Saiba qual é o país mais seguro do mundo

Na Europa, uma ilha com vulcões, gêiseres, campos de lava e geleiras é considerada o país mais seguro do mundo já há mais de uma década pelo Índice Global da Paz, do Institute for Economics and Peace. A Islândia, com seus 394 mil habitantes, tem os níveis mais baixos de homicídios, terrorismo e conflitos armados.

“[Islândia] tem sido o país mais pacífico do mundo todos os anos desde que o índice começou [em 2008]”, diz o relatório do 17º Índice Global de Paz.

Enquanto isso, o Brasil ocupa a 132ª posição dentre 163 países. Levando em consideração apenas a América do Sul, o Brasil só fica à frente da Venezuela e da Colômbia no ranking de segurança.

O índice é calculado usando três indicadores chamados de “domínios de paz”. São eles:

  • Conflito doméstico e internacional, que investiga até que ponto os países estão envolvidos em conflitos internos e externos — como as guerras da Rússia x Ucrânia e Israel x Hamas, por exemplo;
  • Harmonia ou discórdia dentro da nação, que avalia o que pode ser descrito como segurança e proteção social — usando taxas de criminalidade, atividade terrorista, manifestações violentas, etc.;
  • Militarização do país, que reflete a ligação entre o nível militar de um país, com acumulação e acesso às armas, e seu nível de tranquilidade dos cidadãos.

De acordo com o índice, o mundo ficou um pouco menos seguro no ano passado, tendo em vista o número de conflitos ou guerras internacionais em seu maior nível dos últimos 15 anos.

“Mortes de conflito interno, relações com países vizinhos e conflitos externos registraram deteriorações significativas, com o número total de mortes relacionadas saltando 96%. Embora o conflito na Ucrânia tenha sido o principal motor deste aumento, o aumento dos conflitos também foi observado em muitos outros países, particularmente na África Subsaariana e na Ásia-Pacífico”, diz o relatório.

Dos dez países mais seguros do relatório, sete estão localizados na Europa. Veja abaixo:

Os países mais seguros do mundo

  1. Islândia
  2. Dinamarca
  3. Irlanda
  4. Nova Zelândia
  5. Áustria
  6. Singapura
  7. Portugal
  8. Eslovênia
  9. Japão
  10. Suíça

Na outra ponta, o Afeganistão detém o título de país mais inseguro do mundo.

FONTE VALOR ECONÔMICO

10 coisas em que o Brasil é o melhor do mundo

O Brasil é referência global em diversos mercados diferentes, o que mostra como o Brasil é importante para a economia do mundo todo

O nosso país é realmente um lugar incrível, embora não podemos negar todos os problemas que enfrentamos por aqui, seja relacionado a desigualdade social, analfabetismo, pobreza, instabilidade econômica e política, o Brasil ainda consegue se consagrar em diferentes questões diferentes.

Apesar dos inúmeros problemas, o Brasil, devido a sua proporção, e pela força do trabalho dos brasileiros, consegue se destacar mundialmente em diversas questões diferentes, por exemplo, sabia que o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo?

Pois é, somos um país rico em diversas questões diferentes, além d sermos privilegiados de vivermos no país com a Floresta Amazônica, reconhecida por sua maior biodiversidade em uma floresta tropical do mundo.

Para sair um pouco de todos os problemas enfrentados no Brasil, hoje decidimos fazer algo diferente, mostrar as coisas com as quais somos bons. A seguir, vamos te contar 20 coisas diferentes onde nosso país é hoje referência no mundo todo. Ficou curioso? Então bora conferir!

1. Produção de café

O Brasil é reconhecido como o principal e maior produtor e exportador de café do mundo, respondendo por aproximadamente 38% do total produzido globalmente. Para o período da safra de 2023/24, estima-se uma colheita de 44,9 milhões de sacas de café arábica e aproximadamente 21,4 milhões de sacas de café robusta. Se essas expectativas se confirmarem, a produção de café no país alcançará um total de 66,3 milhões de sacas.

2. Produção de cana-de-açúcar

O Brasil é líder mundial na produção de cana-de-açúcar. Na safra de 2022/23, o Brasil alcançou um avanço super importante ao processar 548,28 milhões de toneladas da cultura, superando as 524,1 milhões de toneladas da temporada anterior.

