Dengue desacelera, mas Minas Gerais investiga 557 mil casos

No ano, estado acumula 326,3 mil casos confirmados da doença

Os casos confirmados de dengue desaceleraram na última semana, mas as autoridades de saúde analisam mais de 557 mil casos suspeitos da doença em Minas Gerais. Até o momento, são 158 mortes confirmadas no estado e outras 245 em apuração.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, na última semana epidemiológica, foram mais de 17,3 mil casos prováveis da doença, sendo confirmados mais 4,5 mil casos. No ano, Minas Gerais acumula 326,3 mil casos confirmados de dengue.

Atendimento reforçado
Belo Horizonte vai ter sete centros de saúde abertos neste sábado (6) e domingo (7), das 7h às 19h, para atender pessoas com sintomas de dengue, chikungunya e zika. Além dessas unidades, outros três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs) também vão funcionar, assim como um hospital temporário.

Devem procurar os centros de saúde as pessoas que apresentarem febre, dores musculares e nas articulações, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça ou atrás dos olhos, náuseas ou vômitos (veja mais sintomas das doenças no fim da matéria). Confira neste link os locais que estarão abertos, por regional, e o horário de funcionamento.

Quais são os sintomas da dengue?

O quadro sintomático da dengue inclui, segundo o Ministério da Saúde:

  • Febre alta (maior que 38ºC);
  • Dor no corpo e nas articulações;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Mal-estar;
  • Falta de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas no corpo;

Além desses sintomas, o Ministério de Saúde recomenda que as pessoas estejam atentas aos sinais de alerta e de agravamento do quadro, que podem levar a choque grave e até morte. Os sinais de alarma são os seguintes:

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos;
  • Letargia ou irritabilidade;
  • Aumento progressivo do hematócrito;
  • Sangramento de mucosa.

 

FONTE ITATIAIA

Investigação do Estado descarta morte por bactéria e aponta infecção disseminada

Três crianças faleceram em São João del-Rei com suspeita de enfermidade causada pela bactéria; falta exame de menina de 3 anos

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) descartou, nesta terça-feira (31 de outubro), a hipótese de que a morte de uma menina de 10 anos, em São João de-Rei, no Campo das Vertentes, no último dia 23, ocorreu por conta da bactéria Streptococcus. Conforme a pasta, os exames não evidenciaram o crescimento bacteriano. 

Ao todo, três crianças faleceram na cidade com suspeita de enfermidade causada pela bactéria. Porém, a única confirmação de contaminação pela Streptococcus até o momento foi de uma criança de 9 anos, que ficou internada por 16 dias e se recuperou.  

Conforme a SES-MG a investigação epidemiológica realizada até o momento sugere que os pacientes ainda sem laudo concluído morreram devido a uma infecção disseminada (sepsemia), que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.

“Com os resultados disponíveis ainda não foi possível definir o micro-organismo responsável por cada um dos óbitos, nem afirmar que todos os óbitos tenham sido causados pelo mesmo agente infeccioso”, informou a pasta.

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas) permanece no aguardo da liberação dos demais exames laboratoriais em andamento para a conclusão definitiva das investigações.

FONTE O TEMPO

Investigação do Estado descarta morte por bactéria e aponta infecção disseminada

Três crianças faleceram em São João del-Rei com suspeita de enfermidade causada pela bactéria; falta exame de menina de 3 anos

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) descartou, nesta terça-feira (31 de outubro), a hipótese de que a morte de uma menina de 10 anos, em São João de-Rei, no Campo das Vertentes, no último dia 23, ocorreu por conta da bactéria Streptococcus. Conforme a pasta, os exames não evidenciaram o crescimento bacteriano. 

Ao todo, três crianças faleceram na cidade com suspeita de enfermidade causada pela bactéria. Porém, a única confirmação de contaminação pela Streptococcus até o momento foi de uma criança de 9 anos, que ficou internada por 16 dias e se recuperou.  

