Governo de Minas amplia atendimentos de hemodiálise para 86 serviços em 65 municípios

Habilitação de novos serviços e aumento da capacidade dos já existentes reduzem tempo de deslocamento e trazem qualidade de vida para pacientes

Quanto vale nosso tempo? Qual o valor das pequenas coisas, como passar um tempo de qualidade com a família, tomar um café da manhã com os filhos? Geraldo Afonso, 56 anos, aposentado, morador de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, sabe bem o valor do tempo que passa com os seus dois filhos, ainda mais quando as adversidades da vida nos roubam parte desses momentos.

Geraldo Afonso / Sammer Iêgo Lemos – Prefeitura de Minas Novas

Ele recebeu o diagnóstico de doença renal crônica (DRC) em 2014. Sua rotina inclui três diálises por semana.

“Depois de ter rodado por várias cidades, como Belo Horizonte, Diamantina e Itaobim, estou sendo atendido na minha cidade, numa clínica ao lado da minha casa”, conta o aposentado, conhecido em Minas Novas como Fom.

Hoje, Geraldo pode fazer o tratamento no Centro de Diagnóstico e Serviços de Hemodiálise do Vale do Jequitinhonha, no município em que reside, graças aos investimentos do Governo de Minas.

Quando fazia hemodiálise em Diamantina, por exemplo, ele gastava mais de 12 horas por dia para o tratamento, sendo quatro horas na estrada, quatro na cadeira de diálise e mais quatro na viagem de volta. “Saía às seis da manhã e chegava em casa depois das onze da noite”, conta.

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) tem direcionado recursos para a expansão dos serviços de hemodiálise em municípios estratégicos, localizados em regiões em que havia carência do serviço. Além de diminuir o tempo perdido nas estradas, os investimentos vêm proporcionando acesso ao tratamento a pacientes como Geraldo Afonso. Outras cidades como Januária, João Pinheiro, São João Nepomuceno, Três Pontas e São Gotardo também já foram contempladas.

Mais tempo com a família, menos tempo na estrada

Os investimentos visam descentralizar os serviços de saúde, levando tratamentos essenciais para pessoas com doença renal crônica (DRC) a todo o interior do estado.

A iniciativa não apenas beneficia os pacientes, como promove melhoria significativa na qualidade de vida dos cidadãos, marcando um avanço importante na área da saúde em Minas Gerais. É mais tempo para ficar com a família, mais tempo com os amigos e sobra tempo para arrumar aquele canteiro da horta, que carecia de um cuidado.

Na região do Vale do Jequitinhonha, os pacientes rodavam distâncias superiores a 120 quilômetros (em alguns casos, cerca de 330 quilômetros) por trecho – um de ida e um de volta – para que fossem atendidos em Diamantina, Teófilo Otoni e Itaobim. Com os investimentos do Estado, o deslocamento caiu para cerca de 60 quilômetros por trecho, em média.

SES-MG / Divulgação

Em Minas Novas, a população já conta com 12 máquinas de diálise funcionando em três turnos, que atendem 72 pacientes por dia, vindos de 13 municípios.

Agora, na região, não é preciso mais vencer 250 ou 300 quilômetros para o procedimento. Hoje as distâncias chegam a, no máximo, 20 quilômetros, o que resulta em mais tempo com a família, mais conforto para os pacientes e menos tempo nas estradas.

Hospital Dr. Badaró Júnior / Divulgação

Ampliação dos serviços de hemodiálise

A doença renal crônica diminui a capacidade dos rins de filtrar as toxinas do sangue e pode não apresentar sintomas nos estágios iniciais. As causas principais são diabetes e hipertensão arterial. A DRC pode evoluir, acarretando a necessidade de diálise – seja hemodiálise ou diálise peritoneal. Em, em estágio mais avançado, pode ser necessário o transplante renal.

Com os investimentos da SES-MG, os serviços de hemodiálise no estado ganharam fôlego e tiveram sua cobertura ampliada. Até 2021, 81 locais disponibilizavam o tratamento, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para a doença renal crônica, com hemodiálise e diálise peritoneal, em 60 municípios. No momento, são 86 serviços prestados em 65 cidades.

Em 2024, a expectativa da secretaria é repassar recursos para implantação de novos serviços de hemodiálise nos municípios de Guanhães, Piumhi, Cássia, Águas Formosas, Nanuque, Além Paraíba, Serro, Taiobeiras, Almenara, Lagoa da Prata e Vespasiano.

Já os municípios de João Pinheiro, São Gotardo, São João Nepomuceno e Três Pontas receberam aporte do Estado no segundo semestre de 2023 – superior a R$ 4,3 milhões – e já podem solicitar a habilitação dos serviços junto ao Ministério da Saúde.

