Saiba por que Minas Gerais tem o maior número de casos de dengue em 2024

Minas Gerais é o Estado mais atingido pela dengue neste ano no país: são mais de 832 mil casos prováveis da doença. Outros dois Estados do Sudeste e Sul, São Paulo e Paraná, aparecem logo em seguida com 535 e 246 mil casos, respectivamente.

Em 2023, Minas também bateu recorde para o país todo com mais de 400 mil infectados, conforme apontam dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Até o momento, 544 óbitos estão em investigação e 148 foram confirmados. Além da dengue, a chikungunya também atinge MG com mais de 72 mil casos prováveis e 28 mortes confirmadas.

As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).

A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.

Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?

 

Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.

Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.

“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.

A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.

A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).

A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.

Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?

 

Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.

Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.

“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.

A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.

A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda — Foto: ATENÇÃO: DEFINIR CRÉDITO!
Infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda — Foto: ATENÇÃO: DEFINIR CRÉDITO!

Croda avalia que o surto de chikungunya pode se confundir com o da dengue. “Em Minas Gerais, além da dengue, pode estar tendo também um aumento de casos de arboviroses, sendo considerado dengue”, diz.

O espaço geográfico de Minas também é um dos fatores que pode contribuir para a quantidade de infectados. Para o médico Marcelo Daher da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) MG tem uma característica climática importante.

“Você tem um Estado que pega vários locais, parte com a temperatura muito elevada e outros com muitas chuvas, e isso contribui. Outro fator é o crescimento desordenado das cidades onde você tem muitos alagamentos. Não ter uma infraestrutura urbana bem feita, colabora para o aumento de várias doenças”, destaca.

Segundo Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a dinâmica da dengue é complexa. Kfouri ressalta que a maneira correta de se avaliar a doença é através da incidência de casos por 100 mil habitantes.

Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações — Foto: Sociedade Brasileira de Imunizações/Divulgação
Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações — Foto: Sociedade Brasileira de Imunizações/Divulgação

No momento, conforme os dados do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência de Minas Gerais é o segundo maior do Brasil: 4.052. Fica atrás apenas do Distrito Federal, que apresenta um número de 6.751.

“São muitas variáveis para dizer qual o retrato da dengue neste ano. Dengue você nunca olha para um mês ou um ano, você tem que olhar a série histórica, para entender a circulação do vírus e obviamente do mosquito”, diz.

O Secretario de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fábio Baccheretti, explicou que o El Niño e as altas temperaturas registradas em Minas devem ser consideradas.

“O segundo e mais importante é que temos o sorotipo 2 circulando muito fortemente em Minas Gerais este ano. Isso significa que toda a população é suscetível a doença porque os últimos anos epidêmicos foram de sorotipo 1. Então é como se pegasse uma população praticamente toda com a possibilidade de pegar a doença por não ter uma imunidade recente relacionada à dengue”, destaca.

Baccheretti também revela que boa parte das das notificações de dengue são na verdade de chikungunya. “É um vírus que chegou pelo norte do estado pela Bahia há dois anos. Ou seja, temos chikungunya circulando muito, mas muitas vezes é notificado dengue. Em Minas Gerais não é à toa que está sendo maior este ano e ele acompanha com outros Estados. Este crescimento precoce e rápido tem a ver com o período chuvoso e de calor, fazendo que ele [mosquito] proliferasse muito mais rápido que o habitual” diz.

Outros pontos indiretos, segundo o secretário, é a quebra dos anos epidêmicos de dengue que ocorriam a cada três anos.

“Muito provavelmente pela pandemia alguma coisa aconteceu pelas pessoas ficarem mais em casa tomando mais cuidado com sua casa. Em 2023 tivemos um momento muito vinculado a chikungunya e em 2024, tivemos esses casos que não aconteceram em 2022. Então se acumulou. Mas é uma tendência Mundial. Temos aí as Américas com as maiores epidemias da sua história e países que nunca tiveram epidemia tendo a doença”, explica.

