Em Lafaiete, mãe dá à luz em casa com ajuda do Corpo de Bombeiros; bebê passa bem

Conselheiro Lafaiete (MG) – Hosana de Souza Gonçalves (32 anos) teve de contar com ajuda do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) porque entrou em trabalho de parto na madrugada desta sexta-feira (17/6), em sua casa, no bairro Manoel de Paula.

Quando chegou, a guarnição se deparou com Hosana quase tendo o pequeno Giovani (nome da criança).

“Foram realizados procedimentos obstétricos de auxílio ao parto, como corte do cordão umbilical, monitoramento dos sinais vitais e transporte ao Hospital Maternidade Queluz”, informou o CBMMG. A mãe e o bebê estão em estado estável. Ambos passam bem, informou a corporação.

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Hosana, seu filho Giovani (nas mãos da bombeiro) e os heróis que ajudaram no parto. Foto – CBMMG – Imagem autorizada pela mãe

Auxílio Brasil: Governo vai pagar benefício para gestantes; veja detalhes

Confira as informações sobre o programa social

O governo federal divulgou nesta segunda-feira (7) um documento com as regras para a identificação de mulheres grávidas com direito ao Benefício Composição Gestante (BCG) do Programa Auxílio Brasil.

A saber, o novo programa social, substituto do Bolsa Família, paga o valor de R$ 65 por mulher grávida na família durante 9 meses. O valor é concedido sem ter em conta o estágio da gravidez ou se o pré-natal foi iniciado.

O benefício é pago a gestantes que pertencem a famílias inscritas no Cadastro Único ou já beneficiárias do Auxílio Brasil, desde que sejam respeitadas as demais regras do programa, como, por exemplo, a família não possuir renda per capita mensal superior à linha de pobreza (entre R$ 100,01 e R$ 200,00).

Benefício do Auxílio Brasil para gestantes

Vale destacar que uma família que tenha mais de uma gestante identificada poderá receber mais de um benefício.

“Cada gestante só pode receber um BCG por vez. Uma vez concedido, a gestante só poderá receber um novo BCG após 12 meses da concessão do BCG anterior, mesmo que haja gestações diferentes neste período”, diz a instrução.

A instrução diz ainda que não será possível o registro da gestação caso o atendimento tenha sido realizado após a data provável do parto, contada até 42 semanas após a última menstruação da mulher.

A operacionalização para saber quem tem direito a receber o benefício é feita em conjunto pelos ministérios da Saúde e da Cidadania.

Pela instrução, o Ministério da Saúde é responsável pelo repasse para o Ministério da Cidadania da relação de gestantes localizadas nos Serviços de Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), e também pela rotina já estabelecida de acompanhamento de condicionalidades de saúde, como a realização do pré-natal.

Os dados do acompanhamento de condicionalidades de saúde do sistema de informação do SUS também serão utilizados para a concessão do benefício.

Condicionalidades

A instrução diz que o acompanhamento das condicionalidades de saúde será realizado em duas vigências por ano: uma de janeiro a junho e a outra de julho a dezembro.

O público a ser acompanhado será selecionado a cada vigência pelo Ministério da Cidadania com base na folha de pagamento do Auxílio Brasil e no Cadastro Único.

Com informações da Agência Brasil

FONTE BRASIL 123

COVID-19: Óbitos de gestantes e mulheres em resguardo sobe 217%

Dados divulgados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr) mostram realidade preocupante em comparação com o mesmo período do ano passado

Aumentam em 217% os óbitos de gestantes e puérperas por COVID-19, em comparação a 2020. Os números foram divulgados na manhã desta quinta-feira (4/11) pelo Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr) com base em dados sobre o SARS-CoV-2. Desde o início da pandemia, são 1.926 gestantes e puérperas mortas. Somente em 2021, já são contabilizados 1.465 óbitos maternos. 

São números atualizados de Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19 para a população de gestantes e puérperas e para a população infantil até 2 anos. A última atualização do SIVEP-Gripe disponível pelo Ministério da Saúde no site https://opendatasus.saude.gov.br/dataset é de ontem, 3 de novembro de 2021.

A letalidade da doença em casos graves (casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG): era de 7,3% em 2020 e agora saltou para 14,3% em 2021. Desde o início da pandemia, uma a cada cinco gestantes e puérperas mortas por COVID-19 não teve acesso a unidades de terapia intensiva (UTI) e 32,4% não foram intubadas.  

Entre março de 2020 até a última atualização, são 18.534 casos de SRAG confirmados pelo novo coronavírus. Há outros 13.920 registros com 369 mortes entre gestantes e puérperas com SRAG não especificada. 