O processo de habilitação de serviços de hemodiálise e tratamentos de DRC segue um rito criterioso e a habilitação é dada pelo Governo Federal. Com o apoio da SES-MG, diversas cidades pleitearam a habilitação de serviços para o tratamento de DRC.

SES-MG / Divulgação

Em 2019, havia apenas um município e um serviço de Atenção Especializada em DRC nos estágios 4 e 5 pré-dialítico no estado. Hoje, 32 locais oferecem o serviço em 25 municípios. As cidades de Muriaé,

Campo Belo, Juiz de Fora, Alfenas, Pará de Minas e Araguari também estão em processo de habilitação junto ao Ministério da Saúde para a ampliação do atendimento em Minas Gerais.

Investimentos: saúde perto de casa

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais investiu, nos últimos três anos, mais de R$ 33 milhões para ampliação das vagas de hemodiálise nos municípios com serviços habilitados, implementação e habilitação de novos serviços e a ampliação do acesso à diálise peritoneal. Somente em 2023, foram R$ 6 milhões, contemplando 56 municípios.

Conforme Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS), no período de janeiro a outubro de 2023, foram realizadas cerca de 1,8 milhão de sessões de hemodiálise em Minas Gerais.

Para 2024, está previsto o repasse de incentivo financeiro estadual de mais de R$ 5,7 milhões aos municípios que possuem estabelecimentos que realizam diálise peritoneal, com o objetivo de ampliar o acesso dos usuários a esse tratamento.

“Estamos trabalhando para levar os serviços de saúde para cada vez mais perto do cidadão, na porta de casa, se possível”, salienta o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

“Essa política de descentralização do serviço dá muito mais qualidade de vida a essas pessoas, que precisam realizar o procedimento três vezes por semana, durante quatro horas. Saúde pública se faz assim, dando mais dignidade, mais acesso a cada um dos mineiros”, conclui.

Esse é o caso do Seu Geraldo, de Minas Novas, que hoje não perde 12 horas de seu tempo, três vezes por semana. Com os investimentos da SES-MG, ele caminha cerca de 500 metros de sua casa até a clínica para realizar seu tratamento.

Hospital da Baleia

O tempo na cidade grande é corrido, mas também tem seu valor. E pacientes dialíticos sabem muito bem como é isso. Os investimentos do Governo de Minas nos serviços de tratamento da doença renal crônica (DRC) não se limitam aos vazios assistenciais do interior do estado, mas são direcionados também para grandes centros, como Belo Horizonte.

Localizado na capital mineira, o Hospital da Baleia recebeu cerca de R$12 milhões em dezembro de 2023 para a reforma e ampliação do Centro de Nefrologia da unidade. O hospital atende cerca de 210 pacientes dialíticos por dia, em três turnos, com 70 pontos de diálise instalados. Isso dá até 420 pacientes, com três atendimentos semanais cada.

Com o novo investimento, o hospital vai contar com mais 35 pontos de diálise, totalizando 105 pontos, o que vai possibilitar o atendimento de até 210 novos pacientes por semana. A previsão é que a ampliação seja concluída até o segundo semestre de 2025.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Deputados Padre João e Leleco “apadrinham” a Hemodiálise da região do Alto Paraopeba e indicam R$1,3 milhão para Maternidade

Nesta sexta-feira (25), estive acompanhando também nossos deputados em uma outra importante reunião e visita, ao Hospital e Maternidade São José em Conselheiro Lafaiete (MG), onde tratamos principalmente sobre a questão da hemodiálise em nossa região.

A clínica particular Santo Antônio de Doenças Renais, situada em um prédio anexo ao Hospital e Maternidade São José em Lafaiete, por meio de uma carta aberta publicada em 16/03/2022, anunciou a situação econômica caótica da empresa e solicitou ajuda de todos, pois mais de 90% dos pacientes atendidos são via convênio do SUS (Sistema Único de Saúde), cujo repasses tiveram um último reajuste em 2017, ou seja, a mais de 5 anos. Ainda de acordo com a carta, o déficit da clínica se agravou durante o período da pandemia da Covid-19, quando houve o aumento exorbitante dos preços dos medicamentos, insumos hospitalares, produtos de higienização e proteção individual. De acordo com a Clínica Santo Antônio, são realizadas cerca de 1.900 sessões/mês e atendidas cerca de 220 consultas/mês. No entanto, cada sessão tem o custo de R$ 279,88, mas o repasse do SUS é de apenas R$194,20. Portanto a conta não fechava.

