Impacto no valor dos combustíveis: IBGE anuncia dados de 2023

Em 2023, os preços dos combustíveis no Brasil foram influenciados por uma combinação de fatores internos e externos, como evidenciado pela análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados revelam a complexidade dos elementos que moldaram a trajetória desses preços ao longo do ano.

No cenário interno, destacam-se as mudanças na cobrança de tributos e a implementação da nova política de preços pela Petrobras. As alterações na carga tributária exerceram impacto direto nos preços finais dos combustíveis. Além disso, a adoção de uma política de preços mais dinâmica pela Petrobras, uma das principais empresas do setor, teve repercussões imediatas nas bombas de combustível em todo o território nacional.

Já no âmbito internacional, incertezas relacionadas ao comportamento das principais economias e as consequências da guerra na Ucrânia foram identificadas como fatores externos que contribuíram para a oscilação dos preços de combustíveis. As relações geopolíticas e os eventos globais têm desempenhado um papel cada vez mais relevante na determinação dos custos dos recursos energéticos.

Vale lembrar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como indicador para analisar os preços dos combustíveis, oferece uma visão do comportamento inflacionário no país. O IPCA reflete não apenas as variações nos preços dos combustíveis, mas também as condições gerais de consumo e inflação.

Impacto no valor dos combustíveis

O panorama inflacionário brasileiro até novembro deste ano revela um aumento significativo nos preços dos combustíveis, superando a média geral de inflação. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada atingiu 4,04%, enquanto o subitem referente aos combustíveis registrou uma elevação superior a esse valor, alcançando 8,92%.

A análise do IBGE identifica a gasolina como a principal impulsionadora desse aumento, contribuindo com 12,47% no período. Em contrapartida, outros combustíveis apresentaram variações distintas: o etanol registrou queda de 7,11%, o diesel diminuiu 6%, o gás natural veicular (GNV) teve decréscimo de 7,76%, e o botijão de gás apresentou uma redução de 6,56%.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acompanha de perto os preços médios de revenda nos postos. No período de 1º de janeiro a 10 de dezembro, o litro da gasolina comum experimentou um aumento, passando de R$ 5,12 para R$ 5,61.

Impacto no valor dos combustíveis: IBGE anuncia dados de 2023
Imagem: Reprodução/Freepik.

Política de preços da Petrobras

Até maio deste ano, a Petrobras adotava a Política de Preço de Paridade Internacional (PPI), vinculando os valores no Brasil aos praticados no mercado internacional, sujeito a flutuações consideráveis. Desse modo, os aumentos ou reduções tinham como base as variações dos preços internacionais.

No entanto, em maio a Petrobras implementou uma mudança, abandonando o PPI e adotando uma política que, na prática, busca nacionalizar a definição dos preços. Segundo a estatal, essa nova estratégia comercial incorpora as melhores condições de produção e logística para estabelecer os preços de venda de gasolina e diesel às distribuidoras.

A Petrobras destaca que essa alteração permitiu, especialmente ao longo de 2023, amenizar a alta volatilidade observada no mercado internacional, proporcionando períodos de estabilidade nos preços. Essa transição na política de preços da Petrobras tem sido acompanhada de perto pelos consumidores e analistas do setor, já que ela impacta diretamente a dinâmica do mercado de combustíveis no Brasil.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Saiba quais são as cidades mineiras com mais brancos, pretos e pardos

Recorte étnico-racial do Censo de 2022 foi divulgado nesta sexta-feira (22/12) pelo IBGE e mostra percentual da população das cidades por declaração de cor e raça

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (22/12) o recorte étnico-racial do Censo de 2022. A pesquisa revela um Brasil com mais da metade da população brasileira se declarando como preta ou parda. Em Minas Gerais, a predominância se repete. Os dados também permitem saber a distribuição populacional pelo mesmo recorte em cada cidade do estado.

No cômputo geral, Minas Gerais tem 41,1% de sua população autodeclarada branca; 11,8% declarada preta; 46,8% como parda; 0,2% como amarela; e 0,2 como indígena.

