanto com a arte de expressar-se, e ela mergulhou no mundo das pinturas, criando quadros que ecoavam a beleza de igrejas, o barroco mineiro, paisagens, flores e animais. Seu pincel, um instrumento de contemplação, dançava sobre as telas em óleo.

A infância de Maria da Conceição é entrelaçada com as histórias de amizade com Marcelino Guerra e sua primeira professora, Lourdinha Guerra, mão de Marcelino. A relação com a família Guerra vai além da escola; desde os dias em que usava o telefone da família, na pequena Sabará, para pedir ao pai, no número 1026, o envio das compras.

Seus pais, Geraldo Arnoni e Dina Barbosa Arnoni, naturais de Sabará, plantaram as raízes de uma família que ela própria quis que fosse numerosa. Com cinco filhos e nove netos, a mais recente adição à família tem apenas três meses.

A morte da mãe foi um capítulo doloroso em sua história. A poesia, antes uma fonte de alegria, tornou-se um meio de expressar a tristeza profunda que envolvia a perda. Para superar a dor, ela buscou refúgio na pintura, matizando a tela com cores que refletiam a complexidade de suas emoções.

No prefácio de sua vida, seus filhos são os protagonistas, cada um representando um capítulo significativo de sua jornada. Maria da Conceição é uma mulher de fé, música, poesia e cores, desafia o tempo e inspira todos nós a perseverar. Sua vida é um testemunho de que, mesmo quando desistimos de algo por um tempo, o fluxo da vida sempre nos reserva surpresas, levando-nos a acreditar que nada é realmente perdido.

Reflexões da fé nas múltiplas artes de Maria da Conceição Arnoni

Moises Mota
Presidente da ACLCL

Maria da Conceição, uma mulher de mãos hábeis, um coração sensível e uma vida repleta de histórias entrelaçadas como os acordes de seu acordeon. Ela não se recorda exatamente quando começou a escrever, mas foi durante seus dias de solteira que as palavras começaram a dançar em sua mente, criando versos que ecoavam a melodia da vida.

Além de ser uma poetisa, é uma virtuosa musicista. Desde os tenros sete anos, ela fazia o acordeon vibrar sob seus dedos ágeis. A música, sua confidente de longa data, a acompanhou ao longo da vida. Mesmo após a aposentadoria da prefeitura municipal, ela aprendeu a tocar violão, adicionando mais uma camada ao seu repertório musical. Seu pai, percebendo o amor da filha pela música, presenteou-a com um acordeon quando ainda era criança querida, e o acordeon tornou-se sua voz melódica.

No campo da educação, Maria da Conceição trilhou o caminho da fisioterapia, graduando-se em 1979 na Ciências Médicas. Foram 22 anos dedicados ao Instituto São Dimas, onde sua paixão pela profissão brilhava intensamente. Uma profissional incansável, dedicada aos estudos e comprometida em transmitir esse legado aos seus filhos.

Envolvida na saúde humanizada, também contribuiu como avaliadora fisioterápica no estúdio Renan Arnoni, deixando sua marca em um campo que exige compaixão e competência. Seu comprometimento era tanto com a arte de curar quanto com a arte de expressar-se, e ela mergulhou no mundo das pinturas, criando quadros que ecoavam a beleza de igrejas, o barroco mineiro, paisagens, flores e animais. Seu pincel, um instrumento de contemplação, dançava sobre as telas em óleo.

A infância de Maria da Conceição é entrelaçada com as histórias de amizade com Marcelino Guerra e sua primeira professora, Lourdinha Guerra, mão de Marcelino. A relação com a família Guerra vai além da escola; desde os dias em que usava o telefone da família, na pequena Sabará, para pedir ao pai, no número 1026, o envio das compras.

Seus pais, Geraldo Arnoni e Dina Barbosa Arnoni, naturais de Sabará, plantaram as raízes de uma família que ela própria quis que fosse numerosa. Com cinco filhos e nove netos, a mais recente adição à família tem apenas três meses.

A morte da mãe foi um capítulo doloroso em sua história. A poesia, antes uma fonte de alegria, tornou-se um meio de expressar a tristeza profunda que envolvia a perda. Para superar a dor, ela buscou refúgio na pintura, matizando a tela com cores que refletiam a complexidade de suas emoções.