O atendimento prestado por esse serviço consiste em 3 sessões semanais de 4 horas de duração cada. Desde 1993 são atendidos os pacientes de Conselheiro Lafaiete e região, contemplando os municípios de Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Cristiano Otoni, Desterro de Entre Rios, Entre Rios de Minas, Itaverava, Jeceaba, Lamim, Ouro Branco, Piranga, Rio Espera, Santana dos Montes, São Brás do Suaçuí, Senhora de Oliveira e outros. Além disso, presta assistência a pacientes internados no Hospital e Maternidade São José em enfermarias, apartamentos e, principalmente CTI. Também mantém um ambulatório de atendimento a renais crônicos que não necessitam de diálise e aqueles que fazem diálise peritoneal.

Frente a importância desses serviços a toda nossa população e o risco iminente do fim dos atendimentos, sobretudo aqueles que dependem da hemodiálise através do SUS, nós do Mandato do Deputado Federal Padre João, através da assessoria regional, fizemos contato há época com a Dra. Silvana, uma das responsáveis, nos colocando a disposição em contribuir com o processo, inclusive com a indicação de recursos por meio de emenda parlamentar. Porém, após diversas tratativas junto a gestão do Fundo Municipal de Saúde de Lafaiete e com o Conselho Municipal de Saúde, percebeu-se que não era possível esse tipo de repasse público, uma vez que a clínica é particular e com fins lucrativos.

Contudo, no início deste ano, após diversas reuniões e tratativas que envolveu a Superintendência Regional de Saúde, o Município de Conselheiro Lafaiete e o Hospital e Maternidade São José, houve então o anúncio de que o hospital assumiria a hemodiálise, o que possibilitaria o aporte de recursos públicos uma vez que o hospital é filantrópico, ou seja, embora seja particular não possui fins lucrativos e está autorizado a fazer contratos e a receber recursos públicos para o atendimento gratuito a todos que necessitam.

Assim, não medimos esforços para buscar ajudar o hospital, já neste ano, garantir a continuidade da hemodiálise em toda a região e não só isso, mas melhorar a qualidade desses atendimentos. Através de nossa assessoria, agora dos Mandatos dos Deputados Padre João (Federal) e Leleco Pimentel (Estadual) “Juntos Para Servir”, firmamos compromisso de acompanhar de perto todo o processo.

Sendo assim, nesta sexta-feria, os deputados Padre João e Leleco Pimentel estiveram reunidos com o Provedor e Presidente do Hospital e Maternidade São José Dr. Luiz Ricardo, onde anunciaram a indicação de três emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União de 2023, sendo elas:

  • R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) de Emenda Individual nº 27640022 – Programa/Ação 2E90 – Incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial para cumprimento de metas.
  • R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) de Emenda de Bancada nº 71140001 – Programa/Ação 2E90 – Incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial para o serviço de hemodiálise.
  • R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) de Emenda Individual nº 27640016 – Programa/Ação 8535 – Estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde para aquisição de equipamentos de hemodiálise.

Totalizando o valor de R$ 1.300.000,00 (HUM MILHÃO E TREZENTOS MIL REAIS).

Além desse anúncio, o deputado Padre João garantiu em sua fala que disponibilizará o recurso que for necessário para cobrir as despesas da hemodiálise aos pacientes dos mais de 16 municípios da região. Sem dúvida esse anúncio foi recebido com muita alegria e comoção por todos os presentes. Outro importante anúncio dos deputados foi a de que o Governo Federal, através do Presidente Lula, irão priorizar como investimentos em saúde a hemodiálise, com a atualização da tabela SUS de repasses e a estruturação dos serviços em todo o país.

Durante nossa conversa, foram levantadas diversas situações preocupantes e que também nos comoveram a buscar, cada vez mais, a melhoria desse serviço, sendo elas a questão das cadeiras utilizadas no tratamento, a questão dos lanches e refeições, da roupa de cama e cobertores aos pacientes, dentre outras. Listamos tudo isso e também ouvimos, por parte do Dr. Luiz Ricardo, de que o Hospital São José estará comprometido com essas e outras melhorias. Após a reunião, fomos convidados a fazer uma visita as instalações da clínica de hemodiálise e ver de perto o quão importante é mantermos e humanizarmos cada vez mais esse serviço, pois os paciêntes dependem muito disso, não é nada fácil ficar cerca de 4 horas numa cadeira passando por esse procedimento clínico tão “invasivo”, por isso nossa total solidariedade aos pacientes e familiares que dependem do tratamento.