10 cidades com maior percentual de população branca de Minas

  1. Tocos do Moji – 85,7%
  2. Virgínia – 84,2%
  3. São João da Mata – 83,3%
  4. Dom Viçoso – 82,4%
  5. Bueno Brandão – 81,1%
  6. Natércia – 79,6%
  7. Conceição das Pedras – 79,2%
  8. Cachoeira de Minas – 79,2%
  9. Gonçalves – 79,2%
  10. Passa Quatro – 79,1%


10 cidades com maior percentual de população preta de Minas

  1. Verdelândia – 29,0%
  2. Senador Cortes – 28,4%
  3. Chapada do Norte – 27,6%
  4. Volta Grande – 27,4 %
  5. Matias Cardoso – 26,5%
  6. Santa Maria de Itabira – 25,8%
  7. Além Paraíba – 25,4%
  8. Belmiro Braga – 25,2%
  9. Amparo do Serra – 25,1%
  10. Oratórios – 24,6%


10 cidades com maior percentual de população preta e parda de Minas

  1. Santo Antônio do Itambé – 91,5%
  2. Chapada do Norte – 90,4%
  3. Setubinha – 88,9%
  4. São Romão – 88,6%
  5. Paulistas – 88,5%
  6. Serra Azul de Minas – 88,2%
  7. Francisco Badaró – 88,0%
  8. Materlândia – 87,9%
  9. Alvorada de Minas – 87,7%
  10. Caraí – 86,9%

FONTE ESTADO DE MINAS

Quase 5% das crianças e adolescentes do país estão em situação de trabalho infantil, aponta IBGE

Pesquisa também mostra que, em 2022, 756 mil jovens de 5 a 17 anos exerciam atividades da Lista TIP, do governo federal, que elenca as piores formas de trabalho infantil no Brasil.

O Brasil tem quase 1,9 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, o equivalente a 4,9% do total de jovens entre 5 e 17 anos no país.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2022, que foram divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse contingente havia caído de 2,1 milhões (ou 5,2%) em 2016 para 1,8 milhão (ou 4,5%) em 2019, mas voltou a subir em 2022. Em 2020 e 2021, esses dados não foram coletados por causa da pandemia de Covid-19.

A pesquisa também apontou que, em 2022, 756 mil crianças e adolescentes exerciam atividades da Lista TIP, do governo federal, que elenca as piores formas de trabalho infantil no país. No geral, são serviços que envolvem risco de acidentes ou são prejudiciais à saúde.

A lista inclui trabalho na construção civil, em matadouros, oficinas mecânicas, comércio ambulante em locais públicos, coleta de lixo, venda de bebidas alcoólicas, entre outras atividades.

Brasil tem 1,9 milhão de jovens em situação de trabalho infantil — Foto: Arte g1

Brasil tem 1,9 milhão de jovens em situação de trabalho infantil — Foto: Arte g1

A pesquisa do IBGE considera duas categorias de atividades:

  • econômica, que é a de quem trabalhou pelo menos 1 hora completa e foi remunerado em dinheiro, produtos, benefícios, etc, ou que não teve remuneração direta, mas atuou para ajudar a atividade econômica de algum parente.
  • de autoconsumo, que incluem pesca, criação de animais, fabricação de roupas, construção de imóveis e outras que sejam para uso exclusivo do jovem ou de parentes.

E nem todos os jovens que exercem essas atividades se enquadram na situação de trabalho infantil.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define trabalho infantil como aquele que é perigoso e prejudicial para a criança/adolescente e que interfere na sua escolarização.

Além disso, o IBGE classifica os resultados desse estudo como experimentais porque eles ainda estão sob avaliação e não atingiram um grau completo de maturidade em termos de harmonização, cobertura ou metodologia.

https://flo.uri.sh/visualisation/16191893/embed?auto=1

A ‘cara’ do trabalho infantil

O estudo mostra ainda que a incidência do trabalho infantil aumenta com o avanço da idade.

Em 2022, 1,7% das crianças de 5 a 13 anos trabalhavam no Brasil, enquanto no grupo de 14 e 15 anos, a porcentagem era de 7,3%. O número mais que dobrava entre adolescentes de 16 e 17 anos, alcançando 16,3%.

Perfil das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil — Foto: Luisa Rivas e Kayan Albertin/Arte g1

Perfil das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil — Foto: Luisa Rivas e Kayan Albertin/Arte g1

Em relação à frequência escolar, a pesquisa constatou que 98% das crianças de 5 a 13 anos estudam, seja na população total ou entre as que estavam em situação de trabalho infantil.

A diferença surge, contudo, na faixa etária de 14 e 15 anos: 98,5% do grupo frequenta a escola, enquanto entre os trabalhadores infantis, a porcentagem cai para 96%.

Na população de 16 e 17 anos, 89,4% estudam, mas, ao considerar somente os adolescentes dessa faixa etária em situação de trabalho infantil, os estudantes são 79,5%.

A pesquisa mostra, ainda, o rendimento médio dos jovens trabalhadores infantis. A média é de R$ 716 por mês, e é possível observar uma proporcionalidade entre os valores recebidos e a quantidade de horas trabalhadas.

https://96cc9bdb29f80ae2faa2f6003894191d.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html

https://flo.uri.sh/visualisation/16191850/embed?auto=1

Na divisão por gênero, o rendimento das meninas em situação de trabalho infantil (R$ 639) é equivalente a 84,4% do rendimento dos meninos (R$ 757).

