Santana dos Montes (MG): uma joia a ser lapidada na Estrada Real

Viajar está entre as melhores atividades humanas e fica ainda melhor quando se está hospedado em um lugar que oferece aconchego como casa de “vó”, bom papo antes do jantar e um aprendizado substancioso sobre onde se vai explorar. É assim no Solar dos Montes, que fica na pequena e histórica cidade de Santana dos Montes, em Minas Gerais. Em plena Estrada Real, no Caminho Novo, e no Roteiro das Fazendas do Ouro mineiras, o município fica a apenas 140 km de Belo Horizonte.

Uma serrinha de belas paisagens é responsável por levar o visitante até o centro histórico preservado, onde estão a igreja matriz de Santana – de 1749, que apresenta pinturas barrocas de Francisco Xavier Carneiro – e casarios de época. O maior deles é o hotel em questão, que está sempre de portas abertas e com aquela recepção que os mineiros oferecem como ninguém: uma xícara de café, chá se preferir, com sequilhos ou bolo caseiro. Isso se for no final da tarde. Se a chegada é perto do almoço, o cheiro da saborosa e caprichada comida mineira é a recepcionista.

O casarão do século XVIII impressiona por si só. Totalmente restaurado (foram anos e anos para deixá-lo pronto), ele é a alma do hotel, que pertence e é morada do casal de sociólogos Ana e José Maria Medina. Um adorno sem igual para a praça. Aconchegante, tem espaços para curtir o ócio, ler um livro, tomar um drink ou vinho.

Em épocas de frio, as noites contam com lareira acesa, de dia oferecem uma vista arborizada da área de lazer e dos chalés bem montados e confortáveis, construídos nos mesmos padrões da casa principal.Um lugar para ficar dias sem sair, só vivenciando o que tem a oferecer: monitoria para crianças, eventos culturais para adultos, que podem misturar a cultura mineira à argentina (nacionalidade do Medina), curtir um bom filme no Cine Solar, folhear os livros da rica biblioteca pessoal do casal.

Uma das responsáveis por fomentar o turismo local, Ana também desempenha o papel de guia para os que querem explorar a cidade. Explica com maestria os afrescos da igreja de Santana e apresenta aos visitantes o artesanato local, como as encantadoras peças feitas com capim Vertiver, por exemplo.

Toda essa experiência é oferecida aos associados da Afubesp com desconto de 10% em relação às tarifas vigentes. O Solar dos Montes trabalha com pensão completa, possui quartos com varanda e vista para o jardim, piscina, bar e WiFi gratuito. As reservas podem ser feitas pelo telefone (31) 3726-1319/3726-1314. Conheça mais no www.solardosmontes.com.br.

 

FONTE AFUBESP

Conheça a pequena Brumal, uma joia do estado de Minas Gerais

Distrito de Santa Bárbara, bem pertinho de BH, Brumal é um oásis de tranquilidade e sossego

Quem diria que aos pés da Serra do Caraça, bem escondidinha entre as montanhas de Minas, encontraríamos um oásis de tranquilidade e sossego. Lugar de gente hospitaleira e talentosa, de clima agradável, de silêncios, de pausas que nos permitem observar o tempo. Tempo que, por sua vez, parece passar mais devagar e que nos faz entrar em compasso com um relógio de calmaria. Bem vindos à encantadora Brumal.

A 83 quilômetros de Belo Horizonte, Brumal é distrito de Santa Bárbara e está localizado no Quadrilátero Ferrífero, na região da Serra do Espinhaço. É o distrito mais antigo do município, fundado em 1704.

Assim que você chega, logo percebe que Brumal é puro charme. Com casarios inspirados nas construções do século XVIII, o distrito tem um núcleo histórico muito bem preservado e, podemos dizer, que curioso também.