Nosso compromisso com a saúde de Lafaiete e região e em todas as demais áreas não para por aí, somente neste ano já foram indicadas, além dos 1 milhão e 300 mil reais para o São José, também indicamos:

  • R$ 300.000,00 “PAGO” de Custeio para o Hospital Queluz. Sendo que até o final deste ano indicaremos mais 300 mil de Investimento para aquisição de equipamentos numa obra de ampliação da entidade.
  • R$ 200.000,00 de Custeio para o Hospital São Vicente de Paulo.
  • R$ 200.000,00 de Custeio para o Hospital São Camilo.
  • R$ 100.000,00 “PAGO” de Custeio para a APAE.
  • R$ 450.000,00 para obras de infraestrutura urbana destinada ao bairro Triângulo II e Rua Rosa Dutra no bairro Siderúrgico.
  • R$ 51.683,00 de Investimento para o Campus do IFMG.

Os recursos para Conselheiro Lafaiete, indicados pelo “Juntos Para Servir”, já chegam a ordem de R$ 2.601.683,00 (dois milhões, seicentos e um mil e seiscentos e oitenta e três reais). Estaremos sempre em busca de mais recursos e claro, acompanhando e fiscalizando sua aplicação juntamente com nossos parceiros.

Nos acompanharam nessa agenda, a quem agradecemos muito, as seguintes autoridades e lideranças:
Vereador Pedro Américo – PT “Pedrinho”, Janice Batista de Oliveira – Secretária Municipal de Saúde de Conselheiro Lafaiete, Lysiane de Andrade – Secretária Adjunta, Isabela Normandia – Gerente de Controle e Avaliação, Diane Fidelis – Diretora do Departamento de Atenção Especializada, Roberto Santana – Presidente do Conselho Municipal de Saúde – CMS, Dr. Júlio Barros – membro do CMS e ex-Prefeito, José Silvestre – membro do CMS e Presidente da Associação dos Moradores do Bairro Paulo VI, Daniele Carvalho Corrêa – Membro do CMS e da FAMOCOL, Rosilene Bandeira – Conselheira Política do Projeto “Juntos Para Servir” e Presidenta do Conselho Municipal do Direito das Pessoas com Deficiência, Professor Francis Mouton – Vice-Presidente do Partido dos Trabalhadores de Conselheiro Lafaiete (representando o partido) e membro do Movimento dos Trabalhadores Cristãos, Ana Paula – Assessora Legislativa do Vereador “Pedrinho”, Gina Costa – Jornalista e Radialista, dentre outros.

?️ Texto: Tiago Augusto Fernandes – Assessor Regional

Deputados Padre João e Leleco “apadrinham” a Hemodiálise da região do Alto Paraopeba e indicam R$1,3 milhão para Maternidade

Nesta sexta-feira (25), estive acompanhando também nossos deputados em uma outra importante reunião e visita, ao Hospital e Maternidade São José em Conselheiro Lafaiete (MG), onde tratamos principalmente sobre a questão da hemodiálise em nossa região.

A clínica particular Santo Antônio de Doenças Renais, situada em um prédio anexo ao Hospital e Maternidade São José em Lafaiete, por meio de uma carta aberta publicada em 16/03/2022, anunciou a situação econômica caótica da empresa e solicitou ajuda de todos, pois mais de 90% dos pacientes atendidos são via convênio do SUS (Sistema Único de Saúde), cujo repasses tiveram um último reajuste em 2017, ou seja, a mais de 5 anos. Ainda de acordo com a carta, o déficit da clínica se agravou durante o período da pandemia da Covid-19, quando houve o aumento exorbitante dos preços dos medicamentos, insumos hospitalares, produtos de higienização e proteção individual. De acordo com a Clínica Santo Antônio, são realizadas cerca de 1.900 sessões/mês e atendidas cerca de 220 consultas/mês. No entanto, cada sessão tem o custo de R$ 279,88, mas o repasse do SUS é de apenas R$194,20. Portanto a conta não fechava.

O atendimento prestado por esse serviço consiste em 3 sessões semanais de 4 horas de duração cada. Desde 1993 são atendidos os pacientes de Conselheiro Lafaiete e região, contemplando os municípios de Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Cristiano Otoni, Desterro de Entre Rios, Entre Rios de Minas, Itaverava, Jeceaba, Lamim, Ouro Branco, Piranga, Rio Espera, Santana dos Montes, São Brás do Suaçuí, Senhora de Oliveira e outros. Além disso, presta assistência a pacientes internados no Hospital e Maternidade São José em enfermarias, apartamentos e, principalmente CTI. Também mantém um ambulatório de atendimento a renais crônicos que não necessitam de diálise e aqueles que fazem diálise peritoneal.