3. Biodiversidade

Abrangendo quase a metade do território sul-americano, o Brasil é o lar da maior diversidade de vida no planeta. O país abriga mais de 116.000 espécies animais e mais de 46.000 espécies vegetais, distribuídas por seus seis biomas terrestres e os três grandes ecossistemas marinhos.

A diversidade de climas no Brasil é propícia para a variedade de biomas, incluindo a imensa Floresta Amazônica — a maior floresta tropical do mundo; o Pantanal, reconhecido como a maior área alagada do planeta; o Cerrado, com suas extensas savanas e matas; a Caatinga, caracterizada por suas florestas semiáridas; os vastos campos dos Pampas; e a exuberante Mata Atlântica.

Além dessas riquezas terrestres, o Brasil também se orgulha de uma vasta costa marinha de 3,5 milhões km², que abriga ecossistemas essenciais como recifes de coral, dunas, mangues, lagoas, estuários e pântanos.

4. Maior exportador de carne bovina

Desde 2003, o Brasil ocupa a primeira posição como exportador mundial de carne bovina, uma liderança que continuará a manter confortavelmente em 2024. Para esse ano, prevê-se que os frigoríficos do país exportem 2,85 milhões de toneladas de carne bovina, o que representa um aumento de 100 mil toneladas em relação ao volume exportado em no ano passado.

5. Produção de laranja e suco de laranja

O Brasil lidera a produção global de laranjas e, com grande parte dessa produção voltada para a indústria, o país se consolida também como o principal fornecedor de suco de laranja do mundo, detendo 75% da participação no mercado internacional da bebida.

6. Investimento em energias renováveis

Ao longo dos últimos sete anos, o Brasil se destacou como um dos principais destinos de investimentos estrangeiros no segmento de energias renováveis, ultrapassando outras economias em desenvolvimento. Segundo um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), entre 2015 e 2022, o país atraiu investimentos da ordem de 114,8 bilhões de dólares para o setor. Esse valor corresponde a 11% do total investido globalmente em energias sustentáveis em mercados emergentes.

7. Experiência do cliente

De acordo com o relatório CX Accelerator da Zendesk, uma companhia especializada no desenvolvimento de softwares que fornece soluções de serviço ao cliente baseadas na nuvem, o Brasil é destaque global em experiência do cliente. A pesquisa realizada pela empresa em 2022 ouviu mais de 4.900 líderes do setor ao redor do mundo, buscando entender os atributos e vantagens de se sobressair na experiência do cliente.

O estudo apontou padrões e atitudes que distinguem as organizações com elevado grau de maturidade em experiência do cliente, referidas como Champions (Líderes em CX), daquelas em estágios iniciais de desenvolvimento – Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers (Evoluídos em CX).

Com uma média global de 14,15%, o Brasil superou as expectativas, alcançando o primeiro lugar com 23,4%, empatado com o Canadá e seguido pela Índia com 16,7%. Isso indica que as empresas brasileiras têm 83% mais chances do que a média mundial de registrar um tempo médio de resolução de atendimentos inferior a uma hora.

8. Produção e exportação de celulose

Em 2022, o Brasil ascendeu ao topo do ranking como o maior produtor e exportador mundial de celulose, um feito alcançado através do vigor de sua indústria florestal. Esse sucesso trouxe ao país marcos importantes, consolidando sua posição de liderança no mercado global e gerando uma receita anual impressionante de R$ 250 bilhões.

Atualmente, o Brasil conta com quase 10 milhões de hectares dedicados ao cultivo florestal e mais 6 milhões de hectares destinados à conservação de florestas nativas.

9. Recursos minerais

O Brasil se destaca como o principal produtor de nióbio no mundo, contribuindo com cerca de 89% do fornecimento global deste mineral, conforme dados do Serviço Geológico Americano. O nióbio tem um papel fundamental na transição para fontes de energia mais sustentáveis, graças à sua aplicação no aprimoramento de ligas metálicas que resultam em maior eficiência energética.

De acordo com o Anuário Mineral Brasileiro (AMB), o país possui reservas de nióbio estimadas em 16 milhões de toneladas, localizadas principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia e na região da Amazônia.