No seu centro, nada de praça ou coreto, apenas um chafariz… E o chafariz, por sua vez, claro, tem suas curiosidades… Datado de 1898 e feito em pedra-sabão, é um dos mimos do distrito. E uma das lendas que o envolve garante que quem bebe sua água não envelhece jamais. E nesse momento, o pensamento sempre é… “não custa tentar, vai que dá certo…” Sim, bebi da sua água… 

Famoso chafariz de Brumal
FOTO LUCIANA KATAHIRA

E foi a Érica Paula que me levou para conhecer o distrito. Monitora de turismo, ela é a simpatia em pessoa e, mais do que isso, apaixonada por Brumal. A Érica é o tipo de gente que fez o dia de gravação ser leve e divertido, sem stress, só alegria.

Érica Paula, monitora de turismo de Brumal
ACERVO PESSOAL ÉRICA PAULA

Nos primeiros minutos de conversa, já me contou diversas curiosidades desse distrito de menos de 2 mil habitantes. Por exemplo, o próprio nome daqui já é uma delas. Existem duas versões para seu surgimento, uma conta que o nome teve origem por causa das brumas que envolvem o vale no inverno e a outra diz que vem do verbo embromar.

Algumas pessoas acreditam que os bandeirantes paulistas que vieram para cá em busca de ouro de aluvião ficaram decepcionados com o que encontraram por aqui e acabaram usando esse termo para dizer que foram enganados pelo ouro de Brumal. Independentemente da versão que está correta, o que podemos garantir é que Brumal é uma joia do estado.

Aqui também encontramos um memorial incrível, o Memorial da Cavalhada Maria Joaquina. O nome foi uma homenagem a uma antiga moradora do distrito, que adorava fazer florzinhas para enfeitar os cavalos para as festas da Cavalhada, como ela não teve herdeiros, doou em vida o espaço que hoje abriga o memorial.

Maria Joaquina
FOTO ARQUIVO PESSOAL ÉRICA PAULA

As Cavalhadas em Brumal têm um significado muito especial. Essa tradição, que representa os conflitos entre mouros e cristãos, faz parte da vida de diversas famílias daqui que passam, de geração em geração, essa tradição que todos os anos movimenta a cidade.

E eles têm o maior orgulho de contar as histórias.
Fiquei encantada com o acervo daqui: fotos, registros, ilustrações, textos que nos levam a uma viagem no tempo. Aqui a gente não apenas visita à história da Cavalhada em Brumal, nos sentimos parte dela. É uma visita que vale a pena.

Museu da Cavalhada, de Brumal
FOTO ARQUIVO LUCIANA KATAHIRA

Diversos atrativos chamam atenção por aqui, mas as representações dos cavalos feitas por tapeçaria artesanal, na minha opinião, são um dos grandes destaques. Confeccionadas pelas Tecelãs de Brumal, as peças são maravilhosas. 

Cavalos das Tecelãs de Brumal
FOTO MAURO FERREIRA

E lá fomos nós em busca das histórias das artesãs de Brumal. Afinal, Brumal também é terra de artista. Na sede das artesãs, encontramos trabalhos lindos. Feitos à mão ou no tear. As peças, com toda delicadeza, contam diversas histórias, entre elas, histórias de Brumal.

Tecelãs de Brumal
FOTO LUCIANA KATAHIRA

E, entre um café e outro, descobrimos que o modo de fazer bonecas de palha de milho é patrimônio imaterial de Santa Bárbara! Olha que interessante… E, andando pra lá e pra cá, chegamos no ateliê da Maria Lúcia, figura super carinhosa e receptiva que nos levou para conhecer o milharal. Ela contou histórias, nos mostrou curiosidades dessa arte, se emocionou lembrando de sua mãe, Hilda Cunha, que foi a precursora desse artesanato por aqui e quem a ensinou a fazer as bonecas.

Maria Lúcia e suas bonecas de palha de milho
FOTO MAURO FERREIRA

E batendo esse papo gostoso, seguimos a tarde com a Maria Lúcia. Nosso passeio por Brumal foi um presente, uma daquelas delicadezas que Minas nos oferece… Um lugar de gente que nos recebe com o coração aberto, com vontade de contar histórias, de dividir alegrias. Lugar que a gente não tem vontade de dizer adeus, a gente diz apenas um “até logo, Brumal”! 