Frente a importância desses serviços a toda nossa população e o risco iminente do fim dos atendimentos, sobretudo aqueles que dependem da hemodiálise através do SUS, nós do Mandato do Deputado Federal Padre João, através da assessoria regional, fizemos contato há época com a Dra. Silvana, uma das responsáveis, nos colocando a disposição em contribuir com o processo, inclusive com a indicação de recursos por meio de emenda parlamentar. Porém, após diversas tratativas junto a gestão do Fundo Municipal de Saúde de Lafaiete e com o Conselho Municipal de Saúde, percebeu-se que não era possível esse tipo de repasse público, uma vez que a clínica é particular e com fins lucrativos.

Contudo, no início deste ano, após diversas reuniões e tratativas que envolveu a Superintendência Regional de Saúde, o Município de Conselheiro Lafaiete e o Hospital e Maternidade São José, houve então o anúncio de que o hospital assumiria a hemodiálise, o que possibilitaria o aporte de recursos públicos uma vez que o hospital é filantrópico, ou seja, embora seja particular não possui fins lucrativos e está autorizado a fazer contratos e a receber recursos públicos para o atendimento gratuito a todos que necessitam.

Assim, não medimos esforços para buscar ajudar o hospital, já neste ano, garantir a continuidade da hemodiálise em toda a região e não só isso, mas melhorar a qualidade desses atendimentos. Através de nossa assessoria, agora dos Mandatos dos Deputados Padre João (Federal) e Leleco Pimentel (Estadual) “Juntos Para Servir”, firmamos compromisso de acompanhar de perto todo o processo.

Sendo assim, nesta sexta-feria, os deputados Padre João e Leleco Pimentel estiveram reunidos com o Provedor e Presidente do Hospital e Maternidade São José Dr. Luiz Ricardo, onde anunciaram a indicação de três emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União de 2023, sendo elas:

  • R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) de Emenda Individual nº 27640022 – Programa/Ação 2E90 – Incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial para cumprimento de metas.
  • R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) de Emenda de Bancada nº 71140001 – Programa/Ação 2E90 – Incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial para o serviço de hemodiálise.
  • R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) de Emenda Individual nº 27640016 – Programa/Ação 8535 – Estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde para aquisição de equipamentos de hemodiálise.

Totalizando o valor de R$ 1.300.000,00 (HUM MILHÃO E TREZENTOS MIL REAIS).

Além desse anúncio, o deputado Padre João garantiu em sua fala que disponibilizará o recurso que for necessário para cobrir as despesas da hemodiálise aos pacientes dos mais de 16 municípios da região. Sem dúvida esse anúncio foi recebido com muita alegria e comoção por todos os presentes. Outro importante anúncio dos deputados foi a de que o Governo Federal, através do Presidente Lula, irão priorizar como investimentos em saúde a hemodiálise, com a atualização da tabela SUS de repasses e a estruturação dos serviços em todo o país.

Durante nossa conversa, foram levantadas diversas situações preocupantes e que também nos comoveram a buscar, cada vez mais, a melhoria desse serviço, sendo elas a questão das cadeiras utilizadas no tratamento, a questão dos lanches e refeições, da roupa de cama e cobertores aos pacientes, dentre outras. Listamos tudo isso e também ouvimos, por parte do Dr. Luiz Ricardo, de que o Hospital São José estará comprometido com essas e outras melhorias. Após a reunião, fomos convidados a fazer uma visita as instalações da clínica de hemodiálise e ver de perto o quão importante é mantermos e humanizarmos cada vez mais esse serviço, pois os paciêntes dependem muito disso, não é nada fácil ficar cerca de 4 horas numa cadeira passando por esse procedimento clínico tão “invasivo”, por isso nossa total solidariedade aos pacientes e familiares que dependem do tratamento.

Nosso compromisso com a saúde de Lafaiete e região e em todas as demais áreas não para por aí, somente neste ano já foram indicadas, além dos 1 milhão e 300 mil reais para o São José, também indicamos:

  • R$ 300.000,00 “PAGO” de Custeio para o Hospital Queluz. Sendo que até o final deste ano indicaremos mais 300 mil de Investimento para aquisição de equipamentos numa obra de ampliação da entidade.
  • R$ 200.000,00 de Custeio para o Hospital São Vicente de Paulo.
  • R$ 200.000,00 de Custeio para o Hospital São Camilo.
  • R$ 100.000,00 “PAGO” de Custeio para a APAE.
  • R$ 450.000,00 para obras de infraestrutura urbana destinada ao bairro Triângulo II e Rua Rosa Dutra no bairro Siderúrgico.
  • R$ 51.683,00 de Investimento para o Campus do IFMG.

Os recursos para Conselheiro Lafaiete, indicados pelo “Juntos Para Servir”, já chegam a ordem de R$ 2.601.683,00 (dois milhões, seicentos e um mil e seiscentos e oitenta e três reais). Estaremos sempre em busca de mais recursos e claro, acompanhando e fiscalizando sua aplicação juntamente com nossos parceiros.