FONTE VALOR O GLOBO

TV box ilegal: Anatel recomenda jogar fora os aparelhos infectados

Conselheiro Artur Coimbra concede entrevista exclusiva ao Tecnoblog. Dispositivos irregulares podem conter cavalos de Troia ou backdoors, de acordo com ele.

A notícia de uma botnet composta por TV boxes ilegais acendeu o sinal de alerta na Anatel. O conselheiro Artur Coimbra recomendou que os consumidores joguem fora os equipamentos infectados. Ou, nas palavras dele, que “descartem” os dispositivos por causa dos riscos de segurança. Coimbra falou com exclusividade ao Tecnoblog.

O posicionamento do representante da agência ocorre na esteira de uma denúncia feita por um centro de pesquisas chinês. Mais de 1,3 milhão de endereços IP localizados no Brasil estavam em uso por uma botnet. Os equipamentos zumbis continham vírus e outros malwares, de modo que podiam ser acionados remotamente para cumprir inúmeras tarefas.

Os especialistas chinesesdizem que a maioria das TV boxes e dos IPs encontrados é do Brasil. São Paulo é o estado com mais aparelhos infectados, seguido pelo Rio de Janeiro. Também foram citados os estados de Amazonas, Tocantins, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.

Coimbra me disse que o órgão já tinha indícios de uma atividade suspeita sendo realizada também pela internet brasileira a partir de agosto de 2023. Ele ainda explicou que os provedores de acesso cumpriram diversos protocolos para conter a ameaça.

Sem certificação

Homem fala ao microfone
Artur Coimbra é conselheiro da Anatel e especialista em regulação (Foto: Divulgação/Kenny Oliveira/Ministério das Comunicações)

“O consumidor muitas vezes não sente na pele os problemas de comprar uma TV box irregular. Ele pode até achar que é legal porque pagou centenas de reais na caixinha. No entanto, não é certificada pela Anatel e ainda permite consumo de conteúdo furtado. Se você tem uma dessas, descarte.”Artur Coimbra – Conselheiro da Anatel

Ele ainda recomendou que os usuários busquem pelo selo da agência antes de fechar a compra de uma nova TV box. Existem diversas opções em conformidade com a lei brasileira. No entanto, as TV boxes ilegais se tornaram febre por destravarem o acesso a plataformas de streaming e canais da TV por assinatura.

Sistema Android TV

Coimbra lembrou que as TV boxes com sistema Android TV (ou mesmo Android, em alguns casos) podem até rodar um sistema desenvolvido por uma grande empresa, no caso o Google, mas não contam com mecanismos básicos de proteção. Elas não costumam receber os pacotes de segurança mais recentes, por exemplo.

O laboratório antipirataria da Anatel já encontrou cavalos de Troia e backdoors embarcadas em unidades de TV box irregular, de acordo com um levantamento de 2022. Com isso, atacantes conseguem controlar remotamente os aparelhos e ainda podem ter acesso aos demais aparelhos na rede doméstica daquele consumidor.

Coimbra disse que a comunicação das TV boxes irregulares com a internet não recebe o mesmo tipo de criptografia visto nos aparelhos regulares. Ou seja, em tese seria possível interceptar e ler os dados.

FONTE TECNOBLOG

URGENTE: Idoso é mais uma vítima do COVID na região

Lamim (MG) confirmou ontem 5 novos casos de covid-19 e uma morte de um idoso. Agora em janeiro foram 377 infectados em janeiro, o que perfaz 14 caos/dia.
O número é expressivo já que representa mais de 100% de aumento em relação a todo o ano de 2021 com 160 casos confirmados. A cidade tem 1 pacientes internados, 6 casos suspeitos em isolamento e 39 infectados em quarentena.
Lamim vive um dos cenários epidemiológicos mais dramáticos da Macro Centro-Sul, com sede em Barbacena, que reúne 51 municípios.

Alerta: asilo tem 14 infectados de covid-19

Em nota divulgada nas redes sociais, a direção do Asilo Dr. Carlos Romeiro, em Lafaiete, informou sobre o avanço do vírus com 9 idosos e 5 funcionários contaminados.
“Informamos que medidas indicadas pela secretaria de saúde juntamente com as vigilâncias sanitárias e epidemiológica já estão sendo tomadas de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde”, informou o comunicado.