10. Cirurgias plásticas

Segundo as últimas informações divulgadas pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de procedimentos cirúrgicos estéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Embora não seja o primeiro do ranking, o Brasil segue extremamente próximo aos Estados Unidos, com possibilidades de nos tornarmos o primeiro do mundo, com um crescimento incrível de mais de 140% em procedimentos estíticos em pessoas mais jovens nos últimos anos.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

5 cidades que ajudam a tornar o mundo em um lugar melhor, segundo Índice Global de Sustentabilidade

As cidades foram classificadas em um índice que leva em conta até 69 indicadores para diferenciar os destinos que trabalham para um futuro sustentável e com menos emissões de carbono.

Há lugares que assumiram um compromisso claro com o planeta diante da emergência dos efeitos das mudanças climáticas.

Na corrida contra o tempo para evitar que a temperatura global suba além do 1,5° C estabelecido pelos cientistas, algumas cidades estão provando ser melhores do que outras na implementação de soluções para um futuro mais sustentável e com menos emissões de carbono.

É o que revela o mais recente Índice Global de Sustentabilidade de Destinos (IGSD) que, com base em 69 indicadores, como taxa de reciclagem, níveis de poluição atmosférica, quantidade de ciclovias e porcentagem de quartos de hotel certificados como ecológicos, conseguiu selecionar as cidades que estão contribuindo para tornar o mundo um lugar melhor.

Embora o índice esteja orientado para reconhecer os setores turísticos por seus compromissos com a sustentabilidade, ele também leva em conta dados que impactam a vida dos moradores, tornando-o um bom recurso não só para viajantes que querem escolher um destino sustentável, mas também para quem deseja se estabelecer em uma cidade que respeita o meio ambiente.

Abaixo, as cinco cidades que estão entre as melhores.

Gotemburgo, Suécia

Foto do público durante o festival de música Way Out West de 2023
El Way Out West se transformou no primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade

A cidade sueca está no topo do Índice Global de Sustentabilidade de Destinos, mas não é só: a segunda maior cidade da Suécia liderou o índice todos os anos de 2016 a 2021; foi nomeada pela Lonely Planet como a melhor cidade sustentável do mundo em 2021; e, em 2022, inscreveu-se para ser uma das 100 cidades da UE que planejam atingir a neutralidade climática até 2030.

Há um ano, desde que se mudaram para os arredores de Gotemburgo, Harriet Pickering e sua família têm notado esse compromisso com a sustentabilidade no cotidiano.

Um exemplo disso é a forma como a bicicleta é usada para se deslocar de um lugar a outro na cidade.

“Acho que nunca teríamos transportado o nosso filho de bicicleta. Não teríamos achado seguro o suficiente”, diz Harriet, referindo-se ao trânsito e à falta de ciclovias onde viviam anteriormente no Reino Unido.

“Aqui fazemos isso. Há ciclistas por todo o lado e muitas ciclovias”, disse ele.

E conta que eles até compraram um carro elétrico, em parte motivados pela quantidade de espaços para recarregá-los.

Mas essas não são as únicas maneiras com as quais Gotemburgo contribui para reduzir a pegada de carbono de seus habitantes e visitantes.

Um total de 95% do transporte público da cidade é movido a energias renováveis. O aeroporto recebeu uma das mais altas certificações do programa Airport Carbon Accreditation pelo compromisso com o rastreamento, redução e compensação das emissões de carbono. Além disso, nove em cada dez quartos de hotel são certificados ambientalmente.

E o Way Out West tornou-se o primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade, em 2013, servindo apenas comida vegetariana, vendendo roupas recicladas como material promocional e evitando pratos e talheres de uso único.

Harriet diz que o entorno levou sua família a tomar decisões mais sustentáveis no presente que podem vir a beneficiar o filho no futuro.

“Ele vai crescer com certas coisas como sendo a norma”, explica. “Quando for adulto, não vai pensar duas vezes sobre coisas como veículos elétricos ou reciclagem – serão parte de sua vida normal”.

Oslo, Noruega

Patinetes elétricos em Oslo
Oslo conta com patinetes elétricos e 5.000 estações de recarga para veículos elétricos

A segunda da lista – e a segunda das oito cidades nórdicas a estar entre as 10 primeiras – é Oslo, que também foi nomeada Capital Verde da Europa em 2019.