Da mesma forma, o rendimento das crianças e adolescentes pretos ou pardos (R$ 660) é equivalente a 80,8% do rendimento dos brancos (R$ 817) nessa situação.

Os dados também apontam que, mesmo os jovens que trabalham 40 horas ou mais na semana não recebem um salário-mínimo.

FONTE G1

Confira as 20 cidades responsáveis por mais da metade do PIB de Minas; Ouro Branco, Ouro Preto e Itabirito estão entre as mais ricas do Estado

Divinópolis aparece em penúltimo lugar, do PIB de municípios de Minas entre as cidades responsáveis por mais da metade do resultado 2021

PIB per capita

Catas Altas foi o município mineiro com o maior PIB per capita, indicador que representa a capacidade de geração de renda atribuída a cada pessoa de um determinado local, com R$ 920.833,97. Por outro lado, considerando-se o período de 2010 a 2021, a FJP constatou que Extrema, no Sul de Minas, foi o município com maior ganho de participação no total do PIB estadual.

O pesquisador da FJP, Thiago Almeida, explica que a indústria extrativa mineral (minério de ferro) predominou em seis dos dez municípios com o maior PIB per capita: Catas Altas, São Gonçalo do Rio Abaixo, Itatiaiuçu, Conceição do Mato Dentro, Itabirito e Nova Lima.

“O ano de 2021 marca a retomada da extração de minério nos municípios do quadrilátero ferrífero após o rompimento da barragem em Brumadinho em 2019. E foi esta retomada na extração e produção de minério de ferro, somada ao efeito significativo dos preços e cotações do produto, que fez da região um dos destaques positivos no resultado do PIB dos municípios”, analisa o pesquisador.

Além disso, a metalurgia foi decisiva para o resultado em Jeceaba e Ouro Branco. Apesar da crise hidrológica em 2021, Araporã (onde está localizada a usina de Itumbiara) ainda apareceu na décima posição entre os municípios com melhor ranqueamento.

Vocações regionais

Os dados do PIB dos municípios de Minas Gerais em 2021 confirmaram a existência de uma grande diversidade no seu grau de especialização: se, por um lado, a agricultura foi a principal atividade econômica em 109 cidades mineiras, outras 51 tiveram na indústria de transformação o carro-chefe da economia local.

“Os dados mostram que 2021 foi favorável para a produção das commodities agrícolas. Um bom exemplo disso é o caso de Unaí, que se destaca, novamente, como um importante município produtor de soja em Minas Gerais”, destaca Almeida.

As indústrias extrativas (mineração) predominaram em 29 cidades. Já a geração de eletricidade foi principal destaque em 15 municípios. Tanto a pecuária quanto a produção florestal dominaram a estrutura produtiva local em sete, o comércio em seis e a construção civil em dois.

Destaques

Itabira e Catas Altas foram destaques em 2021 tanto no que se refere ao indicador do PIB per capita quanto em relação aos ganhos de participação no produto agregado estadual. Tal fato se deu em razão da retomada da produção minerária e, principalmente, do aumento extraordinário das cotações do minério de ferro.

O avanço nos preços e na produção física de produtos minero-siderúrgicos, por exemplo aço e ferro-gusa, também favoreceu municípios com especialização produtiva na metalurgia (tais como Ipatinga e Ouro Branco).

Cálculo

A divulgação do PIB dos municípios ocorre com defasagem de dois anos. O período é necessário para a contabilização das bases de dados mais completas e abrangentes apresentadas por diversas pesquisas anuais realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por isso, os resultados do PIB municipal de 2021 estão sendo divulgados no final do ano de 2023. É importante ressaltar que a compilação dos resultados do PIB municipal é coordenada pelo IBGE em parceria com os institutos estaduais de estatísticas, no caso de Minas Gerais, a Fundação João Pinheiro.

Confira aqui o informativo técnico completo.

FONTE DIVINEWS

Conheça a cidade de 5 mil habitantes que tem o maior PIB per capita do Brasil, segundo o IBGE

Catas Altas também é conhecida por abrigar a Serra do Caraça e por ser considerada a terra do vinho de jabuticaba.

Cercada pela Serra do Caraça, um dos patrimônios estaduais de Minas Gerais, o município de Catas Altas , localizado na Região Central do estado, teve o maior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados na semana passada se referem ao ano de 2021.

Com 5.473 habitantes, Catas Altas é também um dos polos mais importantes da mineração em Minas Gerais. (veja mais abaixo) .