Doações urgentes:

Máscaras;

Aventais;

Viseiras;

Toucas descartáveis;

Luvas;

Saco branco leitoso.

Números de infectados disparam em 2022 em cidades da região e acende alerta

Com o avanço da vacinação, as cidades experimentaram uma queda vertiginosa de casos e mortes de Covid-19 na Macrorregião Centro Sul, que abrange 51 municípios.
Porém há mais de 20 dias, o cenário epidemiológico deixa em alerta as cidades com o aumento significativo de casos confirmados e ocupação de leitos clínicos e UTI’s.

Os números

Ontem (12) os boletins epidemiológicos mostraram o avanço do vírus em toda a região. São João Del Rei chegou a 100 casos, seguida de Barbacena com 81 infectados e Lafaiete com 71.
Ouro Branco confirmou 26 e Carandaí 8 casos e Barroso com 80. Piranga registrou 11 pacientes com Covid-19, São Brás do Suaçuí com 10, Belo Vale (11), Desterro de Entre Rios (14). De 3 a 7 de 2022, Entre Rios confirmou 34 infectados.
Outra situação epidemiológica delicada é de Lamim que em somente em janeiro de 2022 confirmou 93 contaminados. Congonhas chegou hoje (13) a 66 confirmados,

Os números devem subir já que aumentaram os casos monitorados.

Covid-19: estudo diz que infectados podem gerar anticorpos permanentes

Estudo foi publicado na revista Nature

Estudo publicado na revista Nature revelou, pela primeira vez, que pessoas que contraíram a doença de forma ligeira ou moderada desenvolvem uma célula imunológica capaz de produzir anticorpos contra o SARS-CoV-2 para o resto da vida.

Uma das observações em pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 mostra que o nível de anticorpos – proteínas capazes de impedir o vírus de infectar as células – começa a diminuir após quatro meses. O importante é perceber se, apesar da queda de anticorpos, o doente desenvolveu também uma resposta imunológica completa, que inclui a criação de glóbulos brancos capazes de eliminar o vírus, muitos meses e até anos após a primeira infecção. 

Vários estudos têm indicado que as pessoas que passam pela infecção e aquelas que são vacinadas geram uma resposta celular imune que as protege de reinfecções.

O estudo publicado pela Nature traz boas notícias. Os especialistas analisaram 77 doentes que tiveram a doença de forma ligeira ou moderada (grupo sobre o qual existiam dúvidas). Na maioria, eles notaram que os anticorpos diminuem acentuadamente após quatro meses, mas a redução é mais lenta e essas moléculas ainda estão presentes no sangue 11 meses após a doença. O estudo foi o primeiro a analisar a presença de células plasmáticas de longa vida na medula óssea.

As células plasmáticas são geradas quando um patógeno entra no organismo. No caso da covid-19 é, por exemplo, a proteína S que o vírus usa para infectar as células humanas.

Após a infecção, essas células imunes viajam pela medula óssea, onde permanecem em estado latente. Se o vírus reaparecer, as células regressam à corrente sanguínea e começam novamente a produzir anticorpos. O estudo mostra que a grande maioria dos doentes que conseguiram recolher amostras de medula óssea – 15 de 18 – gerou células plasmáticas no sistema imunológico.

Ali Ellebedy, imunologista da Escola de Medicina da Universidade de Washington e pesquisador principal do estudo, destaca, em declarações ao jornal espanhol El País: “As células plasmáticas podem durar a vida inteira. Essas células vão continuar e produzir anticorpos para sempre”.

Anticorpos e imunidade

A presença de anticorpos nem sempre significa que a pessoa está “imune” à reinfecção, embora seja provável que isso aconteça.

Ellebedy esclarece que se os anticorpos produzidos por células de longa vida não forem suficientes, o sistema imunológico ativa as células B de memória, capazes de produzir ainda mais anticorpos.