COVID-19 nos primeiros 1000 dias de um bebê 

Os primeiros 1000 dias de vida da criança é o período compreendido entre a concepção até os dois primeiros anos de vida (270 dias de gestação e 730 dias de vida da criança). Este é o intervalo que determina todo o futuro da criança no âmbito biológico (crescimento e desenvolvimento), intelectual e social.

Este termo decorre de uma série de estudos publicados na revista de medicina inglesa Lancet, entre 2008 e 2013, que analisou os primeiros mil dias do ciclo de vida, demonstrando que o cuidado se inicia com a mãe durante a gravidez. A falta de políticas públicas de saúde comprometidas com a saúde integral da gestante e da criança desencadeia consequências irreparáveis que impactam diretamente na mortalidade infantil nesta faixa etária.

Desde o início da pandemia, são 12.048 casos de SRAG confirmados por COVID em crianças até dois anos e 973 mortes. O estudo destaca a alta concentração de mortes nos primeiros meses de vida do bebê: 56,2% delas está concentrada até no terceiro mês (547 óbitos).

Dos bebês que morreram por Covid nessa faixa etária, 30,8% não foram para UTI e 38,3% não passaram por intubação, recursos importantes nessas situações. 

Considerando todos os casos de SRAG nesse público infantil, foram 33.466 registros e 1.725 mortes em 2020. Neste ano, são 55.873 casos e 1.420 óbitos. Em 2019 (ano anterior à pandemia) haviam sido 19.142 casos de SRAG e 576 mortes nessa faixa etária.

Em 2020, a porcentagem de desconhecimento do agente causador da SRAG foi de 77,8%. Neste ano, essa porcentagem é de 72,7%. O problema se agravou na pandemia, segundo o relatório do observatório. Em 2019, casos de agente etiológico desconhecido eram de 58%. 

FONTE ESTADO DE MINAS

18% das brasileiras têm cesárea agendada antes de 39 semanas de gestação, diz estudo

Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 30% das entrevistadas

O parto normal é indicado em todos os casos que não tragam riscos para a mãe ou o bebê. Já a cesárea, quando indicada para mulheres que podem ter parto normal, traz riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, segundo dados da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar. E por isso, a própria ANS realiza, há mais de uma década, um trabalho contínuo para a promoção do parto normal e a redução do número de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar, que atualmente é de 84,6%. 

E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 18% das brasileiras têm ou tiveram um parto cesárea agendado com seu médico antes de completar as 39 semanas de gestação. Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, 30% delas. E dos 30 aos 34 anos, com 22% das participantes.

Goiás é o estado que mais mulheres têm uma cesárea agendada antes das 39 semanas, com 31% das entrevistadas. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o percentual é de 20%. Enquanto que em São Paulo e no Rio de Janeiro, 18% e 17%, respectivamente, têm um parto cesárea agendado. E o estado com o menor percentual é o Amapá, com 5% das participantes.

Uma das razões para este alto percentual de cesarianas no Brasil é o medo, sendo que 56% das brasileiras relataram ter medo do parto normal. Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 59% das participantes, e as mulheres de Roraima, com 82% das entrevistadas. Já no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, pelo menos 60% sentem medo. Enquanto que em São Paulo, o percentual é de 53%. E em Sergipe, estado com o menor percentual, 45% das mulheres têm medo do parto normal. 

Por isso, pensando em garantir que a mulher tenha acesso a todas as informações necessárias para tomar a decisão sobre o tipo de parto, a ANS criou a Resolução Normativa nº 368. Mulheres em idade fértil, gestantes, profissionais de saúde e operadoras de planos de saúde precisam estar cientes das regras que garantem à mãe mais cuidado e segurança para o momento do parto.

Carro bate em ambulância e gestantes ficam feridas

Carro bateu na traseira da ambulância

Madrugada de sábado(17), por volta de 01:40 horas, as  equipes de bombeiros de Barbacena foram acionadas a comparecer na avenida Governador Bias Fortes, no bairro Pontilhao, em Barbacea, onde houve um acidente automobilístico. No local os militares verificaram tratar-se de uma ambulância pertencente ao município de Ouro Branco, que era conduzido por um motorista, de 53 anos, que relatou que estava regressando à sua cidade, pois viera trazer duas gestantes para consulta obstétrica na Maternidade  do  Hospital Santa Casa de Misericórdia de Barbacena.