O município fica a 120 km da capital mineira, Belo Horizonte, e integra o Circuito do Ouro ao longo da Estrada Real.

O PIB per capita em Catas Altas chegou a R$ 920.833. Em seguida aparecem:

  • Canaã dos Carajás (PA) – R$ 894.806,28
  • São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) – R$ 684.168,71

Cidade do ouro e do ferro

Catas Altas, Minas Gerais — Foto: Prefeitura de Catas Altas/Divulgação
Catas Altas, Minas Gerais — Foto: Prefeitura de Catas Altas/Divulgação

A principal responsável pelo desenvolvimento econômico da cidade é a mineração. Aliás, Catas Altas foi fundada por causa dessa exploração.

A formação do povoado que deu origem a cidade começou no final do século XVII, por volta de 1694, com a descoberta de minas de ouro. Com o decorrer do tempo, essas minas foram mais tarde denominadas de Catas Altas.

  • De acordo com o Circuito Cultural Vieira Servas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o nome da cidade tem origem das escavações que eram feitas no alto dos morros.
  • A palavra “catas” significa garimpo.
  • no povoado, as minas mais ricas e produtivas, estavam situadas nas partes mais altas do antigo arraial.

Com o passar dos séculos, a exploração de ouro deu lugar ao minério de ferro. Atualmente, a maior mineradora que atua na pequena cidade é a Vale. Ela é dona da Mina Fazendão, onde há as barragens Mosquito e Dicão Leste.

“A história começou pelo ouro, depois de tempo as pessoas foram indo embora. No século XVIII a população era o dobro do que é hoje. Mas depois veio a mineração do ferro. Acaba que de cada família que mora aqui na cidade, ao menos uma pessoa está ligada ao trabalho da mineração”, disse a especialista em Turismo e chefe do Departamento de Cultura da prefeitura, Silvia da Cunha Braga.

Cidade histórica

Catas Altas, Minas Gerais - 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas
Catas Altas, Minas Gerais – 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas

Mas nem só de mineração vive a cidade. Há também as ruas de pedras centenárias, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a gastronomia e o clima ameno que fazem com que qualquer turista se sinta em um cenário de novela das seis.

A charmosa cidade é conhecida pelo artesanato, pelas cachoeiras e pelo vinho de jabuticaba. A bebida é tão amada que é a atração principal da Festa do Vinho de Catas Altas há 22 anos.

“Temos as formas artesanais de fazer nossas quitandas. São compotas, vinhos, geleias tradicionais que agregavam valor à cidade. Mas nossa preocupação maior é fazer que a comunidade entenda ela também é importante, e não só os produtos que fazem”, disse Silvia.

Catas Altas, Minas Gerais - 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas
Catas Altas, Minas Gerais – 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas

FONTE G1

Capitais perdem espaço e economia fica menos concentrada, aponta IBGE

Catas Altas, em Minas, tem maior PIB per capita do país

Ao longo dos últimos anos, a economia brasileira tem se mostrado menos concentrada, com grandes cidades perdendo importância no Produto Interno Bruto (PIB, todos os bens e serviços produzidos no país). Essa constatação é revelada pelo estudo PIB dos Municípios, divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2002, apenas quatro cidades – São Paulo (12,7%), Rio de Janeiro (6,3%), Brasília (3,6%) e Belo Horizonte (1,6%) – representavam cerca de um quarto do PIB nacional. Já em 2021, 11 cidades formavam esse grupo, correspondente a aproximadamente 25% da economia.

Em 2021, além de São Paulo (9,2%), Rio de Janeiro (4%), Brasília (3,2%) e Belo Horizonte (1,2%), entraram na lista Manaus (1,1%), Curitiba (1,1%), Osasco (SP) (1%), Maricá(RJ) (1%), Porto Alegre (0,9%), Guarulhos (SP) (0,9%) e Fortaleza (0,8%).

Capitais perdem espaço, e economia fica menos concentrada, aponta IBGE. Foto: Arte/EBC
Capitais perdem espaço na economia – Arte/EBC

Em 2002, era preciso somar as riquezas de 48 cidades para se alcançar 50% do PIB. Em 2021, esse número saltou para 87, mostrando um país menos concentrado.

No outro extremo 1.383 municípios correspondiam a cerca de 1% do PIB nacional, em 2002. Em 2021, esse número caiu para 1.306, ou seja, a base da pirâmide ficou mais estreita, menos desigual.

Capitais

Outra forma de acompanhar a desconcentração se dá ao analisar o comportamento das capitais. Em 2002, elas eram 36,1% da economia. Em 2020, passaram a ser 29,7%, e em 2021, 27,6%, o menor índice desde que começou a pesquisa, em 2002.