Esse estudo encontrou esses tipos de células em doentes, uma descoberta que é consistente com estudos anteriores que sugerem que a imunidade contra o SARS-CoV- 2, mediada por diferentes tipos de linfócitos e células do sistema imunológico, provavelmente dura anos.

O mesmo ocorre com outras infecções. Os anticorpos e células de memória contra o SARS, um coronavírus que provocou a morte de pelo menos 800 pessoas no início da última década, duram pelo menos 17 anos. Com a varíola, mais de 50 anos após a vacinação, as pessoas retêm células B capazes de produzir anticorpos se o vírus reaparecer no organismo.

“Essas células continuarão a produzir anticorpos eternamente”, acrescenta Ali Ellebedy ao jornal.

Uma das questões que se coloca é se esse tipo de célula do sistema imunológico é capaz de neutralizar as novas variantes que têm surgido. “Tudo depende de quanto muda a sequência genética do vírus”, afirma Ellebedy.

Estudos anteriores mostraram que o sistema imunológico dos infectados e vacinados neutraliza suavemente as variantes mais graves detectadas até agora. Existem alguns tipos de anticorpos que não conseguem neutralizar o vírus, mas o sistema imunológico nunca aposta tudo numa jogada e produz anticorpos contra muitas proteínas diferentes do vírus e das células de memória com as mesmas capacidades, de modo que é muito difícil que a variante escape a todas e, sobretudo, faça alguém adoecer, a ponto de causar graves problemas de saúde ou até a morte.

“É razoável que esse tipo de célula forneça imunidade vitalícia”, afirmou Manel Juan, chefe do serviço de Imunologia do Hospital Clinic em Barcelona.

“Essas células de longa vida são uma ajuda na imunidade contra outras doenças por muitos anos”, acrescenta.

Terceira dose

Uma das questões que se coloca é apurar se uma terceira dose da vacina será realmente necessária, conforme propõem as farmacêuticas. “Para mim está claro que não é necessário, assim como não seria necessário vacinar quem já teve a doença”, explicou Manel Juan.

África González e Marcos López-Hoyos, da Sociedade espanhola de Imunologia consideram ser “muito cedo para pensar em terceira dose”.

“É bem provável que a proteção pela doença ou pela vacina seja para toda a vida, embora seja algo que terá que ser analisado”, explicou López-Hoyos.

Para o imunologista, “é necessário estar muito atento ao que acontece com as pessoas mais velhas e com doenças de base. Em todo caso, pensamos que a necessidade de uma terceira dose não é tanta quanto dizem os CEOs da Pfizer e Moderna. Em qualquer caso, a primeira coisa é vacinar toda a população pela primeira dose. Estudos como esses mostram que a imunização gerada pela infecção é mais protetora do que se pensava”.

“O sistema imunológico gera células de curta, média e longa duração em resposta a uma infecção”, afirma África González, imunologista da Universidade de Vigo.

Segundo a especialista, “traduzidas em vacinas, existem algumas que fornecem proteção apenas temporárias para anticorpos humorais, por cerca de seis meses. São eles que carregam os carboidratos de bactérias e não ativam os linfócitos T”.

“Outras vacinas induzem respostas celulares e humorais que se mantêm por alguns anos, como a do tétano, que é recomendada de dez em dez anos. Com outras não é necessário vacinar mais, depois das três doses recebidas na infância”, conclui.

FONTE AGENCIA BRASIL

Ouro Branco tem 5 vezes mais nº de infectados do que recuperados

A Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o Boletim Epidemiológico sobre o Coronavírus. No dia 19/07, às 13h30, são 1120 casos notificados de pessoas residentes, sendo:

  • 596: curados síndrome gripal (pessoas que manifestaram sintomas de gripe, foram monitoradas por 10 dias e já estão recuperadas)
  • 348: descartados por exame da Funed/PCR
  • 40:Em monitoramento (São acompanhados pela Secretaria de Saúde moradores com síndromes gripais em geral e moradores que tiveram contato direto com casos confirmados). 02:Internados suspeitos: Internados no HRC na Ala Síndromes Respiratórias/ Rede Particular ou internado fora do Município: suspeitos pois aguardam resultado de exame.
  • 01: Óbito suspeito investigado: Pessoa que estava internada na Rede Hospitalar e faleceu, mas que ainda é aguardado resultado de exame para a doença Covid-19.
  • 133:confirmados, destes: 84 recuperados (Casos positivos monitorados por 10 dias e que não apresentam mais sintomas); 43: em monitoramento de 10 dias; 3: Internados; 2: óbitos confirmados e um óbito em investigação