No prefácio de sua vida, seus filhos são os protagonistas, cada um representando um capítulo significativo de sua jornada. Maria da Conceição é uma mulher de fé, música, poesia e cores, desafia o tempo e inspira todos nós a perseverar. Sua vida é um testemunho de que, mesmo quando desistimos de algo por um tempo, o fluxo da vida sempre nos reserva surpresas, levando-nos a acreditar que nada é realmente perdido.

Congonhas – Romaria, intervenções em lugar de fé e devoção

A Romaria de Congonhas, enraizada em uma história rica e repleta de propósitos nobres, revela um capítulo fascinante no contexto da fé e generosidade que perdura ao longo do tempo. Originalmente concebida como um local acolhedor para os desfavorecidos, a romaria desempenhou um papel vital ao oferecer refúgio e esperança aos menos afortunados.

A década de 1920 viu o início dessa jornada arquitetônica, uma expressão tangível de devoção e caridade. No entanto, sua trajetória tomou um rumo inesperado no início da década de 60, por motivos desconhecidos a administração decidiu desativá-la. A história do espaço ganhou uma reviravolta surpreendente, quando a propriedade foi adquirida por um grupo empresarial do Rio de Janeiro. Inicialmente, as aspirações desse grupo incluíam a construção de um suntuoso hotel, um projeto ambicioso que, lamentavelmente, jamais viu a luz do dia.

Hoje, o que resta da obra original é testemunhado nas imponentes torres conectadas por um arco majestoso, que compõem o atual pórtico de entrada. Este lugar, erguido com propósitos tão diferentes em mente, agora ressoa com a memória da generosidade que um dia abrigou os necessitados. É um testemunho físico e simbólico da transformação ao longo das décadas.

Assim, a Romaria continua a ser um farol de fé, generosidade e resiliência. Sua história intrincada e suas transformações inesperadas contam uma narrativa que transcende o concreto, lembrando-nos de que, mesmo quando as circunstâncias evoluem, a nobreza de propósito pode transcender o tempo. Preservar este local é mais do que conservar pedras e arquitetura; é honrar a história e a missão que o tornaram significativo. A necessidade da preservação não é apenas uma responsabilidade, mas um gesto de respeito pela riqueza cultural e espiritual que a Romaria de Congonhas representa.

Domingos T. Costa é autor do livro: “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”.

Congonhas – Romaria, intervenções em lugar de fé e devoção

A Romaria de Congonhas, enraizada em uma história rica e repleta de propósitos nobres, revela um capítulo fascinante no contexto da fé e generosidade que perdura ao longo do tempo. Originalmente concebida como um local acolhedor para os desfavorecidos, a romaria desempenhou um papel vital ao oferecer refúgio e esperança aos menos afortunados.

A década de 1920 viu o início dessa jornada arquitetônica, uma expressão tangível de devoção e caridade. No entanto, sua trajetória tomou um rumo inesperado no início da década de 60, por motivos desconhecidos a administração decidiu desativá-la. A história do espaço ganhou uma reviravolta surpreendente, quando a propriedade foi adquirida por um grupo empresarial do Rio de Janeiro. Inicialmente, as aspirações desse grupo incluíam a construção de um suntuoso hotel, um projeto ambicioso que, lamentavelmente, jamais viu a luz do dia.

Hoje, o que resta da obra original é testemunhado nas imponentes torres conectadas por um arco majestoso, que compõem o atual pórtico de entrada. Este lugar, erguido com propósitos tão diferentes em mente, agora ressoa com a memória da generosidade que um dia abrigou os necessitados. É um testemunho físico e simbólico da transformação ao longo das décadas.

Assim, a Romaria continua a ser um farol de fé, generosidade e resiliência. Sua história intrincada e suas transformações inesperadas contam uma narrativa que transcende o concreto, lembrando-nos de que, mesmo quando as circunstâncias evoluem, a nobreza de propósito pode transcender o tempo. Preservar este local é mais do que conservar pedras e arquitetura; é honrar a história e a missão que o tornaram significativo. A necessidade da preservação não é apenas uma responsabilidade, mas um gesto de respeito pela riqueza cultural e espiritual que a Romaria de Congonhas representa.

Domingos T. Costa é autor do livro: “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”.