Nos acompanharam nessa agenda, a quem agradecemos muito, as seguintes autoridades e lideranças:
Vereador Pedro Américo – PT “Pedrinho”, Janice Batista de Oliveira – Secretária Municipal de Saúde de Conselheiro Lafaiete, Lysiane de Andrade – Secretária Adjunta, Isabela Normandia – Gerente de Controle e Avaliação, Diane Fidelis – Diretora do Departamento de Atenção Especializada, Roberto Santana – Presidente do Conselho Municipal de Saúde – CMS, Dr. Júlio Barros – membro do CMS e ex-Prefeito, José Silvestre – membro do CMS e Presidente da Associação dos Moradores do Bairro Paulo VI, Daniele Carvalho Corrêa – Membro do CMS e da FAMOCOL, Rosilene Bandeira – Conselheira Política do Projeto “Juntos Para Servir” e Presidenta do Conselho Municipal do Direito das Pessoas com Deficiência, Professor Francis Mouton – Vice-Presidente do Partido dos Trabalhadores de Conselheiro Lafaiete (representando o partido) e membro do Movimento dos Trabalhadores Cristãos, Ana Paula – Assessora Legislativa do Vereador “Pedrinho”, Gina Costa – Jornalista e Radialista, dentre outros.

?️ Texto: Tiago Augusto Fernandes – Assessor Regional

Fio da vida: pacientes relatam o medo e angústia do possível fechamento da clínica de hemodiálise; “para onde vamos”, desabafam

“As autoridades deviam vir aqui para ver o que nós passamos e sentir a dor do outro”. Assim desabafou a moradora de Congonhas, Vanessa Goiana, de 42 anos, que há 2 anos é paciente da Clínica Santo Antônio, em Lafaiete. Ela faz 3 sessões semanais e relata o drama quando soube da possibilidade do fim das atividades. “Comecei a chorar quando fiquei sabendo. São nossas vidas. Nossa vida está aqui e isso não pode acontecer”, frisou a paciente que sofre de problemas renais e outras doenças crônicas. Ela chegou a clínica de hemodiálise eram por volta das 5:30 da manhã desta quarta-feira (31) para fazer a sessão quando nossa reportagem esteve no local a pedido de pacientes para mostrar a realidade vivenciada diariamente pelo grupo de diálise.
A dor e o drama afligiram os pacientes quando souberam da situação financeira que se abate sobre a clínica. A alta de insumos e os baixos valores repassados pelo SUS podem comprometer o tratamento daqueles que carregam a esperança de dias melhores e condições dignas e necessitam da clinica para manter a vida.
A realidade da Clínica Santo Antônio é bem idêntica a tantas outras espalhadas pelo Brasil afora e lutam para manter os serviços especializados e de alto custo.
Mesmo diante da ameaça de suspensão das atividades divulgada em carta aberta em março desde ano, pouco se avanço em busca de uma alternativa para sustentabilidade financeira da clínica. O serviço é mantido, mas ninguém sabe até quando.
“É um clima que nos deixa apreensivos e gente precisa do tratamento. São vidas e a gente tem os nossos sonhos. Ficamos pensando para onde vamos se a clínica fechar mesmo suas portas”, pontuou Márcia Júnia Faria, que percorre quase 150 km entre Piranga a Lafaiete, 3 vezes por semana.
“A gente sai da clínica fragilizados já que é um tratamento muito agressivo e sem contar com alta carga de medicamentos. Saímos daqui debilitadas e já pensou termos que ir a para Belo Horizonte? Seria muito sacrificante e muitos pacientes idosos não suportariam esta viagem”, assinalou Vanda, de 65 anos, morador de Gagé, em Lafaiete. “Dependemos da clínica para continuar a viver”, completou emocionada.
Ao todo são cerca de 50 funcionários que atuam na unidade de diálise e as incertezas também atingem seu trabalho. “A possibilidade de fechamento tomou os pacientes abalando o lado emocional. Só quem passa por este tratamento sabe o quanto mexe com eles. Então é preciso olhar com carinho para este grupo. A clínica oferece o melhor para aqueles que dependem dela. Mesmo com esta crise, nunca atrasaram nossos pagamentos e não faltaram medicamentos e insumos. Temos que ser fortes e a gente teme sim pelo futuro da nossa única clínica de diálise em Lafaiete e região. As autoridades deveriam se colocar no lugar deles e vivenciar o drama dos nossos pacientes”, comentou o Fabrício Silva, enfermeiro que atua na clínica há 10 anos.
Fábio Alencar, morador de Lafaiete, de 38 anos, está há 3 anos em tratamento e elogia o atendimento da clínica. “Somos acolhidos com afeto e respeito. Todos aqui são grandes profissionais que nos auxiliam neste momento de muita dor e agonia que passamos na diálise. Temos um café da manhã e os médicos e enfermeiros nos atendem com muito carinho nesta hora que mais estamos debilitados”, assinalou.
Mas o grande desejo alimentado pelos pacientes é o transplante. “A gente tem um sonho de um dia poder ser contemplado com o transplante. Grande parte aqui está na fila, mas é algo bem distante e, enquanto aguardamos esta graça, vamos mantendo firmes nossa esperança e acreditando sempre na vida que Deus nos ofereceu. Enquanto houver esperança vamos lutar pela vida”, analisou Márcia.