De acordo com o IBGE, a desconcentração é uma tendência acentuada em 2020. As capitais concentram grande parte das atividades de serviços presenciais que sofreram medidas restritivas de isolamento durante a pandemia da covid-19.

Enquanto São Paulo é a capital mais rica, a tocantinense Palmas fecha a lista, com apenas 0,1% de participação no PIB nacional.

Um detalhe revelado é que no Pará, Espírito Santo e Florianópolis, a respectiva capital não é a cidade mais rica do estado. No Pará, Parauapebas apareceu à frente com participação de 18,9%; Canaã dos Carajás ocupou a segunda posição, com 13,3%; e Belém, ocupou somente a terceira posição com 12,7% do PIB estadual.

No Espírito Santo, o município de Serra ocupou a primeira posição com participação de 20%; e Vitória, a segunda, com 16,9%. Em Santa Catarina, Florianópolis apareceu na terceira posição, representando 5,5% do estado, atrás de Itajaí (11,1%) e de Joinville (10,5%).

Evolução

Dentre os 5.570 municípios brasileiros, São Paulo, com menos 3,5 pontos percentuais (p.p.), e Rio de Janeiro com menos 2,3 p.p., foram as cidades que mais perderam participação no PIB entre 2002 e 2021. No caso paulista, a influência se deu, principalmente, pela redução relativa de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados. No caso fluminense, a queda aconteceu, sobretudo, em razão da diminuição de atividades imobiliárias e serviços de informação e comunicação.

Por outro lado, o maior ganho de participação no PIB nesse período ocorreu em Maricá, no litoral norte do Rio de Janeiro. Houve aumento de 0,9 p.p., devido à extração de petróleo e gás.

O segundo maior ganho foi de Parauapebas (0,5 p.p.), no Pará, impulsionado pela expansão da extração de minério de ferro.

PIB per capita

O IBGE analisou o PIB per capita dos municípios brasileiros, ou seja, o total da riqueza da cidade dividido pelo número de habitantes.

O ranking é liderado por Catas Altas, cidade mineira que fica a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte. Com pouco mais de 5 mil habitantes, o município tem renda per capita de R$ 920.833,97. A atividade econômica que infla o PIB catas-altense é a extração de minério de ferro.

A mineração é o motor que impulsiona também os PIB per capita de Canaã dos Carajás (PA), segunda no ranking, e de outras três localidades mineiras, São Gonçalo do Rio Abaixo (3º), Itatiaiuçu (4º) e Conceição (6º).

Presidente Kennedy, no Espírito Santo, e Maricá e Saquarema, no Rio de Janeiro, ocupavam a quinta, sétima e oitava posições, respectivamente, devido à extração de petróleo e gás.

No Maranhão, três municípios tinham os menores PIB per capita em 2021: Santana do Maranhão (R$ 5,4 mil), Primeira Cruz (R$ 5,7 mil) e Matões do Norte (R$ 5,7 mil).

O IBGE aponta desigualdades regionais no PIB per capita. Enquanto a média nacional era de R$ 42,2 mil, o Nordeste tinha R$ 21,5 mil, seguido pelo Norte, com R$ 29,8 mil. As demais regiões estavam acima da média, com destaque para o Centro-Oeste, com R$ 55,7 mil. O Sul figurava com R$ 51,3 mil; e o Sudeste, R$ 52,5 mil.

Entre as capitais, o ranking é liderado por Brasília, Vitória e São Paulo. Já as últimas posições ficam com Belém e Salvador, que fecha a lista.

Os maiores valores do PIB per capita pertencem aos grandes centros urbanos do Centro-Sul e em regiões em que ocorre a combinação de atividade agropecuária significativa e pequena população, como a borda sul da Amazônia Legal, região central de Mato Grosso, sul de Goiás, leste de Mato Grosso do Sul, oeste baiano e no alto curso do Rio Parnaíba.

Capitais perdem espaço, e economia fica menos concentrada, aponta IBGE. Foto: IBGE

Atividades

O levantamento apresenta também um perfil dos municípios concentrados por atividade econômica. No setor de serviços – excluindo administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social – cinco cidades somavam quase um quarto do total dessa atividade no Brasil, em 2021: São Paulo, com 14,1%; Rio de Janeiro, com 4,5%; Brasília, com 3,3%; Belo Horizonte, com 1,6%; e Osasco, com 1,5%.

O analista de Contas Regionais do IBGE Luiz Antonio de Sá explica que a presença de Osasco na lista, superando outras capitais, é devido à “relevância de suas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, já que um dos maiores bancos do país [Bradesco] tem sua sede lá”.