Conforme a SES-MG a investigação epidemiológica realizada até o momento sugere que os pacientes ainda sem laudo concluído morreram devido a uma infecção disseminada (sepsemia), que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.

“Com os resultados disponíveis ainda não foi possível definir o micro-organismo responsável por cada um dos óbitos, nem afirmar que todos os óbitos tenham sido causados pelo mesmo agente infeccioso”, informou a pasta.

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas) permanece no aguardo da liberação dos demais exames laboratoriais em andamento para a conclusão definitiva das investigações.

FONTE O TEMPO

Minas Gerais recebe mais de 1,1 mil doses de vacina contra monkeypox

Imunizantes enviados pelo Ministério da Saúde são indicados para adultos de 18 anos ou mais, considerados de alto risco para infecção

Minas Gerais recebeu, nesta terça-feira (14/3), a primeira remessa de vacinas para a pré e pós-exposição ao vírus monkeypox. O Ministério da Saúde enviou 1.101 doses do imunizante ao estado, indicadas para adultos com idade igual ou superior a 18 anos, considerados de alto risco para infecção por varíola ou monkeypox.

Após o recebimento na Central Estadual de Rede de Frio, em Belo Horizonte, os imunizantes passam por conferência para, em seguida, serem enviados às Unidades Regionais de Saúde, para repasse aos municípios. Vale lembrar que é da gestão municipal a responsabilidade por organizar a administração das vacinas na população-alvo em seus territórios.

Segundo a coordenadora estadual de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Josianne Gusmão, 1.077 doses serão utilizadas para a vacinação pré-exposição. “Esse quantitativo será destinado a imunizar 50% do público-alvo com duas doses. O envio de mais doses dependerá do andamento da vacinação e da demanda local”, explica Josianne.

As outras 24 doses, conforme a coordenadora estadual, serão destinadas à chamada pós-exposição. 

“Para esta vacinação, serão disponibilizadas para os municípios que tenham registrado circulação do vírus nas últimas 12 semanas, definido como dez ou mais casos neste período. No estado de Minas Gerais, apenas o município de Belo Horizonte está incluído no critério para vacinação pós-exposição definido pelo Ministério da Saúde”, detalha a coordenadora.

Público-alvo

A vacina contra monkeypox está indicada para adultos com idade igual ou superior a 18 anos, considerados de alto risco para infecção por varíola ou monkeypox. “O esquema de vacinação é de duas doses (0,5 ml cada) da vacina MVA-BN Jynneos, com quatro semanas de intervalo (28 dias) entre cada uma”, afirma Josianne.

A população-alvo para a vacinação deve obedecer às recomendações a seguir:
 

Vacinação pré-exposição

  •          Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;
  •          Profissionais que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Vacinação pós-exposição

  •          Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para monkeypox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde – OMS.


A doença

Monkeypox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus (MPXV) que se manifesta principalmente por meio de lesões na pele, como manchas, feridas abertas, aparecimento de ínguas geralmente na região das axilas e virilha, além de outros sintomas parecidos com os de uma gripe comum, como febre, dor de cabeça e dores musculares.

É considerada uma doença de baixa letalidade, pois a maior parte dos casos evolui naturalmente para a cura após 21 dias, sem necessidade de internação hospitalar. O contágio ocorre a partir do contato com pele, sangue, fluidos corporais e secreções, como saliva e roupas de cama de pessoas infectadas.

A monkeypox não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), pois pode infectar qualquer pessoa a partir de contato próximo com indivíduos contaminados.

Por isso, em casos suspeitos de monkeypox, recomenda-se o isolamento imediato porque a doença se espalha de pessoa para pessoa. Em caso de suspeita, procure o serviço de saúde mais próximo.