Talvez paradoxalmente, se levarmos em conta a dependência econômica da Noruega do petróleo e do gás, o país frequentemente recebe boas notas pelos seus compromissos com a sustentabilidade.

Caminhe por Oslo e esse compromisso ficará claro. A cidade possui 270 estações de bicicletas urbanas, 5.000 estações de carregamento de veículos elétricos e introduziu scooters elétricas. Depois há o quão verde a cidade é, literalmente. A maior parte do município – 63% – é floresta. Outros 9% são áreas verdes e parques municipais.

Mas muitas das iniciativas de sustentabilidade estão nos bastidores, diz Anne-Signe Fagereng, gestora de marketing do conselho de turismo de Oslo, VisitOSLO. “Quando você visita o nosso site, você não vai ver a gente colocando folhas verdes em todos os lugares, nem chamando tudo de ‘sustentável’. Mas tentamos fazer com que as opções sustentáveis sejam as mais recomendadas”.

O portal destaca restaurantes como o Maaemo, que recebeu uma Estrela Verde Michelin por suas práticas sustentáveis; e acomodações como o Thon Hotel Astoria, um hotel econômico com certificação ambiental que reduz sua pegada de carbono usando energias renováveis.

A VisitOSLO também desenvolveu seus próprios critérios para que as empresas possam receber o selo “Visite Oslo de Forma Responsável” e tem recursos específicos, como o seu Guia Verde, para os turistas que querem dar prioridade às opções sustentáveis.

Estes mesmos princípios também podem ser encontrados nas sedes do escritório de turismo, onde as opções de transporte público são as primeiras a serem sugeridas quando um visitante pergunta como ir do ponto A ao ponto B.

Fagereng é realista em relação aos desafios: enquanto voar para um destino ainda é uma necessidade, por exemplo, é quase impossível dizer que viajar para qualquer lugar é uma opção “sustentável”. Mas ela está otimista.

“De maneira geral, o setor do turismo não é sustentável. Mas estamos fazendo grandes esforços para ir nessa direção”, diz ela. “O turismo pode ser uma força para o bem”.

Glasgow, Escócia

Glasgow vista de cima
Em Glasgow, oito em cada 10 crianças vivem a menos de 400 metros de um espaço verde público

O nome da cidade, Glasgow, já remete a sua herança ambiental. Vem da palavra gaélica Glaschu que significa “querido espaço verde”.

Cerca de 1.500 anos após a sua fundação, a cidade escocesa ocupa o oitavo lugar no IGSD, mantendo-se entre os 10 primeiros todos os anos desde 2016.

Esse reconhecimento não surpreende Kathi Kamleitner, de Viena (Áustria), que se mudou para Glasgow há 10 anos.

Kamleitner diz que é óbvio que a cidade deu passos para um futuro mais sustentável, como, por exemplo, a zona de baixa emissão que restringe a entrada de veículos no centro da cidade para reduzir a poluição atmosférica.

Também foram construídas estações de recarga para veículos elétricos, foram instaladas luminárias inteligentes de LED nas ruas e foram feitos esforços notáveis para incentivar o uso da bicicleta com sistemas de aluguel e novas pistas exclusivas.

“A execução nem sempre foi a melhor. Por vezes pareceu que tinham encomendado a construção de ciclovias a alguém que não andava de bicicleta”, comentou Kamleitner, entre risos. “Mas, em geral, acho que é bom ver que mais infra-estruturas desse tipo estão sendo criadas”.

A reputação de Glasgow como uma cidade verde vai além do nome, com mais de 90 parques que permitem que, em média, oito em cada 10 crianças vivam a menos de 400 metros de um espaço verde público.

Outro aspecto positivo é a atitude dos seus cidadãos, que impulsionaram programas de economia circular como centros comunitários onde os produtos são consertados ou emprestados.

“Vejo muitos empreendimentos sociais e muitas empresas realmente buscando esse aspecto da sustentabilidade e tornando mais fácil atender a escolhas mais sustentáveis”,

No entanto, Kamleitner reconhece que a cidade poderia melhorar em alguns aspectos como o transporte público, que diz ser mais caro e menos extenso em comparação com Viena e Berlim, lugares em que viveu anteriormente.