Música, louvor e fé nas comemorações de aniversário da cidade

Durante o final de semana dois eventos marcaram as comemorações do aniversário da cidade com muita fé, nas apresentações de músicas de louvor.
No sábado aconteceu o primeiro celebrai, show gospel com a presença do cantor Eli Soares. Também contou com a participação de Johnny Peter, Edivaldo Kenedy, Raul Santos e Banda Peniel. A organização é da Assembleia de Deus Missão Resgatando Vidas, com apoio do Conselho de Pastores e Igrejas Evangélicas de Conselheiro Lafaiete.

E no domingo, após o Festival de Bandas, com música, fé e espiritualidade, aconteceu o primeiro Conexão Jovem, uma parceria entre a prefeitura e a Rádio Queluz FM. Participaram a Comunidade Católica Mãe do Homem Novo, a Banda Amigos da Luz e o Coral de Crianças Pingo de Luz.
Foram momentos de celebração da fé, com muita espiritualidade, por meio da música e da oração.
As comemorações do aniversário da cidade continuam neste mês.

Confira a programação e participe.
Dia 22/09, 17 horas – Avenida Telesforo Cândido de Resende
Inauguração Monumento Da terra brotam coisas

Dias 22, 23 e 24 / 09 – Solar do Barão de Suaçui
III MOLIETE – Mostra Literária de Lafaiete

Dia 23/09, 19:30 – Teatro Municipal
Nawar Belle Dance Festival

Dia 30/09, 19 horas – Teatro Municipal
Encontro de Serestas

Música, louvor e fé nas comemorações de aniversário da cidade

Durante o final de semana dois eventos marcaram as comemorações do aniversário da cidade com muita fé, nas apresentações de músicas de louvor.
No sábado aconteceu o primeiro celebrai, show gospel com a presença do cantor Eli Soares. Também contou com a participação de Johnny Peter, Edivaldo Kenedy, Raul Santos e Banda Peniel. A organização é da Assembleia de Deus Missão Resgatando Vidas, com apoio do Conselho de Pastores e Igrejas Evangélicas de Conselheiro Lafaiete.

E no domingo, após o Festival de Bandas, com música, fé e espiritualidade, aconteceu o primeiro Conexão Jovem, uma parceria entre a prefeitura e a Rádio Queluz FM. Participaram a Comunidade Católica Mãe do Homem Novo, a Banda Amigos da Luz e o Coral de Crianças Pingo de Luz.
Foram momentos de celebração da fé, com muita espiritualidade, por meio da música e da oração.
As comemorações do aniversário da cidade continuam neste mês.

Confira a programação e participe.
Dia 22/09, 17 horas – Avenida Telesforo Cândido de Resende
Inauguração Monumento Da terra brotam coisas

Dias 22, 23 e 24 / 09 – Solar do Barão de Suaçui
III MOLIETE – Mostra Literária de Lafaiete

Dia 23/09, 19:30 – Teatro Municipal
Nawar Belle Dance Festival

Dia 30/09, 19 horas – Teatro Municipal
Encontro de Serestas

Devotos recebem cura por meio da fé

Devotos compartilham suas graças alcançadas

O Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), recebe milhares de devotos todos os dias. Muitos deles compartilham as bênçãos de Deus derramadas sobre a saúde, família e trabalho. Tudo alcançado por meio da fé no Pai, que olha com carinho para os seus filhos e filhas.

A devota Maria das Dores Oliveira, de Gravataí, no Rio Grande do Sul, compartilhou a sua história de fé: “Sou mãe de 6 filhos. Meu filho mais novo se chama Francisco, ele foi diagnosticado com câncer no estômago. O médico disse que não tinha o que fazer, o estômago teria que ser retirado. Sou devota do Pai Eterno e continuei rezando. Em fevereiro de 2023, ele foi submetido a uma cirurgia e o médico ficou sem acreditar, pois não foi necessário a retirada do estômago. Meu filho ficou somente 4 dias na UTI e 8 dias no hospital. Os médicos ficaram assustados com sua recuperação. Atualmente meu filho está trabalhando e levando uma vida normal, e já engordou 4 quilos. Obrigada Pai Eterno. Amém!”