Monkeypox em Minas


De acordo com o boletim atualizado em 10/3/2023 (o mais recente divulgado), Minas Gerais registra 619 casos de monkeypox confirmados por exames laboratoriais. Outros 2.457 foram descartados e há 73 casos suspeitos. Até o momento, foram registrados três óbitos pela doença.

O Boletim da Monkeypox pode ser acessado em www.saude.mg.gov.br/monkeypox.

Crédito (foto): Valéria Lemos / SES-MG

Filha perde quase R$ 12 mil após falso médico inventar infecção da mãe

A vítima está com a mãe internada em estado grave em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital da cidade e recebeu a ligação de um suposto infectologista

Uma mulher, de 58 anos, perdeu R$ 11.980 após cair em um golpe de um falso médico que pediu o dinheiro para o tratamento da mãe da vítima, em Patrocínio, no Alto Paranaíba, nesta terça-feira (29).

De acordo com a Polícia Militar, a vítima está com a mãe internada em estado grave em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital da cidade e recebeu a ligação de um suposto infectologista. 

O golpista disse que o quadro da mãe dela era muito sério e que não estavam descobrindo qual bactéria causou a infecção na mulher para entrar com antibiótico. 

Ele disse ainda que seriam necessários dos exames para descobrir o que estava acontecendo. O homem disse que os exames precisavam ser feitos de forma particular imediatamente e que depois o convênio iria restituí-lá dos valores. 

Ela realizou a transferência dos R$ 11.980 para uma conta bancária informada pelo falso médico. Ela só desconfiou do caso quando o golpista ligou para ela novamente questionando se a transferência tinha dado certo. A vítima procurou a Polícia Militar e denunciou o crime.  O caso foi repassado para a Polícia Civil para investigações.

FONTE O TEMPO

Tive contato com alguém com covid-19, em quanto tempo posso ter sintomas?

Nas últimas semanas, a variante ômicron ganhou destaque nas notícias de saúde por conta de sua alta transmissibilidade, levando a um aumento exponencial no número de infectados no Brasil em poucas semanas. Em meio ao nosso contato diário com pessoas que testam positivo, fica a dúvida: qual o tempo de incubação da variante ômicron da covid-19?

Os motivos para a rápida transmissão da variante —sem levar em conta o afrouxamento da população em relação às medidas de proteção nas festas de final de ano— seriam as mutações sofridas pelo vírus Sars-CoV-2 (causador da covid-19), que permitiram com que se multiplicasse com maior rapidez e se adaptasse melhor às vias aéreas superiores (nariz, laringe e faringe).

O resultado disso é uma carga viral muito alta já nos primeiros dias de contágio, tornando qualquer espirro ou tosse de um infectado uma verdadeira bomba de contaminação. “Uma pessoa infectada com o vírus ômicron é capaz de infectar de 10 a 20 pessoas”, comenta Julival Ribeiro, médico infectologista do Hospital de Base do Distrito Federal e membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Qual o tempo de incubação da variante ômicron da covid-19?

Mas não é só isso. A nova variante também está chamando atenção pelo menor tempo de incubação (período entre o contato com o vírus até a manifestação dos sintomas), que é de apenas dois ou três dias, em média, devido à sua velocidade de replicação no organismo, conforme mostra um estudo americano recente.

“Nas variantes anteriores esse tempo era de cinco dias”, cita o médico infectologista Alexandre Schwarzbold, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e membro consultor da SBI.

No entanto, o intervalo para o surgimento dos sintomas pode ser um pouco diferente entre as pessoas por conta de algumas variáveis e características individuais como a carga viral a qual a pessoa foi exposta, a genética, o grau de imunidade, presença de comorbidades e, principalmente, se a pessoa foi ou não vacinada.

“Os não vacinados podem apresentar menor tempo de incubação em relação aos imunizados, uma vez que o vírus não encontra nenhuma resistência e se multiplica mais rápido no corpo. Sem contar que eles têm maior chance de apresentar sintomas, algo que está diretamente ligado à capacidade de multiplicação do vírus”, alerta Estêvão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia e também membro da SBI.