Esclarecimentos Secretaria Municipal de Saúde

A Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Saúde, informa que foram confirmados 8 (oito) novos casos de Covid-19 de pessoas residentes em Ouro Branco nesse domingo, dia 19/07.

Dos 8 confirmados hoje, 6 pessoas (23, 27, 33, 33,34 e 40 anos) passam bem e, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, fazem isolamento social em suas respectivas residências.

Os números

Entre quinta-feira (16) até domingo (19), Ouro Branco confirmou 28 novos casos e teve 5 recuperados. Isso significa  mais de 5 vezes mais os infectados a recuperados.

Internados suspeitos investigados

Estão internados na Rede Hospitalar de Ouro Branco pacientes de 58 anos e 40 anos que ainda aguardam resultado de exame para a Covid-19. Essas pessoas tem quadro estável e, até o momento, sem a necessidade de intervenções mais complexas.

Óbito suspeito investigado

Faleceu na manhã de sábado, dia 18/07, pessoa de 74 anos que estava internada na Rede Hospital de Ouro Branco. O óbito é considerado suspeito pois ainda é aguardado o resultado do exame para saber se de fato a pessoa estava com Covid-19. A Prefeitura de Ouro Branco e a equipe da Secretaria Municipal de Saúde manifestam pesar e se solidarizam com a família.

Segue em investigação o óbito que ocorreu na sexta-feira, dia 26/06. O paciente morador de Ouro Branco, sexo masculino, 84 anos, estava internado há mais de 1 mês e que o exame havia confirmado para Covid-19. O paciente apresentava histórico de complicações de saúde (outras questões além do Covid), seu quadro teve piora, vindo a falecer. O óbito é investigado pela Secretaria Municipal de Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde. A Prefeitura de Ouro Branco e a equipe da Secretaria Municipal de Saúde manifestam pesar e se solidarizam com a família.

Óbitos confirmados por Covid-19

A Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Saúde, informa com pesar que faleceu na quarta-feira, dia 15/07, paciente de 80 anos que está internado na Rede Hospitalar de Ouro Branco e seu exame havia dado positivo para Covid-19.

Essa pessoa estava internada desde o dia 14/07 e apresentava histórico de problemas de saúde. Na quarta-feira, infelizmente, o quadro teve piora, vindo o paciente a falecer. A Prefeitura de Ouro Branco manifesta profundo pesar, se solidariza e deseja condolências aos familiares. O primeiro óbito de morador de Ouro Branco com Covid-19 foi registrado no dia 03/07, paciente de 60 anos.

Piranga sobe para 41 casos confirmados de COVID-19; asilo tem 18 infectados

A Prefeitura Municipal de Piranga/MG, por meio do Departamento Municipal de Saúde – Setor de Vigilância em Saúde, vem comunicar a toda população piranguense a alta hospitalar de mais 01 (uma) paciente COVID-19 positivo. Trata-se de uma idosa de 87 (oitenta e sete) anos que se encontrava internada no Hospital de Campanha em Conselheiro Lafaiete. A mesma permanecerá em isolamento para cumprir a quarentena de 14 (quatorze) dias.

Comunicamos também que foram realizados mais 14 (quatorze) exames RT-PCR em moradores e funcionários do Lar São José no dia 09/06/2020. Destes, foram confirmados 07 (sete) com Covid-19. Destas confirmações, uma paciente já se encontrava internada no Hospital de Campanha em Conselheiro Lafaiete.

Outros 04 (quatro) moradores de nosso município realizaram teste rápido em laboratório e também confirmaram a doença, no entanto já se encontram recuperadas e já atingiram 14 dias de quarentena.