Luciana Katahira em Brumal
FOTO LUCIANA KATAHIRA

FONTE R7

Santana dos Montes: uma joia desconhecida na Estrada Real: um lugar onde tempo parou!

Viajar está entre as melhores atividades humanas e fica ainda melhor quando se está hospedado em um lugar que oferece aconchego como casa de “vó”, bom papo antes do jantar e um aprendizado substancioso sobre onde se vai explorar. É assim no Solar dos Montes, que fica na pequena e histórica cidade de Santana dos Montes, em Minas Gerais. Em plena Estrada Real, no Caminho Novo, e no Roteiro das Fazendas do Ouro mineiras, o município fica a apenas 140 km de Belo Horizonte.

Uma serrinha de belas paisagens é responsável por levar o visitante até o centro histórico preservado, onde estão a igreja matriz de Santana – de 1749, que apresenta pinturas barrocas de Francisco Xavier Carneiro – e casarios de época. O maior deles é o hotel em questão, que está sempre de portas abertas e com aquela recepção que os mineiros oferecem como ninguém: uma xícara de café, chá se preferir, com sequilhos ou bolo caseiro. Isso se for no final da tarde. Se a chegada é perto do almoço, o cheiro da saborosa e caprichada comida mineira é a recepcionista.

O casarão do século XVIII impressiona por si só. Totalmente restaurado (foram anos e anos para deixá-lo pronto), ele é a alma do hotel, que pertence e é morada do casal de sociólogos Ana e José Maria Medina. Um adorno sem igual para a praça. Aconchegante, tem espaços para curtir o ócio, ler um livro, tomar um drink ou vinho.

Em épocas de frio, as noites contam com lareira acesa, de dia oferecem uma vista arborizada da área de lazer e dos chalés bem montados e confortáveis, construídos nos mesmos padrões da casa principal.Um lugar para ficar dias sem sair, só vivenciando o que tem a oferecer: monitoria para crianças, eventos culturais para adultos, que podem misturar a cultura mineira à argentina (nacionalidade do Medina), curtir um bom filme no Cine Solar, folhear os livros da rica biblioteca pessoal do casal.

Uma das responsáveis por fomentar o turismo local, Ana também desempenha o papel de guia para os que querem explorar a cidade. Explica com maestria os afrescos da igreja de Santana e apresenta aos visitantes o artesanato local, como as encantadoras peças feitas com capim Vertiver, por exemplo.

Toda essa experiência é oferecida aos associados da Afubesp com desconto de 10% em relação às tarifas vigentes. O Solar dos Montes trabalha com pensão completa, possui quartos com varanda e vista para o jardim, piscina, bar e WiFi gratuito. As reservas podem ser feitas pelo telefone (31) 3726-1319/3726-1314. Conheça mais no www.solardosmontes.com.br.

Texto e fotos: Érika Soares

FONTE AFUBESP

Santana dos Montes: uma joia desconhecida na Estrada Real: um lugar onde tempo parou!

Viajar está entre as melhores atividades humanas e fica ainda melhor quando se está hospedado em um lugar que oferece aconchego como casa de “vó”, bom papo antes do jantar e um aprendizado substancioso sobre onde se vai explorar. É assim no Solar dos Montes, que fica na pequena e histórica cidade de Santana dos Montes, em Minas Gerais. Em plena Estrada Real, no Caminho Novo, e no Roteiro das Fazendas do Ouro mineiras, o município fica a apenas 140 km de Belo Horizonte.

Uma serrinha de belas paisagens é responsável por levar o visitante até o centro histórico preservado, onde estão a igreja matriz de Santana – de 1749, que apresenta pinturas barrocas de Francisco Xavier Carneiro – e casarios de época. O maior deles é o hotel em questão, que está sempre de portas abertas e com aquela recepção que os mineiros oferecem como ninguém: uma xícara de café, chá se preferir, com sequilhos ou bolo caseiro. Isso se for no final da tarde. Se a chegada é perto do almoço, o cheiro da saborosa e caprichada comida mineira é a recepcionista.