Por outro lado, possíveis pacientes assintomáticos raramente vão desenvolver sinais após as 72 horas depois da confirmação do teste, segundo o infectologista.

A boa notícia (se é que pode ser considerada mesmo positiva) é que exames também detectam a doença mais cedo, possibilitando iniciar o tratamento rapidamente naqueles que apresentam quadros mais graves. “O exame PCR pode detectar já nas primeiras 24 horas e o antígeno, no segundo dia”, fala Schwarzbold.

Tempo de transmissão não é menor

Apesar do período de incubação ser mais curto, o tempo que uma pessoa infectada continua espalhando o vírus não segue a mesma característica. “Ao contrário do que se pensava, o tempo de transmissão é igual ou maior do que as variantes anteriores, ou seja, não é de apenas cinco dias como se afirmava. Um novo estudo em andamento no Japão mostra que a excreção do vírus acontece até o nono dia”, comenta Schwarzbold.

Isso está fazendo com que o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos e os órgãos de saúde dos demais países revejam suas orientações em relação ao período de isolamento. “Para se ter ideia, o pico de contágio da ômicron acontece entre o terceiro e o sexto dia”, comenta o docente.

Por isso, ainda não há um consenso sobre o tempo de isolamento indicado para a variante ômicron. “Oriento aos sintomáticos e aqueles que estão com a covid-19 confirmada a fazerem o isolamento por dez dias. E àqueles que tiveram contato com doentes, o monitoramento de dois a cinco dias para avaliar se haverá sintomas e o isolamento por sete dias, retomando as atividades com os devidos cuidados necessários como o uso de máscara e higienização das mãos”, recomenda Urbano.

Já os pacientes imunossuprimidos devem fazer um isolamento de cerca de 20 dias, uma vez que seu organismo demora mais para conter a infecção, de acordo com Ribeiro.

FONTE UOL

Com pico de casos, Mariana corre risco de regredir para Onda Vermelha

A prefeitura já suspendeu todos os eventos públicos e privados dentro do município até o dia 28 de fevereiro

Mariana vive um pico de casos de Covid-19 neste início de ano, o que tem preocupado as autoridades municipais. No dia 15 de janeiro, o prefeito interino da cidade, Juliano Duarte (Cidadania), emitiu um alerta através de suas redes sociais para o aumento no número de casos da doença, salientando que o município vizinho, Ouro Preto, precisou retornar à onda vermelha. “Caso os números não se estabilizem, tomaremos a mesma medida” disse.

Juliano Duarte mostrou preocupação quanto ao impacto direto de vários setores do município, caso haja a mudança de onda e aumente as medidas restritivas.

“Estamos preocupados com este aumento e ele implicará mudanças. Vamos, juntos, evitar um novo colapso e a regressão no programa Minas Consciente, o que impacta diretamente vários setores do município com medidas restritivas. A ação individual ainda é fundamental para frearmos a contaminação. Medidas se segurança e higienização devem permanecer”, complementou.

Mais Minas entrou em contato com o secretário de Saúde de Mariana, Danilo Brito, que explicou a inexistência do contato entre Município e Governo Estadual para determinar a regressão de onda e aumento de restrições.

“Na verdade, o protocolo do Minas Consciente do Governo Estadual não existe mais. O Estado não reúne para classificar e não tem mais a publicação daquelas ondas. Ouro Preto que tem aproveitado o protocolo e tem feito. A gente está, por enquanto, em um estudo interno para avaliar a situação. Por enquanto, nós estamos com internações simples na clínica médica, mas nada evoluindo para UTI grave”, disse.

Até o fim da tarde de segunda-feira, Mariana contava com 11.494 casos confirmados, sendo 11.112 recuperadostrês internados e 105 óbitos. Um total de 4.518 casos foram descartados e 14 casos estão sob investigação, sendo cinco internados e o restante em isolamento domiciliar, ambos aguardando resultado de exame.