Bordeaux, França

Foto de Bordeaux
“A sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos focar nos próximos anos”, afirma Olivier Occelli, diretor da Oficina de Turismo de Bordeaux

A maioria das pessoas conhece Bordeaux por sua arquitetura impressionante e pelo vinho, mas há outra razão pela qual você pode se apaixonar pela cidade francesa: sua busca por um futuro mais sustentável.

Além de estar entre os 10 primeiros do IGSD, Bordeaux é o terceiro destino sustentável mais bem avaliado pelo site de turismo TripAdvisor.

E o esforço é perceptível em uma volta pela cidade.

Além de serviço de bicicletas compartilhadas, possui ônibus elétricos, bondes e até mesmo serviços de transporte fluvial. Além de diversos restaurantes que comprar direto dos produtores e lojas de segunda mão.

Cerca de três quartos dos vinhedos de Bordeaux e um terço das empresas turísticas da cidade obtiveram a certificação ecológica, assim como o escritório de turismo.

O popular festival de vinho da cidade, que tem certificação ecológica desde 2021, implementou iniciativas para reduzir sua pegada de carbono, como converter resíduos alimentares em fertilizantes, não vender itens de plástico e medir e reportar anualmente suas emissões.

Mas de acordo com Olivier Occelli, diretor do Escritório de Turismo de Bordeaux, a cidade aspira a muito mais. Começando pelo setor turístico que se comprometeu a conseguir que 80% de seus stakeholders, de hotéis a agências de viagens, obtenham a certificação ecológica até 2026.

“Sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos nos concentrar nos próximos anos”, diz Occelli.”Sabemos que o aquecimento global está aqui, e todos os setores econômicos precisam, nesse sentido, cuidar do nosso futuro, e do planeta”.

Uma das ideias que estão sendo discutidas, conta Occelli, é como reduzir a pegada de carbono de uma viagem a Bordeaux. Afinal, ficar apenas uma ou duas noites em um destino tem impacto maior do que quando se fica mais tempo.

“Temos que trabalhar nisso”, diz ele. “E se alguém vier trabalhar dois dias, por exemplo, temos que dizer: ‘você fica dois dias para trabalhar, mas fica mais três dias para visitar a cidade, ver as vinhas e usar o transporte público dentro da cidade'”.

O que, tendo em conta tudo o que Bordeaux tem a oferecer, não parece um castigo tão grande.

Goyang, Coreia do Sul

Goyang vista de cima

Goyang oferece 424 quilômetros de ciclovias.

No 14o lugar, Goreyang é a primeira cidade não europeia a aparecer no IGSD graças aos esforços que fez nos últimos anos para melhorar suas credenciais verdes.

Desde que se tornou a primeira cidade da Coreia do Sul a entrar no IGSD em 2017, e ser a que mais melhorou no ano seguinte, Goyang tem conseguido escalar posições gradualmente.

Em 2022, obteve suas primeiras certificações de sustentabilidade ISO 20121.

Um dos setores que mais contribuem para alcançar esses reconhecimentos é o de convenções e exposições, que conta com um centro capaz de reciclar a água da chuva para os banheiros, a lagoa e os jardins.

A isso se somam os 68 parques que a cidade oferece e um sistema de compartilhamento de bicicletas.

“Perseguir ativamente e continuamente a sustentabilidade em uma pequena cidade regional com um orçamento e recursos humanos muito limitados, em comparação com as cidades internacionais, não tem sido uma tarefa fácil”, diz Peter Lee, diretor do Escritório de Convenções e Visitantes de Goyang.

Lee destaca as “excelentes condições ambientais” oferecidas pelos 1.000 hectares de “verde e azul” (em referência aos seus parques e espaços aquáticos) por 100.000 habitantes, além dos 424 quilômetros de ciclovias.

“É uma cidade habitável onde as áreas rurais e urbanas estão bem harmonizadas, e que tem políticas ambientais e medidas concretas que estão entre as melhores da Coreia do Sul”, disse Lee.

FONTE ESTADO DE MINAS

Estudo com esponjas sugere que mundo ultrapassou limite do aquecimento global

Nova descoberta é alarmante, mas também controversa, explicam cientistas; entenda

Usando esponjas coletadas na costa de Porto Rico, no leste do Caribe, cientistas calcularam 300 anos de temperaturas oceânicas e concluíram que o mundo já ultrapassou um limite crucial de aquecimento global – e ainda está acelerando em direção a outro.