Conforme detalhamento do boletim nº 83, temos 41 (quarenta e um) casos confirmados. Destes, 11(onze) estão internados no Hospital de Campanha em Conselheiro Lafaiete, 01 (um) deles em CTI.

Todas as medidas cabíveis para os casos atuais já foram tomadas.

Requisitamos novamente, que todos os moradores mantenham o distanciamento social, façam o uso obrigatório e correto de máscaras, adotem o hábito de lavar as mãos com água e sabão constantemente ou usem álcool em gel, bem como todos os demais cuidados necessários.

Ao apresentar qualquer síndrome gripal, febre, dor de garganta, dificuldade para respirar ou outro sintoma correlato procure, de forma imediata, atendimento médico, para que as providências de praxe sejam tomadas pelos profissionais e órgãos competentes.

Epicentro: Barbacena já é a 4ª em Minas em números de infectados; cidade tem 159 curados

O último Boletim Epidemiológico sobre a COVID-19, emitido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesap), causou espanto na cidade, na noite de ontem (23/05). O informativo apresentou 253 novos casos confirmados, um aumento de 167 notificações entre o Boletim de sexta-feira (22/05) e o de sábado. Os números de notificações e de casos recuperados também subiram consideravelmente.

O salto de casos confirmados da doença aconteceu entre a última quinta-feira (21/05) e o sábado, coincidindo com o período de testagem realizado pela Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) em seus mais de 500 alunos. De acordo com a instituição militar 6% do efetivo, ou seja, 90 alunos, tiveram resultado positivo para COVID-19. No entanto, há informações extraoficiais de que um número considerável de estudantes tenham apresentado IgG positivo, que são anticorpos que indicam que o paciente já teve contato com vírus e já está curado. A Folha de Barbacena (FB) enviou o questionamento à Assessoria de Imprensa da Aeronáutica, mas não teve resposta quanto à questão.

Oficialmente a Epcar informa que “Desses 90 [alunos], 83 não apresentam quaisquer sintomas e os sete restantes apresentam apenas sintomas leves. Nenhum aluno necessitou ser hospitalizado. Todos aqueles que testaram positivo foram direcionados ao isolamento social e receberam o tratamento preconizado pelas autoridades de saúde.

Em quatro dias, desde o Boletim Epidemiológico de quarta-feira (20/05), quando a cidade registrava 44 casos confirmados, os números subiram mais de 200%, o que pode atrapalhar a adesão de Barbacena e da Macrorregião Centro-Sul ao programa Minas Consciente, de retomada das atividades econômicas, que estava previsto para se iniciar amanhã (25/05). O Conselho Municipal de Saúde emitiu uma Deliberação determinando “após consulta digital aos conselheiros, a suspensão do Decreto Municipal 8.661/2020 até que os casos da EPCAR sejam todos computados e o Comitê Microrregional se posicione e acione o nível Central da SES/SEDE-MG para reavaliação na qual Barbacena deverá se posicionar”.

A Deliberação ainda diz levar em consideração “que a EPCAR tem aproximadamente 500 alunos que vivem em regime de internato, o que faz com que o contágio seja muito intenso, e que a cada hora novos casos são diagnosticados a medida que os alunos são testados”, além de que “a EPCAR conta ainda com um quadro efetivo de civis e militares de aproximadamente 1500 pessoas que tem contato com os alunos e consequentemente se contaminarem e contaminarem seus familiares”. O Conselho Municipal ainda diz que a Epcar não tem estrutura própria para tratar a COVID-19, o que impactaria a estrutura da cidade.

Levando em consideração os dados do último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que até a manhã de hoje (24/05) ainda não havia atualizado os números da cidade. Com as novas infecções, Barbacena pode se tornar a quarta cidade de Minas Gerais com mais casos confirmados de COVID-19, atrás apenas de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia. No entanto, há evidências que Barbacena é hoje, com este números, a cidade mineira com a maior incidência de COVID-19 do estado a cada 100 mil habitantes.

A Prefeitura Municipal de Barbacena (PMB), bem como a Sesap ainda não se posicionaram sobre o assunto. (Folha de Barbacena)

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