Faltando 11 dias para o fim do mês, 522 casos de Covid-19 foram confirmados em Mariana em 2022, além de dois óbitosA internação dobrou, subindo de quatro para oito pacientes, o que corresponde a 80% de ocupação dos leitos destinados para as pessoas infectadas.

Para se ter ideia, contando todo o mês de dezembro, foram confirmados 137 casos de Covid-19 em Mariana, quase quatro vezes menos que em janeiro de 2022. No último mês do ano passado havia apenas um paciente internado por conta da doença.

FONTE MAIS MINAS

Vertentes: 14 municípios estão em aceleração no ritmo de contágio da Covid, aponta NEPE/UFSJ

São João del-Rei tem recorde na Média Móvel de casos de Covid e tendência é de aceleração, aponta novo boletim

O NEPE/UFSJ acaba de publicar o novo boletim Covid-19 com o acompanhamento da evolução do número de casos da Covid-19 no município de São João del-Rei e na região do Campo das Vertentes.

São 14 municípios em ELEVAÇÃO no número de contágios da Covid-19, entre eles São João del-Rei, Barbacena, Lavras, Madre de Deus de Minas, Ritápolis, Resende Costa, Lagoa Dourada, Bom Sucesso, Barroso entre outros.

Imagem: Boletim Covid-19 Nepe/UFSJ (12 de janeiro de 2022) - Reprodução
Imagem: Boletim Covid-19 Nepe/UFSJ (12 de janeiro de 2022) – Reprodução

São João del-Rei registrou recorde na Média Móvel de casos desde o início da pandemia, e a tendência atual é de ACELERAÇÃO no ritmo de contágio. A média móvel atual na cidade é de 70,6 casos/dia, o que representa uma elevação de 1.312%, em relação à média de 14 dias atrás, quando era de 5,0 casos/dia.

Já em Barbacena, o aumento da média móvel atual de novos casos, em relação à média de 14 dias atrás, foi de 2.340%; enquanto em Lavras o aumento registrado foi de 2.633%. Ambos municípios também apresentam tendência de ACELERAÇÃO no ritmo de contágio.

Dos 43 municípios do Campo das Vertentes, apenas três (São Tiago, São Vicente de Minas e Paiva) não registraram novos casos confirmados nos últimos 7 dias, de acordo com os dados da Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais.

Microrregião de São João del-Rei

Apenas o município de São Tiago está com casos zerados de Covid-19 até o momento. São João del-Rei, Madre de Deus de Minas, Ritápolis, Resende Consta, Lagoa Dourada, Bom Sucesso, Barroso e Ibituruna a tendência é de ELEVAÇÃO no rítmico de contágio.

Nazareno, Conceição da Barra de Minas, Piedade do Rio Grande, Coronel Xavier Chaves, Tiradentes e Prados aparecem como indefinidos.

Microrregião de Barbacena

Apenas Barbacena apresenta tendência de ELEVAÇÃO no rítmico do contágio. Demais municípios ainda aparecem como indefinidos, segundo boletim do NEPE/UFSJ.

Microrregião de Lavras

Além de Lavras, Nepomuceno, Perdões e Itutinga apresentam tendência de ELEVAÇÃO no rítmico de contágio. Demais municípios ainda estão indefinidos.

Fonte: NEPE/UFSJ – Elaboração própria a partir dos dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais * Não foi possível comparar matematicamente a média móvel atual (12/01) com a de 14 dias atrás (29/12).