O casarão do século XVIII impressiona por si só. Totalmente restaurado (foram anos e anos para deixá-lo pronto), ele é a alma do hotel, que pertence e é morada do casal de sociólogos Ana e José Maria Medina. Um adorno sem igual para a praça. Aconchegante, tem espaços para curtir o ócio, ler um livro, tomar um drink ou vinho.

Em épocas de frio, as noites contam com lareira acesa, de dia oferecem uma vista arborizada da área de lazer e dos chalés bem montados e confortáveis, construídos nos mesmos padrões da casa principal.Um lugar para ficar dias sem sair, só vivenciando o que tem a oferecer: monitoria para crianças, eventos culturais para adultos, que podem misturar a cultura mineira à argentina (nacionalidade do Medina), curtir um bom filme no Cine Solar, folhear os livros da rica biblioteca pessoal do casal.

Uma das responsáveis por fomentar o turismo local, Ana também desempenha o papel de guia para os que querem explorar a cidade. Explica com maestria os afrescos da igreja de Santana e apresenta aos visitantes o artesanato local, como as encantadoras peças feitas com capim Vertiver, por exemplo.

Toda essa experiência é oferecida aos associados da Afubesp com desconto de 10% em relação às tarifas vigentes. O Solar dos Montes trabalha com pensão completa, possui quartos com varanda e vista para o jardim, piscina, bar e WiFi gratuito. As reservas podem ser feitas pelo telefone (31) 3726-1319/3726-1314. Conheça mais no www.solardosmontes.com.br.

Texto e fotos: Érika Soares

FONTE AFUBESP

Um dos lugarejos mais encantadores de Minas e joia na Estrada Real promove festival gastronômico hoje (07)

Glaura, distrito localizado em Ouro Preto, está se preparando para receber o tão esperado III Festival Gastronômico e a tradicional Festa de Santo Antônio, padroeiro local. O evento promete ser uma celebração de sabores, cultura e música, atraindo a comunidade glaurense e turistas de todos os cantos.

Entre os dias 7 e 9 de julho, as portas de Glaura estarão abertas para receber os amantes da gastronomia e os devotos de Santo Antônio. Além das tradicionais atividades religiosas, os visitantes terão a oportunidade de se deliciar com as barracas de petiscos e os pratos preparados com maestria por talentosos cozinheiros e cozinheiras locais. Angu à baiana, canjiquinha com costelinha, churrasco, feijão-tropeiro, feijoada completa, galinhada, lasanha, pizza, torresmo de rolo e uma variedade de bolinhos, como os de feijoada, abóbora com carne seca, bacalhau e opções vegetarianas, estão entre as delícias que serão servidas. E para aqueles que têm um espaço reservado para a sobremesa, não faltarão os famosos canudos de doce de leite de Dona Maria Marta, brigadeiros e bolos no pote. Os apreciadores de cervejas artesanais poderão se deliciar com as opções regionais disponíveis.

Além da gastronomia, o festival traz consigo um animado calendário cultural, repleto de shows de artistas locais e das cidades vizinhas. A partir da noite do dia 7, o palco ganhará vida com apresentações musicais de diversos gêneros, como MPB, sertanejo e rock, proporcionando momentos de diversão e entretenimento para todos os gostos.

O III Festival Gastronômico e a Festa de Santo Antônio prometem ser uma experiência única, em que os participantes poderão mergulhar na cultura local, apreciar pratos saborosos, assistir a shows empolgantes e desfrutar de momentos de convívio com a comunidade glaurense.

FONTE JORNAL GALILÉ

Lapinha da Serra – Serra do Cipó: uma joia em Minas Gerais

Para os viajantes que buscam passar dias tranquilos em contato com uma natureza exuberante, Lapinha da Serra é o lugar perfeito! O pequeno vilarejo é uma joia escondida na entre as serras de Minas Gerais.

Eu e Gu gostamos de aproveitar as viradas de ano para explorar as belezas de MG e já estávamos namorando as lagoas, cachoeiras e o incrível paredão de pedra de Lapinha da Serra a algum tempo. Por ser um destino sossegado e no meio do mato, foi o lugar perfeito para renovar as energias perdidas em 2020, com segurança.