A clínica

A Clínica Santo Antônio atende pacientes de mais de 15 cidades da região. Os pacientes que diariamente vão a clínica recebem o transporte da prefeitura e custo de tratamento é do SUS. Apenas 8% são particulares.
São realizadas cerca de 1900 sessões/mês, com o custo de R$279,88, mas o repasse do SUS é de apenas R$194,20;
✓A instituição está endividada e com dificuldade de honrar seus compromissos;
✓ A hemodiálise consiste em 3 sessões semanais de 4 horas de duração cada;
✓Caso a clínica venha a fechar, o lugar mais próximo da região que realiza esse procedimento fica a 100 km daqui e não há vagas.

A única clínica de hemodiálise de Lafaiete e região está prestes a fechar as portas; “não houve avanços para minimizar a situação financeira”, comunicou a direção

O Vereador Pedro Américo (PT) apresentou um requerimento à secretaria municipal de saúde cobrando as ações já implementadas diante de uma carta aberta divulgada em meados de março em que os diretores alertaram sobre o déficit crescente da Clínica Santo Antônio e a real possibilidade de fechamento da empresa, a única a atender os pacientes com doenças renais de Lafaiete e região. “A notícia à época, mobilizou as lideranças de Lafaiete e região mas o que de concreto foi feito para salvar a clínica?”, questionou.
Sandro José (PROS) discorreu sobre a impossibilidade de transferência de recursos já que se trata de uma empresa particular, ainda que com mais de 95% dos atendimento pelo SUS. “É um privilégio para termos um serviço desta natureza mas precisamos mobilizar toda a região. Talvez a alternativa seria via Cisap ou Cisalp”.
Para Giuseppe Laporte (MDB) o encerramento das atividades da clínica será um prejuízo com impactos regionais. “Imagina um paciente ter que se deslocar a Belo Horizonte para fazer este tipo de tratamento. Isso geria mais custos para o SUS e sofrimento para os pacientes”.
Os vereadores Pastor Angelino (PP) e Valdo Silva (DC) e Damires Rinarlly (PV) mostraram a preocupação como o fechamento da clínica. “Esta responsabilidade deve ser estendida as cidades da região”, pontuou Damires Rinarlly (PV).

O outro lado

Nossa reportagem procurou a direção da Clínica Santo Antônio, situada no Bairro São Sebastião, com mais de 28 de atuação em Lafaiete, atendendo quase que exclusivamente pelo convênio SUS e a pacientes das 18 cidades quem compõem a microrregião de Congonhas e Lafaiete.
Hoje cerca de 170 paciente recebem o tratamento (hemodiálise) que consiste em 3 sessões semanais de 4 horas de duração. Em sua maioria os pacientes são hipertensos e diabéticos. Além dessa modalidade há pacientes (hoje em torno de 15) que fazem diálise em suas casas, monitorados mensalmente pelos médicos da clínica e 24 horas por dia pelos enfermeiros da mesma A clínica atende cerca de 250 consultas ao mês.
Segundo a direção o baixo custo pago pelo SUS vem inviabilizando a clínica. Para se medir o déficit crescente cada sessão tem o custo de R$285,00, mas o repasse do SUS é de apenas R$218,00.
Por outro lado, a clínica tem que fazer constantes investimentos em estrutura física, compra e manutenção dos equipamentos, insumos farmacológicos e não farmacológicos ( em sua maioria importados, portanto com preços em dólares) além de manter em seu quadro recursos humanos em diversas áreas. Ao todo são mais de 50 profissionais que atuam na clínica.
Os recursos para custear os serviços vêm do Ministério da Saúde e são repassados via prefeitura de Lafaiete. É um tratamento caro e se enquadra na modalidade de alto custo.