FONTE MAIS VERTENTES

Disparada: Congonhas (MG) confirma 66 casos nas últimas 24 horas

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até às 12h desta quinta-feira, 13 de Janeiro de 2022, 8.827 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas. Deste total, 8.486 pacientes já receberam alta. Foram confirmados 66 novos casos nas últimas 24 horas e estão sendo monitorados 451 casos da doença.
A ocupação de leitos clínicos para pacientes com coronavírus está em 50% e de UTI está em 20%.
Foram confirmados 110 óbitos por Covid-19. Até o momento 30 óbitos foram descartados e não há nenhum óbito suspeito em investigação no momento.
A pandemia ainda não acabou por isso é muito importante que todos colaborarem na prevenção do contágio especialmente nesse momento de transtornos ocasionados pelas chuvas. Mantenha o isolamento social, use máscara de proteção facial e higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência. Manter o seu quadro vacinal completo é extremamente importante para evitar casos graves da doença.

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para:
– Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Veja os números abaixo)
– UPA: 3732-1070
– Hospital Bom Jesus: 3732-3200
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Alto Maranhão – 3733-2158
Alvorada – 3731-1746
Basílica – 3731-7960
Campinho – 3732-2257
Centro I – 3732-1376
Centro II – 3731-5750
Cinquentenário – 3731-2371
Dom Oscar I e II – 3732-1946
Ideal – 3731-4365
Jardim Profeta I e II – 3732-1945
Jardim Vila Andreza – 3731-4365
Joaquim Murtinho – 3733-1483
Lamartine – 3731-9310
Lobo Leite – 3733-3160
Pires – 3733-5074
Primavera – 3731-5235
Residencial – 3731-2036
Santa Mônica – 3731-6577
Santa Quitéria – 3733-4041
Vila Cardoso – 3733-6030
Vila São Vicente – 3731-2860

Por que vacinados ainda podem pegar covid (e não é falha do imunizante)

O cantor Caetano Veloso, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, a apresentadora Maísa, o ator Marcelo Serrado, o influenciador Casimiro Miguel… Várias personalidades divulgaram que receberam um diagnóstico positivo para covid-19 nos últimos dias.

A maioria absoluta já estava vacinada com duas ou três doses da vacina e alguns estão infectados pela segunda vez.

Os anúncios serviram de combustível para a criação (ou a reciclagem) de notícias falsas, que acusam os imunizantes de não funcionarem como o esperado.

As notícias também levantaram algumas dúvidas na cabeça das pessoas: se as vacinas são efetivas, como é que tanta gente pegou covid?

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que os dados oficiais e os estudos científicos são bem claros e oferecem respostas para esse e outros questionamentos. Mesmo com o avanço da variante ômicron, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevenção de casos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.

Entenda a seguir como cientistas, médicos e instituições de saúde seguem confiando no poderio das vacinas testadas e aprovadas em várias partes do mundo — e como elas estão ajudando a conter a pandemia.

A falsa controvérsia ganha terreno

Diante das notícias das celebridades infectadas e dos recordes diários de novos casos de covid-19 em países como Estados Unidos, França e Reino Unido, a efetividade das vacinas voltou a virar motivo de discussão nas redes sociais.

No Brasil, uma das postagens que geraram mais polêmica foi um tuíte da advogada Janaina Paschoal, deputada estadual em São Paulo pelo Partido Social Liberal (PSL).

Ela escreveu: “Vivemos um momento tão intrigante, que pessoas vacinadas, com todas as doses, pegam covid-19 e recomendam a vacinação. Parece piada. Ninguém acha, no mínimo, curioso?”

Até o fechamento desta reportagem, a publicação já contava com mais de 14 mil curtidas e 6 mil compartilhamentos.

Janaína Paschoal
Legenda da foto,A deputada Janaina Paschoal disse que já incentivou a vacinação em vários momentos

A BBC News Brasil entrou em contato com a deputada Janaina Paschoal, que enviou uma nota de esclarecimentos a respeito da polêmica após a postagem no Twitter:

“Nunca neguei a doença, sempre estimulei comportamentos responsáveis e, em vários momentos, incentivei a vacinação. Não obstante, penso que a dinâmica preponderante no Brasil não é saudável”, escreve.

