Greve não é expressiva e retorno às aulas é regular, aponta secretário; falta terá ponto cortado

No último dia 28, os alunos dos 1º e 2º períodos da Educação Infantil retomaram as aulas presenciais em sistema híbrido de forma gradual e em rodízio nas escolas.

Nossa reportagem enviou perguntas ao Secretário Municipal de Educação, Albano Tibúrcio, solicitando a taxa de adesão dos funcionários a greve sanitária, deflagrada pelo Sindicato dos Servidores Público. “Com relação à greve, como qualquer movimento desta natureza, não se tem uma adesão geral. Então, alguns aderiram, mas até o momento não sinto que seja algo expressivo; até porque as escolas estão sendo aptas ao retorno. Estamos acompanhando a movimentação. Não representou impeditivo para o não retorno a nível de rede”, informou.

Segundo ele, a volta às aulas acontecem em um clima de normalidade e segurança. “Estamos colhendo dados das escolas desde ontem e não tivemos nenhum contratempo com relação ao retorno. Este retorno representa uma novidade, pois não se trata de algo comum, mas está acontecendo de forma regular”, comentou
“O quantitativo de alunos que retornaram refere aqueles que os pais decidiram e ao número protocolar que cada escola consegue receber para este momento. Diante disto, também estamos tendo uma regularidade”, finalizou Albano.

Cobranças

Ao longo da semana, nossa reportagem recebeu críticas e denúncias sobre as escolas.

Um Sindicato dos Servidores vem fazendo cobranças sobre a reforma das escolas com críticas em torno da precariedade das estruturas físicas.

O Secretário Municipal informou que as adequações e intervenções estão sendo providenciadas através de planilhamentos e projetos estruturais. “Já temos engenheiros fazendo este trabalho e já estamos encaminhando licitações próprias e, mesmo, pequenos reparos. Isto não ocorre de imediato, visto que temos situações estruturais e de anos. Mas, a SEMED não está inerte quanto a isso, muito pelo contrário, estamos trabalhando de forma tempestiva”.

O outro ponto tratado é sobre as adequações do protocolo sanitário para o retorno presencial das aulas. A vigilância sanitária vem realizando este trabalho de análise de documentos e inspeção para a liberação. As escolas que retornaram neste primeiro momento, assim o fizeram com aval sanitário.

“Penso que o momento nos remete a muitos medos e preocupações, mas precisamos ser mais compreensivos e alimentar expectativa positiva quanto a este retorno, pois os índices de COVID-19 estão caindo graças a Deus e ao esforço conjunto da Secretaria de Saúde e Administração Pública, a vacinação está avançando e a escola vai voltando a ser local seguro para nossos alunos”, analisou Albano.

Ponto cortado

Em um comunicado interno, datado de 27 de setembro, a Secretaria Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete (SEMED), juntamente com a Procuradoria Municipal, informou sobre o movimento de greve sanitária dos Servidores da Educação reiterando não concordar com a iniciativa e, ressaltou que estão tomando as medidas cabíveis.

Cada Unidade Escolar, dentro do contexto de adesão dos servidores ao movimento e de administração escolar, deverá reportar aos pais/responsáveis, caso seja inviável algum atendimento ao aluno, fruto da ausência presencial de servidores, comunicando no registro funcional o motivo de ausência em dias de aula presencial, como “Falta Greve Sanitária”.

Em nota, a Prefeitura de Lafaiete informou que “trata-se de um comunicado interno que não foi divulgado pela Assessoria de Comunicação”.

Greve

Acontece hoje (1º), a partir das 19:00 horas, assembleia geral extraordinária virtual.

Professores e profissionais da educação deflagram greve sanitária em Lafaiete

Depois de mais de 2 horas de discussão ontem (27) à noite, os trabalhadores e profissionais da educação decidiram pela deflagração do movimento de greve sanitária na rede municipal de Lafaiete. 97,5% dos que votaram na assembleia optaram para que as aulas permaneçam em sistema virtual. 119 profissionais participaram da assembleia e apenas 3 pessoas votaram contra a greve sanitária.

A Secretaria Municipal de Educação planeja até a segunda semana de setembro o retorno das aulas presenciais em formato híbrido para cerca de 6 mil alunos da educação infantil (1º e 2º períodos) e do ensino fundamental.

O Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (SINTERLAF), Valdney Alves, criticou a decisão de volta às aulas presenciais com risco à saúde em função do covid-19.

O Município será comunicado da decisão dos profissionais de educação. Em greve, os alunos permanecem com aulas remotas.

Leia mais:

https://correiodeminas.com.br/2021/08/25/trabalhadores-da-educacao-podem-promover-greve-sanitaria-em-lafaiete

https://correiodeminas.com.br/2021/08/24/mais-de-6-mil-alunos-de-lafaiete-devem-voltar-as-aulas-em-modelo-hibrido-ate-na-primeira-quinzena-de-setembro/

Trabalhadores da educação podem promover greve sanitária em Lafaiete

Foi publicado hoje (25) na imprensa local um edital de convocação de greve sanitária em Lafaiete.

O Sindicato dos Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete (SINSERLAF) promove nesta sexta-feira (27), a partir das 19:00 horas, de forma virtual, assembleia extraordinária com possibilidade de deflagração de greve sanitária para os trabalhadores da rede municipal de educação.

Na pauta das discussões estão:

  • Ratificação das deliberações e da deflagração da greve sanitária/ambiental;
  • Deflagração do movimento de greve em toda a categoria;
  • Autorização para manutenção da assembleia geral em caráter permanente enquanto perdurar o movimento de greve;
  • Autorização para que o Sindicato possa estabelecer processo de negociação e entabular acordos coletivos.
  • Outros assuntos a serem levantados no decorrer da Assembleia.

Segundo a secretaria municipal de educação o retorno às aulas em formato híbrido está prevista para a segunda semana de setembro.

Dúvidas ou a ocorrência de eventuais dificuldades técnicas deverão ser esclarecidas através do telefone (31) 3721-1529.

Trabalhadores da educação em Minas encerram greve sanitária após acordo

Uma audiência de conciliação, nessa terça-feira (17) colocou fim na greve sanitária promovida pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) desde o dia 2 de agosto. O acordo definiu que as aulas presenciais voltarão na quinta (19) e que haverá reposição do conteúdo presencial em um prazo de 90 dias, a partir da data do retorno às atividades.

O acordo foi homologado pela desembargadora Albergaria Costa, do 2º Cartório de Feitos Especiais. O documento diz, também, que haverá abono de faltas do dia 2 de agosto, quando a paralisação foi iniciada, até esta quarta (18). Na última sexta (13), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) havia suspendido a greve convocada pelo Sind-UTE/MG, sob pena de multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento, limitada até R$ 2 milhões.

O sindicato destacou, no início da paralisação, que o movimento seria realizado nas regiões onde houver a convocação presencial, mas o ensino remoto continuaria a ser prestado aos estudantes.

Para justificar a greve, Sind-UTE/MG informou que ainda não há controle da pandemia no estado, já que boa parte da população, até mesmo professores, ainda não estão vacinados contra a COVID-19.

Por outro lado, em diversas notas durante a pandemia a Secretaria Estadual de Educação (SEE) sustentou que o retorno das aulas presenciais é gradual, híbrida e facultativa. A pasta também pontuou que a volta segue protocolos sanitários da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Informações Estado de Minas

FONTE: BARBOSO EM DIA

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