A pesquisa mostra que 25% do PIB da agropecuária estava concentrado em 106 municípios, em 2021. Deles, 57 estavam no Centro-Oeste, ancorados, principalmente, na produção de grãos e algodão herbáceo. Os cinco maiores valores foram Sapezal (MT), Sorriso (MT), São Desidério (BA), Diamantino (MT) e Campo Novo do Parecis (MT), que, juntos, somavam 3,6% do valor adicionado bruto da agropecuária.

O número de municípios onde a agricultura era a atividade principal subiu de 1.049 para 1.272 de 2020 para 2021.

Maricá x São Paulo

Pela primeira vez desde o início da série histórica do IBGE, em 2002, a cidade de São Paulo não foi campeã de participação na atividade industrial. O posto foi ocupado por Maricá, que concentrou 3,3% do PIB da indústria em 2021. A explicação está na extração de petróleo e gás.

Além de São Paulo, na segunda posição, com peso de 3,1%, teve destaque também o Rio de Janeiro, em terceiro (2,3%). Na quarta posição aparece Parauapebas (2%), ligado à extração de minério de ferro. Manaus (1,9%) fecha as cinco primeiras posições, impulsionada pelo polo industrial da Zona Franca.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Minas tem 9 das 100 cidades mais ricas do país. Veja o ranking do IBGE

A capital BH é a 4ª maior economia do Brasil, atrás apenas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF)

Minas Gerais tem 9 das 100 cidades mais ricas do país. É o que aponta um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (15), com base em dados de 2021.

O município mineiro de maior economia é a capital, Belo Horizonte. Segundo o levantamento, BH acumulou R$ 105,3 bilhões, o que corresponde a uma fatia de 1,17% do Produto Interno Bruto (PIB) total do país.

Com esse resultado, BH se consolidou novamente como a 4ª cidade de maior economia do país, ficando atrás apenas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF).

Além de Belo Horizonte, outros 8 municípios mineiros constam no ranking dos 100 mais ricos do Brasil. Pela ordem:

  • Uberlândia: R$ 43,1 bilhões (2º no estado, 27º no país)
  • Contagem: R$ 36,4 bilhões (3º no estado, 33º no país)
  • Betim: R$ 33,1 bilhões (4º no estado, 39º no país)
  • Nova Lima (MG): R$ 21 bilhões (5º no estado, 58º no país)
  • Uberaba (MG): R$ 20,3 bilhões (6º no estado, 62º no país)
  • Juiz de Fora (MG): R$ 20,3 bilhões (7º no estado, 64º no país)
  • Ipatinga (MG): R$ 17,6 bilhões (8º no estado, 77º no país)
  • Itabira (MG): R$ 14,9 bilhões (9º no estado, 95º no país)

Chama a atenção, por exemplo, que Uberlândia, Contagem e Betim têm economias maiores do que Vitória (ES), Cuiabá (MT), Maceió (AL), Natal (RN), Teresina (PI), Florianópolis (SC) e João Pessoa (PB) — cidades que são capitais de seus respectivos estados.

MAIORES DO PAÍS
De acordo com o IBGE, as cidades mais ricas do país são:

  1. São Paulo (SP): R$ 828,9 bilhões
  2. Rio de Janeiro (RJ): R$ 359,6 bilhões
  3. Brasília (DF): R$ 286,9 bilhões
  4. Belo Horizonte (MG): R$ 105,8 bilhões
  5. Manaus (AM): R$ 103,2 bilhões
  6. Curitiba (PR): R$ 98 bilhões
  7. Osasco (SP): R$ 86,1 bilhões
  8. Maricá (RJ): R$ 85,8 bilhões
  9. Porto Alegre (RS): R$ 81,5 bilhões
  10. Guarulhos (SP): R$ 77,3 bilhões
  11. Fortaleza (CE): R$ 73,4 bilhões
  12. Campinas (SP): R$ 72,9 bilhões
  13. Niterói (RJ): R$ 66,3 bilhões
  14. Salvador (BA): R$ 62,9 bilhões
  15. Goiânia (GO): R$ 59,8 bilhões

FONTE ITATIAIA

IBGE selecionará brasileiros para receber até R$ 10.000; veja como se candidatar

O IBGE abre vagas para concursos em que candidatos podem receber até R$ 10 mil. Ficou interessado? Saiba mais nesta matéria!

Brasileiros poderão receber até R$ 10 mil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)! O Instituto irá lançar o “maior concurso da história em termos quantitativos”, com 895 vagas em várias áreas. Assim, os candidatos aprovados assumirão os cargos em 2024.