A deputada acredita que “existe uma vedação em se debater a eficácia e os efeitos adversos das vacinas”.

“Querem impor a vacinação, mediante a vedação de direitos básicos, como saúde, educação e trabalho, como se os vacinados não pegassem ou não transmitissem a covid. Não sou contrária à vacinação. Sou contrária à imposição e à obstrução do debate”, finalizou.

Sobre os eventos adversos das vacinas mencionados por Paschoal, as agências regulatórias e diversas entidades científicas nacionais e internacionais são unânimes em afirmar que as doses contra a covid são seguras para pessoas com mais de 5 anos.

Até o momento, os principais efeitos colaterais observados são leves e passam naturalmente após alguns dias. Entre os principais incômodos listados, destacam-se: dor e vermelhidão no local da picada, febre, dor de cabeça, cansaço, dor muscular, calafrios e náuseas.

Os eventos mais graves, como anafilaxia, trombose, pericardite e miocardite (inflamações no coração), são consideradas raros pelas autoridades — e os benefícios de tomar as doses superam, de longe, os riscos observados, asseguram as agências.

Já a respeito da discussão sobre a eficácia e o fato de indivíduos vacinados pegarem e transmitirem o coronavírus, o pediatra e infectologista Renato Kfouri esclarece que a primeira leva de vacinas contra a covid-19, da qual fazem parte CoronaVac e os produtos desenvolvidos por Pfizer, AstraZeneca, Janssen, entre outras, tem como objetivo principal reduzir o risco desenvolver as formas mais graves da doença, que estão relacionados a hospitalizações e mortes.

“As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas”, resume Renato Kfouri, que é diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A meta principal desses imunizantes, portanto, nunca foi barrar a infecção em si, mas tornar essa invasão do coronavírus menos danosa ao organismo.

Esse mesmo racional se aplica à vacina contra a gripe, disponível há décadas. A dose, oferecida todos os anos, não previne necessariamente a infecção pelo vírus influenza, mas evita as complicações frequentes nos grupos mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.

Analisando o cenário mais amplo, essa proteção contra as formas mais severas têm um impacto direto em todo o sistema de saúde: diminuir a gravidade das infecções respiratórias é sinônimo de prontos-socorros menos lotados, maior disponibilidade de leitos de enfermaria ou UTI e, claro, mais tempo para a equipe de saúde tratar os pacientes de forma adequada.

E os dados mostram que as vacinas estão cumprindo muito bem esse papel: de acordo com o Fundo Commonwealth, a aplicação das doses contra o coronavírus evitou, até novembro de 2021, um total de 1,1 milhão de mortes e 10,3 milhões de hospitalizações só nos Estados Unidos.

Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calculam que 470 mil indivíduos com mais de 60 anos tiveram as vidas salvas em 33 países do continente desde que a vacinação contra a covid começou por lá.

O que explica a situação atual?

Mesmo diante das informações sobre o papel principal dos imunizantes, é inegável que a frequência de reinfecções ou de diagnósticos positivos entre vacinados aumentou nos últimos tempos. E isso pode ser explicado por três fatores.

O primeiro deles é simples: acabamos de sair do período de Natal e Réveillon, em que as pessoas se aglomeram e fazem festas. Isso, por si só, já aumenta o risco de transmissão do coronavírus.

Segundo, passado praticamente um ano desde que as doses começaram a ficar disponíveis em algumas partes do mundo (inclusive no Brasil), os especialistas aprenderam que a imunidade contra a covid pós-vacinação não dura para sempre.

“Com o passar do tempo, vimos que o nível de proteção cai. Essa queda vai ser maior ou menor dependendo do tipo de vacina e da idade de cada indivíduo”, explica Kfouri.

“Isso deixou evidente a necessidade da aplicação de uma terceira dose, primeiro para os idosos e imunossuprimidos, depois para toda a população adulta”, complementa o médico.