A devota Mericia Silva, de Goiânia, também relatou a sua cura por meio da fé no Pai Eterno: “No ano de 2013 fiquei muito doente, tive depressão e constipação intestinal. O médico me informou que seria necessária uma intervenção cirúrgica no intestino, porém não aceitei. Estava muito fraca e com a imunidade muito baixa. Supliquei ao Divino Pai Eterno para que me curasse. Fui ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e participei da missa do primeiro domingo do mês em preparação a romaria. Entrei na capela do Santíssimo Sacramento e entreguei toda a minha enfermidade que estava sofrendo. Graças ao Divino Pai Eterno eu fui curada. Continuo participando das missas aos domingos. Agradeço ao Divino Pai Eterno e a intercessão da Mãe do Perpétuo Socorro. Obrigada Pai Eterno. Louvado seja o nome do Senhor.”

Ajude a propagar a palavra do Pai

A missão da caridade é uma das tarefas mais preciosas e exigentes enquanto evangelizadores do Pai Eterno. Ela é o fruto da fé, transformando vidas e famílias. Por isso, pedimos a sua contribuição. São muitas as formas de se doar ao próximo, socorrendo-o em suas necessidades. Dentre elas, destacamos a contribuição para a manutenção das obras sociais assistidas pela Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Além de propagar a evangelização em todo o país, por meio da TV Pai Eterno.

  • A doação pode ser feita aqui, pelo portal Pai Eterno.
  • Você pode entrar em contato pelo telefone (62) 3506-9800
  • Pessoalmente, a doação pode ser feita na secretaria do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade.
  • E pelo pix. Acesse sua conta digital pelo smartphone, computador ou tablet, escolha o valor que deseja doar, digite a chave Pix E-mail (pix@paieterno.com.br)
  • QR Code presente na carta mensal

FONTE PAI ETERNO

Devotos recebem cura por meio da fé

Devotos compartilham suas graças alcançadas

O Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), recebe milhares de devotos todos os dias. Muitos deles compartilham as bênçãos de Deus derramadas sobre a saúde, família e trabalho. Tudo alcançado por meio da fé no Pai, que olha com carinho para os seus filhos e filhas.

A devota Maria das Dores Oliveira, de Gravataí, no Rio Grande do Sul, compartilhou a sua história de fé: “Sou mãe de 6 filhos. Meu filho mais novo se chama Francisco, ele foi diagnosticado com câncer no estômago. O médico disse que não tinha o que fazer, o estômago teria que ser retirado. Sou devota do Pai Eterno e continuei rezando. Em fevereiro de 2023, ele foi submetido a uma cirurgia e o médico ficou sem acreditar, pois não foi necessário a retirada do estômago. Meu filho ficou somente 4 dias na UTI e 8 dias no hospital. Os médicos ficaram assustados com sua recuperação. Atualmente meu filho está trabalhando e levando uma vida normal, e já engordou 4 quilos. Obrigada Pai Eterno. Amém!”

A devota Mericia Silva, de Goiânia, também relatou a sua cura por meio da fé no Pai Eterno: “No ano de 2013 fiquei muito doente, tive depressão e constipação intestinal. O médico me informou que seria necessária uma intervenção cirúrgica no intestino, porém não aceitei. Estava muito fraca e com a imunidade muito baixa. Supliquei ao Divino Pai Eterno para que me curasse. Fui ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e participei da missa do primeiro domingo do mês em preparação a romaria. Entrei na capela do Santíssimo Sacramento e entreguei toda a minha enfermidade que estava sofrendo. Graças ao Divino Pai Eterno eu fui curada. Continuo participando das missas aos domingos. Agradeço ao Divino Pai Eterno e a intercessão da Mãe do Perpétuo Socorro. Obrigada Pai Eterno. Louvado seja o nome do Senhor.”

Ajude a propagar a palavra do Pai

A missão da caridade é uma das tarefas mais preciosas e exigentes enquanto evangelizadores do Pai Eterno. Ela é o fruto da fé, transformando vidas e famílias. Por isso, pedimos a sua contribuição. São muitas as formas de se doar ao próximo, socorrendo-o em suas necessidades. Dentre elas, destacamos a contribuição para a manutenção das obras sociais assistidas pela Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Além de propagar a evangelização em todo o país, por meio da TV Pai Eterno.

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