Sobre Lapinha da Serra

A 143 km de distância de Belo Horizonte, localizado no distrito de Santana do Riacho, na região da Serra do Cipó, Lapinha da Serra é uma joia escondida na Serra do Espinhaço.

Para chegar até o pacato vilarejo, levamos cerca de 2h30 a partir de BH, sendo que os últimos 12 km foram de estrada de terra (que estava em boas condições). Chegando lá e passeando pelas ruas de terra batida, tivemos a certeza de que escolhemos o lugar certo para nos desconectar por alguns dias!

Com pouco mais de 300 habitantes que sobrevivem da agricultura familiar e do ecoturismo, Lapinha da Serra conta com algumas regras que os visitantes devem seguir: não é permitido som alto, andar com roupas de banho pela cidade ou jogar lixo no chão.⠀

Também é importante saber:

  • Não há sinal de celular em Lapinha da Serra. Nos conectamos na internet apenas pelo wifi da pousada⠀
  • Não há postos de gasolina
  • Não há hospitais, apenas uma farmácia no vilarejo, mas sugiro que você leve os principais medicamentos que está habituado a tomar
  • Diferente do que é falado em muitos blogs, atualmente já há várias lojas e restaurantes que aceitam cartões de crédito ou transferências pix. Mas, de qualquer forma, recomendo que você leve dinheiro em espécie
  • Não é permitido fazer churrasco ou estacionar carros próximo às cachoeiras, lagos ou represas⠀
  • Só é permitido acampar em áreas reservadas para camping
  • Para fazer as trilhas, não se esqueça das roupas com proteção UV, chapéus, bonés, protetor solar e óculos escuros. Se você tiver calçados apropriados para trekking, saiba que eles também serão bem-vindos

Lapinha da Serra e o COVID-19

Visitamos Lapinha da Serra no réveillon de 2021, por isso o local estava mais cheio devido ao feriado. Mas mesmo assim nos sentimos seguros em relação ao COVID-19. Tomamos os cuidados necessários e percebemos que os estabelecimentos estavam seguindo as regras propostas.

Pousada em Lapinha da Serra

Lapinha da Serra conta com belíssimas opções de hospedagem e tivemos muita dúvida na hora de escolher. Estávamos buscando uma hospedagem com vista para o belíssimo paredão de pedra e com acesso direto a lagoa principal do vilarejo. Com isso, a Pousada Dubreu se encaixou perfeitamente com o que procurávamos!

Além de um espaço físico muito agradável e bem decorado, fomos recepcionados pelo Marcelo e pela Gláucia, donos da pousada e de uma simpatia imensa! Adorei conhecê-los, saber um pouco mais sobre sua história e receber as preciosas dicas de passeio do Marcelo, que é visivelmente apaixonado por Lapinha e conhece muito bem cada cantinho do vilarejo.

Escolhemos o bangalô 1 para passar as 3 noites por lá. A acomodação conta com cozinha completa (com todos os itens necessários para cozinhar), espaço de convivência com mesa e sofá, varandinha com rede e com uma belíssima banheira com vista para a lagoa e para o paredão. Além disso, a limpeza e o cuidado com os detalhes de decoração me chamaram bastante atenção!

O café da manhã da Pousada Dubreu é delicioso! É muito farto e conta com delícias típicas da cozinha mineira. Mas o item que mais se destacou foi o DELICIOSO pão de mandioca feito pelo Maurício (colaborador da pousada)! Só de lembrar eu fico com água na boca!

Além de relaxar na jacuzzi, de passar o tempo na rede ou na gangorra, a pousada disponibiliza caiaques e pranchas de stand up paddle para os hóspedes.

Adoramos a experiência e já queremos voltar! Recomendo que você siga a Pousada Dubreu no Instagram para não se esquecer dessa ótima opção de hospedagem em Lapinha da serra.