Disse que  trafegava em sua mão  de direção quando foi atingido violentamente  na parte traseira por um veículo Palio que era conduzido por um jovem de 20 anos, procedente de  Barbacena. O motorista da ambulância disse que tentou frear o veículo, sendo observado marcas de arrastamento de pneus por cerca de 50 metros.

Ele nada sofreu,  bem como o motorista do Pálio. Entretanto na parte interna da ambulância estavam três mulheres, todas procedentes de Ouro Branco  sendo; uma gestante de 29 anos, que estava na vigésima semana de gestação e já estava fora do veículo, apresentando escoriações nos braços e queixando  se de dores nas pernas. Uma outra  gestante de 20 anos, que estava na trigésima quinta semana de gestação e  estava deitada na maca da ambulância queixando-se de dores diversas  sendo assistida por sua mãe de 39 anos, que viera acompanhar seu tratamento, pois sua gravidez era de risco.

Segundo as gestantes com o impacto na traseira da ambulância, seus corpos foram projetadas uma sobre as outras,  vindo a baterem nas partes internas da ambulância. As vítimas foram devidamente imobilizadas e conduzidas ao Hospital Regional para avaliar as lesões e posteriormente retornariam ao Setor Neonatal da Santa Casa de Misericórdia para avaliações  pediátricas. Demais providências quanto a veículo envolvidos e motoristas a cargo da Polícia Militar.

Prefeitura de Ouro Branco e Hospital FOB assinam termo para atendimento as gestantes do SUS

Medida será adotada até o término da reforma e adequação do Bloco Cirúrgico do HRC

Tendo em vista a proximidade do início das obras para reestruturação do Bloco cirúrgico do Hospital Raymundo Campos (HRC) e visando bem atender as pacientes, ontem, dia 6, Prefeitura e Hospital FOB assinaram Termo de Aditivo para a realização dos procedimentos obstétricos das pacientes da Rede Pública Municipal de Saúde que residem em Ouro Branco no Hospital FOB. A medida valerá até a conclusão das adequações no Bloco cirúrgico do HRC.

De acordo com a Secretaria de Saúde foram analisadas as variáveis e considerados os dados técnicos como a média de partos por mês realizados no HRC e a distância de centros de referências dentro do sistema do SUS que estão instaladas nos Municípios vizinhos mais próximos que são Conselheiro Lafaiete e Congonhas, à aproximadamente 20 quilômetros de distância.

Também foi levado em consideração que a FOB é a única prestadora dos serviços técnicos necessários para fazer face as necessidades do atendimento desse tipo de paciente nas proximidades.

Reunião prefeito e vereadores sobre gestão na Saúde

Além disso, sensibilizado pela necessidade premente da Secretaria de Saúde, o Hospital FOB propôs uma redução dos valores cobrados. Vale salientar que pela assinatura do Termo serão atendidas gestantes de risco habitual, ou seja, as pacientes de alto risco continuam seguindo o fluxo prévio de encaminhamento na Rede para as cidades referência como Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Barbacena e Belo Horizonte. Em função de que o Hospital FOB não dispõe de UTI neonatal.

As gestantes que serão atendidas por meio do Termo entre o Hospital FOB e a Secretaria de Saúde terão que fazer todo o pré-natal na Rede Pública e serem residentes na cidade de Ouro Branco. A declaração é fornecida pela UBS de referência e renovada a cada consulta.

Todas as gestantes farão no mínimo 3 consultas com obstetras durante o pré-natal. Atualmente, o acompanhamento é feito exclusivamente pelos médicos do PSF. O obstetra só é consultado em casos de constatação de anormalidade.

Neste novo fluxo haverá consulta obstétrica programada no início do segundo trimestre de gravidez e no início do terceiro trimestre da gestação. Ambas agendadas no ambulatório do HRC. A terceira consulta, mais próxima da data do parto, será no Hospital FOB.

As gestantes terão oportunidade de registrar sua opinião sobre todo o processo, pois receberão um questionário com esta finalidade.

Bloco Cirúrgico

Visando garantir a sustentabilidade do HRC e buscando maximizar os serviços e uso dos recursos a Secretaria Municipal de Saúde realizará nos próximos meses a reforma do Bloco Cirúrgico do HRC. A medida visa melhorar a eficiência na gestão e a qualidade no atendimento e adequar as condições de trabalho com foco na melhoria da prestação de serviços à população.

*Mais informações sobre o novo sistema de atendimento as gestantes Secretaria Municipal de Saúde (31) 3938-1120 Anexo I – 13h às 18h e HRC 3938 1156

 

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