“A tabela para custear a hemodiálise não era reajustada desde 2017, o que significa 5 anos sem aumento enquanto que os custos aumentaram. Com a pandemia nem se fala. Houve um pequeno reajuste neste ano mas muito abaixo do que seria necessário para manter o equilíbrio financeiro da clínica”, disse a direção que já apresentou a situação ao conselho de saúde, secretários municipais de saúde, prefeito e promotores. “Não houve avanços desde janeiro, quando comunicamos às autoridades municipais, então, em março, tornamos pública a situação deficitária da empresa e os gravíssimos problemas financeiros. “O que nos resta é encerrar as atividades já que não houve avanços nas tratativas e não mais podemos continuar com o endividamento da empresa”, lamentou a direção.

Urgente: com prejuízo, clínica de hemodiálise que atende a região vai encerrar suas atividades

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DE CONSELHEIRO LAFAIETE E REGIÃO

A Clínica Santo Antônio de doenças renais, situada à rua Píramo, 120, no bairro Sâo Sebastião, atrás do Hospital e Maternidade São José, apesar de ser uma entidade particular, atende à população da região que tem insuficiência renal crônica, quase, exclusivamente, pelo convênio SUS.

Tal atendimento consiste em 3 sessões semanais de 4 horas de duração cada. Desde 1993 são atendidos os pacientes de Conselheiro Lafaiete e região, contemplando os municípios de Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Cristiano Otoni, Desterro de Entre Rios, Entre Rios, Itaverava, Jeceaba, Lamin, Ouro Branco, Piranga, Rio Espera, Santana, São Brás do Suaçuí, Senhora de Oliveira e outros. Além disso, presta assistência a pacientes internados no Hospital e Maternidade São José em enfermarias, apartamentos e, principalmente CTI. Também mantém um ambulatório de atendimento a renais crônicos que não necessitam de diálise e aqueles que fazem diálise peritoneal.

Atualmente, são realizadas cerca de 1900 sessões/mês e atendidas cerca de 220 consultas / mês. No entanto, cada sessão tem o custo de R$279,88, mas o repasse do SUS é de apenas R$194,20.

Para esta prestação de serviços, é necessário atuar de acordo com rigorosa legislação específica e responsabilizar-se por todo o financiamento referente a:

  1. Estrutura física do estabelecimento e sua manutenção;
  2. Compra e manutenção dos equipamentos necessários para o procedimento, a maioria importados, sujeitos à variação do dólar;
  3. Os insumos farmacológicos e não farmacológicos também em sua maioria importados;
  4. Contratação dos recursos humanos tais como enfermeiros e técnicos de enfermagem, médicos, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, administrativo, suporte técnico e limpeza.

Os esforços das várias entidades e associações de Centros de Nefrologia do país e particularmente de Minas Gerais (SBN – Sociedade brasileira de nefrologia ; ABCDT – Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplantes ; AMICEN – Associação Mineira de Centros de Diálise )  para atualizar os valores SUS pagos pela sessão de Hemodiálise e pela Diálise Peritoneal têm obtido resultados limitados, colocando em risco a vida dos renais crônicos.

Vivemos uma situação de subfinanciamento, há pelo menos 8 anos. Em 2017 , foi concedido o último reajuste da sessão de diálise de 8,47% já, à época, insuficiente e muito abaixo da inflação. A essa calamidade financeira somou-se o aumento substancial de custos trazido pela pandemia da Covid-19: aumento de gastos com recursos humanos devido aos afastamentos, compra de equipamentos de proteção individual como máscaras e luvas em quantidade bem maior que o de costume e a preços exorbitantes. E vivemos sem perspectivas de voltar à prática dos preços pré-pandemia. Por outro lado, tarifas praticadas pelas concessionárias de água e energia foram reajustadas em níveis intoleráveis.

Todos estes custos não são condizentes com a receita de quem atende majoritariamente pacientes via SUS, acima de 92% dos atendimentos. Ou seja, não há receita proveniente de convênios outros que não o SUS para contrabalançar o “prejuízo” do setor.

Assistimos a isso em todo o país, não sendo exceção Minas Gerais e, dentro do Estado, Conselheiro Lafaiete . Atividades de unidades de diálise importantes regionalmente foram encerradas pelo país afora com as vagas SUS para diálise  diminuindo a cada dia.

Nesse cenário, vem  a Clínica Santo Antônio de doenças renais clamar por ajuda, sem a qual não haverá como manter a assistência de qualidade que tem prestado por mais de 28 anos. Chegamos ao nosso limite de endividamento, tomando empréstimos junto a bancos para honrar os compromissos, principalmente, com nossos funcionários, incansáveis e carinhosos com nossos pacientes, atravessando com coragem os riscos da pandemia e todos os outros.

As contas fecham com débito crescente a cada mês, estamos caminhando para a total insolvência.

Clínica de Tratamento Nefrológico S/C Ltda ( Clínica Santo Antônio )

Conselheiro Lafaiete , 16 /03 /2022

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