O que fazer em Lapinha da Serra

Lapinha da Serra esbanja belezas naturais! Há diferentes passeios que alegram tanto quem está em busca de tranquilidade ou aqueles que curtem aventura. Confira uma lista com opções do que fazer por lá:

  • Se refrescar nas cachoeiras, poços e lagoas da região
  • Fazer trilhas a pé, de bike ou a cavalo por lugares belíssimos
  • Praticar rapel na Cachoeira do Rapel
  • Subir até o pico da Lapinha ou até o Pico do Breu para ter uma vista panorâmica do vilarejo
  • Visitar sítios arqueológicos e ver pinturas rupestres
  • Andar de caiaque
  • Praticar stand up paddle
  • Se aventurar na famosa travessia Lapinha X Tabuleiro, trilha de 2 a 3 dias para conhecer a cachoeira mais alta de Minas Gerais!

Durante nossa estadia por lá, além de passear pelo vilarejo e conhecer vários cantinhos lindos de Lapinha da Serra, nós fizemos apenas um passeio mais longo para a Cachoeira do Lajeado.

Cachoeira do Lajeado

Decidimos fazer trekking até a belíssima Cachoeira do Lajeado. São 6 km de distância que podem ser percorridos a pé, a cavalo ou de caiaque (em apenas uma parte do caminho). A trilha até a cachoeira é considerada de dificuldade média, devido à distância e também ao terreno íngreme e com cascalho bem no finalzinho do caminho. Mas nada com o que se preocupar!

Levamos cerca de 2h30 na ida, percorrendo paisagens belíssimas e sentindo bastante calor devido ao sol forte que estava no dia. Por isso, chegar até o Lajeado e poder mergulhar naquela água geladíssima foi um alívio! O lugar é muito agradável e a vista do paredão de pedra de 43 metros de altura é realmente impressionante!

Depois de algumas horas desfrutando daquela paisagem, o tempo começou a fechar. Nos apressamos para voltar, mas a chuva nos pegou no caminho. Mas tudo bem, afinal, um banho de chuva pode ser renovador!

Além disso, devido à chuva eu pude ver uma imagem que me marcou profundamente e entrou para a lista das “coisas mais lindas que já vi nesse mundo“: surgiram inúmeras cachoeiras no icônico paredão de pedra de Lapinha da Serra, que estava completamente dourado ao refletir a luz do sol. Não tem foto que consiga passar toda a beleza daquilo!

Apesar da dificuldade em atravessar alguns trechos que estavam com bastante água após a chuva, faria tudo de novo! Amei essa experiência e super recomendo o passeio até a Cachoeira do Lajeado.

Cachoeira do Rapel + Poço de Pedras

A cachoeira do Rapel é um atrativo belíssimo, próximo ao centro comercial do vilarejo e de fácil acesso. Seja para se aventurar fazendo rapel ou simplesmente para se refrescar, recomendo fortemente essa cachoeira.

Do centro comercial até a portaria que dá acesso à cachoeira, é necessário percorrer 1km de distância. Chegando na portaria, você precisará realizar um cadastro e pagar R$15 por pessoa (valor de janeiro de 2022).

A partir desse ponto é necessário percorrer quase 2 km para chegar na Cachoeira do Rapel. O caminho é bem demarcado (basta seguir as estacas de madeira pintadas de azul) e com dificuldade média, devido às subidas, descidas e ao cascalho.

No caminho, você também poderá desfrutar de outra linda cachoeira, o Poço de Pedras:

Mas recomendo que não pare a caminhada por aí! Atravesse essa cachoeira e deixe o banho no Poço de Pedras no momento em que estiver voltando do Rapel.

A partir do Poço, o percurso fica um pouco mais difícil, mas vale a pena passar por isso e alcançar o belíssimo destino final.

Para essa trilha, recomendo que leve lanche, protetor solar, boné, óculos escuros, repelente e bastante água.

Onde comer

Para que a experiência em Lapinha da Serra seja completa em todos os sentidos, não deixe de experimentar as delícias que são servidas no Casulo Risoteria & Gelateria.