A intenção do IBGE é aumentar o número de funcionários efetivados no órgão e, assim, repor as perdas salariais que aconteceram nos últimos anos. Neste grande concurso, estão abertas vagas para nível superior e médio. É o primeiro concurso realizado pelo IBGE desde 2015, quando foram abertas apenas 140 vagas.

Brasileiros podem receber até R$ 10 mil em concurso do IBGE

O processo seletivo contará com duas etapas cruciais. Primeiramente, os candidatos enfrentarão uma prova objetiva, abrangendo conhecimentos gerais e específicos, que deve ocorrer até março de 2024. Posteriormente, para determinadas posições, haverá uma fase de prova dissertativa. Na segunda etapa, os aprovados serão submetidos a uma análise de títulos.

Portanto, a previsão é de que os candidatos bem-sucedidos comecem a assumir seus cargos a partir de agosto de 2024. Confira mais detalhes sobre as vagas.

Vagas de nível ensino médio

No âmbito do ensino médio, há a oportunidade de se tornar técnico em informações geográficas e estatísticas, com disponibilidade de 300 vagas. Dessa forma, a remuneração, que inclui o benefício do auxílio-alimentação, alcança a cifra de R$ 4.666,24.

Nível superior

  • Analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas: serão 275 vagas e o empregado receberá R$ 9.910,40;
  • Tecnologista em informações geográficas e estatísticas: com 312 vagas e uma remuneração de R$10.891,67;
  • Pesquisador em informações geográficas e estatísticas: 8 vagas e salário de R$9.910,40.

Número de vagas por estado

Por fim, as provas estão marcadas para acontecer simultaneamente em 180 cidades, abrangendo todas as regiões do país. Veja como as vagas estão distribuídas por região:

  • 50 vagas na região Nordeste;
  • 49 vagas na região Sudeste;
  • 39 vagas na região Norte;
  • 23 vagas na região Sul;
  • 18 vagas na região Centro-Oeste.

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

IBGE selecionará brasileiros para receber até R$ 10.000; veja como se candidatar

O IBGE abre vagas para concursos em que candidatos podem receber até R$ 10 mil. Ficou interessado? Saiba mais nesta matéria!

Brasileiros poderão receber até R$ 10 mil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)! O Instituto irá lançar o “maior concurso da história em termos quantitativos”, com 895 vagas em várias áreas. Assim, os candidatos aprovados assumirão os cargos em 2024.

A intenção do IBGE é aumentar o número de funcionários efetivados no órgão e, assim, repor as perdas salariais que aconteceram nos últimos anos. Neste grande concurso, estão abertas vagas para nível superior e médio. É o primeiro concurso realizado pelo IBGE desde 2015, quando foram abertas apenas 140 vagas.

Brasileiros podem receber até R$ 10 mil em concurso do IBGE

O processo seletivo contará com duas etapas cruciais. Primeiramente, os candidatos enfrentarão uma prova objetiva, abrangendo conhecimentos gerais e específicos, que deve ocorrer até março de 2024. Posteriormente, para determinadas posições, haverá uma fase de prova dissertativa. Na segunda etapa, os aprovados serão submetidos a uma análise de títulos.

Portanto, a previsão é de que os candidatos bem-sucedidos comecem a assumir seus cargos a partir de agosto de 2024. Confira mais detalhes sobre as vagas.

Vagas de nível ensino médio

No âmbito do ensino médio, há a oportunidade de se tornar técnico em informações geográficas e estatísticas, com disponibilidade de 300 vagas. Dessa forma, a remuneração, que inclui o benefício do auxílio-alimentação, alcança a cifra de R$ 4.666,24.

Nível superior

  • Analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas: serão 275 vagas e o empregado receberá R$ 9.910,40;
  • Tecnologista em informações geográficas e estatísticas: com 312 vagas e uma remuneração de R$10.891,67;
  • Pesquisador em informações geográficas e estatísticas: 8 vagas e salário de R$9.910,40.

Número de vagas por estado

Por fim, as provas estão marcadas para acontecer simultaneamente em 180 cidades, abrangendo todas as regiões do país. Veja como as vagas estão distribuídas por região:

  • 50 vagas na região Nordeste;
  • 49 vagas na região Sudeste;
  • 39 vagas na região Norte;
  • 23 vagas na região Sul;
  • 18 vagas na região Centro-Oeste.

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

1,8 milhão de domicílios não acessam internet devido a preços altos, diz IBGE

Recorte da Pnad sobre tecnologia de informação e comunicação indica que 6,4 milhões de domicílios não tem acesso à internet

6,4 milhões dos domicílios particulares permanentes do país não possuem acesso à internet, segundo indicam dados de recorte da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O número representa 8,5% do total registrado (75,3 milhões de domicílios).