Profissional de saúde cuida de paciente intubada
Legenda da foto,Vacinas protegem (e continuam a proteger) contra as formas mais graves de covid, relacionadas à hospitalização e morte

O terceiro fator tem a ver com a chegada da variante ômicron, que é mais transmissível e tem capacidade de “driblar” a imunidade obtida com as vacinas ou com um quadro prévio de covid.

“Diante disso, a infecção em indivíduos vacinados deve ser vista como algo absolutamente comum e vamos precisar aprender a conviver com essa situação”, acredita Kfouri.

“Felizmente, esse aumento recente de casos de covid tem se traduzido numa menor taxa de hospitalização e mortes, especialmente entre indivíduos que já foram vacinados”, observa o diretor da SBIm.

“Ou seja: a vacina continua protegendo contra as formas mais graves, como esperado”, conclui.

Os gráficos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mostram claramente esse efeito das vacinas na prática.

Como você confere abaixo, a taxa de hospitalizações por covid-19 entre os não vacinados (linha azul) é muito superior quando comparada aos indivíduos que haviam recebido suas doses (linha verde) até novembro.

Gráfico da taxa de hospitalizações por covid nos EUA entre vacinados e não vacinados

Ainda de acordo com o CDC, algo parecido acontece com o risco de infecção e de morte pelo coronavírus.

Até outubro, indivíduos não vacinados (linha preta) tinham um risco 10 vezes maior de testar positivo e um risco 20 vezes superior de morrer por covid na comparação com quem já havia recebido a dose de reforço (linha azul escuro).

Gráfico da taxa de casos de covid nos EUA entre vacinados e não vacinados

Mas o que aconteceu mais recentemente, a partir de dezembro, com a chegada da variante ômicron? Mais atualizados, os gráficos do sistema de saúde de Nova York, também nos EUA, mostram uma diferença gritante.

A partir do início de dezembro, a curva de casos, hospitalizações e mortes na cidade sobe vertiginosamente entre os não vacinados (linha roxa), e se mantém estável, ou com um ligeiro aumento, entre quem tomou as doses (linha laranja), como você pode conferir nas três imagens a seguir:

Gráfico da taxa de casos de covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Legenda da foto,Gráfico da taxa de casos de covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Gráfico da taxa de hospitalizações por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Legenda da foto,Gráfico da taxa de hospitalizações por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Gráfico da taxa de mortes por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Legenda da foto,Gráfico da taxa de mortes por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)

Num relatório recente, a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido chegou a uma conclusão parecida.

Uma das análises incluída no artigo foi feita na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e mostra que, caso o indivíduo seja infectado com a ômicron, o risco de hospitalização é 81% menor se ele tiver tomado as três doses do imunizante.

Já uma segunda pesquisa, feita pela própria agência, demonstra que as três aplicações de vacinas têm uma efetividade de 88%, embora ainda não se saiba quanto tempo dura essa proteção e se haverá necessidade de reforços nos próximos meses.

Infelizmente, não existem dados semelhantes sobre a realidade brasileira — os ataques aos sistemas de informática do Ministério da Saúde no início de dezembro ainda não foram 100% resolvidos e impossibilitam o acesso aos números de hospitalizações e mortes por infecções respiratórias das últimas semanas.

Para Kfouri, todas essas evidências só reforçam a importância da vacinação num contexto de circulação da ômicron e aumento de casos.

“É absolutamente errado pensar que não adianta tomar as doses porque todos vão ficar doentes mesmo assim. A vacina consegue transformar a covid numa enfermidade mais simples, que pode ser tratada em casa na maioria das vezes”, afirma.

“Só vamos sair da pandemia com uma alta cobertura vacinal da população, incluindo as crianças, e o respeito aos cuidados básicos, como o uso de máscaras, a prevenção de aglomerações e a lavagem das mãos”, completa o especialista.

FONTE BBC NEWS

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