A descoberta, publicada nesta segunda-feira (5) na revista Nature Climate Change, são alarmantes, mas também controversas. Outros cientistas dizem que o estudo contém demasiadas incertezas e limitações para tirar conclusões tão firmes e pode acabar confundindo a compreensão pública das alterações climáticas.

As esponjas – que crescem lentamente, camada por camada – podem agir como cápsulas do tempo de dados, permitindo vislumbrar como era o oceano há centenas de anos, muito antes da existência de dados modernos.

Como foi realizado o estudo

Usando amostras de esclerosponjas, espécies que vivem há séculos, a equipe de cientistas internacionais conseguiu calcular as temperaturas da superfície do oceano há 300 anos.

Eles descobriram que o aquecimento causado pelo homem pode ter começado mais cedo do que se supõe atualmente e, como resultado, a temperatura média global já pode ter aumentado mais de 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Os investigadores dizem que os resultados também sugerem que a temperatura global poderá ultrapassar os 2 graus de aquecimento até ao final da década.

Ao abrigo do Acordo de Paris de 2015, os países comprometeram-se a restringir o aquecimento global a menos de 2 graus acima dos níveis pré-industriais, com a ambição de limitá-lo a 1,5 graus. A era pré-industrial – ou o estado do clima antes de os humanos começarem a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis e a aquecer o planeta – é comumente definida como 1850-1900.

Os autores do estudo argumentam que as suas descobertas sugerem que a era pré-industrial deveria ser atrasada para entre 1700 e 1860. Mudar essa linha de base significaria que o mundo já aqueceu pelo menos 1,7 graus (os cientistas dizem que o aquecimento global a longo prazo está atualmente entre 1,2 a 1,3 graus).

“O panorama geral é que o aquecimento global e a necessidade urgente de reduções de emissões para minimizar o risco de mudanças climáticas perigosas foram antecipados em pelo menos uma década”, Malcolm McCulloch, autor principal do estudo e geoquímico marinho da Universidade da Austrália Ocidental, disse em uma coletiva de imprensa.

“Portanto, esta é uma grande mudança na forma de pensar sobre o aquecimento global.”

Cientistas apontam evidências controversas

No entanto, vários cientistas climáticos questionaram as conclusões do estudo, especialmente a utilização de um tipo de esponja de um local nas Caraíbas para representar as temperaturas globais. Gavin Schmidt, cientista climático da NASA, disse que estimar a temperatura média global requer dados do maior número possível de locais, uma vez que o clima varia em todo o planeta.

“As alegações de que os registos de um único registro podem definir com segurança o aquecimento médio global, uma vez que o aquecimento pré-industrial é provavelmente exagerado”, disse ele em comunicado.

Gabi Hegerl, professora de ciência do sistema climático na Universidade de Edimburgo, disse que o estudo é “um belo novo registro que ilustra como as temperaturas nas Caraíbas começaram a subir durante o período industrial”. Mas, acrescentou ela num comunicado, “a interpretação em termos de objetivos de aquecimento global exagera”.

Alguns foram mais longe. Yadvinder Malhi, professor de ciência dos ecossistemas no Instituto de Mudanças Ambientais da Universidade de Oxford, disse que a forma como as descobertas foram comunicadas era “falha” e tinha “o potencial de adicionar confusão desnecessária ao debate público sobre as mudanças climáticas”.

Um coautor do estudo, por sua vez, argumentou que as mudanças de temperatura na parte das Caraíbas de onde vieram as esponjas sempre imitaram as mudanças em todo o mundo.

“É provavelmente uma das melhores áreas se estivermos tentando descobrir a média global da Terra”, disse Amos Winter, professor de geologia na Universidade Estatal de Indiana. As temperaturas dos oceanos na região são predominantemente afetadas pela poluição que aquece o planeta, e não pela variabilidade climática natural como o El Niño, disse ele.

Qualquer que seja a base para medir o aquecimento global, o que permanece claro, dizem os especialistas, é que os impactos irão piorar com cada fracção de grau de aquecimento.