Tive o prazer de provar alguns pratos e gelatos do restaurante, onde o cardápio tem influência Italiana, e só tenho uma palavra para descrever o que eu sinto: SAUDADES hahaha ❤

Além de valorizar os produtores locais e se preocupar com a sustentabilidade, a vista e a vibe do lugar são ótimas! A aura leve e simpática da Marina, proprietária do Casulo, exala pelo restaurante!

FONTE PARTILHAR.COM

Três Ilhas: os encantos de uma joia mineira

(Por Arnaldo Silva) Três Ilhas é um distrito de Belmiro Braga, município a 295 km de Belo Horizonte na divisa em Minas Gerais com Juiz de Fora, Matias Barbosa, Simão Pereira, Santa Bárbara do Monte Verde e com Paraíba do Sul, Comendador Levy e Rio das Flores, no Rio de Janeiro. Em Três Ilhas, vivem pouco mais de 250 moradores. 

Com origens no século XIX, Três Ilhas é um distrito histórico de grande importância  para Minas Gerais. Seu Centro Histórico, com destaque para o sobrado do Barão de São José Del Rei e a Igreja de São José, são bens tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) em 10 de setembro de 1997. (fotografia acima de Thelmo Lins)

Cenário de cinema

Suas ruas históricas e seu valioso casario bem preservado, sua simplicidade e charme, fazem do distrito um verdadeiro cenário de cinema, tanto é que os filmes o Menino Maluquinho 2 de 1997 e Lavoura Arcaica, de 2001, foram gravados em Três Ilhas. (fotografia acima de Pedro Henrique e abaixo de Marcos Lamas)

Seu casario é todo habitado e bem conservado pelos moradores. Tendo ainda um cartório, um pequeno comércio e uma pequena e aconchegante pousada.

A Matriz de São José          

O grande destaque de Três Ilhas é a Igreja de São José, com obra iniciada em 1788 e inaugurada 10 anos depois, em 1888. Foi projetada pelo arquiteto Quintiliano Nery Ribeiro e projeto executado pelo metre-pedreiro português Manoel Joaquim Rodrigues e construídas por mãos escravas.

Uma igreja imponente, erguida com enormes blocos de pedras e riqueza nos detalhes interiores que impressiona. (na foto acima do Thelmo Lins, a fachada da Igreja de São José e abaixo, de Marcos Lamas, o seu interior)

Sua construção seguiu o estilo neorromânico, em pedras monocromáticas e grande números de arcos romanos em sua ornamentação interna, com colunas em pedra. A obra teve influência direta do poderio econômico dos barões do café do período do Ciclo do Café. Completa o conjunto da matriz, o casario barroco em seu entorno, bem conservado e de grande valor histórico.

A festa de São José         

Julho é o mês mais interessante para conhecer Três Ilhas. É no início desse mês, que acontece no distrito a tradicional Festa de São José.         

Além das comemorações religiosas, como missa, reza do terço e procissões dos motociclistas e ciclista, tem cavalgada, leilões, shows musicais, apresentação de coral, orquestra e sanfoneiros, baile com apresentações musicais, barracas com comidas típicas, café comunitário, almoço festivo beneficente, dentre outras atividades, durantes os 3 dias de festa.

Uma vila preservada

A igreja de São José, bem como o casario em sua principal rua (na foto acima de Thelmo Lins), se manteve praticamente inalterado ao longo dos anos. É um dos poucos vilarejos mineiros que se mantém praticamente inalterado, desde suas origens.         

A igreja fica maior parte do tempo fechada, mas quem quiser conhecer seu interior, basta procurar pelo sacristão, que tem as chaves da igreja. ou então, conhecê-la nos dias de missa, no 1° e 3° domingos do mês, as 11 horas.

Três Ilhas é uma mostra do poderio econômico do auge do Ciclo do Café, bem como as fazendas centenárias, presentes na região, muitas delas, hoje funcionando como hotéis fazendas. (fotografia acima e abaixo de Márcia Vale)

Uma vila a ser descoberta pelos turistas por sua história, por suas fazendas históricas, arquitetura imponente, por suas belezas naturais e pelo seu charme único e encantador.

FONTE CONHEÇA MINAS

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