Entre os principais motivos informados para a não utilização de internet, 28,8% dos respondentes – cerca de 1,8 milhão dos domicílios – disseram que o serviço é caro demais.

De acordo com pesquisa do site britânico Cable, o Brasil tem a 32ª internet móvel mais barata do mundo. Segundo os dados coletados entre julho e setembro, o preço médio de 1 GB de internet no país é de US$ 0,40, que convertido fica R$ 1,95.

“Considerando o custo do mega no Brasil frente a rankings internacionais, o Brasil está bem posicionado e tem uma das internets mais baratas do mundo. Parece que isso diz mais respeito ao poder aquisitivo, no caso a falta dele, do que em relação ao custo do serviço”, defende o especialista em tecnologia e inovação, Arthur Igreja.

Mesmo que existam planos mais baratos no país, – de 350 mega por R$ 34,99 ao mês – questões como disponibilidade e qualidade da tecnologia ainda evidenciam a disparidade quanto o acesso à internet no país.

Para o analista socioeconômico do IBGE, Jefferson Mariano, ainda há um “quadro profundo de desigualdades” quanto à acessibilidade do serviço.

“De fato, questões relacionadas ao custo do serviço fazem com que parcela da população não tenha acesso aos serviços de internet. Vale destacar que o fenômeno é mais recorrente nas unidades da Federação com trabalhadores que recebem os menores rendimentos”, ressalta Mariano.

No Brasil, 68,9 milhões de domicílios possuem acesso à internet, número que representa 91,5% do total. Segundo os dados colhidos na Pnad Contínua, 15 UFs estão abaixo da média brasileira, entre eles Amazonas (24ª posição com 86,4% de cobertura em domicílios), Alagoas (16ª posição com 89,1% de cobertura) e Maranhão (penúltima, com 85,6%).

Respectivamente, também segundo a Pnad, os três estados tiveram as piores remunerações per capita do país em 2022. As rendas médias foram de, respectivamente, R$ 965, R$ 935 e R$ 814.

Entre os principais motivos para não utilização da internet no domicílio, também foram relatadas a falta de necessidade em acessar a internet (25,6%) e o fato de que nenhum morador sabia usar a tecnologia (32,1%).

Má distribuição no país

Menos abrangente, mas que também evidencia a desigualdade na distribuição de internet no Brasil, outro indicador citado como motivo para não se ter internet é o fato de o serviço não estar disponível na região do domicílio (5,4%).

“A presença de infraestrutura que possibilite a extensão do serviço ainda não é uniforme. Vale destacar que em 2018 metade dos domicílios em áreas rurais não possuíam acesso à internet”, diz o analista do IBGE.

“As diferenças regionais no tocante a infraestrutura explica as diferenças [por exemplo] entre a disponibilidade do serviço de banda larga fixa”, explica Mariano.

O analista do IBGE identifica um potencial negativo dessa defasagem. “O acesso desigual às tecnologias de informação é sem dúvida um entrave para o processo de democratização do país”, pontua Mariano.

Mercado

Por uma questão de mercado, Igreja explica que em alguns casos o serviço pode não ser rentável para as operadoras.

“Muito tem a ver com o próprio interesse, pois as operadoras precisam de um mínimo de adensamento populacional para poder instalar antenas, para fazer toda a infraestrutura. Então, em muitas dessas localidades, não há interesse ou a conta não fecha para levar o acesso até lá”, pontua o especialista em tecnologia.

“Continua, sim, sendo um desafio, sem dúvidas, e não só a cobertura em absoluto, mas também a própria velocidade disponível nesses lugares”, reforça Igreja.

Mas o especialista ainda identifica que soluções alternativas estão surgindo, “como é o caso da cobertura via satélites suborbitais, exemplo da Starlink, empresa de Elon Musk”.

Crescimento de cobertura

Apesar de parte dos domicílios ainda não terem acesso à internet, a pesquisa identificou um crescimento de 1,5 p.p. em 2022 na cobertura, se comparado com o ano anterior.

“É um indicador que vem crescendo desde o início da série. O avanço das tecnologias da informação e a extensão dos serviços remotos contribuíram sobremaneira para esse movimento”, explica Mariano.

Apesar dos problemas de infraestrutura que ainda são identificados, Arthur Igreja avalia um saldo positivo na atual situação da cobertura.

“Temos que lembrar que tem um percentual que, claro, pode não ter acesso pela indisponibilidade ou pela infraestrutura, mas devemos atentar que tem uma parcela do público que simplesmente não tem interesse. Considero que estamos atingindo virtualmente uma cobertura plena ou algo muito perto disso”, avalia Igreja.

FONTE CNN BRASIL

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.