“É emocionante ver novas pesquisas que nos permitem espiar séculos no passado”, disse Joeri Rogelj, diretor de pesquisa do Instituto Grantham do Imperial College London, em comunicado. Mas, acrescentou, “renomear o aquecimento que ocorreu até hoje usando um ponto de partida diferente não altera os impactos que vemos hoje, ou os impactos que pretendemos evitar”.

Amos Winter, por fim, espera que o estudo funcione como um apelo à ação. “Esperamos que isto ajude a mudar os nossos pontos de vista sobre o que está a acontecer no mundo, faça-nos agir agora e não esperar que algum desastre aconteça para mudarmos os nossos hábitos.”

FONTE CNN BRASIL

COP28: Gerdau marca presença no principal evento global sobre mudanças climáticas

Maior empresa brasileira produtora de aço discutirá matriz de produção sustentável, protagonismo do aço com baixa emissão de carbono e transição energética na conferência promovida pela Organização das Nações Unidas em Dubai

Como reflexo de seu compromisso com as mudanças climáticas e em ser parte das soluções para os desafios da sociedade, a Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, marcará presença na 28ª edição da Conferência das Partes, a COP28, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 30 de novembro e 12 de dezembro. Promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o evento tem como objetivo revisar os posicionamentos e ações de cada país em relação à agenda climática, incluindo a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a aceleração na mudança para fontes de energia limpas.

 Durante a COP28, a Gerdau participará ativamente de quatro painéis: ao lado do Governo de Minas Gerais e da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) do Minas Gerais Day, que apresentará cases de sucesso de ações de sustentabilidade e enfrentamento às mudanças climáticas; junto à CNI (Confederação Nacional da Indústria) debaterá o ‘Comércio Internacional e descarbonização: o impacto do CBAM e o EU – Deforestation’; com a AMCHAM (American Chamber of Commerce) sobre as ‘Práticas empresariais no Brasil e a sua contribuição para as metas brasileiras;’ e, por fim, junto com o IBRAM e a CNI será discutido as ‘Estratégias e oportunidades na descarbonização da mineração brasileira – cases de sucesso’. Para a conferência, a companhia levará detalhes sobre matriz de produção sustentável, que a permite produzir um aço com baixa emissão de carbono, e as oportunidades do aço como elemento-chave na evolução da transição energética.

 Para Mauricio Metz, diretor industrial da Gerdau, a presença da companhia na COP28 ressalta o papel das organizações na liderança de discussões e reflexões junto aos diversos públicos. “Com quase 123 anos de história, a Gerdau está comprometida em ser parte das soluções aos desafios e dilemas da sociedade, atuando de forma colaborativa na construção de um futuro mais sustentável para todo o planeta. Em razão de uma matriz de produção sustentável, produzimos aço, atualmente, com uma das menores médias de emissões de gases de efeito estufa da indústria global do aço e possuímos uma meta de redução para 2031, com a qual estamos evoluindo”, afirma.

 Hoje, a companhia possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço, segundo os dados de 2022 divulgados pela World Steel Association (worldsteel). Em 2031, as emissões de carbono da Gerdau devem diminuir para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço.

 Serviço

  • 05/12, às 11h, na Blue Zone COP 28 Stand da CNI – Cases de sucesso para descarbonização na indústria’, ao lado da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)
    • Porta-vozes: Mauricio Metz, diretor industrial da Gerdau. 
  • 06/12, às 12h30, no Hotel Atlantis Royal – ‘Comércio internacional e descarbonização: o impacto do CBAM e o EU – deforestation’, junto da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
    • Porta-voz: Cenira Nunes, gerente geral de meio ambiente da Gerdau.
  • 08/12, às 12h, na Blue Zone COP 28 Stand do Brasil – ‘Práticas empresariais no Brasil e a sua contribuição para as metas brasileiras’, em conjunto com a American Chamber of Commerce (AMCHAM).
    • Porta-voz:  Pedro Torres, diretor de comunicação e relações institucionais da Gerdau.
  • 08/12, às 14h, na Blue Zone COP 28 Stand da CNI – ‘Estratégias e oportunidades na descarbonização da mineração brasileira – cases de sucesso’, junto com o IBRAM e a CNI.
    • Porta-voz: Mauricio Metz, diretor industrial da Gerdau.

Sobre a Gerdau

Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

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